Vous êtes sur la page 1sur 25

UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA

CLAUDIA CARLA CARVALHO


BRUNO LOPES
GABRIEL DELLA
GUSTAVO TRICHES
LUIZ HENRIQUE TEIXEIRA

DIFRAÇÃO DE RAIOS X:
IDENTIFICAÇÃO DE ARGILOMINERAIS.

Tubarão
2016
CLAUDIA CARLA CARVALHO
BRUNO LOPES
GABRIEL DELLA
GUSTAVO TRICHES
LUIZ HENRIQUE TEIXEIRA

DIFRAÇÃO DE RAIOS X:
IDENTIFICAÇÃO DE ARGILOMINERAIS.

Trabalho de pesquisa apresentado à disciplina


de Princípios de Óptica e Relatividade
componente da grade curricular do Curso de
Engenharia de Petróleo da Universidade do Sul
de Santa Catarina como requisito parcial à
obtenção de nota média semestral.

Orientador: Prof. Ricardo Vicenzi

Tubarão
2016
LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 3-1 - Difratograma de partículas de Montmorilonita-12. ................................................ 7


Figura 5-1 - Incidência dos raios incididos e refletidos ao atingirem as camadas, caracaterizando
a difração de raio X. ................................................................................................................. 10
Figura 5-2 - Geometria da reflexão e aplicando-se trigonometria para a figura (1). ................ 10
Figura 5-3 - Difratograma de raios X ....................................................................................... 12
Figura 5-4 - Tipos de geometria (estruturas) dos argilominerais. ............................................ 13
Figura 5-5 - Tipos de geometria (estruturas) dos argilominerais. ............................................ 13
Figura 5-6 - Tipos de geometria (estruturas) dos argilominerais. ............................................ 14
Figura 5-7 - Tipos de geometria (estruturas) dos argilominerais. ............................................ 14
Figura 5-8 - Tipos de geometria (estruturas) dos argilominerais. ............................................ 14
Figura 5-9 - Estruturas 1:1 de argilominerais. .......................................................................... 15
Figura 5-10 - Figura: Estruturas 2:1 de argilominerais. ........................................................... 16
Figura 5-11 - Representação de tetraedros de silício no formato de um trapézio, e octaedros de
alumínio no formato de um retângulo. ..................................................................................... 17
Figura 5-12 - Representação de tetraedros de silício no formato de um trapézio, e octaedros de
alumínio no formato de um retângulo. ..................................................................................... 18
Figura 5-13 - Famílias de argilominerais (caulinita): ............................................................... 19
Figura 5-14 - Famílias de argilominerais (ilita): ...................................................................... 19
Figura 5-15 - Famílias de argilominerais (esmectita):.............................................................. 20
Figura 5-16 - Tamanho do grão da argila. ................................................................................ 20
Figura 5-17 - Tamanho da argila de acordo com a visão humana. .......................................... 21
Figura 5-18 - Tamanho do grão da argila e seu comportamento. ............................................. 22
Figura 5-19 - Fração da Argila, difração de Raios X e difratometria. ...................................... 22
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO................................................................................................................... 4
2 DIFRAÇÃO DE RAIO-X................................................................................................... 5
3 ARGILOMINERAIS .......................................................................................................... 6
4 ARGILOMINERAIS EM FLUIDOS DE PERFURAÇÃO ............................................ 8
5 CALCULOS NA DETERMINAÇÃO DE ARGILOMINERAIS POR DIFRAÇÃO
DE RAIO X E ESTRUTURA DOS ARGILOMINERAIS. .................................................. 9
6 CONCLUSÃO ................................................................................................................... 23
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 24
4

1 INTRODUÇÃO

Considerando as várias técnicas para a determinação de fases cristalinas de


materiais, destaca-se a difração de raios X. Esta técnica cuja simplicidade e o retorno de
resultados confiáveis é possível devido que os materiais cristalinos possuem átomos ordenados
em planos separados por distancias características e determinantes de cada um.
Sendo assim, a difração é explicada pela Lei de Bragg, onde a mesma estabelece
relações entre o ângulo de difração de raios X com comprimento de onda e as distancias entres
os planos ordenados de átomos.
Dessa forma, muito utilizado para a determinação de cristais, maior parte do
conhecimento de que se tem atualmente em relação a isto, é produto da empregarão deste
método (Neves, 1968). Como de acordo, a determinação de argilominerais procede de mesma
maneira.
Considerando a composição e ordenação dos argilominerais, os mesmo possuem
algumas características onde dificultam a determinação em primeira estancia. Devido a isto,
procurou-se explicar como, mesmo com estas dificuldades, a difração de raios X consegue
responder de maneira exata.
5

