METROLOGIA-2003 – Metrologia para a Vida
Sociedade Brasileira de Metrologia (SBM)
Setembro 01−05, 2003, Recife, Pernambuco - BRASIL
A Metrologia dentro da Tecnologia Mecatrônica
Joel Alves da Silva
Escola SENAI “Armando de Arruda Pereira”, São Caetano do Sul, São Paulo
Resumo: Esse artigo apresenta como a metrologia
está envolvida com várias áreas e uma delas é a
mecatrônica. O mundo acadêmico precisa trabalhar melhor
essa ciência (metrologia), trazendo o conhecimento mais
próximo da realidade industrial, e como sendo o que
determinará o padrão desejado no dia a dia, seja ele de:
qualidade, quantidade, controle dos mais variados tipos,
gestão, dentre outros conceitos.
A ênfase dada ao conteúdo de aplicação da metrologia
na tecnologia mecatrônica é voltada para a área mecânica,
incluindo Desenho Técnico, Processos de Usinagem, CNC,
CAD/CAM, Tecnologia dos Materiais, Sistemas Flexíveis
de Manufatura e Projetos. Outra concepção atribuída na
metrologia é a confiabilidade metrológica no uso correto dos
seus sistemas de medição. O controle metrológico começa a
partir da seleção correta do instrumento/equipamento,
calibração, gerenciamento de dados, cálculo de incerteza,
entre outras etapas. Os trabalhos de pesquisa abrangem:
sistema de medição, automação da medição, controle
geométrico e transdutores de sinais. São feitas pesquisas
através de indicações de sites (exemplo:INMETRO) e
normas (exemplo:NBR ISO/ IEC 17025:2001) que atendam
a área de metrologia.
Com isso, é dada a metrologia uma grande importância
no sentido de demonstrar o trabalho dentro da indústria, que
vai desde o chão de fábrica, até a mais sofisticada
tecnologia. A competitividade está cada vez maior no ramo
industrial, onde a metrologia se desenvolve de acordo com o
mercado para atender a prazos, custos, design, projetos, etc
Contudo, o fator essencial para que tudo o que foi
apresentado acima se desenvolva de maneira adequada,
necessita dos recursos humanos com boa formação
profissional e aplicação de técnicas desenvolvidas durante o
ambiente acadêmico.
Palavras chave: educação, metrologia, mecatrônica.
1. INTRODUCÃO
Dentro da indústria sempre foi um grande desafio a medição
e coleta de dados durante o processo. Até mesmo
laboratórios onde a coleta dos dados era feita manualmente
sempre se aumentava a incerteza da medição por vários
fatores principalmente por inabilidade do operador.
Com a crescente automação das indústrias e seus processos,
a medição e o controle de qualidade também se tornaram
processos cada vez mais independentes do ser humano.
Hoje a medição como conhecemos de um inspetor medindo
produtos pouco e utilizada. Com a evolução da
instrumentação, os sensores substituem o ser humano na
coleta de dados e por via de redes esses dados são coletados
por placas especiais que repassam para um computador para
que eles sejam processados e trabalhados ou corrigidos se
for o caso.
Com a evolução tecnológica que se apresenta a cada dia se
faz necessário criar processos para que se formem produtos
de melhor qualidade. Para isso se criam novas formas de se
fabricar produtos, com maior confiabilidade, da mesma
forma com que se criaram sistemas de fabricação mais
confiáveis também se criaram sistemas mais confiáveis de
tolerância e medição para que se melhore ainda mais os
processos e conseqüentemente a qualidade dos produtos. Os
produtos passaram a ter maior rigidez quanto ao controle de
suas dimensões, quanto ao controle de sua forma, orientação
e posição de seus elementos uns em relação aos outros.
A transferência das tecnologias empregadas em máquinas
com Controle Numérico Computadorizado (CNC) migraram
para a metrologia, onde a tecnologia mecânica alia-se com a
eletrônica e a informática para se obter melhores resultados
na confecção de peças com determinadas características
exigidas em projeto.
