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Ananindeua/PA
Novembro/ 2013
Curso de Administração 2° semestre
Ananindeua/PA
Novembro/2013
SUMÁRIO
7. BIBLIOGRAFIA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .12
1 – TEMÁTICA DAS CIÊNCIAS SOCIAIS E SUA REPRESENTAÇÃO NA
SOCIEDADE
O autor nos mostra que o homem não nasceu pra viver isolado e sim em
sociedade, pois desde o principio ele aprende e constrói de maneira clara e soberana o
ambiente em que vive e necessita de outros para que sua cultura e dogmas se
propaguem. O principal criador de personalidade do homem é a família, local esse onde
ele aprende os princípios de se viver em sociedade e tem a primeira impressão do que é
um grupo social, à medida que vai tendo o complemento do seu desenvolvimento, vai
também sendo socialmente formado. Os mesmos processos sociais, que levam a formar
o caráter de cada indivíduo que é uma espécie de identidade particular, e que o difere
um do outro. A identidade começa a nascer devido à localização que a pessoa tem em
determinado grupo e estado social em que vive. Os processos de formação da identidade
são processos que acontecem naturalmente na sociedade.
A discussão de Lulú com o líder estudantil após ter sido demitido expõe a
dificuldade em aproximar o discurso de esquerda da vida cotidiana dos trabalhadores: o
coletivo se sobrepõe ao individual em uma sociedade onde o individualismo está
arraigado.
O filme só entrou em cartaz no Brasil no início dos anos 80, quando ocorria um
afrouxamento da censura da ditadura militar, justamente no momento que renascia o
movimento operário brasileiro com as greves dos metalúrgicos do ABC.
É notório que hoje em dia, desde criança, cada indivíduo da atual sociedade
urbana é direcionado, motivado e influenciado em seu desenvolvimento tendo em vista,
de alguma forma, as características do mercado de trabalho e as estruturas do consumo
próprias da nossa sociedade. Por exemplo, a escolha da formação escolar, as opções de
aquisição de conhecimentos, a valorização e a carga simbólica emprestada a
determinadas atividades, instituições, profissões e marcas de produtos e serviços, tudo
isso está inserido numa enorme engrenagem que mantém em funcionamento o sistema
político-econômico capitalista neoliberal globalizado que nos envolve. Além disso,
esses direcionamentos aparentemente inofensivos apresentam, em algum grau, um
incentivo mais ou menos explícito à manutenção do jogo da concorrência empresarial,
da competitividade dos espaços de trabalho, da elevação dos padrões e da quantidade de
consumo, entre outras coisas.
Karl Marx, sem dúvida nenhuma, foi um dos que mais se preocupou com os
estudos das hierarquias sociais. Sua interpretação do capitalismo bem como das
possibilidades de sua superação estão intimamente ligados à sua teoria das classes
sociais. Para Marx, as classes sociais são realidades objetivas decorrentes de posições
que os sujeitos ocupam na esfera produtiva. A posse ou ausência do capital define o
pertencimento a uma das classes fundamentais: burgueses ou proletários. Essas posições
na estrutura social implicariam na criação de interesses e orientações que possibilitariam
uma ação comum entre os membros de uma mesma classe. O seu conceito de classe só
tem sentido no corpo de sua teoria geral do funcionamento do capitalismo. Essa
distinção se faz necessária para pensarmos um pouco como se formam os conceitos
dentro das Ciências Sociais. Segundo Guimarães nas Ciências Sociais existem dois
tipos de conceitos: os nativos e os analíticos. Os conceitos nativos estão ligados àquelas
categorias que são criadas e têm sentido dentro do mundo prático e efetivo. São
conceitos desenvolvidos historicamente e com sentido para um determinado grupo
humano. Fazem parte do senso comum das pessoas e das formas como elas se
classificam ou classificam as outras. Quanto aos conceitos analíticos estes só fazem
sentido no corpo de uma determinada teoria científica. Nesse sentido, o cientista social
procura observar como as pessoas se classificam e pensam as hierarquias, por exemplo,
como os trabalhadores percebem e elaboram sua própria condição de classe. De alguma
maneira os conceitos analíticos nascem a partir do estudo dessas fontes. O cientista
social procura dar um sentido mais preciso que só tem lógica dentre uma teoria mais
ampla de um fenômeno social.
Nós vivemos em uma sociedade precária onde, por exemplo, nas escolas, os
professores que deveriam ter orgulho de nos ensinar, trabalham sabendo que não são
reconhecidos o suficiente e que seu salário é muito baixo, assim não tendo motivações
para trabalhar. Como que uma pessoa vai querer trabalhar honestamente quando se
trabalha um mês inteiro para ganhar um salário mínimo de R$ 622,00, muitas vezes
tendo de sustentar uma família que se compõe com 4 pessoas. Se existe essa diferença
social tão grande a culpa não é só do indivíduo que não quis estudar, mas sim do
governo que não deu apoio para que ele estude se forme e seja “alguém” na vida.
