Vous êtes sur la page 1sur 13

Aula dia 08.09.

17

Programa disciplina

Cuidar as alterações do código de processo do trabalho em razão do novo CPC.

Livros: Gustavo Martins, Bezerra Leite, Saraiva. Bibliografia atualizada.

Recurso de revista tem finalidade de uniformizar jurisprudência do direito processual. Isso cria maior
segurança jurídica.

A flexibilização do direito do trabalho ocorre independentemente do direito, sob a ótica econômica.

Fontes: alguns autores defendem o direito alternativo. O que existe é o uso alternativo das fontes, pois
só há um direito, alinhado à política.

Direito do trabalho e imediatista, trata de alimentos e da subsistência do trabalhador que são


necessidades urgentes.

Duas provas objetivas de 10 questões. Pode fazer em outra turma. Pode fazer prova de substituição de
uma das provas, com toda a matéria. Média 6,0 para aprovação. Presença importante.

Conceito de direito processual do trabalho:

Antigamente quando a relação de trabalho era vista de forma estrita só importava os princípio é
normas destinadas a regular os órgãos jurisdicionais do estado na resolução de litígios trabalhistas. Hoje,
com a ampliacao dada pela emenda constitucional n 2554, a justiça do trabalho julgado todas as
relações de trabalho para além da relação entre empregador e empregado, inseridas na competência da
justiça do trabalho.

A relação de emprego e espécie do gênero relação de trabalho. Sejam individuais ou coletivos. O


tratamento científico justifica a autonomia do processo do trabalho. Não era unânime está questão. A
chamada teoria monista e a teoria dualista. A monista prega que direito processual do trabalho e um só,
não estruturado de modo específico. Não teria se seperado do direito processual civil. A dualista fala na
autonomia do processo do trabalho. E didivid a em três subteiros. A radical, moderada e inominada. A
teoria radical sustenta independência total do direito do trabalho, a segundo a independência e relativa,
pois CLT dispõe que se aplica subsidiariamente o código de processo civil.

Mas, há questões que não existem no processo civil, como inquérito para apuração de falta grave para
empregador poder dispensar empregado. E há possibilidade ainda de ocorrer dissidio coletivo com a
supressão de ato normativo. (?). Os tribunais do trabalho tem esse poder, as varas do trabalho podem
julgar dissidio individuais só. Os tribunais tem competência originária. Tribunal tem função
interpretativa das cláusulas de convenções (inclusive pelas partes). MPT tem legitimidade para propor
dissidios coletivos. A terceira subteiros inominada diz que direito processual do trabalho possui método
próprio, mas não é independente do direito processual civil já que harmonizados os príncipes do direito
trabalho com este.
Fontes

Formais: clássicas. Constituição, leis, decretos, etc.

Informais: sociais, políticos, filosóficos, etc.

Autônomas: formadas das pelos próprios indivíduos.

Fontes estatais e não estatais, etc. Analogia e direito comparado são normas de integração da norma
jurídica. Tem hierarquia diversa, mas compõem um todo. Pirâmide de kelsen. Na medida que sobem
ganham generalidade e vice-versa.

Eficácia no tempo e no espaço

Entre a em vigor na data da publicação da lei e com eficácia imediata, a não ser que haja vacacio legis. O
STJ mandou que as sentenças publicadas até 16.03.15 seriam julgadas pelo antigo cpc. E as demais pelo
novo cpc.

Dispositivos de cárter imperativo tem aplicação imediata, Art. 912, CLT.

No espaço, se aplica tanto para nacionais quanto estrangeiros. Lei e territorial, mas a execução da
sentença estrangeira depende de juízo de Delibacao do STJ.

Princípios do processo trabalhista - 15.09 e organização judiciária

Aula dia 29.09.17 (falta aulas dias 22.09, 15.09)

COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA TRABALHISTA

ART. 114 DA CF - amplia as competências para além da relação de trabalho. Esta consiste no vínculo
resultante da prestação pessoal de serviços que o remunera.

EC 45/2004. Contrato de empreitadaée da competência da justiça do trabalho.

Atinente a empreitada para empreiteiro que atua como empresário na justiça do trabalho comum e o
pequeno empreiteiro no JEC.

E a causa de pedir e o pedido que vão definir a competência da justiça do trabalho ou comum, se
natureza remuneratória ou indenizatória.

Tribunal do trabalho tem competência originária para interpretar e julgar normas em dissidios coletivos.
MPT pode ajuizar ação de dissidio coletivo. Já os dissidios individuais são de competência das varas do
trabalho.

