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Dezembro de 2014
Lewis M. Fulton
Co-Diretor do Programa NextSTEPS
Universidade da Califórnia, Davis
1605 Tilia St., Suite 100, Davis, CA 95616, USA
Michael A. Replogle
Diretor Executivo de Políticas Públicas e Fundador
Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP)
9 E. 19th Street, 7th Floor, New York, NY 10003 USA
O estudo considera dois cenários futuros. mento global é ter cidades que ofereçam às
O primeiro deles é o cenário de linha de base, pessoas transporte público e um ambiente pro-
que iremos chamar neste estudo de Cenário pício ao modo a pé de de bicicleta. Nos últimos
LB. Esse cenário parte da observação dos deslo- anos, o setor de transportes - impulsionada
camentos realizadas em todo o mundo e como pelo rápido crescimento do uso do automóvel
eles configuram uma tendência que aponta - tem sido a que mais cresce ano após ano em
para o aumento do uso do transporte indivi- relação à emissão de CO2 no mundo.
dual motorizado. No Cenário LB, o crescimento O transporte urbano de passageiros foi
no número de viagens feitas em transporte responsável pela emissão de 2,3 gigatoneladas
coletivo, a pé e de bicicleta seria lento ou nulo de CO2 em 2010, quase 25% das emissões de
na maior parte das regiões observadas. Este carbono de todos os segmentos do setor de
cenário foi calibrado de acordo com o cenário transportes. O rápido processo de urbanização
4DS (2012 Energy Technology Perspectives) da – sobretudo em países de desenvolvimento
AIE, que prevê aumento de 4° até 2050. acelerado como a China e a Índia – pratica-
O segundo cenário, que iremos chamar mente duplicará essas emissões até 2050,
nesse estudo de Cenário HS (originalmente se não houver uma mudança radical nas
denominado em inglês de High Shift Scenario), políticas públicos e nos investimentos em
trata-se de um cenário alternativo recém- infraestrutura.
-desenvolvido para esta pesquisa. No Cenário Entre os países e regiões examinados neste
HS há estímulos à transição para uma mobi- estudo, três se destacam:
lidade mais sustentável, com investimentos e
priorização de transportes de baixo carbono • Estados Unidos: A previsão é de que os
e do transporte público, e uma redução sig- EUA – líder mundial em emissão de CO2
nificativa no ritmo de construção de vias, do transporte urbano de passageiros, com
edifícios-garagens e outras infraestruturas cerca de 670 megatoneladas emitidas
que estimulam a posse e o uso de transporte anualmente – reduzirão esse valor para
individual motorizado, em comparação ao 560 megatoneladas até 2050 em função de
Cenário LB. um crescimento populacional mais lento,
O estudo conclui que o Cenário HS situação melhor eficiência no uso dos combustíveis
permitiria uma economia de mais de US$100 e redução do uso do automóvel (em função
trilhões em capital público e privado e em de uma tendência atual na qual as pessoas
custos operacionais do transporte urbano entre estão buscando morar nas áreas centrais
agora e o ano 2050, além de eliminar cerca das cidades e deixando os subúrbios
de 1,7 gigatonelada de dióxido de carbono mais distantes). Contudo, essa redução
(CO2) anualmente – uma redução de 40% nas poderia ser de 50% ou 280 megatoneladas,
emissões do transporte urbano de passageiros se as políticas públicas e investimentos
até 2050. Isto sugere que uma das formas mais de infraestrutura contemplassem mais o
econômicas de reduzir a poluição e o aqueci- transporte público, o modo a pé e a bici-
Urbano
Rural
O aumento de tamanho das cidades tem des de grande porte. No entanto, mais de 1/3
uma distribuição bastante uniforme entre da população urbana permanecerá nas cidades
as várias categorias de cidades segundo seu com menos de 300.000 habitantes, como se vê
tamanho: as megacidades crescem de forma na Figura 2.
