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Avaliação Psicológica

Atividade exercida unicamente por psicólogos.


Personalidade
Construto tipicamente psicológico
- 1 dos dois mais estudos no mundo – estudado a mais de 1 século
– Características psicológicas humanas não cognitivas
Possibilita o entendimento acerca de como uma pessoa funciona;

Origem indireta: mascara e personagem – dar aparência


Antes sugeriam uma aparência pretendida – depois como o próprio individuo, suas características explicitas e
implícitas e suas relações com o mundo.
 Busca do ser humano em se entender

Teofrasto – primeiro estudioso


Caracteres – caracterizou diferentes padrões configurando uma tipologia

Allport – mistura de traços


- viu cerca de 50 definições antes de apresentar sua próprio teoria – organização dinâmica - personalidade
crescendo e mudando de forma organizada.

Traços: genéticos X ambientais X culturais – estabilizados entre os 50-59 anos


Temos traços centrais (definem a personalidade) e secundários (geralmente não conhecemos – poemos conhecer
em situações externas.

Cattel – deu continuidade ao estudos de Allport – conjunto de traços que predispõe a pessoa a agir de
determinada forma em determinada situação
Traço: estrutura mental – inferência que explica a regularidade e consistência no comportamento. –
características e comportamentos consistentes em diferentes situações.

AVALIAÇÃO DA PERSONALIDADE
Mensuração e a avaliação de traços psicológicos, estados valores, interesses, atitudes, visão de mundo,
aculturação, senso de humor, estilos cognitivos e comportamentais, e/ou características individuais relacionadas.
Nenhuma definição da personalidade é completa, não pode ser generalizada.

As teorias da Personalidade
Agrupadas em 4 famílias
Teorias psicodinâmicas – enfatizam os motivos inconscientes e o conflito intrapsíquico resultante.
Teorias estruturais – focalizam as diferentes tendências comportamentais que caracterizam o indivíduo.
Teorias experienciais – observam a maneira pela qual a pessoa percebe a realidade e experiência seu mundo.
Teorias da aprendizagem – enfatizam a base aprendida das tendências de resposta, com uma ênfase no
processo de aprendizagem em vez de nas tendências resultantes.

Estruturais: Estrutura da personalidade


Taxonomia – Cattel - Tabela periódica de elementos da personalidade
Eysenk- modelo mais generalizado da personalidade, com foco nas tendências comportamentais que predizem as
reações a estímulos
Abordagem interacionista – comportamento como uma função conjunta das características da pessoa e aspectos
situacionais.
Todas as teorias, apesar da convergência, concordam que a personalidade é uma inferência abstrata,
complexa e multidimensional.

Personalidade:
Padrão próprio de funcionamento, que engloba pensamentos, sentimentos, atitudes, comportamentos,
mecanismos de enfrentamento, entre outros atributos.
Funcionamento: Padrão – conjunto de diferentes estilos separados e identificáveis.
Principio organizador – o que faz de cada individuo um ser singular

Skinner: padrão ou conjunto de comportamentos; resposta por consequências respondente/operante


Bandura: Aprendizagem social – considera parte cognitiva – comportamentos adquiridos e modificados em
contextos social – reforço vicariante – aprende através da observação da obs do comportamento e das
consequências dele.
Humanista: Maslow – pirâmide de necessidades / Roggers – Self, tendências
Freud – Instintos –representantes mentais, consciente, pré-consciente e inconsciente, id, ego, superego.
Jung – Ego – aspecto consciente, extroversão e introversão, pensamento, sentimento, sensação e intuição.
Gestalt: O todo é mais importante que as partes
Raich: Couraça, bioenergia, pulsão sexual

Millon: Modelo interativo - características inter-relacionadas, constantes, frequentemente não-conscientes e


quase automáticas que são manifestadas nos ambientes típicos de um determinado indivíduo
Estilos (padrões) mais ou menos adaptativos (eficazes) apresentados pelos indivíduos frente os obstáculos do
cotidiano.
– Têm relação entre si. – Persistem ao longo do tempo. – Não percebidas pelo indivíduo. – Se manifestam
involuntariamente. – Frequentes.
Padrão (intensidade e frequência), adaptação (capacidade para lidar) e eficácia (quão saudável/patológico)
Se caracteriza por ser um modelo integrativo, que concebe a personalidade em seus diversos domínios, o
entrelaçamento entre eles e sua relação com o ambiente.
O padrão de características manifestado pelo indivíduo pode apresentar reações mais ou menos adaptativas, isto é
com maior ou menor probabilidade de serem eficazes ao lidar com as demandas e obstáculos do cotidiano.
A personalidade pode se desenvolver de maneira mais ou menos saudável.
Tem a ver com adaptação, isto é, quão eficaz é o indivíduo ao lidar com obstáculos do cotidiano.
O saudável e patológico representam pontos arbitrários em um continuum.