ACIDENTES DO TRABALHO - STF determinou a competência da justiça comum para esse tema. Art. 109, I
da CF determina a justiça estadual. E da justiça federal de matéria não acidentario contra o INSS.
Ficou definido que ações estritamente indenizatórias por dano moral ou material em decorrencia do
trabalho seriam de competência da justiça do trabalho. Se há julgamento na justiça comum, antes do
trânsito em julgado vai para justiça do trabalho, e depois do trânsito em julgado, continua na justiça
comum. Princípio do juiz natural. Após EC 45/04.

JUSTIÇA DO TRABALHO E AS RELAÇÕES DE CONSUMO

Não há incidência da justiça do trabalho aqui pelo príncipio protetivo da relação de trabalho. Quem é
protegido? O prestador de serviço (trabalhador) e no direito do consumidor que é protegido e o
tomador do serviço (consumidor). Então, haveria inversão da lógica do princípio, por isso, a justiça do
trabalho não é competente.

HABEAS DATA, HABEAS CORPUS E MANDATO DE SEGURANÇA - competência da seção de dissidios


individuais do TST. Habeas corpus são raros na justiça de trabalho e, se houver, a competência e dos
tribunais regionais do trabalho. Já o habeas data, para desvendar cadastro sigiloso, e de competência do
juiz monocratico da vara quando vinculado a pessoa externa.

OUTRAS MATÉRIAS

1) Ações possessórias -

2) ações decorrentes do PIS - para obrigar trabalhador a fazer cadastram entorno no programa. O resto
é da justiça federal.

3) Recolhimento do FGTS - súmula 176 do TST. A menor ou a maior na justiça trabalho. O resto na
justiça federal. Súmula 82 do stj.

4) processo decorrentes de greve - art. 114, II da CF. Para ressarci mentor da danos inclusive da
categorias estranhas ao conflito que tenham sido afetadas. Ex: contratação de substituir os, proibição de
acesso à empresa, etc. São da justiça do trabalho

5) processos sindicais - Antigamente era na justiça comum (entre sindicatos e destes com filiados). Hoje,
é da justiça do trabalho. Abrange federações e confederações.

6) penalidades administrativas - idem.

OUTRAS CONTROVÉRSIAS DECORRENTES DA RELAÇÃO DE TRABALHO

CF inclui na justiça do trabalho desde que conexos a ela. Ex: competência penal. O legislador entende
que garante maior força coercitiva as decisões trabalhistas e já teria mais condições de examinar
questões como trabalho escravo e violações a liberdade de trabalho. Há forma conciliatória de resolução.

COMPETÊNCIA EM RAZÃO DAS PESSOAS

1) TRABALHADORES RURAIS, DOMÉSTICOS E TEMPORÁRIOS - podem mover ação na justiça do trabalho.


Rurais são equiparados aos urbanos.
2) avulsos, eventuais e autônomos os - avulsos por lei e por equiparação aos empregados estivadores. Já
os autônomos tem de ver qual espécie exata, alguns serão pela justiça comum e se quiserem vínculo
trabalhista na justiça do trabalho. Ex: ação de cobrança de profissional liberal. Súmula 363 do stj. Ex:
ação de cobrança de faxina, verba indenizatória - justiça do trabalho.

COMPETÊNCIA RELACIONADA AOS ENTES DE DIREITO PÚBLICO EXTERNO

Art. 114 DA CF. E competente a justiça do trabalho e não trata de imunidade de jurisdição, e questão
posterior a definição de competência. Imunidade de execução não se confunde com imunidade de
jurisdição. Pode processar, mas não pode cobrar. Questões são resolvidas de forma diplomática.

SERVIDORES PÚBLICOS - compete a justiça do trabalho tanto da administração direta e indireta.


Entretanto, juízes federais entraram com ADIN. O STF decidiu pela suspensão desse dispositivo.
Relações da clT - justiça do trabalho e as relações de regime estatutário federal na justiça federal, se
estadual pelas varas da fazenda estaduais e municipais na justiça comum estadual.

COMPETÊNCIA EM RAZÃO DO LUGAR

TST em todo território nacional. Os TRT abrange regiões/estados. As varas e por distância em kilometros.
É competência relativa que pode se prorrogar se a parte não arguir. Art. 799 e 800 da CLT. Não se
admite eleição de foro. Ação de exceção de incompetência relativa, juiz não pode reconhece de ofício.
Facilitar acesso do jurisdicionado a justiça. Local da prestação de serviço. Se conflito coletivo, e a área de
abrangência de um tribunal, e deste tribunal. Se se estender à área de mais de um TRT, será
competência do TST. Nos dissidios individuais, no lugar de prestação do serviço. Art. 51, CLT.

