Vous êtes sur la page 1sur 72

UFMT - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

FENF - FACULDADE DE ENGENHARIA FLORESTAL


DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA FLORESTAL

Preservação da Madeira (Parte 1)

Professora: Bárbara Corradi


Introdução

 Nenhuma espécie de madeira - nem mesmo


aquelas de reconhecida durabilidade natural, como
aroeira, candeia, maçaranduba, jatobá, guarantã,
pau-ferro - é capaz de resistir, indefinidamente, às
intempéries, variações das condições ambientais,
ataque de microrganismos e ação do próprio
homem.
Introdução

 Por ser um material de natureza orgânica e, no


estado em que é normalmente utilizada, a madeira
já não apresenta vida, constituindo-se na parte
morta de um vegetal.

 Ela está sujeita à próxima etapa da seqüência


natural de qualquer ser vivo: a deterioração e
decomposição.
Deterioração da Madeira
 Qualquer alteração indesejável nas suas
propriedades, devido à ação de agentes físicos,
químicos e biológicos - agindo isoladamente ou em
conjunto.

 Os agentes biológicos xilófagos são os agentes


deterioradores mais importantes e que provocam
maiores danos.
Deterioração da Madeira
a) Biológicos – fungos, bactérias, insetos, moluscos e
crustáceos.
b) Físicos – fogo, calor, umidade.
c) Mecânicos – a ação do movimento mecânico
provoca um desgaste na madeira. O simples atrito
da madeira provoca um desgaste.
d) Químicos – substâncias ácidas, básicas.
e) Físico-químicos – poluição ambiental,
intemperismo (“weathering”)
Deterioração da Madeira
 Temperatura – Limites: 2 e 65 ºC
Ideal entre 20 a 30 ºC
 Umidade – Limites: 5 a 100%
Ideal entre 35 a 65 %
 Oxigênio – Limites: condições aneróbias
Ideal – acima de 20%
 pH – Limites : 2,0 e 7,0
Ideal: entre 4,5 e 5,5
 Ritmo de crescimento rápido da árvore
 Baixo teor de extrativos fenólicos
Deterioração da Madeira
 Organismos não xilófagos: aves (pica-pau), roedores, formigas e o
homem.
 Organismos xilófagos: Bactérias, fungos, insetos, etc.

Bactérias: Bacillus sp., Pseudomonas creosotensis.


Fungos:
▪ Fungos emboloradores
▪ Fungos manchadores
▪ Fungos apodrecedores: Fungos de podridão mole/ Fungos de podridão
parda/ Fungos de podridão branca
Insetos:
▪ Cupins: cupins de madeira seca/ Cupins de solo
▪ Besouros: Cerambicídeos, escolitídeos, platipodídeos, bostriquídeos, lictídeos
e anobídeos.
Organismos marinhos: Moluscos e Crustáceos.
Deterioração da Madeira
 Fungos emboloradores – ação superficial sem
comprometimento estrutural (Ascomicetos e
Schizomicetos.)
Deterioração da Madeira
 Fungos manchadores - ação superficial sem
comprometimento estrutural (Ascomicetos do gênero
Ceratocistis e Deuteromicetos.
 )
Deterioração da Madeira
 Fungos apodrecedores

Comprometimento
estrutural por reações
enzimática
Deterioração da Madeira
 Fungos apodrecedores
Deterioração da Madeira
 Fungos apodrecedores
Deterioração da Madeira
 Fungos apodrecedores
Deterioração da Madeira
 Fungos apodrecedores
Deterioração da Madeira
 Podridão Parda
• Contínua deterioração da celulose e das hemiceluloses,
ficando a lignina

• Quando a madeira seca, a estrutura mantida pela


lamela média (lignina) sofre colapso com facilidade,
separando-se em blocos pelo desenvolvimento de
fissuras paralelas e perpendiculares à direção da grã
da madeira.

• Devido ao consumo da celulose e das hemiceluloses da


madeira, ocorre também uma proporcional perda de
peso e diminuição de sua resistência.
Deterioração da Madeira
 Podridão Parda
Deterioração da Madeira
 Podridão Branca

• A perde o seu aspecto lustroso e sua cor


natural, tornando-se esbranquiçada, como
resultado da destruição de seus pigmentos.