2 DIFRAÇÃO DE RAIO-X

O conhecimento que se tem sobre as argilas deve-se à difratometria de raios-X, que


permite investigar a estrutura dos minerais. Com essa técnica se define o tipo de retículo
cristalino das argilas pelas suas dimensões, grau de heterogeneidade e propriedades de expansão
ou retração, características dos grupos ou famílias mineralógicas.
A técnica de difração de raios X tem sido amplamente utilizada para a determinação
de fases cristalinas em materiais cerâmicos. Em argilas, a grande quantidade de quartzo e seu
elevado grau de orientação dificultam a identificação e caracterização das demais fases
presentes.
A técnica de difração de raios X é a mais indicada na determinação das fases
cristalinas presentes em materiais cerâmicos. Isto é possível porque na maior parte dos sólidos
(cristais), os átomos se ordenam em planos cristalinos separados entre si por distâncias da
mesma ordem de grandeza dos comprimentos de onda dos raios X.
Ao incidir um feixe de raios X em um cristal, o mesmo interage com os átomos
presentes, originando o fenômeno de difração. A difração de raios X ocorre segundo a Lei de
Bragg, a qual estabelece a relação entre o ângulo de difração e a distância entre os planos que
a originaram, sendo característicos para cada fase cristalina.
Dentre as vantagens da técnica de difração de raios X para a caracterização de fases,
destacam-se a simplicidade e rapidez do método, a confiabilidade dos resultados obtidos, pois
o perfil de difração obtido é característico para cada fase cristalina, assim tem-se a possibilidade
de análise de materiais compostos por uma mistura de fases e análise quantitativa destas fases.
Porém na caracterização de argilas, o elevado teor de quartzo da amostra e sua facilidade de
orientar-se resultam em picos bem definidos e de grande intensidade desta fase cristalina,
prejudicando muitas vezes a identificação e caracterização das demais fases.
Do ponto de vista químico, argilomineral é um composto de estrutura cristalina
definida, tendo como elementos básicos silício, oxigênio, alumínio e hidrogênio, podendo
apresentar ainda teor razoável de magnésio, cálcio, potássio, sódio, ferro e outros metais, em
menor proporção.
6

3 ARGILOMINERAIS

Argilas são silicatos hidratados que possuem textura e granulometria muito fina
(inferior a 2 micrometros, segundo Mello, 2011). Em contato com água podem desenvolver
plasticidade e como as micas, são parte dos fitossilicatos. A maioria das argilas apresenta-se
com hábitos lamelar ou tubular devido que são constituídas por íons.
A estrutura desses materiais é composta por redes planas sobrepostas onde possuem
espessuras definidas na ordem de angstrons. Esta espessura pode variar, contraindo ou
expandindo-se em função de determinadas condições.
Na determinação das argilas, vários elementos são levados em conta, segue-se cinco
deles segundo Neves, 1968:
a) Habitus;
b) Número de camadas componentes do pacote unitário;
c) Possibilidade de substituições iônicas dentro das camadas;
d) A variabilidade e estabilidade do espaço interfoliar, e
e) A homogeneidade ou heterogeneidade de constituição, pacote a pacote.
Exceto o item c) mencionado acima, o restante pode ser determinado por
difratometria de raios x.
O item d), é de grande ajuda nos ensaios para a determinação das argilas, visto a
simplicidade desta variabilidade. Geralmente, a argila pode ser submetida a aquecimento ou
atmosfera de etileno-glicol dependendo do que se precisa identificar. No primeiro caso, o
aquecimento faz com que a distância interplanar retraia; logo, no segundo, o etileno glicol faz
com ela se expanda. Mesmo assim, sabe-se que existem materiais argilosos aos quais não
variam suas distancias interplanares com estes métodos, o que também auxilia nos ensaios.
Como exemplos práticos disto, pode-se mencionar a ilita e a clorita que não variam
suas distancias interplanares nem com aquecimento e nem com etileno glicol. Vermiculita não
varia com etileno-glicol, porem contrai com aquecimento; já a montmorilonita-12 expande com
etileno glicol e retrai-se com aquecimento (Albers, 2002). Segue abaixo um difratograma que
ilustra claramente as características de retração e expansão da montmorilonita-12:
7

Figura 3-1 - Difratograma de partículas de Montmorilonita-12.