Essa desigualdade social vem de anos e é uma questão cultural, onde eu pessoa
acabo seguindo os passos do meu pai e assim por adiante. Antes uma pessoa para ser
rica ou ter uma boa vida, não precisava de estudo e sim de sobrenome, já hoje em dia
isso não vale de mais nada.
Para a desigualdade acabar ainda falta muito e um jeito de andar neste caminho
seria ensinando a nossos filhos um dos princípios básicos para se viver, de que somos
iguais e temos direito as mesmas oportunidade, e que força de vontade e amor ao
próximo ajudaria em uma sociedade mais homogênea. Precisamos de mudanças e essa
mudança tem de partir de nós para que possamos cobrar dos nossos governantes.
Pagamos um preço muito alto por vivermos neste mundo moderno, globalizado,
com alta tecnologia onde a ganância e a busca pelo poder, tem destruído aos poucos o
que de mais bonito nos tinha sido presenteado pela natureza. Tudo que se vê hoje em
dia é a busca desenfreada por lucro, mesmo que isso signifique acabar com florestas
inteiras, poluir os rios e mares, acabar com os animais, tudo isso em nome da riqueza,
do poder.
Pessoas sem escrúpulos não medem esforços para obterem aquilo que desejam, e
este comportamento tem afetado de maneira tremenda o planeta em que vivemos.
As grandes metrópoles vêm tomando espaço, e para isso, as matas tem sido
sacrificadas, não existe outra descrição que mostre o quanto isso tem causado um ataque
frontal ao meio ambiente, sentimos de várias maneiras este efeito, no clima, com
temperaturas maiores no verão e inverno, chuvas intensas e torrenciais que causam
desabamentos de casas e deslizamento de terra e como consequências: muitas mortes.
As indústrias que poluem mares, rios e atmosfera, trazendo inúmeras doenças
cardiorrespiratórias.
Por causa desses problemas, as pessoas adoecem muito mais, não só pela vida
estressada, mas também pela poluição do ar que respiramos e da água que bebemos.
Precisamos respirar! Mas como podemos respirar sem pulmões? Temos visto a
destruição da nossa Amazônia, pulmão do mundo. A população indígena é a que mais
sofre, pois suas reservas se tornado cada vez menores, o contato com o homem branco
traz também alguns males como as doenças, o alcoolismo entre outros.
Um exemplo que temos é o dos índios Suruís, um grupo indígena brasileiro dos
estados de Rondônia e Mato Grosso que teve seu primeiro contato com o homem
branco em 1969 a população da tribo era de quase 5.000 pessoas, mas devido a todos
esses problemas passou a ser de apenas 250 pessoas. A reserva vem sendo alvo de
madeireiros sem escrúpulos que a desmatam e que quase a teriam reduzido mais ainda
se não fosse à iniciativa inteligente do líder da tribo, Almir Suruí, que começou a buscar
ajuda para seu povo, visitando outros países fazendo com que outras pessoas vissem o
que estava se passando na reserva, daí surgiu a parceria com o Google, que desenvolveu
um projeto de proteção ambiental fazendo com que a tecnologia fosse usada a favor
desse povo, porque os índios passaram a se dividir em grupos de patrulhamento
registrando através de câmeras e celulares todas as atividades ilegais dos madeireiros,
sua localização através de GPS e enviavam pela INTERNET para os órgãos
responsáveis para que fossem tomadas as devidas providências. Também catalogavam
espécies de animais e plantas, enfim, uma série de coisas que trouxeram um grande
benefício chamando a atenção de todos para um problema que vivemos, e que afeta não
só a tribo Suruí, mas a todo o planeta, que o homem pela sua torpe ganância tem
destruído.
Esta atitude do líder Suruí, provocou uma grande revolta entre os madeireiros e
caçadores, que o ameaçaram várias vezes de morte, fazendo com que a Força Nacional
fosse deslocada para dar proteção ao líder e sua tribo.
Infelizmente, são poucos aqueles que se dispõe a fazer algo pelo planeta. Muitos
daqueles que deveriam estar ajudando fecham os olhos para tudo o que acontece em
troca de dinheiro e poder. Precisamos que se levantem homens e mulheres corajosos
como o líder Almir Suruí, que não se corrompam que tenham atitudes e iniciativas, e
principalmente que queiram lutar por um planeta sustentável, onde não tenhamos que
ver a morte agonizante de um lugar onde chamamos de lar.
7. BIBLIOGRAFIA