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Curso de Administração 2° semestre

Disciplina: Ciências Sociais

Atividades Práticas Supervisionadas

Professora: Claúdia Benedetti

Dilene Lins Cavalcanti R.Pompeu: RA 442696

Francilene da Silva Pereira: RA 430361

Luzilena Lobo de Araujo: RA 433283

Max Paulo da Costa Correa: RA 436513

Wallerya Mony Silva Nascimento Castro: RA 442311

Ananindeua/PA

Novembro/ 2013
Curso de Administração 2° semestre

Disciplina: Ciências Sociais

Atividades Práticas Supervisionadas

Professora: Claúdia Benedetti

Atividade Avaliativa apresentada a


disciplina de Economia orientada
pela Professora: Claúdia Benedetti.

Dilene Lins Cavalcanti R.Pompeu: RA 442696

Francilene da Silva Pereira: RA 430361

Luzilena Lobo de Araujo: RA 433283

Max Paulo da Costa Correa: RA 436513

Wallerya Mony Silva Nascimento Castro: RA 442311

Ananindeua/PA

Novembro/2013
SUMÁRIO

1. Temática das Ciências Sociais e sua representação na sociedade. . . . . . . . . . . . . . . . .4

2. A realidade da vida cotidiana e sua existência nos diversos segmentos sociais. . . . . 4

3. Argumentações em relação às questões: Trabalho, Consumo e Sociedade. . . . . . . . . 5

4. Quais interações sociais são existentes no cotidiano da sociedade atual? . . . . . . . . . . 6

5. Situações cotidianas de desigualdade social. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

6. O mundo moderno e a sua consequência. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

7. BIBLIOGRAFIA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .12
1 – TEMÁTICA DAS CIÊNCIAS SOCIAIS E SUA REPRESENTAÇÃO NA
SOCIEDADE

CULTURA: São todos os hábitos de vivência de uma sociedade como suas


vestimentas, línguas, danças, alimentação e crenças, enfim tudo que é adquirido ao
longo do tempo que caracterizam um determinado povo ou uma sociedade a qual são
repassadas de pai para filho, a fim de manter a identidade de cada uma. E também
transmitida entre grupos, e vai se transformando de acordo com suas necessidades, mas
nunca perdem sua essência.

INDIVÍDUO: É aquele que faz parte ou constitui uma sociedade, com


imposições oferecidas pelo meio social em que vivem, onde grande parte de crenças,
costumes, normas morais e maneiras de agir já se encontram estabelecidos pela
consciência dos indivíduos, e os que vêm depois são condicionados a receber e manter
essas normas e condutas.

SOCIEDADE: Lugar comum em que ocorre a interiorização da realidade de


cada indivíduo sua primeira socialização se faz na infância, quando é introduzida a
sociedade e passa viver uma realidade, onde adquire conhecimento de seu papel e dos
outros e constrói sua personalidade através de reflexões com o que vê e convive.

2 – A REALIDADE DA VIDA COTIDIANA E SUA EXISTÊNCIA NOS


DIVERSOS SEGMENTOS SOCIAIS

O autor nos mostra que o homem não nasceu pra viver isolado e sim em
sociedade, pois desde o principio ele aprende e constrói de maneira clara e soberana o
ambiente em que vive e necessita de outros para que sua cultura e dogmas se
propaguem. O principal criador de personalidade do homem é a família, local esse onde
ele aprende os princípios de se viver em sociedade e tem a primeira impressão do que é
um grupo social, à medida que vai tendo o complemento do seu desenvolvimento, vai
também sendo socialmente formado. Os mesmos processos sociais, que levam a formar
o caráter de cada indivíduo que é uma espécie de identidade particular, e que o difere
um do outro. A identidade começa a nascer devido à localização que a pessoa tem em
determinado grupo e estado social em que vive. Os processos de formação da identidade
são processos que acontecem naturalmente na sociedade.

A sociedade é uma realidade objetiva em que o homem é um produto social do


meio. Devemos considerar que cada indivíduo vê seu mundo social de acordo com a sua
própria construção, ou seja, por tudo que lhe foi apresentado na formação de seu caráter
e o mundo se torna de exatamente como ele o vê.

Todas as experiências humanas são consideradas relevantes para qualquer grupo


ou indivíduo, pois todas são mantidas nas memórias e refletidas nos grupos, por isso a
linguagem é a melhor forma de transmissão de relatos de vida, pois, quem não
vivenciou determinado fato não possa ter a possibilidade de entender o que cada um
passou, mas com o tempo ou repetição dessas experiências vão servindo de exemplos
para gerações futuras e com isso começa a surgir às tradições e ensinamentos.

