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2 - TESTE DA MEDIANA

O qui-quadrado pode ser aplicado a qualquer número de amostras independentes


mensuradas no nível nominal. Quando os dados forem ordinais, o teste da mediana constitui um
procedimento não-paramétrico simples capaz de determinar o grau de “certeza” com que duas
amostras aleatórias foram extraídas de populações que têm a mesma mediana.
As seguintes condições devem ser satisfeitas a fim de tornar possível o uso adequado do
teste da mediana numa pesquisa:
1. Os dados amostrais são selecionados aleatoriamente.
2. O teste da mediana é usado em comparações entre duas ou mais medianas originárias
de amostras independentes.

No teste da mediana utiliza a seguinte estatística de teste:


O  E 2
χ 
2
 E
Valores Críticos
a. Na tabela do Qui-quadrado encontram-se os valores críticos, tomando-se (l -1)(c -1)
graus de liberdade, onde l é o nº de linhas e c é o nº de colunas.
b. Os teste do Qui-quadrado é unilateral à direita.

No teste com uma amostra, conhecíamos as probabilidades correspondentes e podíamos


facilmente determinar os valores esperados, mas a tabela de contingência não apresenta as
probabilidades de interesse. Assim, temos que estabelecer um método para obter os valores
esperados correspondentes.
A freqüência esperada E de cada célula da tabela pode ser calculada com auxilio da equação
E
Total de linhas Total de colunas 
Total Geral
Correção de freqüências esperadas pequenas

Se as freqüências esperadas numa tabela 2 x 2 forem muito pequenas (menores que 10 em


cada célula ) devemos aplicar a conhecida correção de Yates. A fórmula corrigida do qui-quadrado,
para situações em que as freqüências esperadas são muito pequenas, é a seguinte:
O  E  0,50
2

χ 
2
 E
1º Exemplo: Extraem-se amostras aleatórias de confeitos M&M, pesando-se os de cores
vermelha e amarela, com os resultados indicados abaixo. Com o nível de 0,05 de significância, teste
a alegação que os pesos dos confeitos M&M vermelhos e dos confeitos amarelos têm a mesma
distribuição.

Pesos de M&M (gramas)


Vermelho Amarelo
0,87 0,898 0,868 0,892
0,872 0,911 0,876 0,9
0,874 0,912 0,877 0,906
0,882 0,913 0,879 0,91
0,888 0,92 0,879 0,91
0,891 0,924 0,886 0,911
0,897 0,924 0,886

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Passo 1: Achar a mediana depois de fundir as duas amostras num só grupo ordenado.
Se o número de dados.
N 1
For impar a posição da mediana dada por: Posição da mediana 
2
Ex: Seja o conjunto X={1, 1, 2, 4, 9}

N N
E se for par é média entre o número da posição e +1
2 2
Ex: Seja o conjunto X={1, 1, 2, 4, 4, 9}

No exemplo anterior temos:


N  1 27  1
Posição da mediana    14º dado.
2 2
0,868 0,87 0,872 0,874 0,876 0,877 0,879 0,879 0,882 0,886 0,886 0,888 0,891 0,892

Passo 2: Contar em cada amostra o número de sujeitos que se situam “acima da mediana” e “não
acima da mediana”.
Vermelho Amarelo Total
Acima da mediana 8 7 15
Não acima da mediana 6 6 12
Total 14 13 27

Solução Passo 1: H0 : Os confeitos M&M têm pesos com populações idênticas;


H1 : As duas populações não são idênticas.

Passo 2:  = 0,05
O  E 2
Passo 3: Encontrar a estatística do teste χ 2
  E
O E ( O - E - 0,5) 2
E
8 7,8 0,011538
6 6,2 0,014516
7 7,2 0,0125
6 5,8 0,015517
0,054072
Este é o valor do χ 2
Passo 4:
Na tabela do Qui-quadrado encontra-se o valore crítico χ 2 = 3,841, tomando-se (l-1)(c-1) = 1.1 = 1
graus de liberdade, e  = 0,05.

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Passo 5: Como a estatística do teste não está na região crítica, aceita-se a hipótese nula.

Passo 6: Conclusão: Parece que os confeitos M&M vermelhos e amarelos têm pesos com
populações idênticas.