A Mecatrônica representa mais do que a reunião de
conhecimentos das áreas da mecânica, eletrônica e
computação. Tratam-se, da integração de tecnologias dentro
de um sistema de planejamento e produção, de engenharia
de produto, processo e qualidade. E a metrologia dentro do
curso de Tecnologia Mecatrônica apresenta aplicações que
integram as diversas áreas relacionadas.
2. A TECNOLOGIA COMO OPORTUNIDADE
O computador atualmente tem um predomínio sobre outras
tentativas de automação das atividades humanas. E na
automação industrial essa é uma tendência irreversível, pois
cada vez mais se faz necessário integrar a área de produção
e controle de processos aos meios corporativos de
informação, tais como ERP, MRP, SAP e CRM. Desta
forma o computador, que não podemos dispensar mais nas
atividades corporativas de qualquer empresa, ganha status • controlar e melhorar o processo;
de instrumento de automação, e não mais de supervisão. • realizar experimentos;
O computador não tem a capacidade de medir diretamente • inspecionar;
sinais provenientes de sensores, pois na maioria das vezes • identificar problemas;
não são compatíveis com sinais compreendidos pelo • procurar soluções;
computador (sinais digitais), por isso deve haver um sistema • instrumento calibrado;
que adquira esses sinais e os converta na leitura, • operador habilitado;
processamento e controle.
• procedimento aprovado.
Da mesma forma como surgiram os sistemas de fabricação
por coordenadas, aplicaram-se a tecnologia semelhante para Fatores que interferem no resultado da medição
as medições de produtos com as máquinas de medição por
coordenadas, que possibilitam a medição mais exata de Método – É a seqüência de atitudes e ações realizadas para
produtos com superfícies complexas. Essas máquinas se obter uma medida adequada, ou seja, de qualidade.
utilizam a mesma tecnologia empregada em máquinas CNC, Método de medição direto
as máquinas de medição por coordenadas também Método de medição indireto
apresentam maior exatidão, o que pode verificar a eficácia
do processo empregado, assim como a confiabilidade de Amostra - Cuidados:
produtos como, por exemplo, os que serão utilizados na • O tamanho da amostra;
indústria aeroespacial. • Que a amostra seja de um mesmo lote de
fabricação;
• Que as medições sejam realizadas, se possível, nas
3. ASPECTOS METROLÓGICOS mesmas condições de fabricação;
• Evitar contaminações que adulterem as
características da amostra;
O desenvolvimento do trabalho na área mecatrônica se inicia • O prazo de validade da amostra.
antes de qualquer coisa, pela relação que existe da
metrologia, ciência e a indústria. Equipamento
Qualquer equipamento utilizado, sozinho ou em conjunto
com outros, para realizar uma medição é chamado de
instrumento de medição. O conjunto de instrumentos de
medição e de outros equipamentos acoplados para executar
uma medida é denominado sistema de medição.

Usuário
Deve ser treinado e capacitado para a utilização correta do
equipamento de medição. Deve também conhecer o método
de medição, saber avaliar as condições ambientais, decidir
sobre a realização ou não das medições, selecionar
adequadamente a amostra a ser avaliada, anotar e interpretar
o resultado das medições.

Fig.1. Relação entre metrologia, ciência e a indústria.
Em suma, a metrologia busca um padrão de referência, a
ciência procura inovar com seus estudos e a indústria
produzir e com qualidade. Para atingir os objetivos citados,
a indústria, que é um dos principais focos necessita de um
controle metrológico que funcione. E esse controle se
desenvolve ao longo do curso para dar aos alunos critérios
de escolha e análise do sistema de medição.
Alguns pontos são de fundamental importância e que ao
final do curso, aspectos discutidos são realmente
aproveitados e compreendidos pelos alunos.
Alguns deles refletem como e são apresentados em seguida:
Necessidades para as empresas:
• “medir” qualidade;
• decidir (aceitar ou não?);
• quantificar dados;
Condições ambientais
Entendem-se como condições ambientais o controle da
utilização dos instrumentos submetidos aos fatores de
influência, tais como temperatura, umidade, poeira,
vibração, tensão de alimentação etc. do local onde as
medições são realizadas.