Exceções - Art. 51, VI da CLT - Empregado que trabalha no exterior, competência e da justiça do rebanho
brasileira. S3 - atividade realizada fora do local - auditorias, montagens, etc. S1 - trabalhador agente e
viajante comercial, competência da localidade em que subordinado à sede ou se não subordinado, ao
local mais próximo da prestação de trabalho ou residência. Ver.

CRITÉRIOS SECUNDÁRIOS - SE MAIS DE UM JUÍZO COMPETENTE MP MESMO LOCAL

Prevenção - processos conexos seguem para este juiz. Mas, na justiça do trabalho não há citação, quem
comunica o réu e a secretária da vara, juiz não dá despacho. Então, não serve de critério de prevenção.

Distribuição - aquele que tiver o número mais baixo e o prevento. Quem recebeu menos processos.

CONFLITO DE COMPETÊNCIA OU DE JURISDIÇÃO

Positivo ou negativo. Podem ocorrer entre varas, tribunais e juízos e tribunais e órgãos da justiça
ordinária. Art. 603 da clT. Art. 114, V da CF - Ressalvado art. 102, I da CF que é da competência do STF.

Aula dia 06.10 (falta início - cheguei 9h10)

ATOS, TERMOS E PRAZOS

3) PRAZOS
- Durante férias forenses os prazos ficam suspensos.

- Podem ser suspensos os prazos também em razão de morte de uma das partes, procurador, exceção
de incompetência, suspeicao ao ou impedimento.

- pode ser dilatado o prazo caso autos estejam com a parte contrária pelo tempo necessário a prejudicar
a parte.

Aula dia 24.11.17

Prova: 15.12 e recuperação na primeira semana de janeiro (05.01.18 - ver)

DISSIDIOS INDIVIDUAIS - FASE POSTULATORIA

Apresentam conflitos de interesses concretos de pessoas determinadas. Lacunas na prática trabalhista.


Havendo norma jurídica trabalhista, ainda que não consolidado, se impõe, ficando reservada a aplicação
subsidiárias do processo civil. Art. 766.

Parte apresenta reclamatoria em duas vias, uma para reclamando. Pode se fazer representar por
procurador, procurador do Trabalho ou sindicato.

Petição inicial e dirigida ao juiz ou vara trabalhista, qualificação do reclamante, exposição dos fatos,
pedido, data e assinatura.

Requisitos são diferentes dos exigidos no processo civil. Os fundamentos jurídicos do pedido são
apreciados pelo juiz, as provas apresentadas em audiência, por isso, não há despacho para que parte
adversa seja citada.

Peticao inicial pode ser escrita ou verbal, ocasião em que é reduzida a termo é assinada por
testemunhas. Reclamante deve se apresentar no prazo de 5 dias na secretaria da vara para reduzi-lá a
termo a para ajuizar ação num período de 6 meses. Reclamação verbal e distribuída primeiro, depois
reduzida a termo pela secretaria daquela vara. Não precisa ter advogado constituído. Normalmente, e
feito no mesmo dia e não 5 dias depois.

Por outro lado, a CLT permite a liberdade de formas. Mas, para outros tipos de demanda é obrigatória a
forma escrita. Ex: inquérito de apuração de falta grave. Leva 30 dias. Nos dissidios coletivos também são
por escrito.

Petição deve ser cuidadosamente redigida. Constar número CTPS e outros dados de qualificação do
autor. Endereço completo. Qualificação reclamado. Se fornecer endereço errado da reclamada, há
presunção de que reclamado foi intimado, senão este deve falar na audiência ou se houve revelia. O
ônus da prova e do reclamado. Deve fazer sempre na primeira oportunidade que tiver de falar nos autos.

A breve exposição dos fatos e a causa de pedir. Admissão, dispensa, últimos salários, horário de trabalho
e intervalos, etc. Se admitida antes de 10/1988 deve dizer se era optante do regime do FGTS, época em
que valia este mais o regime de estabilidade. Tribunal do trabalho entendeu que a dispensa pouco antes
de completar o tempo de estabilidade era abuso do empregador. Então, sindicatos estabeleceram
cláusula que protegia trabalhador já em um ano antes dos dez anos para evitar arbítrio do empregador.

Depois da citação é defeso ao autor modificar a causa de pedir sem consentimento do réu. Mas, antes
da citação pode mudar por aditamento. Depois, fere princípio da ampla defesa. Também não pode
propor questão não examinada em recursos, a menos que sentença seja infra petita, senão é inovação
recursal.