considerável, da mesma forma que outras cida-
2.5 Brasi l
México
2.0 ALC - Outros
África
1.5 Oriente Médio
Ásia - Outros
Bilhões
1.0 Índia
China
0.5 Rússia
Europa Não-OCDE
OCDE Pacífico-Outros
0.0
2015 2030 2050 2015 2030 2050 2015 2030 2050 2015 2030 2050 2015 2030 2050 OCDE Europa
EUA e Canadá
> 10 milhões 5-10 milhões 1-5 milhões 0.3-1 milhão Menos de 0.3
milhões
Figura 2: Valor por quilômetros de transporte público por 1 milhão de residentes até 2050 (por cenário e região)
Cenário LB
Índice de transporte
de alta capacidade / 2010 2050
residentes
100
90
80
70
Valor de RTR
60
50
40
30
20
10
0
2010 2015 2020 2025 2030 2035 2040 2045 2050
Figura 3: Valor por quilômetros de transporte público por 1 milhão de residentes até 2050 (por cenário e região)
30.0
25.0
Km/milhões de residentes
20.0
15.0
10.0
5.0
0.0
ico
a
io
ca
s
dá
a
a
ia
s
s
il
ro
op
ro
ro
in
p
di
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ut
ut
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M
-O
-O
-O
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E
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co
D
A
AL
ie
OC
OC
Ás
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EU
Or
c
o-
Pa
Nã
DE
OC
Figura 4: Extensão-alvo para sistemas de BRT em 2050 por tamanho de cidade (média de todas as cidades na classe de ta-
manho por região) para o Cenário HS
0 Ônibus Urbano
2010 2050 2050 HS 2010 2050 2050 HS ICE 2 rodas
Base Base
Veículos Leves
OCDE não-OCDE
Figura 5: Total de passageiros por quilômetros em viagens urbanas em 2010 (Cenário LB e Cenário HS em em 2050)
14
12 a pé
10 bicicleta
PKT em trilhões
bicicletas elétricas
8
trens metropolitanos
6
bonde/VLT
4 metrô
2 miniônibus
0 BRT
Cenário HS em 2050
Cenário HS em 2050
Cenário HS em 2050
Cenário HS em 2050
Cenário HS em 2050
Cenário HS em 2050
Cenário HS em 2050
Cenário LB em 2050
Cenário LB em 2050
Cenário LB em 2050
Cenário LB em 2050
Cenário LB em 2050
Cenário LB em 2050
Cenário LB em 2050
2010
2010
2010
2010
2010
2010
2010
Ônibus Urbano
Ice 2 Rodas
Veículos Leves
Figura 6: Quilômetros percorridos por passageiros em viagens urbanas em 2010 e por cenários para os países da OCDE compara-
dos a países não-OCDE
12 a pé
bicicletas
PKT em trilhões
10
bicicletas elétricas
8
trens metropolitanos
6
bonde/VLT
4 metrô
2 miniônibus
0 BRT
Cenários HS em 2050
Cenários HS em 2050
Cenários HS em 2050
Cenários HS em 2050
Cenários HS em 2050
Cenários HS em 2050
Cenários HS em 2050
Cenários LB em 2050
Cenários LB em 2050
Cenários LB em 2050
Cenários LB em 2050
Cenários LB em 2050
Cenários LB em 2050
Cenários LB em 2050
2010
2010
2010
2010
2010
2010
2010
ônibus urbano
Ice 2 rodas
veículos leves
14.0
12.0 a pé
bicicleta
10.0 bicicletas elétricas
trem subúrbio
8.0
bonde/VLT
metrô
6.0
miniônibus
P-km
4.0 BRT
ônibus urbano
2.0 ICE 2 rodas
veículos leves
0.0
Cenário LB em 2050
Cenário LB em 2050
Cenário LB em 2050
Cenário LB em 2050
Cenário LB em 2050
Cenário LB em 2050
Cenário LB em 2050
Cenário HS em 2050
Cenário HS em 2050
Cenário HS em 2050
Cenário HS em 2050
Cenário HS em 2050
Cenário HS em 2050
Cenário HS em 2050
2010
2010
2010
2010
2010
2010
2010
20
18 miniônibus
P-kms anuais (trilhões)
16
14
12 BRT
10
8
ônibus aliment. BRT
6
4
2 ônibus urbano
0
2010 Cenário Cenário 2010 Cenário Cenário
LB em HS em LB em HS em
2050 2050 2050 2050
OCDE 0 0 não- 0 0
OCDE
Figura 9: Viagens anuais de passageiros de ônibus e BRT (por ano, cenário e região)
OCDE 0 0 não- 0 0
OCDE
Figura 10: Viagens de passageiros por tipo de sistema sobre trilhos (por cenário e região)