Exercícios:
Obs: Entregar em folha separada e escrita à mão os exercícios 1, 2, 3 e 4.

1. Os distúrbios psiquiátricos sérios estão relacionados com fatores biológicos que possam ser
observados fisicamente? Em um estudo foi utilizada a tomografia computadorizada de raios
X para coletar dados sobre o tamanho do cérebro de um grupo de pacientes com distúrbios
obsessivos-compulsivos, e um grupo de controle constituído de pessoas sadias. A lista
apresenta os resultados amostrais (em milímetros) para volumes do cordato direito.
Pacientes obsessivos-compulsivos Grupo de controle
0,21 0,305 0,344 0,334 0,429 0,483
0,287 0,308 0,407 0,349 0,445 0,501
0,288 0,334 0,455 0,402 0,46 0,519
0,304 0,34 0,463 0,413 0,476 0,594
Com nível de 0,01 de significância, teste a afirmação de que os pacientes obsessivos-
compulsivos e as pessoas sadias têm os mesmos volumes cerebrais.

2. Um grupo de 5 adolescentes e outro de 4 adolescentes, escolhidos aleatoriamente, examina,


durante 10 e 5 minutos, respectivamente, uma relação de nomes de objetos concretos, em
seguida, cada um dos adolescentes procura recompor, de memória e por escrito, a relação
original, com a única restrição de que o tempo para essa tarefa seria igual para todos.
Queremos testar, com  = 0,01 se existe significativa diferença de desempenho entre os
dois grupos relativamente à memória associada a tempo de estudo.
Na tabela abaixo, figura os erros cometidos pelos sujeitos dos dois grupos.
Memória associada a 5 min Memória associada a 10 min
8 9
12 10
19 14
25 15
18

3. Os dados amostrais a seguir apresentam os níveis de concentração de álcool no sangue por


ocasião da prisão de criminosos selecionados aleatoriamente, e que foram condenados por
dirigirem embriagados. Os dados são categorizados por tipo de bebida consumida.
Cerveja Uísque
0,129 0,154 0,187 0,185 0,225 0,247
0,146 0,155 0,19 0,19 0,226 0,253
0,148 0,164 0,203 0,22 0,227 0,257
0,224 0,241
Com o nível de 0,05 de significância, teste a hipótese de que os bebedores de cerveja e os
de uísque e semelhantes têm os mesmos níveis concentração de álcool no sangue.

4. Certo pesquisador deseja verificar se existe diferença de intensidade da sensação de


embaraço entre homens e mulheres. Para criar a situação de embaraçosa, pediu a 15 homens
e 12 mulheres – cuja a vocação para cantores era apenas “média”- que cantassem,
individualmente, diante de uma audiência de “peritos”, algumas canções do repertório
popular. O número de minutos que cada sujeito manteve-se disposto a continuar cantando
figura na tabela abaixo, onde, quanto menor o número, maior a intensidade da sensação de
embaraço.

10
Número de minutos durante os quais cada sujeito cantou
Homens Mulheres
8 15 6 12
9 16 6 14
10 16 7 15
10 17 8 16
11 17 9
13 18 9
14 18 10
15 11

Com o nível de 0,01 de significância, teste a hipótese de que os homens e a mulheres


diferem com respeito a suas reações diante da situação embaraçosa.

3 – TESTE MANN-WITNEY ( teste U)

Esse teste fornece mais uma alternativa interessante para comparação de duas populações,
sendo baseado na soma de posto dos valores observados. O posto de um valor em um conjunto de n
valores é um número que indica sua posição no conjunto ordenado. Havendo valores iguais,
considerar-se-á um posto médio, por exemplo, no conjunto formado pelos cinco valores abaixo,
Valores 12 15 16 16 19
Posto 1 2 3,5 3,5 5
São três os casos em que se desdobra a prova U de Mann-Witney, todos ligados ao tamanho
das amostras utilizadas. Assim, estabelecida a convenção de que n2 > n1, temos:
1º caso: n2  8;
2º caso: 9  n2  20;
3º caso: n2 > 20.

1º caso: n2  8;

A regra de decisão para o caso específico de n2  8 é a seguinte: rejeitar a H0 sempre que


P(U) < . Os valores críticos para esse tipo de decisão estão na tabela L.

