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Justificado pela fé

ICT: A justificação, pela fé, exclui o orgulho e oferece a oportunidade a


toda a humanidade que crê seja salva, mas não anula a lei.
Romanos 3:27-31 (Almeida XXI)

27) Assim, onde há motivo para orgulho? Foi excluído. Por qual lei? Das obras? Não, mas
pela lei da fé.
28) Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei.
29) Será que Deus é somente dos judeus? Não é também dos gentios? É também dos
gentios,
30) visto que Deus é um só, o qual justificará por meio da fé os da circuncisão, e também
por meio da fé os da incircuncisão.
31) Por acaso anulamos a lei pela fé? De modo nenhum; pelo contrário, confirmamos a lei.

Irmãos, louvem a Deus pela sua oferta de perdão através da fé em Jesus


Cristo! Aqueles que não aceitam Deus realmente não se vêem como
pecadores que necessitam da salvação. Eles orgulham-se, exibem-se e
dizem: as minhas boas acções compensam o mal que pratico. Eu sou melhor
do que a maioria das pessoas e outros são muito piores do que eu.
Normalmente sou uma boa pessoa e cumpridora da lei. Eles sentem que os
seus defeitos não os colocam em risco na sua posição diante de Deus.

Imaginem uma pessoa que é levada a tribunal por várias acusações de roubo.
Seria inútil a pessoa apelar ao juiz dizendo: "Sr. Juiz, não se esqueça de tudo
o que fiz de bom. Tenho a certeza que todas as minhas boas acções
compensam o mal que fiz. Ou "Lembre-se que sou melhor que a maioria das
pessoas." Ou, "na maior parte das vezes eu sou um cidadão honesto
cumpridor da lei." Não, o infractor deve ser julgado de acordo com o delito
cometido, não de acordo com as boas acções de que ele pode se vangloriar.
Se a justiça é para ser feita, alguém deve pagar, e esse alguém deve ser o
infractor - a menos que seja permitido que outro suportar a pena no seu lugar.
E isso é exactamente o que Cristo, no amor, fez pelos pecadores, que somos
todos nós.

Paulo nos versículos 21 a 26 mostrou o glorioso plano da salvação de Deus,


Como pode entrar o homem numa relação correcta com Deus? Como pode
sentir-se em paz, tranquilo, à vontade com Deus? O caminho para Deus não
é o caminho da Lei, mas o caminho da graça. Não é o caminho das obras,
mas o caminho da fé, esse é o caminho. No capítulo quatro Paulo exemplifica

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como Abraão foi justificado perante Deus. Foi justificado pelo que fez? Não
foi justificado porque creu em Deus.
Romanos 4.3 citando Genesis 15.6 “Que diz a Escritura? Abraão creu em Deus, e isso lhe foi
atribuído como justiça.”

A ligação com esta secção, dos versículos 21 a 26, é feita pela conjunção
“assim”, “deste modo”. Nestes versículos que lemos o Apóstolo apresenta a
tendência arrogante que o homem tem para se justificar próprio. A palavra
justificado significa "pronunciado ou tratado como justo”. A Justificação
diante de Deus é somente pela fé em Jesus Cristo. Para um cristão, a
justificação é quando Deus não só perdoa os pecados do crente, mas imputa
(atribui) nele a justiça devido à obra de Cristo na cruz. Quais são as
implicações que a justificação pela fé tem para nós na nossa relação com
Deus, com nós mesmos com os outros? A justificação pela fé humilha o
homem, exclui todos os motivos de orgulho. A justificação pela fé
também oferece oportunidade para toda a humanidade que crê seja
salva, mas ainda sustenta a lei que todos devemos obedecer. (ICT).

I. Excluir o orgulho do homem, 27-28.

II. O caminho para Deus, 29-30.

III. Estabelecer a lei imutável, 31.

Em primeiro lugar, o orgulho é excluído (3:27-28). No versículo 27 Paulo


perguntou “onde há motivo para orgulho?” O orgulho, a ostentação foi
excluída (verbo no aoristo – acção passada) porque tipo de lei? A das obras?
Não, mas pela uma lei (um princípio) da fé.

Mais uma vez, o facto que somos justificados pela fé deve fazer a diferença
na nossa relação com Deus, com nós mesmos e com outros. Vangloriando-
se, ostentar-se expressa a ideia de auto felicitação com ou sem razão. Aqueles
que imaginam que atingiram uma posição correcta com Deus, sendo bons e
cumpridores da lei tendem a ser orgulhosos (Lucas 18.9-12: Parábola do
Fariseu e do Publicano). Mas quando a misericórdia de Deus e a graça são
recebidas e aceites, o orgulho é destruído. Orgulho "é excluído", como Paulo
nos diz.