7 a pé
6
5
bicicletas
4
2 e-bike/scooter
1
0
2010 Cenário Cenário 2010 Cenário Cenário ICE 2 rodas
LB em HS em LB em HS em
2050 2050 2050 2050
OCDE não-OCDE
Figura 11: Viagens por modos não motorizados e de baixa potência (por ano, cenário e região)
1,400
1,200
1,000
Milhões
800
600
400
200
-
2010 Cenário Cenário 2010 Cenário Cenário
LB em HS em LB em HS em
2050 2050 2050 2050
OCDE não-OCDE
Uma outra característica do Cenário HS é nos países não-OCDE temos 1,7 (ao invés de
que ele supõe uma maior taxa de ocupação nos 1,6) pessoas por carro no Cenário LB em 2050
veículos, já que a mobilidade compartilhada (conforme mostra a Figura 13). Esta alta taxa
tem se configurado como uma tendência. de ocupação também resulta em mais viagens
Apesar de não estarem previstas grandes de passageiros para um dado número de VKV
mudanças nesse aspecto, elas afetam signifi- e, portanto, veículos-passageiros-quilômetros
cativamente a mobilidade: nos países da OCDE tem menor redução do que veículos-quilôme-
chega-se a 1,6 (ao invés de 1,4) pessoas por tros no Cenário HS.
carro em 2050 no Cenário HS, enquanto que
OCDE não-OCDE
Figura 13: Ocupação média (passageiros por viagem)
Estas são as principais mudanças no uso de verdade, esse efeito pode se tornar bastante
veículos leves em todos os cenários. Não estão considerável, porém é necessário uma pesqui-
previstas mudanças substanciais das caracte- sa mais detalhada sobre o impacto da redução
rísticas propriamente ditas dos veículos entre dos tempos de viagem no Cenário HS poderia
os Cenários HS e LB, apesar de uma pequena afetá-lo. Benefícios adicionais da melhoria de
tendência para veículos menores (tendo como economia de combustível e da introdução de
resultado maior economia de combustível). Há novas tecnologias, tais como veículos elétricos,
também a previsão de uma pequena econo- também estão sendo avaliados e serão incluí-
mia de combustível em uso devido à redução dos em atualizações futuras deste estudo.
do congestionamentos nas vias urbanas. Na
0.020
Megajoules por pass-km
0.015
0.010
0.005
0.000
OCDE não-OCDE OCDE não-OCDE OCDE não-OCDE
Figura 14: Eficiência energética (por passageiro, quilômetro, modo, ano e cenário)
40.0
35.0
30.0
25.0
Exajoules
20.0
15.0
10.0
5.0
0.0
OCDE não-OCDE OCDE não-OCDE OCDE não-OCDE
Figura 16: Emissões equivalentes em CO2 do Transporte Urbano de Passageiros (por ano, cenário e modo)
Os resultados de emissões de CO2 por modo Apesar do presente estudo não abordar
de transporte são mostrados na Figura 16. É outras ações para aumentar a economia de uso
evidente a predominância dos veículos leves de combustível de veículos motores, ele leva
quanto ao uso de energia e emissões de CO2, em consideração políticas existentes que, no
tanto na situação atual como no Cenário LB, Cenário LB da AIE, melhoram a economia de
assim como é a redução do consumo de energia combustível de carros novos (mais econômicos
e das emissões de CO2 no Cenário HS. Com- no consumo de combustível) em 32% na OCDE,
parado ao Cenário LB, o Cenário HS reduziria e em 23% nos países não-OCDE. O Cenário HS
globalmente as emissões de CO2 do transporte aumenta essas proporções respectivamente
terrestre e urbano de passageiros em 1,7 giga- para 36% e 27%, devido às melhores práticas
toneladas (cerca de 40%) até 2050: de 4,4 GT no de direção e uma pequena substituição por
Cenário LB para 2,7 GT no Cenário HS. Não são veículos menores. No entanto, a Iniciativa
exibidos os tipos específicos de combustíveis, Global de Economia de Combustíveis (www.
