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Cattel – deu continuidade ao estudos de Allport – conjunto de traços que predispõe a pessoa a agir de
determinada forma em determinada situação
Traço: estrutura mental – inferência que explica a regularidade e consistência no comportamento. –
características e comportamentos consistentes em diferentes situações.
AVALIAÇÃO DA PERSONALIDADE
Mensuração e a avaliação de traços psicológicos, estados valores, interesses, atitudes, visão de mundo,
aculturação, senso de humor, estilos cognitivos e comportamentais, e/ou características individuais relacionadas.
Nenhuma definição da personalidade é completa, não pode ser generalizada.
As teorias da Personalidade
Agrupadas em 4 famílias
Teorias psicodinâmicas – enfatizam os motivos inconscientes e o conflito intrapsíquico resultante.
Teorias estruturais – focalizam as diferentes tendências comportamentais que caracterizam o indivíduo.
Teorias experienciais – observam a maneira pela qual a pessoa percebe a realidade e experiência seu mundo.
Teorias da aprendizagem – enfatizam a base aprendida das tendências de resposta, com uma ênfase no
processo de aprendizagem em vez de nas tendências resultantes.
Personalidade:
Padrão próprio de funcionamento, que engloba pensamentos, sentimentos, atitudes, comportamentos,
mecanismos de enfrentamento, entre outros atributos.
Funcionamento: Padrão – conjunto de diferentes estilos separados e identificáveis.
Principio organizador – o que faz de cada individuo um ser singular
Apesar de não haver um ponto exato dividindo saudável e patológico, alguns critérios são estabelecidos.
Critérios para o que é considerado patológico.
Psicopatologias:
Tem a ver com o complexo funcionamento psicológico;
Mais prejuízos que ganhos; geralmente muitos prejuízos;
Prejuízos ocorrem em diversas áreas no cotidiano;
Dificuldades em atividades particularmente importantes;
Inflexibilidade das reações – poucas estratégias;
Generalizações (1 ocorrência =sempre)
- São teorias que buscam entender, avaliar, classificar e intervir em conjuntos de características psicológicas.
- Diversas são as possibilidades de entendimento para realização desses passos.
- Basicamente, dois são os possíveis focos: o estilo nomotético (ou psicométrico) e o estilo idiográfico (ou
impressionista).
McAdams (1992) observou que os cinco fatores são as informações fundamentais que geralmente queremos ter
sobre pessoas com quem vamos interagir.
Antes disso, Goldberg (1981) observou que os cinco fatores sugerem que o desenvolvimento da linguagem em
diferentes sociedades expressa uma preocupação em obter cinco conjuntos de informações sobre pessoas.
Críticas:
O modelo falha em avaliar todos os aspectos da personalidade. (religiosidade, manipulação, honestidade,
conservadorismo, masculinidade/feminilidade, esnobismo, senso de humor, identidade, autoconceito)
EXTROVERSÃO
Explora aspectos de sociabilidade, o quanto as pessoas são proativas na busca pelos outros, bem como
assertividade
Refere-se à quantidade e à intensidade das interações interpessoais preferidas, nível de atividade, necessidade
de estimulação e capacidade de alegrar-se. Como as pessoas interagem com os demais, indicando o quanto são
comunicativas, falantes, ativas, assertivas e responsivas.
↑ Tendem a ser sociáveis, ativas, falantes, otimistas e afetuosas.
↓ Tendem a ser reservados, indiferentes, independentes e quietos.
→ introvertidos não são necessariamente pessoas infelizes ou pessimistas, mas não são dados aos estados de
espírito exuberantes que caracterizamos extrovertidos.
SOCIALIZAÇÃO E AGRADABILIDADE
É primariamente uma dimensão de tendências interpessoais que incluem simpatia pelos outros e afabilidade.
Relaciona-se aos tipos de interações que uma pessoa apresenta ao longo de um contínuo que se estende da
compaixão/empatia ao antagonismo.
↑ generosas, bondosas, prestativas e altruístas. Ávidas para ajudar aos outros, tendem a ser responsivas e
empáticas, e acreditam nos outros.
↓ pessoas cínicas, não cooperativas e irritáveis, podendo também ser pessoas manipuladoras, vingativas e
implacáveis.
REALIZAÇÃO/CONSCENCIOSIDADE
Dimensão da personalidade que tem a ver com os processos ativos de planejamento, organização e perseverança.
Descreve características como o grau de organização, persistência, controle e motivação.
↑ organizadas, confiáveis, trabalhadoras, decididas, pontuais, escrupulosas, ambiciosas e perseverantes.
↓ não têm objetivos claros, tendem a ter pouco comprometimento e responsabilidade diante de tarefas e
geralmente são descritas como sendo preguiçosas, descuidadas, negligentes e hedonistas.
NEUROTICISMO
Explora aspectos de ajustamento e estabilidade emocional, incluindo como as pessoas enfrentam tempos de
tumulto emocional
Tem sido considerado o fator mais associado às características emocionais das pessoas. Refere-se ao nível
crônico de ajustamento e instabilidade emocional dos indivíduos.
Representa as diferenças individuais que ocorrem quando pessoas experienciam padrões emocionais
associados a desconforto psicológico (aflição, angústia, sofrimento, etc.).
↑ identifica indivíduos que são propensos a vivenciar mais intensamente sofrimento emocional. Idéias
dissociadas da realidade, ansiedade excessiva, dificuldade para tolerar a frustração causada pela não realização de
desejos e respostas de coping mal adaptadas.
↓ geralmente calmos, relaxados, estáveis, menos agitados.
Porém, baixos escores de neuroticismo não significam necessariamente que o indivíduo tem boa saúde mental.
ABERTURA
Fator de intelecto. Além disso, refere-se a imaginação ativa, sensibilidade estética, atenção a sentimentos
internos, preferência por variedade,curiosidade intelectual e independência por julgamentos.
Refere-se aos comportamentos exploratórios e reconhecimento da importância de ter novas experiências.
↑ curiosos, imaginativos, criativos, divertem-se com novas idéias e com valores não convencionais;
experienciam uma gama ampla de emoções mais vividamente do que pessoas fechadas.
↓ convencionais nas suas crenças e atitudes, conservadoras nas suas preferências, dogmáticas e rígidas nas
suas crenças.
ESCOLHA DE INSTRUMENTO
1. Objetivo: O que quero avaliar? (construto: patologia, habilidade)
2. Qual o contexto da minha avaliação? (organizacional,CNH, clínico)
3. De maneira? (natureza da ferramenta)
4. Qual é a variável? (patologia, etc)
5. Quão adequado é meu instrumento? (validade, precisão, fidedignidade)
6. Natureza do instrumento (introjetivo, projetivo)
7. Quem? (público alvo)