Saudável ---------------------------Até onde vai saudável e o patológico? ------------------------------ Patológico

Apesar de não haver um ponto exato dividindo saudável e patológico, alguns critérios são estabelecidos.
Critérios para o que é considerado patológico.
Psicopatologias:
Tem a ver com o complexo funcionamento psicológico;
Mais prejuízos que ganhos; geralmente muitos prejuízos;
Prejuízos ocorrem em diversas áreas no cotidiano;
Dificuldades em atividades particularmente importantes;
Inflexibilidade das reações – poucas estratégias;
Generalizações (1 ocorrência =sempre)

O desenvolvimento está relacionado


Predisposição genética (sistema biológico).
Aprendizagem (sistema psicológico).
Demandas culturais (sistema cultural).
Deficiência para lidar com determinados elementos + presença desses elementos (interação entre os sistemas).
Nesse sentido, as diferenças mais significativas entre o funcionamento saudável e patológico se dão
principalmente no campo quantitativo do que qualitativo, estabelecendo um continuum entre esses dois polos.
Quando o funcionamento da personalidade acarreta prejuízos importantes para a vida do indivíduo, esse padrão é
considerado como um transtorno da personalidade.

Atributos que caracterizam transtorno:


1 - a inflexibilidade adaptativa, que se refere a um número pequeno e pouco eficaz de estratégias empregadas
para atingir objetivos, se relacionar com outros ou lidar como estresse;
2 - o círculo vicioso, que diz respeito às percepções, necessidades e comportamentos que perpetuam e
intensificam as dificuldades preexistentes no indivíduo;
3 - e a estabilidade tênue, que respeita a baixa resiliência do indivíduo ante à condições psico estressoras
(Millon & cols., 2004).

Teorias e Modelos da personalidade


Teoria da personalidade: conjunto de suposições referentes ao comportamento humano, juntamente com regras
para relacionar essas suposições e definições para permitir sua interação com eventos psíquicos ou observáveis.
Uma teoria da personalidade deve apresentar 5 elementos centrais:
Basear-se em princípios científicos universais, possibilitando o desenvolvimento de teorias.
Apresentar uma teoria orientada às pessoas, permitindo o desenvolvimento de sistemas de classificação.
Possibilitar a classificação de estilos da personalidade saudáveis e patológicos, que possibilite a criação de
instrumentos de avaliação.
Desenvolver instrumentos de avaliação da personalidade com base empírica,cujo resultado especifique
áreas-alvo para intervenções.
Intervenções terapêuticas integradas.

- São teorias que buscam entender, avaliar, classificar e intervir em conjuntos de características psicológicas.
- Diversas são as possibilidades de entendimento para realização desses passos.
- Basicamente, dois são os possíveis focos: o estilo nomotético (ou psicométrico) e o estilo idiográfico (ou
impressionista).

O foco estritamente nomotético perde de vista o indivíduo.


E, o foco idiográfico desconsidera o que é válido para o grupo.

Modelo dos 5 grandes fatores (CGF)


Feito por análises fatoriais – universal – não tem embasamento científico e embasamento científico.
Amplamente aceito.
Instrumento largamente utilizado (NEO-P-R).

McDougall (1932) pesquisa com 1330 participantese- 60 variáveis


Thurstone (1934)
Cattel 1947/1948
Na década de 1950 Cattel e Eysenck (teorias fatoriais)
Fiske1949
Tupere Christal(1992)
Mc Crae(1999)

- Década de 1930: Allport e Odbert: hipótese léxica


Foram extraídas 17.953 palavras que seriam descritores da personalidade.
Foram reduzidas para 4.504 adjetivos.
- Décadade1940: Cattell utilizou a lista e após diversas mudanças chegou em 171 termos. Após estudos, Cattell
chegou a 35 conjuntos representativos da personalidade que, por meio de procedimentos estatísticos foram
agrupados em 6 fatores.

Hipotése Léxica: Se desenvolveu a partir dos adjetivos propostos + análise fatorial


Está ligada a linguagem natural e aos princípios básicos da teoria dos traços
Postulam que a personalidade pode ser compreendida por meio níveis hierárquicos de estruturas que delimitam e
modulam o comportamento humano.
CGF desenvolveu-se a partir das pesquisas realizadas na área das teorias fatoriais e das teorias de traços de
personalidade.
- Perspectiva nomotética.