mas os modos que usam pistas de rolagem são globalfueleconomy.org) pede muito mais: uma
dominados por combustíveis à base de petróleo, redução de 50% do consumo de combustível
enquanto que os modos que utilizam trilhos por quilômetro rodado para veículos leves
são quase totalmente eletrificados. No cenário no mundo inteiro até 2030. O alcance da
4DS da AIE, a produção de energia elétrica vai meta da GFEI para 2030 poderia reduzir mais
utilizar cada vez menos combustíveis fósseis, 700 megatoneladas de CO2 por ano, além da
e por consequência gerar menos emissões de redução de 1.700 que seria possível alcançar no
gases do efeito estufa. Isto é útil - mas não Cenário HS. O alcance dessa meta de economia
obrigatório - para obter as reduções de emissões de combustível, em conjunto com a oferta
de CO2 projetadas para o Cenário HS. de um melhor transporte público, a pé ou de
É importante notar que é possível uma bicicleta, poderia reduzir as emissões anuais
redução adicional da emissão de gases de efeito de CO2 do transporte de passageiros em 55%
estufa se melhorias posteriores em economia de até 2050, comparado ao valor do Cenário LB
combustível forem acrescentadas ao potencial em 2050, e em 10%, comparado aos níveis
de mitigação do Cenário HS. Podemos e deve- de 2010. Programas eficientes de economia
mos considerar os efeitos da dupla contagem, de combustível para outros tipos de veículos
que dependem do caminho adotado. De fato, o (caminhões médios e pesados, ônibus e duas
potencial de mitigação estimado das estratégias rodas) poderiam ajudar, bem como a o uso de
de “evitar-mudar” (focadas na atividade veicu- energia elétrica e combustíveis com baixo teor
lar) comparadas às estratégias de “melhorar” de carbono. Estas opções e seus impactos no
(focadas na tecnologia), depende de que abor- Cenário HS serão investigadas mais a fundo no
dagem se assume como estratégia inicialmente futuro.
aplicada.
1.4
1.2 a pé
Equivalente CO2 (gigatones)
bicicleta
1.0
bicicleta elétrica
0.8 trens metropolitanos
bonde/VLT
0.6 metrô
0.4 miniônibus
BRT
0.2 ônibus urbano
2-3 rodas
0.0
veículos leves
2010
Cenário LB em 2050
Cenário HS em 2050
2010
Cenário LB em 2050
Cenário HS em 2050
2010
Cenário LB em 2050
Cenário HS em 2050
2010
Cenário LB em 2050
Cenário HS em 2050
2010
Cenário LB em 2050
Cenário HS em 2050
2010
Cenário LB em 2050
Cenário HS em 2050
2010
Cenário LB em 2050
Cenário HS em 2050
EUA Américas - Europa China Índia Ásia - outros África
outros Oriente Médio
80
Kms de pista (1000)
60
40
20
2010
0
Metrô
Metrô
Trens Metropolitanos
Trens Metropolitanos
BRT
Bonde/VLT
BRT
Bonde/VLT
2050
OCDE não-OCDE
Figura 18: Extensão dos sistemas de BRT em 2010 e no Cenário HS em 2050 (por modo e região)
Figure 20: Resumo de estimativas de custos 2010-2050 (por tipo, cenário e modo)
No geral, os custos totais do Cenário LB de tempo em termos reais, e convergem até certo
2010 a 2050 são de aproximadamente US$500 ponto na medida em que a renda e a qualidade
trilhões ($200T na OCDE e $300T na não-OCDE), de projeto aumentam na região não-OCDE.
enquanto que os custos do Cenário HS estão Os resultados indicam que no Cenário LB os
em torno de US$400 trilhões ($160T na OCDE custos de infraestrutura de vias e estaciona-
e $240T na não-OCDE). O Cenário HS reduziria mento dominam, quando comparados a outros
os custos acumulados em aproximadamente custos de infraestrutura. Isto se deve ao fato
US$110 trilhões ou 22%. de que é prevista uma quilometragem muito
A Figura 20 subdivide o custo de investi- maior de vias (e quilômetros quadrados de
mento em infraestrutura em maior detalhe estacionamentos) do que para qualquer tipo de
e o apresenta como despesas anuais médias transporte público. No entanto, no Cenário HS
para construir uma nova infraestrutura nos o número de vias e estacionamentos necessá-
períodos de 2010 a 2030 e 2030 a 2050. Isto rios se reduz dramaticamente, e os custos dos
leva em consideração o custo direto total por sistemas sobre trilhos são grandes o suficiente
quilômetro para construir novas vias (em para serem percebidos nas barras do gráfico.