As organizações sociais são fundamentações para uma legitimação social, pois


tal mecanismo é a base para organização das atividades humanas, pois, nas instituições
que são reveladas as necessidades que tem o homem de trabalhar, onde há confronto de
teorias e divergências em que cada um expõe seus pensamentos, credos e crenças e com
isso formam um universo simbólico que leva a realidade de uma verdadeira sociedade,
pois tudo que o individuo objetiva é algo social e condicionado pelo que ele é, e pelo
que ele fala, pelo seu estudo, pelo seu vocabulário, conhecimento e seus valores. A
sociedade influencia nessa busca particular, pois, o individuo a introduz antes mesmo de
formar sua opinião através do conhecimento.

A socialização se divide em primaria e secundaria e consiste em fazer com que o


individuo seja capaz de interagir na sociedade e ser um ser social capaz de modificar o
meio em que vive no intuito de suprimir suas necessidades e se tornar membro de uma
sociedade. Esta é um processo que introduz o individuo já socializado em novos setores
da sociedade, é dentro das instituições que ocorre a socialização e onde o individuo
começa a expressar os conceitos inerentes àquela instituição que ele tem que viver ou
trabalhar ou se divertir.

As organizações influenciam as atividades humanas e assim a construção da


realidade, um exemplo de influência da realidade sobre os organismos é a questão de
diferentes expectativas de vida em sociedades ou culturas diferentes. A sociedade
também define certos hábitos como, por exemplo, padrões de alimentação de atividades
físicas, de cuidados com o corpo etc. O homem por sua vez é um ser que busca a
sobrevivência, tendo as atividades de reprodução e alimentação como fundamentais e,
na sociedade construída define os padrões e comportamentos, mas mesmo com estes
padrões já estabelecidos, permanece mesmo nos indivíduos já socializados, a identidade
construída. A realidade é entendida como um fator que existe independente de nossa
vontade, ela é construída, por um conjunto de fatores sociais decorrentes da ação
humana, o homem a constrói ao mesmo tempo em que por ela é influenciado esta
condição do indivíduo na sociedade, é construída tendo como elementos básicos tanto
os aspectos culturais do grupo social no qual o mesmo está introduzido, quanto às
escolhas e os critérios de decisão de cada um. Assim, ele participa diretamente, embora
fortemente influenciado pela realidade e isso que move e constrói a sociedade, bem
como a identidade individual.

3 – ARGUMENTAÇÕES EM RELAÇÃO ÀS QUESTÕES: TRABALHO,


CONSUMO E SOCIEDADE.
O filme “A classe operária vai ao paraíso” é um dos clássicos do cinema político
italiano dos anos 60 e 70, juntamente com “Sacco e Vanzetti” (Giuliano Montaldo), “Os
companheiros” (Mário Monicelli), “Os subversivos” e “Sob o signo de escorpião”
(ambos dos irmãos Taviani), “Um cidadão acima de qualquer suspeita” do mesmo Elio
Petri. Em um momento de grande vigor dos partidos comunistas e do movimento
operário europeu, o cinema foi capaz de captar todo o debate em torno do engajamento
dos operários na vida política européia e particularmente a italiana.

O processo de conscientização política do operário Lulú é o eixo do filme, que


de forma dialética, consegue fazer aflorar as contradições da condição do trabalhador
sem cair na armadilha do filme panfletário. Ao mesmo tempo em que Lulú se politiza é
influenciado pela sociedade de consumo. Suas referências no processo de politização
são três: o discurso extremista dos estudantes, a postura moderada e pragmática dos
sindicalistas e, sobretudo, seu velho companheiro de trabalho, Militina, que devido ao
trabalho da fábrica acabou enlouquecendo, indo parar em um manicômio.

A alienação do trabalho no capitalismo é exposta de maneira brilhante na


conversa de Lulú e Militina, onde este, em sua ‘loucura’, lembra-se do questionamento
que fazia sobre a utilidade das peças que produziam. Ainda Militina é a principal
referência na utopia que dá nome ao filme: o muro que precisa ser derrubado, dando
acesso ao paraíso para todos os operários.

A discussão de Lulú com o líder estudantil após ter sido demitido expõe a
dificuldade em aproximar o discurso de esquerda da vida cotidiana dos trabalhadores: o
coletivo se sobrepõe ao individual em uma sociedade onde o individualismo está
arraigado.