McAdams (1992) observou que os cinco fatores são as informações fundamentais que geralmente queremos ter
sobre pessoas com quem vamos interagir.
Antes disso, Goldberg (1981) observou que os cinco fatores sugerem que o desenvolvimento da linguagem em
diferentes sociedades expressa uma preocupação em obter cinco conjuntos de informações sobre pessoas.

Críticas:
O modelo falha em avaliar todos os aspectos da personalidade. (religiosidade, manipulação, honestidade,
conservadorismo, masculinidade/feminilidade, esnobismo, senso de humor, identidade, autoconceito)

EXTROVERSÃO
Explora aspectos de sociabilidade, o quanto as pessoas são proativas na busca pelos outros, bem como
assertividade
Refere-se à quantidade e à intensidade das interações interpessoais preferidas, nível de atividade, necessidade
de estimulação e capacidade de alegrar-se. Como as pessoas interagem com os demais, indicando o quanto são
comunicativas, falantes, ativas, assertivas e responsivas.
↑ Tendem a ser sociáveis, ativas, falantes, otimistas e afetuosas.
↓ Tendem a ser reservados, indiferentes, independentes e quietos.
→ introvertidos não são necessariamente pessoas infelizes ou pessimistas, mas não são dados aos estados de
espírito exuberantes que caracterizamos extrovertidos.

SOCIALIZAÇÃO E AGRADABILIDADE
É primariamente uma dimensão de tendências interpessoais que incluem simpatia pelos outros e afabilidade.
Relaciona-se aos tipos de interações que uma pessoa apresenta ao longo de um contínuo que se estende da
compaixão/empatia ao antagonismo.
↑ generosas, bondosas, prestativas e altruístas. Ávidas para ajudar aos outros, tendem a ser responsivas e
empáticas, e acreditam nos outros.
↓ pessoas cínicas, não cooperativas e irritáveis, podendo também ser pessoas manipuladoras, vingativas e
implacáveis.

REALIZAÇÃO/CONSCENCIOSIDADE
Dimensão da personalidade que tem a ver com os processos ativos de planejamento, organização e perseverança.
Descreve características como o grau de organização, persistência, controle e motivação.
↑ organizadas, confiáveis, trabalhadoras, decididas, pontuais, escrupulosas, ambiciosas e perseverantes.
↓ não têm objetivos claros, tendem a ter pouco comprometimento e responsabilidade diante de tarefas e
geralmente são descritas como sendo preguiçosas, descuidadas, negligentes e hedonistas.

NEUROTICISMO
Explora aspectos de ajustamento e estabilidade emocional, incluindo como as pessoas enfrentam tempos de
tumulto emocional
Tem sido considerado o fator mais associado às características emocionais das pessoas. Refere-se ao nível
crônico de ajustamento e instabilidade emocional dos indivíduos.
Representa as diferenças individuais que ocorrem quando pessoas experienciam padrões emocionais
associados a desconforto psicológico (aflição, angústia, sofrimento, etc.).
↑ identifica indivíduos que são propensos a vivenciar mais intensamente sofrimento emocional. Idéias
dissociadas da realidade, ansiedade excessiva, dificuldade para tolerar a frustração causada pela não realização de
desejos e respostas de coping mal adaptadas.
↓ geralmente calmos, relaxados, estáveis, menos agitados.
Porém, baixos escores de neuroticismo não significam necessariamente que o indivíduo tem boa saúde mental.

ABERTURA
Fator de intelecto. Além disso, refere-se a imaginação ativa, sensibilidade estética, atenção a sentimentos
internos, preferência por variedade,curiosidade intelectual e independência por julgamentos.
Refere-se aos comportamentos exploratórios e reconhecimento da importância de ter novas experiências.
↑ curiosos, imaginativos, criativos, divertem-se com novas idéias e com valores não convencionais;
experienciam uma gama ampla de emoções mais vividamente do que pessoas fechadas.
↓ convencionais nas suas crenças e atitudes, conservadoras nas suas preferências, dogmáticas e rígidas nas
suas crenças.

ESCOLHA DE INSTRUMENTO
1. Objetivo: O que quero avaliar? (construto: patologia, habilidade)
2. Qual o contexto da minha avaliação? (organizacional,CNH, clínico)
3. De maneira? (natureza da ferramenta)
4. Qual é a variável? (patologia, etc)
5. Quão adequado é meu instrumento? (validade, precisão, fidedignidade)
6. Natureza do instrumento (introjetivo, projetivo)
7. Quem? (público alvo)

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