função do número projetado de viagens de Apesar dos cerca de 25.000 km de BRT previstos
carro), estacionamentos (em função do estoque para a região não-OCDE entre 2030 e 2050, ele
previsto de carros), calçadas ao longo de vias mal pode ser visto no gráfico, já que o custo é
urbanas (exclundo estradas), infraestrutura de “somente” cerca de $12 bilhões por ano, um
cicloviária para receber grande parte das via- valor muito pequena no contexto dos demais
gens previstas de bicicleta e sistemas de BRT custos.
e sobre trilhos. Como outros custos, estes se Também vale a pena observar que na OCDE
baseiam nos custos médios atuais por quilô- entre 2030 e 2050 os custos de infraestrutura
metro de vários países, mas são aplicados sob “ficam negativos”. Isto representa uma redução
forma de média quando calculado para todos da necessidade de novas vias para automóveis.
os países OCDE e todos os países não-OCDE, Na realidade, parece improvável que as vias
dada a insuficiência de grande parte dos dados. sejam removidas, mas o que o gráfico sugere é
Por exemplo, assume-se custos de construção que haverá uma redução do volume de tráfego,
de BRT da ordem de $7,5 milhões/kilômetro o que agregaria um valor igual ou superior sob
nos países não-OCDE, e o dobro deste valor nos a forma de redução do congestionamento em
países OCDE. Esses custos (e todos os custos de um sistema viário que não encolheu.
infraestrutura relacionados) aumentam com o
Dezembro de 2014 itdpbrasil.org.br | 27
2.50 calçadas
2.00 ciclovias
trens metropolitanos
1.50
USD Trilhões
linhas de bonde
1.00
linhas de metrô
0.50 Sistemas BRT
0.00 Estacionamentos
Vias
-0.50
OCDE não-OCDE OCDE não-OCDE OCDE não-OCDE OCDE não-OCDE
0 0 0 0
2010-2030 2030-2050 2010-2030 2030-2050
0 0 0 0 0 0
Cenário LB Cenário HS
Figura 20: Custo médio anual de investimentos (por tipo, cenário e modo)
600
Carros/1000 residentes
500
400
300
200
100
0
Cenário LB Cenário HS Cenário LB Cenário HS
2010 2050 2010 2050
OCDE não-OCDE
20% mais baixos segundos 20% terceiros 20% quartos 20% 20% mais altos
Figura 21: Posse ou uso de carros por gGrupo de renda em 2010 e 2050 (por cenário)
14
12
milhares de kms per capita
10
8
6
4
2
0
20% mais baixos
terceiros 20%
terceiros 20%
terceiros 20%
terceiros 20%
terceiros 20%
segundos 20%
quartos 20%
segundos 20%
quartos 20%
segundos 20%
quartos 20%
segundos 20%
quartos 20%
segundos 20%
quartos 20%
segundos 20%
quartos 20%
2010 Cenário LB em Cenário HS em 2010 Cenário LB em Cenário HS em
2050 2050 2050 2050
OCDE não-OCDE
Figura 22: Viagens per capita (por modo, grupo de renda, região e cenário)
500
400 Cenário LB
Cenário HS
300 Cenário LB-Euro 6/VI
Cenário HS-Euro 6/VI
200
100 -88%
-90%
0
2010
2012
2014
2016
2018
2020
2022
2024
2026
2028
2030
2032
2034
2036
2038
2040
2042
2046
2048
2050
2044
Figura 23: Emissões globais PM2.5 de veículos automotores em áreas urbanas
1,800,000
1,600,000 1,580,000
1,470,000
1,400,000
1,200,000
1,000,000 Cenário LB
Cenário HS
800,000
Cenário LB-Euro 6/VI
400,000
200,000 220,000
180,000
0
2010
2012
2014
2016
2018
2020
2022
2024
2026
2028
2030
2032
2034
2036
2038
2040
2042
2046
2048
2050
2044
Figura 24: Mortes prematuras anuais no mundo em função da exposição às emissões PM2.5 de veículos automotores
Figura 25: Emissão de PM2.5 por veículos automotores em áreas urbanas (por região)
2
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