O filme só entrou em cartaz no Brasil no início dos anos 80, quando ocorria um
afrouxamento da censura da ditadura militar, justamente no momento que renascia o
movimento operário brasileiro com as greves dos metalúrgicos do ABC.

4 – QUAIS INTERAÇÕES SOCIAIS SÃO EXISTENTES NO COTIDIANO DA


SOCIEDADE ATUAL?

É notório que hoje em dia, desde criança, cada indivíduo da atual sociedade
urbana é direcionado, motivado e influenciado em seu desenvolvimento tendo em vista,
de alguma forma, as características do mercado de trabalho e as estruturas do consumo
próprias da nossa sociedade. Por exemplo, a escolha da formação escolar, as opções de
aquisição de conhecimentos, a valorização e a carga simbólica emprestada a
determinadas atividades, instituições, profissões e marcas de produtos e serviços, tudo
isso está inserido numa enorme engrenagem que mantém em funcionamento o sistema
político-econômico capitalista neoliberal globalizado que nos envolve. Além disso,
esses direcionamentos aparentemente inofensivos apresentam, em algum grau, um
incentivo mais ou menos explícito à manutenção do jogo da concorrência empresarial,
da competitividade dos espaços de trabalho, da elevação dos padrões e da quantidade de
consumo, entre outras coisas.

Trabalho e consumo, na nossa sociedade, possuem características


interdependentes.

Nessa esteira, quando se fala aqui do trabalho e do consumo envolvidos no


funcionamento da organização social pautada no atual modelo político-econômico, não
se trata de qualquer trabalho e de qualquer consumo.

Há um modelo de trabalho e um padrão de consumo bem delimitado, com


características próprias e de contornos relativamente precisos, segundo a nossa
sociedade se organiza, se desenvolve e se compreende.

O trabalho e o consumo a que me refiro aqui são diferentes, por exemplo, do


trabalho praticado entre comunidades rurais mais tradicionais em que prevalece a base
de troca de mercadorias e de serviços, em que a agricultura de subsistência ou com
mínima produção de excedente ainda é forte e em que o mercado é exercido de modo
marcadamente local, com predomínio de produtos de origem regional, baixo nível de
processamento e industrialização, constância de padrões de consumo, etc.

Para se pensar o modelo de trabalho e de consumo cuja crítica é proposta, é, por


exemplo, a economicidade, a competitividade e a idolatria de certo desenvolvimento,
temas que dominam os discursos típicos empresariais e do interesse dos grandes capitais
em geral. Esses temas têm hoje uma força tal que chega a ser dotada de evidência,
baseada em pressupostos assumidos indefinidamente pela sociedade e reafirmados dia a
dia, muitas vezes sem qualquer reflexão acerca de alternativas, pela mídia, pelos
governos e pelo senso comum. Tais discursos, ainda que irrefletidos, vêm se impondo e
se sobrepondo ao discurso e ao espaço de muitos outros sistemas sociais e atividades
humanas, tais como o domínio artístico, ambiental, religioso, do lazer, da saúde, da
diversidade cultural, etc. Todos esses outros discursos são com frequência eclipsada
pela força do discurso do desenvolvimento, da concorrência, da novidade tecnológica.

A necessidade e o valor emprestado à criação de postos de trabalho com a


instalação de uma grande empresa, por exemplo, em muitos casos, atropela institutos
legais como a legislação orçamentária municipal, passa por cima de interesses de outros
grupos, tal como comunidades indígenas ou quilombolas que vivem em áreas de
interesse econômico, justifica agressões ao meio-ambiente tais como o corte de
vegetação de valor significativo e a degradação de nascentes e do habitat de animais
silvestres, justifica a transferência de valores públicos para o capital privado através de
subsídios, incentivos fiscais, “maracutaias”, troca de favores na velha e conhecida
politicagem, entre outras coisas.

5 – SITUAÇÕES COTIDIANAS DE DESIGUALDADE SOCIAL


Essa é a cidade do Rio de Janeiro, linda, com suas riquezas naturais, seus prédios
extravagantes demonstrando classe e as exuberâncias que o dinheiro pode comprar.

Já essa mostra a realidade das favelas do Rio de Janeiro.

Nesta foto observamos de perto as diferenças sociais.

