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Academia – Estado – Imprensa – Escolas – Medicina – Justiça – Instituições policiais:

EUROCENTRADOS.

Finalizar a identidade nacional em diálogo com conteúdos de modernidade - racionalidade e


humanidade Europeus – EUA.

Representações dos negros, mestiços, mulheres e indígenas como degenerados, incapazes e


potencialmente loucos e criminosos (negros e negras).

Muniz Sodré, Sidnei Chalhoub: “elites sempre buscam, no Brasil e na América Latina, vestir as
cidades de Europa, compensar handcaps raciais”. Classes perigosas e viciosas dá dimensão
étnico-racial (junto a dimensões de classe e gênero) da repressão e exclusão. Projeto de
Modernidade burguesa.

1890 – 1940 (aproximadamente) lei de imigração apenas entrar europeus, criminalização


capoeira-religiões e espaços de vida de negros, reformas urbanas e branqueamento de espaço
público, redução da maioridade penal para 9 anos, lei da vadiagem.

Expansão dos hospícios de forma exponencial (30 mil no Juquery em SP, por ex, em 1930, mais
20 mil no RJ Hospício Juliano Moreira), Barbacena, Salvador...até década de 1980.

Encarceramento em massa + genocídio ao longo do século XX e XXI – 3ª maior população


carcerária do planeta e polícia entre as 5 mais letais do mundo (negros são 71% mortos e 65%
presos atualidade).

Esterilização de mulheres com traços (físicos e/ou culturais e sociais) tidos como degenerados.

Leis de imigração (1890 e 1942) com 1,5 milhões até 1920, chegando a 3 milhões de
imigrantes até 1940 + estigmas sobre negros e indígenas = exclusão de negros do trabalho com
intensidade da miséria, perseguição e genocídio por parte do Estado. (atualmente 50% negros
na informalidade e negros recebem 59% de brancos, na mesma atividade; 75% entre
miseráveis são negros, apenas 12% nas universidades são negros).

Legislativo, executivo, Empresas, sindicatos, espaços de ensino, espaços urbanos: negros


tratados e situados em posição de subalternidade ou excluídos ou expulsos.

Liga Eugênica de São Paulo (depois do Rj) e Liga Eugênica Brasil: 1918 – 2ª maior da Américas.

Higienizar e purificar a sociedade: compensar sentimento de inferioridade das oligarquias (em


relação a EUA e Europa) por meio de suposta eliminação de supostas taras degeneradas
(genéticas, políticas e socioculturais) dos negros, dissidentes políticos, mulheres, indígenas e
demais “Outros”.

Suprimir a diversidade para europeizar física e sócio culturalmente a Nação. Excluir os


inadequados sociais e políticos. (lembrar de exílio de indesejáveis para o Acre e RO nas
décadas de 10, 20 e 30).

Criminologia, psiquiatria, igrejas hegemônicas cristãs, sanitaristas, academia, imprensa,


literatura na: campanhas para reduzir e/ou desaparecer com as “patologias do povo”.
Entre 1914 e 1950, intensa produção das teses e projetos eugênicos com direcionamento de
políticas públicas e prescrições sociais: imprensa + academia + Literatura.

Mendelismo – foco na hereditariedade (EUA e Inglaterra)

Lamarckismo – além de hereditariedade possibilidade de intervenção no quadro social para


“aprimoramento das raças” inferiores.

Projetos e narrativas dominantes baseadas em concepções estigmatizadas-negativas de


passado negro e indígena (degenerado-inferior) da sociedade brasileira.

Eugenia orientou projeto das oligarquias de “resgatar o país da acusação de decadência


tropical e degeneração racial”

VER SOBRE BASE RACIAL; ULTIMO PARAGRAFO DA 356 E PÁGINA 357.

O diretor do Museu Nacional, João Batista Lacerda, fez em 1911 uma defesa científica da tese
do branqueamento em documento elaborado para o First Universal Races Congress, realizado
em Londres. No ano seguinte, com base nos dados do censo brasileiro, Lacerda calculou que
por volta do ano 2012 a população negra do Brasil estaria reduzida a zero, e os mulatos seriam
não mais que 3% da população...PG. 358.

(EM SINDICATOS, CLUBES, E OUTROS ESPAÇOS DE CLAROS, OS NEGROS NÃO PODIAM ENTRAR,
ATÉ, PELO MENOS A DÉCADA DE 1970, EM VARIADAS PARTES DO BRASIL).
E AS DIREÇÕES DOS SINDICATOS SÃO PREDOMINANTEMENTE DE CLAROS, AINDA HOJE. ATÉ A
DÉCADA DE 1970 ERA “REGRA NATURAL ESTA SUBALTERNIZAÇÃO DE ESCUROS”.

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