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Bombas de palhetas funcionam com um rotor giratório com ranhuras que contém palhetas. À medida que o rotor gira, as câmaras formadas pelas palhetas aumentam e diminuem de volume, sugando o fluido para dentro e expulsando-o. Existem bombas de palhetas não balanceadas, balanceadas e com deslocamento variável para compensar a pressão e regular a vazão.
Bombas de palhetas funcionam com um rotor giratório com ranhuras que contém palhetas. À medida que o rotor gira, as câmaras formadas pelas palhetas aumentam e diminuem de volume, sugando o fluido para dentro e expulsando-o. Existem bombas de palhetas não balanceadas, balanceadas e com deslocamento variável para compensar a pressão e regular a vazão.
Bombas de palhetas funcionam com um rotor giratório com ranhuras que contém palhetas. À medida que o rotor gira, as câmaras formadas pelas palhetas aumentam e diminuem de volume, sugando o fluido para dentro e expulsando-o. Existem bombas de palhetas não balanceadas, balanceadas e com deslocamento variável para compensar a pressão e regular a vazão.
Bombas de palhetas são basicamente constituídas por uma carcaça que
encerra um rotor com ranhuras normalmente radiais ou ligeiramente inclinadas, nas quais se encontram as palhetas. O conjunto é acionado por um eixo ligado a um motor. Este conjunto gira dentro de um anel ou carcaça e forma, junto com eles e as placas laterais, uma câmara fechada.
O princípio de funcionamento é simples. O eixo imprime ao rotor alta
rotação, devido a esta rotação as palhetas tendem-se a se afastar do centro do rotor pela ação da força centrífuga. Com isso, elas sempre mantém-se em contato com o anel que é excêntrico com relação ao eixo do sistema. A figura 8 ilustra a bomba de palhetas internamente.
Figura 27 - Bomba de palhetas
Devido à excentricidade existente entre rotor e o anel, as câmaras
formadas por duas palhetas vão desde um número mínimo até outro máximo, após 180 de rotação. Com o aumento progressivo das câmaras, o fluído é succionado para o seu interior, assim como para os rasgos do rotor. Completando o giro, as câmaras vão diminuindo de volume e as palhetas vão se introduzindo novamente no rotor. Como o volume destes espaços agora está diminuindo, o fluído agora é expelido para fora da bomba. As bombas de palhetas podem ser balanceadas ou não, de deslocamento fixo ou variável e ainda possuírem ou não um sistema interno de compensação de pressão.
Bomba de palhetas não balanceada ou simples
É o tipo de bomba de palhetas mais simples. Consiste apenas de uma
carcaça, rotor acoplado ao eixo e palhetas. Seu funcionamento está mostrado na figura9.
Figura 28 - Bomba de palhetas não balanceada
Bomba de palhetas balanceada
No caso da bomba de palhetas simples, tem-se uma força que atuará
sobre o eixo do rotor. Em picos de pressão esta força pode deformar o eixo por flexão. Na bomba de palhetas balanceada existe outra força de mesma intensidade, em sentido contrário, devido ao fato dela ter duas saídas opostas em relação ao eixo, efetuando um balanceamento automático, evitando danos maiores à bomba em picos de pressão. A figura10 ilustra a bomba de palhetas balanceada. Figura 29 - Bomba de palhetas balanceada
Bomba de palhetas de deslocamento variável (compensação de pressão)
As bombas de palhetas de volume variável possuem um sistema de
compensação de pressão. Basicamente, o sistema integrado de compensação de pressão consiste dos seguintes elementos: eixo, rotor, palhetas, bloco de alinhamento e componentes do compensador. A figura11 ilustra a bomba de palhetas de deslocamento variável.
Figura 30 - Bomba de palhetas de deslocamento variável
Observa-se neste tipo de bomba que o anel é excêntrico ao conjunto eixo-
rotor. Quando ocorre uma elevação na pressão do sistema, o anel aciona a mola do compensador, centralizando-se ao rotor. Neste momento atinge-se a pressão máxima regulada através do parafuso de compensação de pressão (quanto mais solto menor será a pressão máxima regulada). O anel centraliza- se fazendo com que a vazão fornecida pela bomba caia para zero ao mesmo tempo que se mantém a pressão do sistema. O bloco de alinhamento permite somente movimentos na mesma linha de centro do anel, em relação ao compensador. O parafuso de controle de vazão movimenta o anel, independente da ação do compensador, isto é, quanto mais aperta-se o parafuso, mais centralizado ficará o anel e menor vazão será fornecida ao sistema.
A bomba de palhetas compensada possui inúmeras vantagens, como
por exemplo, maior resistência a picos elevados de pressão, desnecessidade de uso de válvula de alívio, menor aquecimento de fluído, vazões variáveis, baixo consumo de potência, pois o produto vazão vezes pressão é sempre pequeno.
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