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1. Racionalização
4. Construtibilidade
Muitos autores entendem que a fase de projeto é a mais propícia para tomar
medidas que visam a racionalização, através de incrementos da construtibilidade.
Segundo CII (1987), construtibilidade “é o uso otimizado do conhecimento das
técnicas construtivas e da experiência nas áreas de planejamento, projeto,
contratação e da operação em campo para atingir os objetivos globais do
empreendimento”.
É o envolvimento das pessoas com experiência e conhecimento em execução
de construções, desde as etapas iniciais do empreendimento. É importante a
participação de todos os envolvidos com a execução e com a elaboração dos
projetos.
A construtibilidade é uma diretriz para se atingir uma maior racionalização dos
processos porque ela: “integra projeto e construção dentro de uma visão holística,
adotada prioritariamente em todas as etapas os dados provenientes das operações
construtivas e considera que a solução ótima é a de maior construtibilidade”
(SABBATINI, 1989).
6. Racionalização da construção
b) Estratégias de canteiro
• Objetivo: organizar movimentações no canteiro. Neste caso, a racionalização
dá-se por meio das estratégias adotadas pela empresa.
• Como: estudo do sistema de transporte e dos locais de abastecimento,
procedimentos e planejamento detalhamento da obra, canteiro limpo.
• A solução passa por estratégias que utilizam, por exemplo: grua para
abastecimento de todos os materiais que chegam no canteiro e transporte interno
todo paletizado.
Um exemplo são sistemas construtivos cujas etapas construtivas são
desvinculadas e cada etapa é cumprida de uma vez, para evitar tocar várias frentes
de trabalho ao mesmo tempo. No caso de uma obra da empresa Impar/SP foi usada
laje nervurada e paredes de gesso acartonado para fazer esta quebra.
7. Grau de industrialização
b) Industrializados
Através desta lista de verificação é possível verificar como uma empresa está
em termos de inovações e quais os pontos em que ela está sendo falha. Estas áreas
têm correspondência com a classificação apresentada anteriormente segundo o
sistema de gestão da qualidade.
A partir do momento que a inovação deixa de ser novidade e passa a ser
incorporada na empresa ela deixa de ser inovação.
Como citado anteriormente, a racionalização e a industrialização trazem junto
de si uma série de ferramentas desenvolvidas para acompanhar e facilitar a
padronização dos elementos.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
1. Borges, A C. Prática das pequenas construções.
2. Chaves, R. Manual do construtor.
3. Boletins técnicos para Construção Civil/USP.
4. Gehbauer, F., Eggensperger, M., Alberti, M. E., Newton, S. A. Planejamento e
gestão de obras: um resultado prático da cooperação técnica Brasil - Alemanha.
Curitiba: Editora CEFET-PR, 2002, 529p.
5. Sabbatini, F. H. Desenvolvimento de métodos, processos e sistemas
construtivos – formulação e aplicação de uma metodologia. Tese (Doutorado em
Engenharia) – Pós-graduação em Engenharia Civil, Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo, São Paulo, 1989. 321 p.
6. Revista Téchne. PINI.
7. Rodriguez, Marco Antonio Arancibia. Coordenação de projetos em edificações,
Joinville, 2001, 47p.
8. Vieira Netto, Antônio. Construção civil e produtividade: ganhe pontos contra o
desperdício.
9. Yazigi, Walid. A técnica de edificar. PINI.