Etapas de um controle metrológico para um equipamento de
medição:
• classificação;
• identificação;
• gerenciamento num banco de dados;
• adequação do equipamento ao meio de trabalho.
Cuidados no controle metrológico:
 • equipamentos com grande incerteza de medição
não podem ser usados para análise final de
produtos acabados, pois podem condenar produtos
bons ou apro var produtos ruins;
• equipamentos com incerteza de medição pequena
oneram o custo de produção e são caros;
• o manuseio incorreto pode gerar, além de medidas
errôneas, danos ao equipamento ou até mesmo no
pessoal envolvido na medição;
• erros de medição.
Motivos para se calibrar um equipamento:
• equipamento novo;
• quando sofrer algum esforço excessivo;
• queda ou acidente;
• quando sofrer manutenção (ajuste, condições
adversas, normal, especificação do fabricante);
• quando suas indicações não estiverem confiáveis;
• prazo de validade vencida
• antes de se colocar em uso os instrumentos novos
• quando ocorrer sobrecarga, queda, mau uso ou
• desconfiança dos resultados da medição
• sempre após a realização de uma manutenção
• periodicamente, em intervalos de tempo definidos
• pela empresa, visando assegurar a qualidade das
medições
Benefícios:
• suporte para tecnologia e métodos de produção
eficiente
• quantificação e avaliação de transações comerciais
• transferência de tecnologia e inovação
• intercambialidade de sistemas e de produtos
• proteção para o consumidor
• saúde e segurança para a sociedade
Vantagens:
• simplificação;
• segurança;
• economia.
Tendências:
As empresas necessitam ter padrões de referência para
tornar seus produtos confiáveis, e ter um laboratório interno
como parte do processo. E esse laboratório realizará
inspeções, ensaios ou serviços de calibração, e também
deverá fazer parte na documentação do sistema de gestão da
qualidade da empresa (adequação dos procedimentos do
laboratório, competência do pessoal do laboratório, ensaios
do produto, capabilidade de realizar estes testes
corretamente, rastreabilidade ao padrão do processo e
análise crítica dos registros relacionados).
E assim nessas empresas pode se criar uma unidade de
negócios no campo da venda de serviços de calibração.
4. ESTRATÉGIAS
A principio a metrologia é apresentada pela sua definição e
como interage no nosso dia a dia e sua atuação. Ou seja, a
metrologia está ao nosso redor todo o tempo (metrologia),
como exemplo cito produtos, dos mais diversos tamanhos,
formas, cores e também como devo fazer tais controles.
Controles esses que necessitam cuidados, critérios,
planejamento, quantidade, etc para se obter a qualidade
desejada para um produto competitivo.
Os aspectos metrológicos (item 3) são discutidos antes
mesmo de começar qualquer processo de medição, pois são
eles que darão a base de conceitos e princípios que firmarão
todo o trabalho na metrologia.
Em seguida, trabalhamos com alguns instrumentos de
medição, no qual serão de grande importância para aplicar a
maioria dos aspectos metrológicos apresentados. Nessa
questão entra pontos que são importantes e que devem ser
discutidos.
• Fontes de erro – dependendo da área têm diversas
fontes, mas algumas são: a incerteza de medição, o
valor da grandeza a medir que pode estar dentro da
faixa de operação normal do sistema de medição, o
tipo de grandeza a medir, a forma de
operação/indicação, variações de temperatura,
método de medição, campos elétricos ou
magnéticos ou vibrações, peso, dimensão.
• Calibração - é definida pelo VIM (Vocabulário
Internacional de Termos Fundamentais e Gerais de
Metrologia) como:
“Conjunto de operações que estabelece, sob condições
especificadas, a relação entre os valores indicados por um
instrumento de medição ou sistema de medição ou valores
representados por uma medida materializada ou um
material de referência, e os valores correspondentes das
grandezas estabelecidos por padrões”.
Quando houver motivos para se calibrar um equipamento já
citado dentro de um processo de medição será importante
fazê-lo.