Fonte: Neves, Luís E. (1968 p. 132)


8

4 ARGILOMINERAIS EM FLUIDOS DE PERFURAÇÃO

Uma das maiores preocupações dos profissionais da área de perfuração diz respeito
aos problemas encontrados quando se perfura uma camada espessa de formação argilosa,
geralmente denominada de folhelho. O folhelho é uma rocha sedimentar, naturalmente
estratificada, composta por grãos muito finos de quartzo, feldspato, calcita e quantidades
apreciáveis de argilas. O teor de material argiloso presente nos folhelhos, em geral ultrapassa a
sessenta por cento e se apresenta sob a forma de uma mistura complexa e variada de
argilominerais, com predominância de ilita, esmectita, argila de camada mista, clorita e
caulinita, nesta ordem.
Alguns tipos de folhelhos possuem uma elevada capacidade de interagir com água.
Portanto os cascalhos perfurados dessas formações podem, por dispersão, incorporarem-se ao
fluido de perfuração, alterando de modo drástico as suas propriedades. A estabilidade das
paredes do poço durante a perfuração depende, em grande parte, das interações entre o fluido
de perfuração e a rocha exposta. Portanto, a exposição das formações argilosas, durante um
tempo muito longo, pode causar problemas sérios como: enceramento da broca, formação de
anéis de obstrução no espaço anular, fechamento e/ou desmoronamento do poço, prisão da
coluna de perfuração, alargamento do poço e deposição de cascalhos no fundo do poço. A
utilização de um fluido apropriado para perfurar formações argilosas pode evitar os problemas
citados.
As Funções dos fluidos são remover os detritos gerados pela broca, resfriar e limpar
a broca e estabilizar as paredes do poço evitando seu desmoronamento. O fluido mais utilizado
é de água acompanhado de bentonita por ser considerável mais viável financeiramente e mais
seguros ambientalmente do que, por exemplo, os fluídos a base de óleo.
9

5 CALCULOS NA DETERMINAÇÃO DE ARGILOMINERAIS POR DIFRAÇÃO


DE RAIO X E ESTRUTURA DOS ARGILOMINERAIS.

No fim do século XIX, o físico alemão Max Von Laue verificou que ao incidir
elétrons sobre uma placa metálica com altas velocidades, cerca de 1/10 da velocidade da luz,
esses elétrons ejetavam radicação (luz), chamando-os de raios X, pois percebeu que esses raios
atravessavam materiais de baixa densidade.
Hoje se sabe que os raios X são ondas eletromagnéticas com comprimento de onda
menor que a da luz vizível (400-700 nm) e por isso, demorou a ser entendido que existia em
fenômeno ondulatório, um caráter eletromagnético.
Então, como um espalhador de raios X, exemplifica-se aqui por uma ampola está
praticamente no vácuo, que, portanto, tem velocidade quase nula. Contudo, um circuito
próximo ao cátodo da ampola faz com que haja liberação de elétrons no deste em direção ao
ânodo da ampola. Os elétrons liberados ganham velocidade devido a uma diferença de potencial
(d.d.p.) de um segundo circuito conectado a ampola, que possui dezenas de quilo elétron volt
(keV).
Assim, o elétron que foi acelerado favorecido pela d.d.p. desacelera rapidamente no
anteparo (ánodo), isto é chamado de radiação de frenagem (bremsstrahlung), uma vez que ao
desacelerar emite luz (radiação), ou seja, raios X.
Desse modo, o comprimento de onda dos raios X é da ordem de 0,1 nm é muito
pequena, por isso pode-se identificar certos cristais em relação as suas distâncias interatômicas,
visto que para a interferência e a difração serem eficazes, é necessário incidir o feixe da onda
eletromagnética à uma distância ou tamanho da fenda que seja da ordem do comprimento de
onda dos raios-X.
Max Von Laue, em 1912, descobriu a natureza ondulatória de uma rede de difração
como sendo centros espalhadores da luz, através da reflexão das ondas.
Dessa maneira, a caraterística citada acima pode ser explicada através da Derivação
da Lei de Bragg (nl = 2 d sen q), em que os raios dos feixes incidentes (em fases e paralelos)
atingem a camada superior com um determinado ângulo de incidência e reflete com o mesmo
ângulo de incidência (Fig. 1).
10

Figura 5-1 - Incidência dos raios incididos e refletidos ao atingirem as camadas,


caracaterizando a difração de raio X.