As Hierarquias Sociais constituem-se um dos temas fundadores das Ciências


Sociais. De Marx a Max Weber, dentre outros, essa problemática é fundamental. Na
Filosofia Moral esses estudos sempre foram associados aos privilégios e ao sentimento
de Honra Social. No Brasil, as questões do preconceito e da discriminação estão
implicadas na associação entre a raça e classe.

Karl Marx, sem dúvida nenhuma, foi um dos que mais se preocupou com os
estudos das hierarquias sociais. Sua interpretação do capitalismo bem como das
possibilidades de sua superação estão intimamente ligados à sua teoria das classes
sociais. Para Marx, as classes sociais são realidades objetivas decorrentes de posições
que os sujeitos ocupam na esfera produtiva. A posse ou ausência do capital define o
pertencimento a uma das classes fundamentais: burgueses ou proletários. Essas posições
na estrutura social implicariam na criação de interesses e orientações que possibilitariam
uma ação comum entre os membros de uma mesma classe. O seu conceito de classe só
tem sentido no corpo de sua teoria geral do funcionamento do capitalismo. Essa
distinção se faz necessária para pensarmos um pouco como se formam os conceitos
dentro das Ciências Sociais. Segundo Guimarães nas Ciências Sociais existem dois
tipos de conceitos: os nativos e os analíticos. Os conceitos nativos estão ligados àquelas
categorias que são criadas e têm sentido dentro do mundo prático e efetivo. São
conceitos desenvolvidos historicamente e com sentido para um determinado grupo
humano. Fazem parte do senso comum das pessoas e das formas como elas se
classificam ou classificam as outras. Quanto aos conceitos analíticos estes só fazem
sentido no corpo de uma determinada teoria científica. Nesse sentido, o cientista social
procura observar como as pessoas se classificam e pensam as hierarquias, por exemplo,
como os trabalhadores percebem e elaboram sua própria condição de classe. De alguma
maneira os conceitos analíticos nascem a partir do estudo dessas fontes. O cientista
social procura dar um sentido mais preciso que só tem lógica dentre uma teoria mais
ampla de um fenômeno social.

Na sociedade em que vivemos o contraste social está em todos os lados, nos


grandes e pequenos centros, por onde andamos encontramos mendigos e pessoas muito
ricas, pessoas que tiveram oportunidade de estudar se preparar e encarar um mercado de
trabalho e outros que não tiveram essas mesmas oportunidades acabaram ficando a
margem da sociedade. Muitos que acabam virando assaltantes ou marginais, se tivessem
alguém que investissem neles provavelmente teriam crescido na vida e não teriam que
acabar roubando ou tendo que se virar em más condições de vida.

Nós vivemos em uma sociedade precária onde, por exemplo, nas escolas, os
professores que deveriam ter orgulho de nos ensinar, trabalham sabendo que não são
reconhecidos o suficiente e que seu salário é muito baixo, assim não tendo motivações
para trabalhar. Como que uma pessoa vai querer trabalhar honestamente quando se
trabalha um mês inteiro para ganhar um salário mínimo de R$ 622,00, muitas vezes
tendo de sustentar uma família que se compõe com 4 pessoas. Se existe essa diferença
social tão grande a culpa não é só do indivíduo que não quis estudar, mas sim do
governo que não deu apoio para que ele estude se forme e seja “alguém” na vida.

Essa desigualdade social vem de anos e é uma questão cultural, onde eu pessoa
acabo seguindo os passos do meu pai e assim por adiante. Antes uma pessoa para ser
rica ou ter uma boa vida, não precisava de estudo e sim de sobrenome, já hoje em dia
isso não vale de mais nada.

Para a desigualdade acabar ainda falta muito e um jeito de andar neste caminho
seria ensinando a nossos filhos um dos princípios básicos para se viver, de que somos
iguais e temos direito as mesmas oportunidade, e que força de vontade e amor ao
próximo ajudaria em uma sociedade mais homogênea. Precisamos de mudanças e essa
mudança tem de partir de nós para que possamos cobrar dos nossos governantes.

6 – O MUNDO MODERNO E A SUA CONSEQUÊNCIA

Pagamos um preço muito alto por vivermos neste mundo moderno, globalizado,
com alta tecnologia onde a ganância e a busca pelo poder, tem destruído aos poucos o
que de mais bonito nos tinha sido presenteado pela natureza. Tudo que se vê hoje em
dia é a busca desenfreada por lucro, mesmo que isso signifique acabar com florestas
inteiras, poluir os rios e mares, acabar com os animais, tudo isso em nome da riqueza,
do poder.