Pedidos são interpretados restritivamente. Mas, se compreende como implícitos no principal os juros e
correção monetária, o que acarretaria enriquecimento do empregador. Os pedidos também podem sr
cumulados ainda que não haja conexão entre eles, dese que juiz seja competente e haja maior exame
processual. O pedido determinado ou certo e definido pela sua qualidade. Via de regra não é admissível
pedido de valor ilíquido. Muitas vezes reclamante não tem condições de saber exatamente os valores
devidos, nesses casos pode o pedido não ser determinado pelo valor, a ser apurado no decorrer do
processo, então, é generico, mas momentâneamente determinável. Custas são pagas no final. E uma
faça de dois gumes os pedidos determinados, pois os ilíquidos demoram para ser apurados e... o pedido
genérico deve ser atribuído valor ainda que estimativo.

Valor da causa passa a ser imprescindível para ser saber qual procedimento a ser adotado. O
procedimento sumário era para causa de até 2 salários mínimos (lei 5584/70). Não tinha recursos a não
ser de matéria constitucional. Pedido de revisão depois em razões orais, se mantido valor da causa,
dirigido diretamente ao presidente do TRT, para rito ser alterado e permitir melhor defesa. O sumário e
mais rápido que o sumarissimo (até 40 salários e introduzido nos anos 2000). Juiz manda parte emendar
valor da causa quando há conexão, senão juiz faz de ofício.

Classificação dos pedidos:

# simples são os que tem única postulação. Acumulados são cumulação de pedidos em única ação.
Cumulação subjetiva e o litisconsorcio e a objetiva a cumulação de pedidos numa única ação, ainda que
não haja conexão.

# Pedido principal e acessório - são interpretados restritivamente. Salário e o principal é acessório são
juros e correção. Acessório não se confunde com pedido implícito. Este é utilizado como técnica de
julgamento, se para chegar a melhor solução da controvérsia, juiz amolda pedido da parte dizendo que
se deduz do pedido ou que está implícito no pedido. Aí parte não pode se beneficiar de seu pedido
implícito.

# pedidos alternativos - a obrigação pode ser cumprida de mais de uma forma, Art. 4 da lei 9029/45.
Faculta ao empregado optar pela readmissão (com pagamento indenização, etc), ou pagamento em
dobro durante afastamento. Satatsfazem pretensão do credor.

# pedidos sucessivos - e lícito. Juiz pode acolher o posterior se não puder acolher o anterior. Há uma
ordem. O primeiro sendo acolhido cessam os demais.

# pedidos líquidos e ilíquidos -


# pedidos cominatorios - dizem respeito a obrigação de fazer, por isso, não são usados em obrigações
incertas. Art. 729 da CLT. Vedado estipular sanção do código civil, pois se não for prefixada aplica a
disposição do cpc. Ex: que réu se abstenha de abstenha, etc. Consta na petição inicial pedido de
aplicação pena pecuniária em caso de descumprimento. As astreintes.

AUDIÊNCIA

E o lugar e omomento 3m que juiz ouve as partes e toma decisões. São públicas e realizadas na sede do
Tribunal, em dias e horários útil, não pode ultrapassar cinco horas. Art. 13 clT. Mas, há exceções em
casos de urgência. São franqueadas ao público, e aberta ao público, exceto se segredo de justiçal. Art. 14.
Presentes escrivão e secretário. Juiz decreta aberta audiência, chamando as partes e testemunhas. Se
juiz não comparecer, Art. 815, p. Único, em até 15 minutos depois, partes se retiram e conta ao fato no
livro da audiência. Prazo de tolerância e só para juiz. Partes há arquivamento ou decretação de revelia.
Se atrasar, melhor fazer acordo com advogado parte contrária, exceto se tiver motivo justificado (ter
duas ou três audiência não é motivo relevante pois pode substabelecer).

Juiz tem poder de polícia para retira da audiência quem a esteja perturbando. Pode responder
criminalmente.

Todas ocorrências são anotadas no livro de registro da audiência, podendo as partes extrair certidões.
Art. 743a 852 clT. Trata da audiência nos procedimento ordinários e sumários. No sumarissimo, Art. 852-
c e seguintes. Audiência de julgamento e continua, admitindo por força maior a da continuação em
outra data independente de nova notificação. Costumeiramente são três: conciliação, instrução e de
julgamento devido ao acúmulo de processo. Na audiência de conciliação parte tem tempo para se
manifestar sobre provas ou materiais. Há ressalva quanto à confissão da matéria de fato. Nem todos os
juízes fracionam a audiência. Se não levar testemunhas, por exemplo, e não quiser acordo, juiz pode dar
seguemento ao processo e julgar contra parte, pois perdeu prova na primeira audiência.