• Ocorre uma progressiva perda de peso e da


resistência da madeira, pelo contínuo consumo da
celulose, das hemiceluloses e da lignina.
Deterioração da Madeira
 Podridão Branca
Deterioração da Madeira
 Podridão Mole
• Superfície da madeira, dificilmente penetrando
mais que 2 cm de profundidade.

• Quando no estado úmido, a madeira com


podridão mole apresenta sua superfície
amolecida;

•Ao secar a superfície apresenta coloração


escurecida, áspera e com várias fissuras no
sentido das fibras.
• A região da madeira atacada perde peso e
suas propriedades de resistência.
Deterioração da Madeira
 Fungos apodrecedores
Deterioração da Madeira
 Cupins
a) cupins subterrâneos
b) cupins de madeira úmida
c) cupins de madeira seca

Insetos sociais (ISOPTEROS)

•Comprometimento estrutural por desgaste


mecânico (ação mandibular)

• Resíduo em forma de grânulos


Deterioração da Madeira
 Besouros

Insetos não sociais (COLEOPTEROS)


•Comprometimento estrutural por
desgaste mecânico (ação mandibular)

•Resíduo com aspecto de talco.


Deterioração da Madeira
 Organismos marinhos
O que é preservação da madeira?
 Adoção de técnicas que objetivam a proteção da
madeira contra a ação de agentes deterioradores
físicos, químicos e, principalmente, biológicos.

 A preservação da madeira tem a função de


desenvolver processos e produtos que visem ao
retardamento da deterioração da madeira,
protegendo-a contra os agentes deterioradores e
aumentando a sua durabilidade.
Preservação da madeira no Brasil
 O tratamento da madeira no Brasil começou a ser
propagado em 1909 quando foram feitas as primeiras
tentativas de emprego de eucalipto como poste e que
culminaram, em 1935, com a sua utilização pela
Companhia Telefônica Brasileira.

 Os estudos sobre tratamento de madeira evoluíram e


hoje se tem uma grande quantidade de métodos e de
produtos de preservação disponíveis para uso.

 Atualmente, já se consegue preservar por até 40 anos


madeiras tidas como de fácil apodrecimento como, por
exemplo, a do eucalipto.
Preservação da madeira no Brasil
Preservação da madeira no Brasil

PRODUÇÃO ANUAL DA MADEIRA PRESERVADA EM AUTOCLAVE EM 2012. (TUFOLLO NETO, 2012)


Preservação da madeira no Brasil
Partes constituintes do tronco
Partes constituintes do tronco

 Alburno - parte constituída por células vivas,


passíveis de tratamento. Pelo fato de ser
constituído por células vivas, apresenta alto teor de
umidade, além de substâncias de reserva
presentes nas células do parênquima, o que o torna
bastante propício ao ataque de fungos e insetos.

 Cerne - células mortas, muitas vezes obstruídas,


lignificadas e presença de extrativos, o que lhe
confere durabilidade natural maior do que a do
alburno.
Partes constituintes do tronco
Partes constituintes do tronco
Partes constituintes do tronco
Preservação da madeira no Brasil

1. Madeira sem tratamento (eucalipto)


 Custo do mourão sem tratamento ..............................................R$10,30

 Custo da instalação ......................................................................R$2,00

 Duração média provável em uso 2,5 anos

 Custo/ano de serviço = (10,30 + 2,00)/2,5 ...........................R$4,92

2. Madeira tratada
 Custo do mourão sem tratamento .............................................R$10,30

 Custo do tratamento, incluindo preservativo, mão de obra e


equipamentos ................................................................................R$5,60
 Custo da instalação R$2,00

 Duração média provável em uso 10 anos

 Custo/ano de serviço = (10,30 + 5,60 + 2,00)/10 ..............R$1,79


Métodos de Preservação da Madeira

 Métodos Preventivos – previnem a degradação


da madeira temporariamente ou a longo prazo

 Métodos Curativos – livrar a madeira de pragas


ali existentes, não impedindo que seja atacada
posteriormente
Métodos Preventivos
A. Modificação da relação Água/Madeira
B. Secagem da madeira em estufa
C. Carbonização parcial da madeira
D. Controle biológico
E. Uso de biocidas - o controle da fonte de
alimentação, impregnando-a com substâncias
químicas tóxicas, que envenenam a fonte de
abastecimento, tem sido o método mais utilizado
na preservação de madeiras.
Preservativos para a Madeira

 São substâncias ou formulações químicas

 Composição e características definidas,


empregadas na preservação de madeiras.