Exemplo:
Um psicólogo de industrias deseja estudar os efeitos da motivação nas vendas, em
determinada empresa. De 15 novos vendedores que estão sendo treinados, 8 estão sendo pagos por
hora e 7 por comissão. Os dados a seguir representam o volume de vendas (em milhares de dólares)
alcançado no primeiro mês de emprego.
Por hora Por comissão
207 236 224 273
222 239 225 277
228 241 237 285
230 256 254

Com nível de 0,05 de significância, há evidências de que incentivos salariais através de


comissões geram um volume de vendas maior?

Passo 1: H0: incentivos salariais através de comissões ou através de horas geram um volume
de vendas iguais
H1: incentivos salariais através de comissões geram um volume de vendas maior

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Passo 2:  = 0,05

Passo 3: Encontrar U0.


A primeira coisa que precisamos fazer é juntar todos os dados num grupo só ordenando-os.
A seguir, identificar os dados por H ou C, conforme o grupo de que resultem:

207 222 224 225 228 230 236 237 239 241 254 256 273 277 285
H H C C H H H C H H C H C C C

Calculemos agora o número de vezes que cada valor do grupo H é precedido de valores do
grupo C e vice-versa.
A variável U0 de Mann-Witney corresponde à menor das somas de precedência.
0 + 0 + 2 + 2 + 2 + 3 + 3 + 4 = 16 ( H’s precedidos de C’s)
2 + 2 + 5 + 7 + 8 + 8 + 8 + 8 = 48 ( C’s precedidos de H’s)
Então U0 = 16

Na tabela L encontramos para n2 = 8, n1 = 7 e U = 16 P(U0) = 0,095

Passo 4: rejeitar a H0 sempre que P(U0) < . Os valores críticos para esse tipo de
decisão estão na tabela L.
Como P(U0) = 0,095 >  = 0 05 não rejeitar a H0.

Passo 5: conclusão:
Com nível de 0,05 de significância, não há evidências de que incentivos salariais através de
comissões geram um volume de vendas maior?

2º caso: 9  n2  20;

Regra de decisão: rejeitar a H0 sempre que U0 < Uc.

Exemplo: Uma classe de 26 alunos foi dividida aleatoriamente em n1 = 10 alunos ( Grupo


A) e n2 = 16 alunos ( Grupo B). O grupo A estudou regular e diariamente determinado assunto até
as vésperas da prova. O grupo B ocupou-se de outras atividades e só estudou para a prova à sua
véspera. Com  = 0 05, analisar se existe diferença entre os dois método de estudo.
A tabela abaixo contém as notas que cada aluno tirou nessa prova.
Grupo A Grupo B
5 9,5 1,5 6
6 10 2 6,5
6,5 3,5 7
7 4 7
7,5 4,5 8
8 5 9
8 5 9
9 6 10
Passo 1: H0: Não existe diferença entre os dois método de estudo
H1: Existe diferença entre os dois método de estudo

Passo 2:  = 0 05

Passo 3: Encontrar U0

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A primeira coisa que temos que fazer é ordenar esses valores, atribuir-lhes postos conforme
a ordem ocupada na seqüência geral. Quando houver empates, isto é, notas iguais, o posto será
representado pela média aritmética dos postos que teriam sido atribuídos se não existissem empates:
Assim:
Grupo A Grupo B
Notas Postos Notas Postos
5 7 1,5 1
6 10 2 2
6,5 12.5 3,5 3
7 15 4 4
7,5 17 4,5 5
8 19 5 7
8 19 5 7
9 22 6 10
9,5 24 6 10
10 25.5 6,5 12.5
P1 = 171 7 15
7 15
8 19
9 22
9 22
10 25.5
P2 = 180
Somam-se em seguida os postos relativos a cada grupo. A soma dos postos do grupo A é
171 e a soma dos postos do grupo B, 180.
Calculemos agora U0. Para tanto, vamos primeiro entrar nas duas seguintes fórmulas:
n 1 (n 1  1) n 2 (n 2  1)
U  n 1 .n 2   P1 e U  n 1 .n 2   P2
2 2
Onde n1 = tamanho da amostra menor;
n2 = tamanho da amostra maior;
P1 = soma dos postos do Grupo A;
P2 = soma dos postos do Grupo B.
10(10  1) 16(16  1)
U  10.16   171  44 e U  10.16   180  116
2 2
U0 = 44, pois U0 é, por convenção, o menor dos valores.