Fonte: Konstantin Lukin, UFRGS: Lei de Bragg e Difração

O feixe na figura (1) que atinge a segunda camada (layer) deve viajar a distância
extra AB + BC para que ele possa continuar em fase e paralelo com o feixe da camada acima,
da mesma forma que seguem as camadas adjacentes e abaixo. Contudo, a distância extra deve
ser um múltiplo inteiro (n) do comprimento de onda (l), como mostra a equação (1) abaixo:
𝑛𝑙 = 𝐴𝐵 + 𝐵𝐶 (1)

À vista disto, pode-se usar a geometria da reflexão e aplicando-se a trigonometria


(Fig. 2) para a figura (1), isto é, identificando d como a hipotenusa do triângulo retângulo AzB,
pode-se usar d como a distância entre as camadas, desde que reconheça que essa distância seja
(AB + BC):

Figura 5-2 - Geometria da reflexão e aplicando-se trigonometria para a figura (1).

Fonte: Konstantin Lukin, UFRGS: Lei de Bragg e Difração.


11

Assim, na figura (2) pelas identidades trigonométricas à distância AB oposta a q,


resulta:

AB= d sen q (2).


Porém, como AB = BC mostrada na figura (1), equação (2) torna-se:
nl = 2AB (3).
Substituindo-se equação (2) na equação (3), tem-se:
xnl = 2 d sen q (4).
Esta equação (4) é conhecida como Lei de Bragg, lei esta que explica porque as
faces clivadas de cristais refletem feixes de raios-X a certos ângulos de incidência.
Assim, a variável d é a distância entre camadas atômicas em um cristal, e a variável
lambda (l) é o comprimento de onda do feixe de raios-X incidente; n é um inteiro.
Dessa maneira, esta explicação é um exemplo de interferência de ondas de raios-X,
conhecido como difração de raios-X (XRD), isto é, a difração é o desvio da propagação retilínea
de uma onda, quando um obstáculo se interpõe ao seu trajeto, sem mudanças de comprimento
de onda. Desse modo, é possível identificar a estrutura periódica de cristais, como é o caso
utilizado em argilominerais.
O resultado deste tipo de análise é apresentado sob a forma de um gráfico, o
difratograma (Fig. XXXXXX), cujas variáveis são o ângulo 2q versus a intensidade dos picos
difratados (eixo vertical). Os picos do difratograma são produzidos quando, para um dado valor
de q, um dado plano atômico possui distância interplanar (d) que satisfaz a lei de Bragg. As
alturas dos picos são proporcionais às intensidades dos efeitos da difração.
12

Figura 5-3 - Difratograma de raios X

Fonte:

Cada estrutura cristalina produz um padrão de difração característico. Portanto, para


interpretação dos resultados, recorre-se a um banco de dados, e faz-se a comparação com os
padrões produzidos por estruturas conhecidas e previamente analisadas.
Dessa maneira, se faz importante o conhecimento sobre a mineralogia que este
trabalho deseja mostrar (argilominerais) para que se possa entender a técnica de difração de
raios X.
Assim sendo, os argilominerais são formados por processos intempéricos, isto é,
diagenéticos e processos hidrotermais.
São pertencentes ao grupo dos silicatos, exceto o quartzo, que podem ser
transformados em argilominerais, conhecidos como minerais secundários, visto que os minerais
primários: predominam na fração grossa como, por exemplo, quartzo, feldspatos, micas. E os
minerais Secundários: predominam na fração fina como, por exemplo, as argilominerais, óxidos
e hidróxidos de Fe e Al.
Desse modo, todas as argilominerais são argilas, mas nem toda argila é um
argilomineral, além disso, também podem ser chamados de minerais neoformados ou de
neoformação. Neste caso, são resultantes da precipitação ou combinação de substâncias
resultantes do intemperismo de outros minerias.
Assim sendo, tem-se de 4 tipos de estruturas:
1:1, 2:1, 2:1:1
13

Ainda sobre os argilominerais, eles são formados por folhas de tetraedros de silício
e oxigênio e folhas de octaedros de alumínio e oxidrilas, ambas em arranjo hexagonal, em que
os átomos de oxigênio ficam dispostos em volta dos átomos de silício, com ligação covalente,
e o mesmo acontecendo com as oxidrilas e os átomos de alumínio.
À vista disso, no caso dos tetraedros, o Si, pode ser substituído isoformicamente
por Al3+, Fe2+, Fe3+, Ti4+, Cr3+, Mn2+, Zn2+, Li+, Mg2+.
Dessa forma, segue a geometria dos argilominerais (fig.NNNNN, (fig.NNNNN),
(fig.NNNNN) (fig.NNNNN), (fig.NNNNN):

Figura 5-4 - Tipos de geometria (estruturas) dos argilominerais.