Todo o orgulho diante de Deus é excluído pela lei da fé. A salvação é pela
fé, não pelas obras, exclui todo orgulho. A justificação é-nos dada por Deus
através da fé e não alcançada pelas nossas acções. Assim, se a salvação é
alcançada pela fé e não por nós mesmos, não temos base para orgulhar,
excepto na Cruz.

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O único fundamento onde o crente se pode gabar é na expiação de Cristo
realizada na Cruz. (Gálatas 6.14). Isto retira de nós o complexo de divindade,
a atitude majestosa e atribui essas qualidades a Deus.

A nossa substituição, na cruz, pelo Salvador Jesus Cristo é a esperança do


crente para a vida eterna. É por isso que devemos olhar para a cruz no
Calvário com esperança e humildade. Foi lá Cristo que pagou pelos nossos
pecados.

Vou abrir um parêntesis: As boas obras, as boas acções são importantes, mas
eles não vão nos dar a vida eterna.

Novamente no versículo 28 Paulo reafirma que a justificação é apenas pela fé:

28) Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei.

Vivenciar a graça de Deus muda o centro da glória. Em vez de nos


glorificarmos, passamos essa glória para Salvador (1 cor. 1:31). O homem é
salvo pela fé no que Cristo fez na Cruz, não pelo que o homem faz sozinho.
A “justificação” através das obras olha para os nossos esforços para atingir
a salvação. A justificação pela fé olha o que Deus fez para que atingíssemos
a salvação. Ninguém tem motivos para a auto felicitação enquanto contempla
o caminho da salvação.

Quando colocamos a fé em Jesus, somos justificados. Todos os nossos


pecados são perdoados, e somos totalmente aceites por Deus.
Experimentamos este tremendo benefício espiritual com base na vida
perfeita de Cristo e na morte sacrificial como pagamento integral pelos
nossos pecados. Não merecemos este acto de substituição. Não podemos
pagar pelo que foi feito. No entanto, aqueles que colocam sua fé nele são:
24) sendo justificados gratuitamente pela sua graça, por meio da redenção que há em
Cristo Jesus, (Romanos 3.24)

Facto relatado no comentário Barclay: “Havia um certo tipo de judaísmo


que mantinha uma conta de contabilidade com Deus. Cada vez que eles
faziam algo de bom Deus tornava-se devedor e cada vez que eles faziam algo
de mau tornavam-se devedores de Deus. No final, eles sentiam que Deus lhes
devia algo.”

A posição da Bíblia é que cada homem é um pecador e, portanto, um culpado


diante de Deus (Romanos 3.23). Nenhum homem através de seu próprio
esforço pode fazer-se justo perante de Deus, muito menos ter Deus em dívida
perante ele. Não há fundamento para se gabar da sua própria realização
diante de Deus.
3
A nossa conduta não nos faz ganhar ou conquistar o favor perante Deus, a
nossa conduta não nos dá direito à salvação, às recompensas ou honra. As
obras humanas jamais serão meritórias (Isaías 64.6).

A salvação não é o que é feito por nós, mas pelo que Cristo fez por nós. Mas
devemos ter em conta que [os cristãos não fazem boas obras para se
salvar, mas porque eles são salvos. As obras cristãs são o fruto do
espírito, não o esforço do homem caído. (Efésios 2.10)] Nós só podemos
praticar as obras cristãs com as forças que Deus nos dá dia após dia. A graça
produz em nós obras, por meio da fé, como manifestação da obra salvadora
de Deus na vida de cada um de nós.

Simplesmente confiar em Jesus é um dos conceitos mais difíceis de se


comunicar com os não-cristãos. É-lhes difícil entender que não podem fazer
nada para ganhar o favor de Deus ou aceitação. Jesus pagou por todos os
seus pecados quando ele morreu na Cruz. Para receber o perdão de Deus, a
vida eterna, e um relacionamento com Ele, tudo que necessitamos fazer é nos
lançarmos de joelhos na sua misericórdia e confiar Nele para nos salvar.