Preservativos para a Madeira
Preservativos registrados no IBAMA – DEZ/2015

http://www.ibama.gov.br/areas-tematicas-
qa/produtos-preservativos-de-madeiras
Preservativos para a Madeira
1 - Eficiência na prevenção ou controle de
organismos xilófagos

 É o requisito básico de todo preservativo.


 O produto deve apresentar toxidez à gama mais
ampla possível de organismos xilófagos.
 A eficiência está relacionada com o tratamento
empregado, quando a penetração na madeira
deve ser profunda e uniforme.
Preservativos para a Madeira
2 - Resistência à lixiviação e à volatilidade

 O produto deve ter uma ação duradoura na


madeira.
 Resistir aos riscos de uso que são a lixiviação
(chuva, água de condensação e água do solo) e
evaporação (ação do calor)
 Não deve se decompor e nem se alterar quando
em contato com os constituintes do lenho.
Preservativos para a Madeira
3 - Não alterar as propriedades da madeira

 Propriedades mecânicas
 Propriedades elétricas
 A madeira tratada não deve ter a sua superfície
alterada – tinta, verniz
 Não deve apresentar odores, quando em contato
com homens e animais.
Preservativos para a Madeira
4 - Não ser corrosivo

 O preservativo não deve ser corrosivo a metais


ou plásticos das peças com que entram em
contato.
 Um produto corrosivo pode oxidar pregos,
parafusos e outras ferragens, causando danos
estéticos e comprometendo as uniões.
 Produtos contendo cobre corroem peças de
alumínio.
Preservativos para a Madeira
5 - Não aumentar a combustibilidade da madeira

 Uma das propriedades da madeira é a sua


capacidade de queimar.
 O preservativo não deve aumentar esta
propriedade
Preservativos para a Madeira
6 – Ser acessível nos custos e disponível no
mercado

 A madeira preservada deve apresentar


competitividade com outros materiais, em termos de
custos
 Não basta que o produto seja eficiente, mas que o
seu uso seja viável, sem comprometer o custo final
 O produto deve, ainda, ser facilmente encontrado
no mercado.
Preservativos para a Madeira
7 - Seguro em relação ao homem e ao meio ambiente

 A toxidez do preservativo deve ser restrita aos


organismos xilófagos, evitando-se a intoxicação de
homens e animais, bem como alterações no equilíbrio
ecológico.

 A questão de segurança do produto deve estar aliada aos


cuidados especiais do operador, sendo obrigatório o uso
de equipamentos de segurança.

 Em face da sua constituição, o produto deve ser manuseado


com cuidados, obedecendo-se às normas gerais de
segurança de quaisquer produtos químicos.
Preservativos para a Madeira
 Jamais um preservativo químico conseguirá
reunir todas as propriedades anteriormente
relacionadas.

 Tanto quanto possível, a escolha deverá recair


sobre um produto que reúna o maior número de
propriedades.

 A escolha desse produto dependerá também da


situação em que a madeira for utilizada.
Tipos de Preservativos para a
Madeira
 Para introduzir o produto preservativo na madeira é
necessária a utilização de um solvente (água ou óleo)
que serve de veículo para o mesmo.