Na tabela M, para n1 = 10 e n2 = 16 temos Uc = 42

Passo 4: Rejeitar a H0 sempre que U0 < Uc.


Como U0 = 44 > Uc = 42, não rejeita H0.

Passo 5: conclusão:
Com nível de 0,05 de significância, não existe diferença entre os dois métodos de estudo

3º caso: n2 > 20.


À medida que n2 cresce, a distribuição de U tende rapidamente à normal. Assim, para n2 >
20, passamos a usar a tabela B em conjunto com a seguinte fórmula:
n 1 .n 2
U0 
z0  2 regra de decisão: rejeitar H0 se |z0| > zc
n 1 .n 2 (n 1  n 2  1)
12

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Exemplo: Certo professor aplicou o seguinte procedimento a uma classe de 30 elementos:
21 alunos foram por ele chamados pelos próprios nomes, durante um semestre, contigentemente à
apresentação das lições de casa; os restantes 9 alunos, por igual período, foram chamados pelo
professor de “você ”, contigentimente à apresentação das lições de casa. Esse professor admite que,
estimulado pelo próprio nome, o aluno era capaz de melhorar seu desempenho acadêmico –
desempenho que foi mensurado em termos de notas escolares. Com  = 0,05, será possível afirmar
que era correta a hipótese desse professor? O quadro a seguir apresenta as notas dos 30 alunos no
fim do semestre.
Tratamento A = TA Tratamento B = TB
n1 = 9 N2 = 21
Notas Postos Notas Postos
4 4,5 3 1
5,5 9,5 3,5 2,5
6 13 3,5 2,5
6,5 18 4 4,5
7 21,5 5 7
8 25,5 5 7
8,5 27,5 5 7
8,5 27,5 5,5 9,5
10 29,5 6 13
P1 = 176,5 6 13
6 13
6 13
6,5 18
6,5 18
6,5 18
6,5 18
7 21,5
7,5 23,5
7,5 23,5
8 25,5
10 29,5
P2 = 288,5
Passo 1: H0: TA = TB
H1: TA> TB

Passo 2:  = 0,05

Passo 3: Para podermos entrar na fórmula antes indicada, precisamos, antes,


calcular Uo.
n (n  1) n 2 (n 2  1)
U  n 1 .n 2  1 1  P1 e U  n 1 .n 2   P2
2 2
9(9  1) 21(21  1)
U  9.21   176,5 U  9.21   288,5
2 e 2
U  57,5 U  131,5

Uo = 57,5 (sempre o menor valor)

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9.21
57,5 
2  37
Então: z 0    1,67
9.21(9  21  1)  22,1
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Passo 4: Na tabela B vamos encontrar o zc = 1,65

0 1,65 1,67 = z0
regra de decisão: rejeitar H0 se |z0| > zc
Como |z0| =1,67 > zc = 1,65, rejeita-se H0

Passo 5:
Tudo parece indicar que chamar os alunos pelos próprios nomes produz melhores resultados
que chamá-los pelo pronome “você”.

Exercícios:
Obs: Entregar em folha separada e escrita à mão os exercícios 1 e 2.

1.Em determinada escola, 7 crianças foram alfabetizadas pelo método A e 11 pelo método
B. Ao final do ano, as provas de leitura produziram as seguintes notas:
Método A Método B
35 40
70 45
70 50
80 60
85 61
90 65
92 70
75
85
87
93
Pode-se afirmar, com  = 0,05, que o método A é superior ao B

2. Os dados relativos às rendas mensais observadas em uma amostra de 12 engenheiros e 14


advogados estão na tabela abaixo:
Engenheiros Advogados
8 11,5 7 9
9 11,5 7 9
9,5 12 7,5 9
10 12,5 8 10,5
11 13 8 11
11 13 8,5 11
8,5 12

Teste a afirmação que a renda mensal média de advogados e engenheiros são iguais. ( = 0,05)

3.Resolver os exercícios 2, 3 e 4 da lista anterior usando o TESTE MANN-WITNEY ( teste U).

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