Fonte: PUC-RIO: Departamento de Engenharia Civil (Pós-graduação: argilominerais propriedades


e aplicações).

Figura 5-5 - Tipos de geometria (estruturas) dos argilominerais.

Fonte: PUC-RIO: Departamento de Engenharia Civil (Pós-graduação: argilominerais propriedades


e aplicações).
14

Figura 5-6 - Tipos de geometria (estruturas) dos argilominerais.

Fonte: PUC-RIO: Departamento de Engenharia Civil (Pós-graduação: argilominerais propriedades


e aplicações).

Figura 5-7 - Tipos de geometria (estruturas) dos argilominerais.

Fonte: PUC-RIO: Departamento de Engenharia Civil (Pós-graduação: argilominerais propriedades


e aplicações).

Figura 5-8 - Tipos de geometria (estruturas) dos argilominerais.

Fonte: PUC-RIO: Departamento de Engenharia Civil (Pós-graduação: argilominerais propriedades


e aplicações).

Assim sendo, nas ligações entre as unidades estruturais básicas as folhas de


tetraedros e de octaedros se empilham ao longo do eixo C dando origem a uma camada formada
15

por duas folhas. No empilhamento das folhas, as ligações são feitas pelos oxigênios dos vértices
dos tetraedros.
Desse modo, ocorrem também camadas formadas por três folhas, sendo as folhas
de octaedros intercaladas entre duas folhas de tetraedros, em que nas estruturas 1:1, as camadas
são unidas por pontes de hidrogênio ou oxidrilas. Nas estruturas 2:1, as camadas são unidas por
cátions, que se dispõem entre as camadas.
Ademais, a classificação estrutural dos argilominerais, pertencentem ao grupo dos
filossilicatos e divididos em minerais de estruturas 1:1, 2:1, 2:1:1, são:
Os minerais de estrutura 1:1, são: Caulinita, diqnita, narsita, haloisita. Minerais de
estrutura 2:1, são: grupo da ilita, grupo davermiculita, grupo da esmectita, montmorilonita,
nontronita, saponita, hectorita, sauconita e volconscoita. E os minerais de estruturas 2:1:1, são:
grupo da clorita com várias espécies; argilominerais pertencentes ao grupo dos minerais de
camadas mistas ou interestratificados.
Com relação a estrutura, segue duas figuras (Fig. YYYYYY) e (Fig. BBBB),
mostrando a estrutura 1:1 e 2:1, respectivamente:

Figura 5-9 - Estruturas 1:1 de argilominerais.

Fonte: PUC-RIO: Departamento de Engenharia Civil (Pós-graduação: argilominerais propriedades


e aplicações).
16

Figura 5-10 - Figura: Estruturas 2:1 de argilominerais.

Fonte: PUC-RIO: Departamento de Engenharia Civil (Pós-graduação: argilominerais propriedades


e aplicações).

Assim, a fim de simplificar utiliza-se para representar tetraedros de silício no


formato de um trapézio, e para octaedros de alumínio um retângulo como mostra as figuras
abaixo (Fig. HHHHHH) e (Fig. Kkkkkk):
17

Figura 5-11 - Representação de tetraedros de silício no formato de um trapézio, e


octaedros de alumínio no formato de um retângulo.

Fonte: PUC-RIO: Departamento de Engenharia Civil (Pós-graduação: argilominerais propriedades


e aplicações).
18

Figura 5-12 - Representação de tetraedros de silício no formato de um trapézio, e


octaedros de alumínio no formato de um retângulo.

Fonte: PUC-RIO: Departamento de Engenharia Civil (Pós-graduação: argilominerais propriedades


e aplicações).

Dessa forma, as famílias de argilominerais (caulinita, ilita, esmectita), seguem


representadas a seguir pelas figuras, respectivamente, (Fig. IIIII), (Fig.JJJJJJ) e (Fig.
DDDD):
19

Figura 5-13 - Famílias de argilominerais (caulinita):

Fonte: PUC-RIO: Departamento de Engenharia Civil (Pós-graduação: argilominerais propriedades


e aplicações).

