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As diretrizes do PNE são 10: Erradicaçao do analfabetismo; universalização do atendimento escolar;

Superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da cidadania e na


erradicação de todas as formas de discriminação; melhoria da qualidade da educação; formação
para o trabalho e para a cidadania, com ênfase nos valores morais e éticos em que se fundamenta
a sociedade; promoção do princípio da gestão democrática da educação pública; promoção
humanística, científica, cultural e tecnológica do País; estabelecimento de meta de aplicação de
recursos públicos em educação como proporção do PIB, que assegure atendimento às necessidades
de expansão, com padrão de qualidade e equidade; valorização dos (as) profissionais da educação;
promoção dos princípios do respeito aos direitos humanos, à diversidade e à sustentabilidade
socioambiental.

Segundo o artigo 4º, as metas têm como referência três fontes: a Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios (PNAD); o censo demográfico; censos nacionais da educação básica e superior. As
pesquisas podem ter seu escopo ampliado para incluir informação detalhada sobre o perfil da
população de 4 a dezessete anos com deficiência.

O artigo 5º define as instâncias que monitorarão e avaliarão a execução e o cumprimento do PNE.


São 4, a saber: o MEC, a Comissão de Educação da Câmara dos deputados e a Comissão de
Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal, o CNE, o Fórum Nacional de Educação. Essas
instancias ainda deverão divulgar os resultados do monitoramento e das avaliações em sítios
institucionais da internet; analisar e propor políticas públicas para assegurar a implementação das
estratégias e o cumprimento das metas; e analisar e propor revisão do percentual de investimento
público em educação. O § 2º do artigo 5º garante a publicação de estudos a cada dois anos pelo
INEP, a fim de aferir a evolução no cumprimento das metas do PNE. Já o § 3º prevê a avaliação da
meta progressiva do investimento público em educação, que deverá acontecer no quarto ano de
vigência do PNE e poderá ser ampliada por meio de lei. Os parágrafos 4º e 5º tratam do investimento
público em educação, sendo que o primeiro o define e o segundo estabelece que a parcela da
participação no resultado ou da compensação financeira pela exploração de petróleo e de gás
natural será destinada à manutenção e ao desenvolvimento do ensino.

O art. 6º prevê a realização, pela União, de duas conferencias nacionais até o final do decênio,
precedidas de conferencias distrital, municipais e estaduais. Serão articuladas pelo Fórum Nacional
de Educação. As conferencias nacionais deverão acontecer com o intervalo de até 4 anos, a fim de
avaliar a execução do PNE e subsidiar a elaboração do plano nacional de educação para o decênio
seguinte.

A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão atuar em regime de colaboração,


sendo que os gestores devem adotar as medidas governamentais necessárias para o alcance do
PNE, bem como criar mecanismos para acompanhamento local da consecução das metas.

No caso de implementação de modalidades que necessitem considerar territórios étnicos-


educacionais e a utilização de estratégias que levem em conta as identidades e especificidades
socioculturais e linguísticas de cada comunidade, haverá regime de colaboração específico e a
comunidade deve ter assegurada a consulta prévia e ser informada.

Os planos que serão adequados às metas do PNE deverão adotar estratégias que: assegurem a
articulação das políticas públicas educacionais com as demais políticas sociais, particularmente as
culturais; considerem as necessidades específicas das populações do campo e das comunidades
indígenas e quilombolas, asseguradas a equidade educacional e a diversidade cultural; garantam
o atendimento das necessidades específicas na educação especial, assegurado o sistema
educacional inclusivo em todos os níveis, etapas e modalidades; promovam a articulação
interfederativa na implementação das políticas educacionais.

Para a adequação dos planos, o PNE prevê a ampla participação de representantes da comunidade
educacional e da sociedade civil.

O art. 11 define que a fonte de informação para a avaliação da qualidade da educação básica e para
a orientação das políticas públicas será o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica., que
deverá produzir a cada dois anos: indicadores de rendimento escolar (desempenho dos estudantes
em exames nacionais + dados do censo escolar); indicadores de avaliação institucional
(características do alunado e do corpo dos profissionais da educação + relação entre corpo docente,
técnico e discente + infraestrutura + recursos pedagógicos + processos de gestão, etc).

A avaliação do desempenho em exames poderá ser diretamente realizada pela União ou mediante
acordo de cooperação, pelos estados e distrito, e nos municípios, caso tenham sistema próprio de
avaliação

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