Audiência de conciliação e destinada apenas a esse fim. Havendo acordo 9 termo lavrado vale como
decisão ir recorrível, atacado só por ação rescisórios. Art. 831, p. Único clT e súmula 259 TST. Não
havendo acordo, reclamado tem 20 minutos para apresentar defesa. Senão pode apresentar depois
impugnações aos documentos juntados.

Terminada a defesa, inicia a instrução do processo. Art. 848. Pode juiz de ofício interrogar as partes.
Destinada a produção das provas. Finda, há razões finais. Juiz faz proposta conciliatória pela segunda vez,
pois é melhor receber algo ou dar algo do que nada ou deixar ao arbitrio do juiz, dependendo das
provas produzidas. Senão houver, parte pode recorrer por cerceamento de defesa. A solução preferida
é a transação. Hoje ata de audiência pré formulada, há espaço para constar proposta de conciliação.
Não tem como o esquecer.

Lei não exige homologação do acordo. Juiz pode deixar de homologar se apresentar defeitos ou vício, ou
contatar simulação pelas partes. Juiz extingue o processo sem julgamento de mérito. Ex: é comum
acontecer simulação. Parte faz proposta de acordo se parte reconhecer que não há relação de trabalho,
mas de natureza civil. Ex: há situações em que reclamada faz isso para se furtar do regime de bens do
casamento ou crédito trabalhista. Outra situação e colocar jogo acordo que despesas processual corre
por parte do Benfica iro de AJG. Mantém AJG, mas aplica multa por litigancia de má-fé.

Coma publicação da sentença, sine Di (sem data marcada), lei diz que é após 48h da instrução, mas não
acontece assim. O prazo recursal conta da data em que parte receber intimação da sentença. Ela é
juntada ao autos na secretaria da vara que expede intimação as partes. Notificação de que sentença foi
publicada. São oito dias via de regra. Mas, alguns têm prazo distinto (embargos de declaração, recurso
extraordinário, etc).

No rito sumarissimo, processo deve ser instruído e julgado em sentença única. As demais questões
decididas em sentença. Testemunhas são duas. Ordinário são três. Duração máxima de 30 dias.

- Arquivamento - pena para não comparecimento do reclamante a audiência. Art. 844. Há erro técnico
no arquivamento. Não pode ser arquivada a ação, só os autos. O correto é falar em extinção do processo
sem julgamento de mérito por ação isenção de presuposto regular . Se der causa a duas ausências, fica
impedido de ajuizar nova ação em 6 meses. Se ausência em audiência de instrução de reclamante na
segunda audiência há sanção de confissão pela revelia ou contumácia quanto a matéria de fato e se
intimado na audiência conciliatória, senão será intimada por carta postal para audiência de instrução
para depoimento pessoal sob pena de confesso, se não houver esse termo expresso nao se aplica a
confissão. Aqui não se fala em arquivamento. Súmula 09 TST. Enunciado 74. Interrogatório e de ofício e
pode ser feito a qualquer tempo. Depoimento pessoal e meio de prova, tem momento certo para
ocorrer, dele deriva a confissão.

Reclamante e condenado as custas, mas não as despesas do reclamado, pagamento de honorários.


Pena de não poder promover ação em 6 meses não é automática, necessário que reclamado alerte juiz
do fato, privando por certidão. Prazo da penalidade conta a partir de sua aplicação. Todo e qualquer
tipo de ação. A reforma trabalhista impõe pagamento de honorários também para brecar ações
temerárias.

- revelia e contumácia - são usadas como sinônimos. Significa rebeldia a revelia e contumácia e altivo,
insulto, etc. Hoje, não há razão para emprego comum dos termos. Revelia e para quem não contesta
ação. Contumaz e aquele que não comparece a audiênciam(autor ou réu). Autor pode ser revel só na
reconvencao. Art. 844. Se comparecer, mas não aduzir sua defesa, será apenas revel e não contumaz.
Revelia não é sanção, e faculdade da parte de optar por não se defender. Pela teoria da inatividade, é
lícita e não prejudica o processo, mas abrevia-o. Há prosseguimento do processo em relação ao réu,
pode ingressar em qualquer momento, mas recebe o processo no estado em qie se encontrar má justiça
comum. Prazo para recorrer corre a partir do mimenso em qie juiz entrega sentença no cartório para
publicação e está e juntada nos autos na justiça do trabalho, mas se tiver procurador constituído nos
autos deve ser intimado.