 Preservativos Hidrossolúveis
Temperatura ambiente
Madeira seca – processos sob pressão (autoclave)
Madeira saturada – processos sem pressão

 Preservativos Oleossolúveis
Temperaturas maiores
Madeira seca
Preservativos Hidrossolúveis
 Os preservativos hidrossolúveis são aqueles que utilizam
a água como solvente

 Os preservativos são constituídos de sais metálicos e


incluem na sua formulação várias substâncias químicas, como
arsênio, cromo, cobre, boro, zinco e flúor

 Em geral, contêm mais de uma substância química na


sua formulação, com várias finalidades:
1. Melhor fixação do produto
2. Redução dos efeitos corrosivos sobre metais
3. Proteção da madeira contra um maior número de agentes
xilófagos.
Preservativos Hidrossolúveis
 O sistema preservativo hidrossolúvel será insolubilizado na
madeira pela formação de complexos com os componentes
das paredes celulares (celulose, hemiceluloses e lignina)

 A formação de complexos reduz a lixiviação,


permanecendo no interior da madeira

 A aplicação dos preservativos hidrossolúveis é feita em


temperatura ambiente.

 Uma grande vantagem dos sais é de ordem prática e


econômica: os sais são comercializados na forma de pós
ou pastas, de forma concentrada, e são dissolvidas na
água antes do uso.
Preservativos Hidrossolúveis
 Arseniato de cobre amoniacal – ACA
 Arseniato de cobre cromatado – CCA: 90%
 Borato de cobre cromatado – CCB: 10%

 Outros: FCAP (sais de flúor, cromo, arsênio e fenol);


cloreto de zinco cromatado (CZC); compostos de
boro; sais de amônio, ...
Arseniato de cobre amoniacal – ACA
 Não é registrado no IBAMA

 Mistura de sais de arsênio e de cobre, numa solução fortemente


amoniacal.

 Com a secagem da madeira, a amônia se evapora, provocando a


precipitação do arseniato de cobre.

 Arsênio - função inseticida


 Cobre - função fungicida
 Amônia - funções:
• Propiciar maior permeabilidade, uma vez que contribui para uma
maior abertura da estrutura das paredes celulares;
• Reduzir os efeitos corrosivos em metais do cobre;
• Retardar a formação de precipitados de arseniato de cobre.
Arseniato de cobre amoniacal – ACA
 Devido à sua alcalinidade, a madeira tratada deve apresentar
alguma perda de resistência mecânica, devido ao ataque químico
das hemiceluloses.

 A composição dos ingredientes ativos do preservativo ACA em % :


Cobre, como CuO ...................................... 49,8
Arsênio, como As2O5 .............................. 50,2

 O produto é tóxico a um grande número de organismos xilófagos,


sendo empregado no tratamento sob pressão, com retenção
recomendada de, aproximadamente, 5 kg/m3.

 Indicado para madeira que ficará em contato com o solo ou


submersa em água doce ou salgada (não é lixiviado com
facilidade)
Arseniato de cobre cromatado – CCA

 É o preservativo hidrossolúvel mais utilizado em todo o


mundo.

 É introduzido na madeira através de métodos que


empregam pressão, uma vez que as reações de fixação
entre os produtos e a madeira ocorrem muito
rapidamente

 O CCA é largamente utilizado no tratamento de


madeiras que permanecem em contato com o solo e é
muito eficiente na proteção de madeiras contra insetos
(cupins e brocas), fungos apodrecedores e perfuradores
marinhos.
Arseniato de cobre cromatado – CCA
Arseniato de cobre cromatado – CCA

 Cromo – agente fixador


(precipitação de grande quantidade de Cobre e Arsênio e
reage com a madeira, tornando os produtos praticamente
insolúveis)
 Arsênio - agente inseticida
 Cobre - agente fungicida

 Após o tratamento preservativo, as peças devem


ser armazenadas por duas a três semanas, para a
fixação dos ingredientes ativos.
Arseniato de cobre cromatado – CCA

Formulação dos preservativos à base de CCA


TIPO A TIPO B TIPO
INGREDIENTES ATIVOS
(%) (%) C(%)
Cromo, como CrO3 – fixador 65,5 35,3 47,5
Cobre, como CuO – fungicida 18,1 19,6 18,5
Arsênio, como As2O5 - inseticida 16,4 45,1 34,0
TOTAL 100,0 100,0 100,0
Borato de cobre cromatado – CCB

 Surgiu na Alemanha, como tentativa de substituir o


arsênio das formulações CCA pelo boro, devido aos
perigos de manipulação e à rápida fixação que
dificultaria o tratamento de madeiras pouco
permeáveis.

