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ANEXO IX – Leilão de Energia de Reserva – 2º LER/2016

ANEXO IX

REQUISITOS TÉCNICOS MÍNIMOS PARA CONEXÃO DE CENTRAIS GERADORAS FOTOVOLTAICAS

1.1 Aspectos gerais


1.1.1 Os requisitos técnicos mínimos estabelecidos neste Anexo são aplicáveis às centrais geradoras
fotovoltaicas com conexão nas instalações sob responsabilidade de transmissora, de forma individual ou
compartilhada.
1.1.2 Também devem atender ao disposto neste Anexo, as centrais geradoras fotovoltaicas classificadas na
modalidade de operação Tipo I e conectadas nas instalações sob responsabilidade de concessionária ou
permissionária de distribuição.
1.1.3 As centrais geradoras fotovoltaicas classificadas nas modalidades de operação Tipo II B ou Tipo III
conectadas nas Demais Instalações de Transmissão – DIT ou nas instalações sob responsabilidade de
concessionária ou permissionária de distribuição em tensão superior a 69 kV, devem atender os requisitos
técnicos gerais para operação em regime de frequência não nominal indicados no item 1 do Quadro 1 deste
Anexo, e os requisitos de suportabilidade a subtensões indicados no item 1.7 (fault ride-through) deste Anexo.
A necessidade de atendimento aos demais requisitos gerais por centrais geradoras fotovoltaicas com
capacidade instalada total superior a 30 MW ou por grupos de centrais geradoras fotovoltaicas, em uma
mesma área geoelétrica, com capacidade instalada total superior a 50 MW, será analisada caso a caso pelo
ONS.
1.1.4 A conexão de centrais geradoras fotovoltaicas às instalações sob responsabilidade de transmissora e às
instalações sob responsabilidade de concessionária ou permissionária de distribuição em tensão superior a 69
kV devem atender os limites individuais dos indicadores de desempenho quanto a QEE definidos no
Submódulo 2.8 dos Procedimentos de Rede.
1.1.5 As centrais geradoras fotovoltaicas devem fornecer os dados dos níveis de severidade de Flicker de
curta (Pst) e longa (Plt) duração disponibilizados pelo fabricante. A comprovação dos valores dos níveis de
Flicker (Pst) e (Plt) gerados pelas centrais fotovoltaicas deve ser feita durante a Campanha de Medição e caso
os valores medidos sejam superiores àqueles estabelecidos pelo Submódulo 2.8 dos Procedimentos de Rede,
a central deve tomar as medidas necessárias de forma a limitar os valores dentro dos estabelecidos pelo
referido submódulo.
1.1.6 As centrais geradoras fotovoltaicas autorizadas pela ANEEL a compartilharem instalações de conexão
de uso restrito são consideradas como uma única instalação no que diz respeito ao atendimento dos requisitos
técnicos gerais (conforme Quadro 1 deste Anexo) e à avaliação de desempenho quanto a QEE.
1.1.7 As centrais de geração fotovoltaica não podem reduzir a flexibilidade de recomposição da rede elétrica,
seja em função de limitações dos equipamentos, seja em função do tempo de recomposição.
1.1.8 O acessante é responsável por avaliar qualquer efeito que o SIN possa provocar sobre suas instalações
e por tomar as ações corretivas que lhe são cabíveis.
1.1.9 Da mesma forma, todos os estudos necessários à avaliação do impacto da central de geração no SIN
devem ser realizados pelo acessante.
1.1.10 Considerando a conexão de geração fotovoltaica no SIN, devem ser feitas avaliações pelo acessante
para verificar se há superação da capacidade de equipamentos ou necessidade de reajustes de parâmetros de
proteção e controle. Essas avaliações devem abranger o ponto de conexão e a área de influência da central
de geração fotovoltaica e são as seguintes:
(a) curto-circuito;
(b) capacidades de disjuntores, barramentos, equipamentos terminais (por exemplo, transformadores de
corrente, bobinas de bloqueio) e malhas de terra; e
(c) adequação dos sistemas de proteção e controle relacionados à integração da central geradora e
revisão dos ajustes relativos à central geradora.
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1.1.11 As ações e os custos decorrentes das ações necessárias para o atendimento dos requisitos técnicos
mínimos relacionados neste item 1 deste Anexo são de responsabilidade do agente de geração.