Efeitos da revelia incide sobre a prova, presumido verdadeiras a matéria de fato. Presumida ou tácita a
confissão que sempre é relativa, pois autos devem ser instruídos por algo que corresponda a um juízo
de verossimilhanca. Juiz tem de suspender processo e determinar perícia para provas que dela
necessitar mesmo havendo revelia.
Se houver reconvencao, a compensação é matéria de defesa no caso do crédito do reclamado ser maior
(ou ação de cobrança). Se não deduzir a compensação na defesa, não pode pedir em embargos à
execução. Deve pedir na contestação, depois há preclusao e entende-se que parte abriu mão. Pelo
príncipio da eventualidade deve se defender ponto a ponto de tudo porque se entende que fato se
torna incontroverso. Tem de especificar as provas a serem produzidas na inicial e defesa, senão perde
momento de produção de prova. Em audiência juiz pode perguntar se tem outras provas além da
requeridas a serem produzidas.

Confissão ficta e o não comparecimento a audiência após intimação. Advogado deve estar atento ao
depoimento do preposto pro que faz prova contra réu. Preposto deve ter conhecimento dos fatos. Aí há
aplicação da pena de confesso se preposto não souber explicar os fatos. Se houver divergência ou não
saber serve de confissão. Advogado não pode suprir depoimento da parte ou testemunha. Preposto não
precisa ser empregado e não é testemunha, mas deve ter conhecimento dos fatos nas ações contra
micro empresas em empregado doméstico, para as médio e grandes empresas precisa. Não explicou
bem a mudança reforma trabalhista. Aplica pena de litigancia de má-fé, mas não de falso testemunho.

O comparecimento do preposto sem carta de preposição é mera irregularidade. Juiz determina prazo
para regularização, senão há confissão.

Aula dia 01.12.17

DEFESAS DO RÉU

Tem direito de se defender em respeito às grátis do contraditorio e ampla defesa. Há contestação,


exceção, reconvencao. As primeiras tem caráter de defesa do réu como forma de se contrapor a
pretensão formulado pelo autor. A reconvencao e ataque do réu contra autor.

- Exceções são defesas indiretas de natureza processual. CPC/73 era no sentido específico de processo
repousando no afastamento do processo do juiz suspeito, impedido, incompetente, etc. Porém, a CLT
não prévia a exceção de impedimento. Isso porque está aparece no código de 1973 e a CLT e de 1941.
Art. 799, s1 da CLT prevê que demais preliminares devem ser alegadas na contestação. Assim,
impedimento e exceção decidida por decisão interlocutória. Art. 144 e 145 do CPC/15. Se houver
reconhecimento de incompetência absoluta cabe recurso. Mas, se não for terminativa e interlocutória,
aí não cabe recurso (incompetência relativa). Súmula 214 do TST. Se vai para TRT de outro estado cabe
recurso. Exceção pode ser apresentada de forma verbal ou escrita. Ela é juntada nos próprios autos
principais. Cabe o príncipio da instrumentalidade das formas. Faz antes de apresentar contestação.
Ocorre suspensão do processo até decidir a exceção. Art. 799. Ou apresentada com a contestação na
primeira audiência. Princípio da concentração da defesa. Não havendo conciliação, fala na audiencia de
instrução. Incompetência absoluta e preliminar de contestação. E a relativa pode ser apresentada na
exceção ou depois se a ciência do motivo for obtida depois da audiência, na primeira oportunidade em
que tiver de falar nos autos (por que são nulidades relativas que podem se convalidar e porque o
prejuízo decorrente com andamento do processo e da parte que não a suscitou no tempo correto).
Art.795.
A exceção de incompetência embora CLT não distingue em termos técnicos deve ser apresentada
especialmente em relação ao lugar. Se envolver natureza absoluta, juiz reconhece como preliminar de
contestação, abrindo vista aos autos e decidido na primeira sessão subsequente. Pode indeferir se
incabivel ou manifestamente... juiz da vara decide. Os autos são remetidos ao juiz competente. É feita a
qualquer tempo e grau de jurisdição.