Figura 5-14 - Famílias de argilominerais (ilita):

Fonte: PUC-RIO: Departamento de Engenharia Civil (Pós-graduação: argilominerais propriedades


e aplicações).
20

Figura 5-15 - Famílias de argilominerais (esmectita):

Fonte: PUC-RIO: Departamento de Engenharia Civil (Pós-graduação: argilominerais propriedades


e aplicações).

Desse modo, sabendo da estrutura dos minerais, pode-se mostrar o comprimento


que tem a parte um argilomineral (Fig. KKKKK):

Figura 5-16 - Tamanho do grão da argila.

Fonte: PUC-RIO: Departamento de Engenharia Civil (Pós-graduação: argilominerais propriedades


e aplicações).

Como o comprimento é muito pequeno, pode-se perceber que é invisível a olho nu


e por isso a técnica de difração de raio X em argilominerais é tão importante (fig. KKKK),
21

como mostra o comportamento controlado por forças elétricas na Fig. LLLLL, e por sua vez
a dfração na Figura OOOOO:

Figura 5-17 - Tamanho da argila de acordo com a visão humana.

Fonte: Fonte: PUC-RIO: Departamento de Engenharia Civil (Pós-graduação: argilominerais


propriedades e aplicações).
22

Figura 5-18 - Tamanho do grão da argila e seu comportamento.

Fonte: PUC-RIO: Departamento de Engenharia Civil (Pós-graduação: argilominerais propriedades


e aplicações).

Figura 5-19 - Fração da Argila, difração de Raios X e difratometria.

Fonte: 1PUC-RIO: Departamento de Engenharia Civil (Pós-graduação: argilominerais propriedades


e aplicações).
23

6 CONCLUSÃO

Considerando o tema abordado, pode-se observar a importância da identificação


das fases dos argilominerais para a indústria do petróleo, evitando atrasos na perfuração ou até
mesmo perdas de poços, tudo isso devido a incorporação de argilominerais no fluido de
perfuração alterando as suas propriedades, o que pode resultar em algumas consequências
graves.
Observa-se também, as vantagens da técnica de difração de raios X para a
caracterização de fases, devido alta confiabilidade dos resultados, apesar de algumas argilas
possuírem alto teor de quartzo o que dificulta a técnica, devido a orientação em picos bem
definidos e a grande intensidade que essa fase apresenta ao ser exposta aos raios X, dificultando
a identificação e caracterização das demais fases. Porém, a simplicidade e rapidez do método,
e possibilidade de análise de materiais compostos por uma mistura de fases e análise
quantitativa destas fases, tornam o método muito produtivo.
24

REFERÊNCIAS

NEVES, Luís Eduardo. Estudo prático de argilas por difratometria de raios-x. Boletim
Técnico da Petrobras, Rio de Janeiro, v. 1, n. 11, p.123-135, mar. 1968. Disponível em:
<http://vdpf.petrobras.com.br/vdpf/PDFHighlightServlet.svlt?acao=pdf&codigoArtigo=5876#
xml=http://vdpf.petrobras.com.br/vdpf/PDFHighlightServlet.svlt?acao=xml&codigoArtigo=5
876>. Acesso em: 02 dez. 2016

ALBERS, A. P. F. et al. Um método simples de caracterização de argilominerais por difração


de raios X. Cerâmica, São Carlos, SP, v. 305, n. 48, p.34-37, mar. 2002. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/ce/v48n305/a0848305.pdf>. Acesso em: 02 dez. 2016.

MELLO, Ivani Souza et al. Revisão sobre argilominerais e suas modificações estruturais com
ênfase em aplicações tecnológicas e adsorção: Uma pesquisa inovadora em
universidades. Alta Floresta: Revista de Ciências Agro-Ambientais, Cuiabá, v. 9, n. 1,
p.141-152, 2011. Disponível em:
<http://www.unemat.br/revistas/rcaa/docs/vol9/artigo13_v9_n1_2011.pdf>. Acesso em: 02
dez. 2016.

Amorim, L. V.; Farias, K. V.; Silva, A. R. O.; Pereira, M. S.; Lira, H. L.; Ferreira, H. C. 2007.
Desenvolvimento de formulações de fluidos base água para perfurações de poços de petróleo
– estudo preliminar. 4º PDPETRO, Campinas, SP.

PETROBRAS, Viscosificante para Fluidos de Perfuração Base Água na Exploração e


Produção de Petróleo, Especificação, N-2604, 1998.

Vous aimerez peut-être aussi