II. O caminho para Deus, 29-30.

Há apenas uma forma de salvação para toda a humanidade porque só existe


um verdadeiro Deus para toda a humanidade. Versículo 29,

29) Seráque Deus é somente dos judeus? Não é também dos gentios? É também dos
gentios,

Outra implicação importante da justificação pela fé é que ela afirma a


universalidade de Deus. Há apenas um Deus, Ele é o Deus de todos os
homens, gentios, bem como judeus.

Ele tem o plano de salvação para todos os homens. O plano de salvação que
retira ao homem o mérito, e coloca todos como pecadores e no mesmo nível
perante Deus, também corta toda a suposição de superioridade de uma classe
ou de uma raça sobre a outra.

Deus é um Deus universal e não um Deus nacional. Deus não pertence em


exclusivo a um povo. O evangelho é um evangelho universal e não um
evangelho nacional. Não há limites raciais ou geográficos. Todos são
justificados pela fé.

30) visto
que Deus é um só, o qual justificará por meio da fé os da circuncisão, e também
por meio da fé os da incircuncisão.

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Gálatas 3:28 (AlmeidaXXI)
Não há judeu nem grego, não há escravo nem livre, não há homem nem mulher, porque todos
vós sois um em Cristo Jesus

Sim, o único Deus apenas tem uma maneira de colocar os homens perante
Ele, e esta maneira é o caminho da fé. Isto é o que devemos transmitir a um
mundo moribundo. O caminho da Cruz é o caminho da salvação para todas
as pessoas. Não é teres nascido numa família Cristã que te vai salvar, não
são as tuas obras que te vão salvar, como vimos nos dois versículos
anteriores. A salvação provém do que foi feito na cruz por Jesus e quando
acreditamos n’Ele como nosso salvador.

III. Confirmar a lei imutável, 31.

Ao centrar-se na justiça de Deus através da fé pergunta-se se a lei ainda é útil


no versículo 31.

31) Por acaso anulamos a lei pela fé? De modo nenhum; pelo contrário, confirmamos a lei.

Se a justificação é aparte da lei então privamos a lei do seu valor? A


justificação pela fé torna impotente a lei? Sem dúvida alguns dos
ouvintes/leitores de Paulo concluíram que ele afirmou isto. Mas Paulo foi
repelido pelo erro de tal acusação. De modo nenhum; pelo contrário, é uma
resposta muito vigorosa. Através da lei vem a consciência do pecado. Se se
livrarem da lei, colocarem-na de lado não há nenhuma base para a convicção
do pecado pelo Espírito Santo. Nenhuma persuasão para a justificação ou o
arrependimento.

Devemos seguir Jesus Cristo. Mas quando olhamos para a lei podemos ver
se estamos seguindo na direcção certa e isso leva ao confessar dos nossos
pecados. Jesus veio para cumprir a lei;

Mateus 5:17 (AlmeidaXXI)


Não penseis que vim abolir a Lei ou os Profetas; não vim abolir, mas cumprir.
πληρῶσαι (Plerôsai) - πληροω (Matt. 5:17 BYZ) – preencher, levá-los à perfeição. Também
pode ser entendido como cumprir (Col 4.17)

«Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas. Não vim revogá-los, mas levá-los à
perfeição.” Mateus 5.17 – Capuchinhos.

e nós, se estamos seguindo a Jesus, também deveremos cumprir a lei, mas


mais uma vez:

[os cristãos não fazem boas obras para se salvar, mas porque eles são
salvos. As obras cristãs são o fruto do espírito, não o esforço do homem
caído. (Efésios 2.10)]

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Conclusão

E como estamos hoje? Como te sentes justificado? Pela obra de Jesus na cruz
ou pelo que tens feito? Pela obra de Jesus na cruz ou por teres nascido nos
bancos da Igreja? Pela obra de Jesus na Cruz ou por pensares que Deus te
privilegia pela tua cor de pele, posição social…Tens ideias erradas que te
afastam Daquele que morreu e ressuscitou por nós? Usas palavras, obras ou
desculpas para te auto justificares? Ou colocaste-te de joelhos perante a Cruz
de Cristo e declaras que só mediante a sua obra és justificado perante Deus?
Se dizes, "Eu não sou pior que os outros", vais falhar na decisão mais
importante da tua vida.

Se a tua justificação foi pela fé em Cristo, porque recebeste a Cristo pela fé,
vais pela fé seguir a Cristo. Podes ver se estás seguindo a Cristo quando olhas
e te medes pela lei moral. Se não te medires, concorda com Deus que estás
aquém e dá ao Espírito Santo o controlo da tua vida aqui e agora. Admite a
tua necessidade de Deus e confia Nele.

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