Exceção de impedimento ou suspeição. Envolvem situação objetiva por que acarreta imparcialidade
absoluta do juiz. Pode ser alegada a qualquer momento não incidido a preclusao. Art. 144 CPC. Se juiz já
atuou no feito no primeiro grau, não pode ser relator ou participar do julgamento do segundo grau, tem
de se dar por suspeito. Se estiver atuando parente, cônjuge, etc. Ver. Suspeição revela dúvida quanto à
imparcialidade do juiz, se não for arguida acarreta nulidade relativa. Art. 145 do cpc. Ver. Juiz pode se
declarar suspeito sem apresentar os motivos. As causas geradoras de suspeição tem natureza subjetiva
dependendo das relações pessoais, o impedimento e de natureza objetiva.

Réu pode oferecer mais de uma exceção, mas a de suspeição ou impedimento já acarreta na
parcialidade, não sendo necessária propor incompetência. Há preclusao, mas pode ser admitida depois
se tomar conhecimento após. Mas, não pode protelar a apresentação quando já a conhece. Art. 802 e
803 da CLT. Art.146, s1 do cpc. Quem julga? TRT se juiz do trabalho. Cabe ao juízo decidir quanto
exceção de impedimento ou suspeição, e o juiz substituto (há dois no primeiro grau, o titular e o
substituto). Juiz pode ser condenado a pagar as custas do processo se estiver impedido ou suspeito e
continuar atuando no feito se ele mesmo decidir a questão (só pode suscitar a matéria em bloco no
recurso após sentença).

Nas varas do trabalho ou TRT deve ser chamado o suplente para atuar no feito até decisão final, Havana
decisão de procedência. Art. 802, s1.

- Contestacão e a principal modalidade de defesa do réu. E direito e ônus. Inércia é tolerada por que
abrevia o processo. Art. 336 do cpc. Incumbe ao réu alegar toda a matéria de defesa expondo as razões
de fato e dirieto de tudo que foi alegado pelo autor. Se não se opuser, seria tido como fato
incontroverso (conficão ficta quanto aos fatos que não se defendeu). Incide o príncipio da
eventualidade. Sob pena de preclusao. Depois, só é lícito ao réu deduzir novas alegações quanto a
dirieto ou fato supervenientes. As provas a serem produzidas são requeridas em audiência. Art. 845 da
CLT. Cabe ao réu antes de discutir o mérito, de forma preliminar, alegar as seguintes questões: nulidade
citação, inépcia da petição, conexão, incapacidade parte, convenção arbitragem,
impedimento/suspeição/incompetência, etc. Ataca processo e os Pressupostos processuais, e quando
ataca ação diz que não estão presentes as condições da ação.

A contestação de mérito pode ser direta ou indiretamente. Se indireta, réu reconhece fato constitutivo
do dirieto do autor, mas opõe outro fato impeditivo, extintivo ou modificativo do dirieto autor. Ex:
compensação, prescrição, decadência, etc. O que extingue o julgamento de mérito. Se direta, quando
ataca fato constituído do dirieto do autor seja pela negativa de existência ou dos efeitos jurídicos. Deve
provar fatos constitutivos durante instrução. Ônus da prova é do autor se réu dizer que existe relação
de trabalho e autor não. Se réu trouxer fato contitutivo novo ele é quem deve provar. Regra geral é que
parte faz prova de suas alegações. A inversão do ônus da prova se dá quando for fácil para uma parte
fazer a prova e impossível para outra, princípio da cooperação no processo. A negativa dos fatos não
pode ser genérica. A presunção de veracidade relativa das fatos não impugnados. Ex: citação ficta não
tem como saber dos fatos que a parte alegaria na defesa, aí se admite a negativa geral. Se réu
reconhece a existência da veracidade dos fatos alegados, mas nega as consequências jurídicas atribuídas
pelo autor. Ex: transferência definitiva e não provisória. Art. 469, s3. Não faz jus ao adicional (interesse
do empregado).

- reconvencao - ação proposta pelo réu em face do autor no mesmo processo em que demandado. Une -
se ação e reconvencao. Embora seja ação, e incidental ao processo já existente. Antes havia dúvida
quanto ao seu cabimento porque não era prevista na CLT, tinha como matéria de defesa na contestação
(ex: compensação ou retenção). Mas, como réu pode entra com ação própria, não há óbice que entre
com reconvencao por questão de economia processual, ações conexas e provas repetidas. Ex: ausência
ou não de inquérito por falta grave, falta grave do empregador ou empregado, pagamento de parcelas
inscontestes por fora pelo empregador, etc. Art.187. E oferecida na audiência e na própria contestação.
Até de forma oral no prazo de 20 minutos da defesa, mas geralmente é por escrito. Observa requisitos
da petição inicial. E pode reconvir sem apresentar contestação. Juiz deve ser competente
absolutamente para ação principal e reconvencao. Se extende se for relativa. Art. 343, s3 do cpc. Deve
haver conexão com ação principal ou defesa. Isso se dá se crédito reclamado pelo reconvinte e maior,
deve entrar com reconvencao. Se for menor ou igual, deve entrar com contestação e não com
Reconvencao, pois se não reclamar a compensação do crédito há renúncia deste, doação e não pode
alegar na execução (preclusao).