1.2 Requisitos técnicos gerais


1.2.1 No Quadro 1 são relacionados os requisitos técnicos gerais para as centrais de geração fotovoltaica.
Quadro 1 - Requisitos técnicos gerais

Descrição Requisito técnico mínimo Benefício

1. Operação em regime de Requisitos Mínimos para operação em regime de Minimizar o desligamento da


frequência não nominal frequência não-nominal: central de geração por
(a) Desligamento instantâneo permitido para subfrequência e sobrefrequência
operação abaixo de 56 Hz. quando o sistema pode se
recuperar pela sua capacidade
(b) Operação abaixo de 58,5 Hz por tempo própria de regulação.
mínimo de 20 segundos.
(c) Operação entre 58,5 e 62,5 Hz por tempo
ilimitado.
(d) Operação acima de 62,5 Hz por tempo
mínimo de 10 segundos (1).
(e) Desligamento instantâneo permitido para
operação acima de 63 Hz.

Figura 1 - Faixas para operação em regime de


frequência não nominal

2. Geração/absorção de reativos Na conexão de suas instalações de uso restrito às Participação efetiva no controle da
instalações sob responsabilidade de tensão, aumentando as margens de
transmissora, a central de geração fotovoltaica estabilidade de tensão.
deve propiciar os recursos necessários para
operar com fator de potência indutivo ou
capacitivo em qualquer ponto da área indicada
na figura abaixo.

Figura 2 - Faixa de fornecimento/absorção de reativo


no ponto de conexão das instalações de uso restrito da
central geradora fotovoltaica às instalações sob
responsabilidade de transmissora

Nas condições em que não haja produção de


Potência Ativa, a central de geração fotovoltaica
deverá ser capaz de proporcionar a geração
reativa necessária para anular o efeito capacitivo
de suas instalações na conexão com a rede de
transmissão, como indicado na figura acima.
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3. Modos de Controle A central de geração deve ser capaz de operar


em 3 modos distintos de operação em regime
permanente através de controle conjunto
centralizado:
 controle de tensão,
 controle de potência reativa e
 controle de fator de potência.
O modo de controle normal será o modo de
controle de tensão no barramento coletor (3) da
central de geração, visando contribuir com a
manutenção do perfil de tensão do sistema
dentro das faixas aceitáveis em condições
normais ou de emergência.
Em função das necessidades do sistema, a
central de geração poderá ser solicitada pelo
ONS a operar no modo de controle de potência
reativa ou no modo de controle de fator de
potência na conexão de suas instalações de uso
restrito, em qualquer dos pontos indicados na
figura 2.
Considerando os efeitos conjugados das diversas
centrais conectadas na mesma barra coletora, o
ONS ficará responsável pela coordenação dos
controles das diversas centrais.

4. Operação em regime de Na conexão das suas instalações de uso restrito Evitar o desligamento da central de
tensão não nominal às instalações sob responsabilidade de geração quando há variações de
transmissora, a central de geração deve ser capaz tensão no sistema.
de operar:
(a) entre 0,90 e 1,10 p.u. da tensão nominal por
período de tempo ilimitado;
(b) entre 0,85 e 0,90 p.u. da tensão nominal por
período de tempo mínimo de 5 segundos;
(c) entre 1,10 e 1,20 pu da tensão nominal por
período de tempo mínimo de 2,5 segundos.

5. Atendimento do fator de A potência reativa no ponto de conexão de Garantir o atendimento aos


potência em regime de instalações de uso restrito da central de geração requisitos de fator de potência em
tensão não nominal (V – deve ser garantida numa dada faixa operativa de toda a faixa operativa das tensões.
Q/Pmax) tensões, conforme a característica definida na
figura a seguir:

Figura 3 - Requisito para atendimento ao fator de


potência na faixa operativa de tensão no ponto de
conexão

6. Participação em SEP Possibilidade de desconexão automática ou de Minimizar consequências de


redução de geração a partir de comando remoto. perturbações no sistema, incluindo
sobrefrequência no caso de
ilhamento.
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(a) A potência de saída da central de geração Garantir:


7. Potência ativa de saída deve recuperar-se a 85% do valor pré-falta
em não mais de 4 s após a recuperação da (a) Uma adequada recuperação da
tensão a 85% da tensão nominal. potência de saída da central
(b) Caberá ao ONS a responsabilidade de definir geradora quando do
a rampa de recuperação da potência em restabelecimento da tensão
função das características do sistema onde as após um distúrbio;
centrais serão inseridas. (b) a disponibilidade de potência
(c) Para tensões no correspondente ponto de das centrais de geração
conexão das instalações de uso restrito ao fotovoltaica em situações de
SIN entre 0,90 e 1,10 pu, para a central subfrequência de modo a
geradora fotovoltaica não será admitida evitar/minimizar os cortes de
redução na sua potência de saída, na faixa de carga por atuação do ERAC.
frequências entre 58,5 e 60,0 Hz.
(d) Para frequências na faixa entre 57 e 58,5 Hz
é admitida redução na potência de saída de
até 10%. Esses requisitos aplicam-se em
condições de operação de regime
permanente, quase estáticas (2).

Nota: (1) A temporização da proteção de desligamento por sobrefrequência é definida com base em avaliação do desempenho
dinâmico, para garantir a segurança operativa do SIN.

(2) As condições de operação quase-estáticas são caracterizadas por gradientes de frequência  0,5% /min e de tensão  5%
/min.
(3) O barramento coletor dos geradores fotovoltaicos constará no Parecer de Acesso da Central Fotovoltaica.

1.3 Variação de tensão em regime permanente


1.3.1 As centrais de geração fotovoltaica não devem produzir variação de tensão superior a 5% no ponto de
conexão no SIN no caso de manobra parcial ou total, tempestiva ou não, do parque gerador.

1.4 Instabilidade de tensão


1.4.1 As centrais de geração fotovoltaica devem dispor de dispositivos de controle que evitem o seu
desligamento por instabilidade de tensão, conforme estabelecido no item 1.7 deste Anexo.

1.5 Requisitos específicos para o sistema de proteção


1.5.1 Aplicam-se às centrais de geração fotovoltaicas os requisitos estabelecidos no Módulo 3 dos
Procedimentos de Rede.

1.6 Requisitos específicos para o sistema de registro de perturbações


1.6.1 Aplicam-se às centrais de geração fotovoltaicas os requisitos estabelecidos no Módulo 3 dos
Procedimentos de Rede.

1.7 Requisitos de suportabilidade a subtensões e sobretensões dinâmicas (fault ride-through)


1.7.1 Caso haja variações temporárias de tensão em uma ou mais fases no ponto de conexão das instalações
de uso restrito da central de geração fotovoltaica, decorrentes de distúrbios na rede básica, a central deve
continuar operando se a tensão nos terminais dos geradores fotovoltaicos permanecer dentro da região
indicada na Figura 4. Esta característica aplica-se a qualquer tipo de distúrbio, sejam eles provocados por
rejeição de carga, defeitos simétricos ou assimétricos, devendo ser atendida pela tensão da fase que sofrer
maior variação.
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Tensões nos terminais dos geradores fotovoltaicos


Figura 4 - Tensão nos terminais dos geradores fotovoltaicos

1.8 Requisitos para injeção de corrente reativa sob defeito


1.8.1 Quando de variações transitórias de tensão, além de cumprir os requisitos de manter-se conectadas pelo período
descrito no item 1.7, as centrais de geração devem ser capazes de dar suporte de tensão à rede elétrica através da injeção
de corrente reativa adicional, para tensões inferiores a 85%, e de absorção de corrente reativa adicional, para tensões
acima de 110%, conforme a Figura 5. A instalação deve ser capaz de iniciar o suprimento de corrente reativa em não mais
de 30 ms após a detecção de falta. Caberá ao ONS a responsabilidade de instruir a ativação deste recurso em função das
características do sistema onde as centrais serão inseridas .

Tensão no terminal
do gerador fotovoltaico (pu)

Figura 5 - Requisito para injeção de corrente reativa sob defeito

1.9 Requisitos para tomada de carga


A central de geração solar fotovoltaica deve ser dotada de recursos que permitam ajustar a taxa de tomada de
carga da central geradora. Os ajustes serão definidos pelo ONS.

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