Equipamento de Medição a ser controlado deve ser aquele
que afeta a qualidade do produto. É preciso saber quais
equipamentos de medição devem ser controlados e
calibrados.
É preciso estudar cada processo e todas as medições e
monitoramentos a serem realizados e os respectivos
equipamentos de medição a serem utilizados e calibrados,
senão o custo fica muito alto.
Para toda medição ou monitoramento determinado para
evidenciar a conformidade do produto, existe um
equipamento ou dispositivo de medição apropriado. É
necessário verificar nas medições, quais equipamentos de
medição estão sendo utilizados, se a utilização está
adequada e se o equipamento de medição está corretamente
controlado, calibrado ou verificado dentro da periodicidade
estabelecida. É importante entender que o equipamento de
medição, nem sempre, precisa ser certificado.
Alguns passam por Verificações rotineiras podem acontecer
para atender a Auditorias. Normalmente as empresas têm
um plano de calibração onde constam às calibrações dentro
de um intervalo determinado.
Um Certificado de Calibração ou Laudo de Calibração ou
ainda, um Relatório de Calibração. O relevante em tal
documento é que ele contenha os Erros e a Incerteza da
Medição, além da identificação correta do equipamento
calibrado e outros dados previstos em Normas específicas.
• Incerteza de medição - avaliar e expressar
corretamente a Incerteza de Medição é determinar a
qualidade da medição efetuada. No cálculo de
incerteza de medição além do usuário conhecer de
estatística, necessita também seguir um roteiro: 1-
definir o sistema de medição, 2- equação da
medição (torque, área, volume,etc), 3- listar as
fontes de incerteza, 4- calcular a incerteza de cada
fonte, 5- calcular a incerteza combinada, 6- calcular
a incerteza expandida, 7- expressar o resultado.
Alguns pontos são abordados durante a apresentação dos
instrumentos, de modo a facilitar a compreensão. São eles:
Incerteza tipo A – do equipamento. Componentes avaliadas
por métodos estatísticos para uma série de determinações
repetidas. Incertezas tipo B – tecnologia envolvida,
calibração de fora. Componentes avaliadas por outros
métodos. As incertezas do tipo B são basicamente: Incerteza
do Padrão (evidenciada no Certificado de Calibração),
paralaxe, interpolação, instabilidade da indicação digital,
não estabilidade de meios térmicos, temperatura ambiente,
aceleração da gravidade local, etc. avaliada pelo
metrologista. Incerteza Padrão Combinada - Finalmente são
combinadas todas essas incertezas (Tipos A e B), fig.2. Seqüência do Padrão de Rastreabilidade
consideradas de Distribuição Normal, na forma da raiz
quadrada da soma de cada uma das incertezas (Desvios
Este Reconhecimento significa que o Padrão foi calibrado
Padrão). Essa é a Incerteza Combinada.
pelo organismo que regulamenta a metrologia em âmbito
Incerteza Expandida – Multiplicando-se a Incerteza Padrão
nacional que, no Brasil é o INMETRO – Instituto Nacional
Combinada por um Fator de Abrangência (geralmente k =
de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial.
2), obtém-se a Incerteza Expandida, que é a expressão final
Existem também laboratórios que pertencem a RBC – Rede
da Incerteza de Medição. Utiliza-se normalmente k = 2,
Brasileira de Calibração, cujo título é concedido pelo
significando que o Nível de Confiança é equivalente a 95%.
próprio INMETRO. Neste caso, um laboratório pertencente
De qualquer forma, no Certificado de Calibração deve
a RBC está autorizado a executar serviços de calibração e,
sempre constar o Fator de Abrangência (k) utilizado e o
no nível de Rastreabilidade, apenas citar o número do
Nível de Confiança, para que, quando se estiver calibrando
Certificado de Calibração dos seus padrões junto ao
outros padrões sejam possíveis conhecer e considerar estes
INMETRO, juntamente com o selo da RBC.
dados no cálculo da Incerteza de Medição.