Se o pedido tiver natureza dúplice não precisa de reconvencao, pois (proteção do réu já se acha inserida
em seu desenvolvimento). Ex: ação indenizatória em que há danos para ambos, ação vai definir o que
cabe a cada um, não precisa cada um entrar com uma ação. Ex: ação possessória - vai repelir réu ou
reconhecer que posse e legítima e fastar autor. Ex: prestação de contas em que débito de ambos. No
processo sumarissimo não se admite reconvencao, mas permite ao réu formular pedido contraposto no
limite do juizado especial civil desde que fundado nos mesmos atos da controvérsia. Também não se
admite reconvencao, mas pedido contraposto.

A resposta a reconvencao e feita na próxima audiência. Se não apresentar, e revel na reconvencao.


Testemunhas são as mesmas três da contestação. Mas há entendimento diverso.

Tem autonomia em relação a ação principal. Se houver desistência ou causa impeditiva do exame de
mérito na acao principal, não obsta prosseguimento da reconvencao. Mas, se for arquivada não precisa
entrar com reconvencao.

Se indeferido liminarmente não há recurso imediato. Pode ser arguido em recurso ordinário da decisão
final. A sentença que não julgar a reconvencao, quando recurso chegar ao tribunal vai casar a sentença.
Contudo, se for julgada improcedente só cabe um recurso, pelo príncipio da unicidade, já que sentença
e una.
Não há reconvencao na execução trabalhista. Art. 16 da lei 6630. Já cabe embargos quanto aos fatos
que ocorreram depois da sentença. A matéria de compensação de crédito já foi examinada pela
sentença.

PROVAS

Nos domínios do dirieto processual é meio lícito para demonstrar a veracidade ou não do fato a
convencer o juiz de sua existência ou inexistência. Há livre convencimento na apreciação da prova, mas
deve indicar os motivos do convencimento na sentença. Juiz não precisar falar de tudo que foi suscitado
pelas partes, mas daquilo que influiu no seu convencimento.

PRINCÍPIOS

- NECESSIDADE DA PROVA - fato não provado inexiste no processo. Alegações não podem se compensar.
A prova que convence juiz da alegação com ares de verossimilhanca, de probabilidade. Não há verdade
absoluta. A própria confissão pode não ter veracidade absoluta (parte mente). Não serve sem demais
elementos de prova.

- Princípio de lealdade da prova ou proibição de ser obtida ilicitamente - art. 5, LVI da CF. Sofre
mitigação, pois não se pode negar prova ilícita, sem consentimento, para provar assédio por exemplo.
Quando a vítima faz a gravação e possível validar como meio de prova, pois que não tem como fazer na
presenca de outras pessoas ou com autorização.

- Contraditório e ampla defesa

- oportunidade da prova - igualdade de oportunidade para ambos no momento processual adequado.


Juiz ainda oportuniza momento para partes requisitarem outras provas ou pode tocar direto. Autor
deve trazer o mínimo de prova na inicial, deve fazer prova dos fatos constitutivos de seu direito ainda
que réu seja revel.

- princípio da aquisição processual - não pode ser desentranha a prova do processo.

- princípio da imediaçao - juiz e quem afere a verossimilhanca dos fatos, pois esta ali vendo as partes,
ouvindo o testemunho, o gestual, conhece os advogados, etc.

- Princípio da oralidade- deve ser feita preferencialmente na presença do juiz em audiência.

- objeto de prova - fatos controvertidos, pertinentes, tec. Há presunção legal que juiz conheça o direito.
Mas, juiz pode determinar teor e vigência do direito estrangeiro, de conveção coletiva, acordos,
sentenças, etc. Juiz não é obrigado a saber de todas as convenções de todas as categorias, parte tem de
apresentar.

Se dispensa prova de fatos notórios, admitidos mo processo como incontroverso, que se admita... os
fatos notórios soa de conhecimento geral numa comunidade em determinado lapso temporal. Tribunal
atribui intempestividade ao recurso quando parte não faz prova de feriado local. Não é notório para ele.
Regra geral é que cada parte faz prova de suas alegações, exceto quando lei dispuser a inversão ou
houver distribuição da carga dinâmica da prova.

Vous aimerez peut-être aussi