Pessoas sem escrúpulos não medem esforços para obterem aquilo que desejam, e
este comportamento tem afetado de maneira tremenda o planeta em que vivemos.

As grandes metrópoles vêm tomando espaço, e para isso, as matas tem sido
sacrificadas, não existe outra descrição que mostre o quanto isso tem causado um ataque
frontal ao meio ambiente, sentimos de várias maneiras este efeito, no clima, com
temperaturas maiores no verão e inverno, chuvas intensas e torrenciais que causam
desabamentos de casas e deslizamento de terra e como consequências: muitas mortes.
As indústrias que poluem mares, rios e atmosfera, trazendo inúmeras doenças
cardiorrespiratórias.

Por causa desses problemas, as pessoas adoecem muito mais, não só pela vida
estressada, mas também pela poluição do ar que respiramos e da água que bebemos.

Precisamos respirar! Mas como podemos respirar sem pulmões? Temos visto a
destruição da nossa Amazônia, pulmão do mundo. A população indígena é a que mais
sofre, pois suas reservas se tornado cada vez menores, o contato com o homem branco
traz também alguns males como as doenças, o alcoolismo entre outros.

Um exemplo que temos é o dos índios Suruís, um grupo indígena brasileiro dos
estados de Rondônia e Mato Grosso que teve seu primeiro contato com o homem
branco em 1969 a população da tribo era de quase 5.000 pessoas, mas devido a todos
esses problemas passou a ser de apenas 250 pessoas. A reserva vem sendo alvo de
madeireiros sem escrúpulos que a desmatam e que quase a teriam reduzido mais ainda
se não fosse à iniciativa inteligente do líder da tribo, Almir Suruí, que começou a buscar
ajuda para seu povo, visitando outros países fazendo com que outras pessoas vissem o
que estava se passando na reserva, daí surgiu a parceria com o Google, que desenvolveu
um projeto de proteção ambiental fazendo com que a tecnologia fosse usada a favor
desse povo, porque os índios passaram a se dividir em grupos de patrulhamento
registrando através de câmeras e celulares todas as atividades ilegais dos madeireiros,
sua localização através de GPS e enviavam pela INTERNET para os órgãos
responsáveis para que fossem tomadas as devidas providências. Também catalogavam
espécies de animais e plantas, enfim, uma série de coisas que trouxeram um grande
benefício chamando a atenção de todos para um problema que vivemos, e que afeta não
só a tribo Suruí, mas a todo o planeta, que o homem pela sua torpe ganância tem
destruído.

Esta atitude do líder Suruí, provocou uma grande revolta entre os madeireiros e
caçadores, que o ameaçaram várias vezes de morte, fazendo com que a Força Nacional
fosse deslocada para dar proteção ao líder e sua tribo.

Infelizmente, são poucos aqueles que se dispõe a fazer algo pelo planeta. Muitos
daqueles que deveriam estar ajudando fecham os olhos para tudo o que acontece em
troca de dinheiro e poder. Precisamos que se levantem homens e mulheres corajosos
como o líder Almir Suruí, que não se corrompam que tenham atitudes e iniciativas, e
principalmente que queiram lutar por um planeta sustentável, onde não tenhamos que
ver a morte agonizante de um lugar onde chamamos de lar.
7. BIBLIOGRAFIA

1. BERGER, Peter; LUCKMANN, Thomas. A construção social da realidade:


tratado de sociologia do conhecimento. Petrópolis: Vozes, 2006.
2. Filme: A classe operária vai ao paraíso. Diretor: Elio Petri. Itália, 1971.
3. Documentário: Bumbando. Diretor: Coletivo Cinema para todos. Rio de Janeiro,
2010. Disponível em:
http://www.portacurtas.org.br/beta/filme/?name=bumbando>.Acesso em:29out.
2012.
4. Documentário: Ilha das Flores. Diretor: Jorge Furtado. RS, 1989. Disponível
em: <http://www.portacurtas.org.br/beta/filme/?name=ilha_das_flores>. Acesso
em: 30 out. 2012.
5. Documentário: Pajerama. Diretor: Leonardo Cadaval. São Paulo, 2008.
Disponível em: <http://www.portacurtas.com.br/filme/?name=pajerama>.
Acesso em: 17 nov.2012.
6. DIAS, Reinaldo. Fundamentos de Sociologia Geral. 4. Ed. Campinas: Alínea,
2009.
7. http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2012/06/indios-suruis-usam-
tecnologia-para-defender-terra-do-desmatamento.html

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