É necessário sempre observar na cadeia de Rastreabilidade a
• Rastreabilidade - é definida pelo VIM como:
validade dos padrões utilizados na calibração. Da mesma
“Rastreabilidade é a propriedade do resultado de uma
forma, a Calibração vencida na data de execução da
medição ou do valor de um padrão estar relacionado a
primeira, romp eria a cadeia.
referências estabelecidas, geralmente padrão nacional ou
internacional, através de uma cadeia contínua de
comparações, todas tendo incertezas estabelecidas”. 5. TECNOLOGIA INTEGRADA

Quando não exis tirem padrões reconhecidos para a

Com a necessidade de inovar e ter um diferencial
Rastreabilidade de um instrumento, deve-se documentar a
competitivo, as empresas buscam cada vez mais formas de
base utilizada para a Calibração, ou seja, definir um método
gerenciar melhor o deu negócio. E para empresas de ponta o
padrão de Calibração que satisfaça a necessidades da
fator tecnologia é um dos pontos mais importantes é lógico
empresa.
sem se esquecer dos custos e outras despesas pertinentes.
Nessa linha de competitividade é dada a metrologia à Autor: A metrologia dentro da Tecnologia Mecatrônica, Joel
importância de ferramenta para tomada de decisão o que dá Alves da Silva, SENAI (Laboratório de Metrologia
ao profissional meios de gerenciar todo o seu processo. Tridimensional; Escola SENAI Armando de Arruda Pereira), Rua
Niterói, 180, 09510-200, São Caetano do Sul, Brasil, 1142283355
Quanto à integração temos de inicio os pontos discutidos fax 1142283826, joel_asil@yahoo.com.br.
nos aspectos metrológicos, dentre eles temos: necessidades
para as empresas, fatores que interferem no resultado da
medição, etapas de um controle metrológico para um
equipamento de medição, cuidados no controle metrológico,
motivos para se calibrar um equipamento, benefícios, -------------------------------------------------------------------------
vantagens e suas tendências. Com todo esse embasamento, a
visão para o negócio fica mais claro e o desenvolvimento da
disciplina mostra sua aplicação dentro da empresa de modo
teórico/prático. E essa aplicação abrange o manuseio e
leitura de instrumentos para dimensionar peças, delimitar
tolerâncias sejam dimensionais e/ou geométricas. Caso a
aplicação abrange quantidades é feito o Controle Estatístico
do Processo (C.E.P.), que analisa a estabilidade do processo
quanto as variáveis dimensionais (como exemplo – o
diâmetro de um eixo). E outros casos que são trabalhados
dentro do laboratório são questões de acabamento
superficial e dureza desses materiais.
A metrologia dá a base para outras disciplinas, quando
discutimos tolerâncias dimensionais e/ou geométricas,
acabamento superficial e dureza de materiais, estamos
integrando disciplinas como processos de usinagem,
desenho técnico, CNC, CAD/CAM, tecnologia dos
materiais , sistemas flexíveis de manufatura e projetos.
Portanto, é dada ao aluno uma boa formação profissional,
desde conceitos e princípios da metrologia até a sua
aplicação no meio industrial, aperfeiçoada e complementada
não só pelas disciplinas citadas acima, mas com outras que
contemplam o curso de Tecnologia Mecatrônica.

6. CONCLUSÃO
A competitividade é muito grande e a empresa que tem
desperdício deixa de ganhar pontos ao seu favor. E a
metrologia dá a condição para melhor gerenciar todos os
seus serviços e processos, integrando a tecnologia que
melhor se atenda a sua necessidade.
Tornar produtos confiáveis necessita muito esforço, e um
dos meios é ter um laboratório interno que realiza inspeções,
ensaios ou serviços de calibração, e que deverá fazer parte
d a documentação do sistema de gestão da qualidade da
empresa como parte integrante do processo. Nessas
empresas pode se criar uma unidade de negócios no campo
da venda de serviços de calibração. E num futuro para
alguns ramos de atividade ter um laboratório interno, será
uma obrigação estabelecida pelo cliente ao seu fornecedor.

REFERÊNCIAS
[1] SILVA, Joel A., Apostila de Metrologia do curso Superior
de Tecnologia Mecatrônica, 2003.