 Preservativos muito eficientes quando usados em


madeiras que não fiquem em contato com o solo.

 É um produto que pode ser usado em autoclave ou em


métodos caseiros, sob difusão.
Borato de cobre cromatado – CCB
Borato de cobre cromatado – CCB
 A composição química deve ser a seguinte:

Cromo hexavalente, calculado como CrO3 ...... 63,5%


(fixador)
Cobre, calculado como CuO ........................ 26,0%
(Fungicida)
Boro, calculado como B(elemento) .................. 10,5%
(inseticida)
Borato de cobre cromatado – CCB
Dosagem: 100 (cem) litros de água
 1892 g de dicromato de sódio (fixador)

 1632 g de sulfato de cobre (fungicida)

 1202 g de ácido bórico (inseticida)


Borato de cobre cromatado – CCB
 O CCB tem perda quanto à resistência à
lixiviação, provocando uma queda na eficiência
de proteção contra os insetos.

 Para o tratamento de postes, recomenda-se a


aplicação de 9,6 Kg de ingredientes ativos por m³
de madeira a ser tratada.
Preservativos Oleossolúveis
 Os preservativos oleosos são aqueles produtos que
utilizados diretamente na forma oleosa, não
necessitando de um veículo.

 Os produtos oleosos se caracterizam por uma coloração


escura, um odor pronunciado e uma viscosidade elevada
à temperatura ambiente.

 Resistentes à lixiviação, e muitos eficientes como


inseticida e fungicida.

 Alteram a coloração natural da madeira e dificultam a


aplicação de acabamentos, como tintas e vernizes.
Preservativos Oleossolúveis
Preservativos Oleossolúveis
 Elevada permanência na madeira, mesmo nas
condições mais rigorosas;
 Baixa ação corrosiva sobre metais;
 Forte cheiro;
 Tendência a exsudação, devido à ação de calor;
 Aumento da combustibilidade da madeira
 Alergia – pessoas, animais
Preservativos Oleossolúveis
 Alcatrão
 Creosoto
 Creosoto fortificado
 Soluções de naftenato
 Óxido de estanho tributílico – TBTO
 Pentaclorofenol
Alcatrão
 É um produto de coloração escura e odor característico,
obtido por recuperação durante a carbonização de
diversas matérias-primas: madeira, turfa, lignito, xisto
betuminoso e hulha.

 A hulha é a principal matéria-prima.

 Uso restrito na área de preservação de madeiras, devido


à alta viscosidade – deve-se elevar a temperatura

 Em processos industriais, em autoclaves, o alcatrão pode ser


utilizado em misturas com creosoto, como forma de
redução de custos da solução preservativa.
Alcatrão
Creosoto
 É um óleo de coloração escura, obtido da destilação
do alcatrão da hulha betuminosa

 Bastante complexo, sob o ponto de vista químico,


contendo mais de 200 compostos, principalmente
hidrocarbonetos aromáticos, além de ácidos e bases
de alcatrão

 O creosoto é considerado o mais antigo preservativo


de madeiras, apresentando excelentes propriedades
de toxidez a fungos, cupins e à maioria dos
perfuradores marinhos.
Creosoto
 É insolúvel em água, de baixo custo, não se fixando na
madeira por reações químicas, apenas se aderindo às
paredes celulares ou se depositando no lume das
células.

 Principal desvantagem: exsudação, que é o excesso de


produto na superfície da madeira tratada.

 Tal característica tem causado irritação na pele das


pessoas que manuseiam as peças tratadas

 Não permite que sejam feitos acabamentos na


superfície.
Creosoto
 É muito utilizado na preservação de postes, dormentes, moirões e
outras peças estruturais, onde não houver contato direto com
pessoas e animais e não houver necessidade de acabamento;

 O produto é aplicado a quente, numa temperatura de 90ºC.

 A concentração do creosoto recomendada para postes é de 130


Kg/m3 de madeira tratada e para moirões é de 100 Kg/m3 de
madeira tratada.

 A porcentagem dos componentes do creosoto e a sua qualidade


variam consideravelmente, de acordo com a origem e os métodos
de obtenção.

Vous aimerez peut-être aussi