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RESUMÃO NOÇÕES DE SANEAMENTO

1. ABASTECIMENTO DE ÁGUA

ANÁLISE FÍSICO-ORGANOLÉPTICA – Tipo de análise da água tratada que identifica a


temperatura, dureza, turbidez, cor, sabor e odor da água.

ÁGUA DISTRIBUÍDA COM TRATAMENTO CONVENCIONAL – A água bruta passa por


tratamento completo em ETA, dotado dos processos de floculação, decantação, filtração,
correção de pH, desinfecção (cloração) e fluoretação, antes de ser distribuída à população.

ÁGUA DISTRIBUÍDA COM TRATAMENTO NÃO-CONVENCIONAL –A água bruta passa por


tratamento não convencional, ou seja, quando são utilizados alguns dos seguintes métodos:
clarificador de contato, ETA’s compactas (pressurizadas ou não), filtragem rápida etc.

ÁGUA DISTRIBUÍDA COM SIMPLES DESINFECÇÃO (CLORAÇÃO) –A água bruta recebe


apenas o composto cloro antes de sua distribuição à população.

CAPTAÇÃO DE ÁGUA – Refere-se ao local de tomada de água do manancial e compreende a


primeira unidade do sistema de abastecimento.

Adutora de água bruta - Transporta a água da captação até a Estação de Tratamento (ETA).
Compreende a água captada antes de receber qualquer tipo de tratamento.

Adutora de água tratada - Transporta a água da ETA aos reservatórios de distribuição.


Compreende a água captada depois de receber tratamento.

Poço profundo (ou poço aqüífero artesiano) - Compreende a água captada de lençóis situados
entre as camadas impermeáveis.

Poço raso (freático) - Compreende a água captada do lençol freático, ou seja, a água que se
encontra acima da primeira camada impermeável do solo.

Superficial - compreende a água captada de diferentes cursos d’água, tais como: rio, córrego,
ribeirão, lago, lagoa, açude, represa etc. e, como o nome indica, tem o espelho d’água na
superfície do terreno.

ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA (ETA) – É o conjunto de instalações e equipamentos


destinados a realizar o tratamento da água bruta. Compõe-se basicamente de casa química,
grades, floculadores, decantadores, filtros, correção de pH, desinfecção (cloração) e fluoretação.

HIDRÔMETRO - Aparelho para medição da quantidade de água fornecida em um prédio.

MACROMEDIDOR - Equipamento utilizado para medir grandes vazões, nível e pressão da água.

REDE GERAL DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA - É constituída de um conjunto de tubulações


interligadas, instaladas ao longo das vias públicas ou nos passeios, junto às unidades ou prédios,
conduzindo a água aos pontos de consumo (moradias, escolas, hospitais etc.).

CANALIZAÇÃO INTERNA – Quando o domicílio é servido de água canalizada com distribuição


interna em um ou mais cômodos.

2. ESGOTAMENTO SANITÁRIO

CORPO RECEPTOR - Qualquer corpo d’água, onde é lançado o esgoto sanitário.

ELEVATÓRIA – Estação do sistema de esgotamento sanitário, na qual o esgoto é elevado por


meio de bombas para tubulação ou a outra unidade do sistema em nível superior.
EMISSÁRIO FLUVIAL - Tubulação destinada ao lançamento do esgoto em rios de grande vazão.

FILTRO BIOLÓGICO - Sistema de tratamento no qual o esgoto passa por um leito de material
de enchimento recoberto com microorganismos e ar, acelerando o processo de digestão da
matéria orgânica.

FOSSA SÉPTICA –A canalização das águas servidas e dos dejetos provenientes do banheiro
ou sanitário é ligada a uma fossa, na qual a matéria esgotada passa por processo de tratamento
ou decantação, sendo ou não a parte líquida conduzida em seguida para um desaguadouro geral
da área, região ou município.

FOSSA SÉPTICA DE SISTEMA CONDOMINIAL - Dispositivo tipo câmara, enterrado, destinado


a receber o esgoto para separação e sedimentação do material orgânico ou mineral,
transformando-o em material inerte.

INTERCEPTOR – Rede de tubulação, localizado geralmente em fundos de vale ou nas margens


de curso d’água, que recebe esgotos coletados nas redes coletoras e conduz até a estação de
tratamento ou ao local de lançamento.

LAGOA AERADA – Lagoa de tratamento de água residuária, em que a aeração mecânica ou por
ar difuso é usada para suprir a maior parte do oxigênio necessário.

LAGOA AERÓBIA – Sistema de tratamento biológico em que a estabilização da matéria orgânica


ocorre quando existe equilíbrio entre a oxidação e a fotossíntese, para garantir condições
aeróbias em todo o meio.

LAGOA ANAERÓBIA – Sistema de tratamento biológico em que a estabilização da matéria


orgânica é realizada predominantemente por processos de fermentação anaeróbia,
imediatamente abaixo da superfície, não existindo oxigênio dissolvido.

LAGOA DE MATURAÇÃO - Processo de tratamento biológico usado como refinamento do


tratamento prévio por lagoas, ou outro processo biológico. Reduz bactérias, sólidos em
suspensão, nutrientes e uma parcela negligenciável da demanda bioquímica de oxigênio (DBO).

LAGOA FACULTATIVA – Sistema de tratamento biológico em que a estabilização da matéria


orgânica ocorre em duas camadas, sendo a superior aeróbia e a inferior anaeróbia,
simultaneamente.

LAGOA MISTA - Conjunto de lagoas anaeróbias e aeróbias, dispostas em uma determinada


ordem, com o objetivo de reduzir o tamanho do sistema.

LODO ATIVADO - Sistema de tratamento no qual os flocos de lodo recirculam com alta
concentração de bactérias, acelerando o processo de digestão da matéria orgânica.

REATOR ANAERÓBIO – Sistema de tratamento fechado onde se processa a digestão do esgoto,


sem a presença de oxigênio.

REDE GERAL DE ESGOTO –A canalização das águas servidas e dos dejetos provenientes do
banheiro ou sanitário é ligada a um sistema de coleta que os conduzia a um desaguadouro geral
da área, região ou município, mesmo que o sistema não disponha de estação de tratamento da
matéria esgotada.

VALO DE OXIDAÇÃO – Reator biológico aeróbio de formato característico, que pode ser
utilizado para qualquer variante do processo de lodos ativados ou comporte um reator em mistura
completa.

3. DRENAGEM URBANA
DRENAGEM SUBTERRÂNEA – Sistema constituído por dispositivos de captação tais como
bocas-de-lobo, ralos, caixas com grelhas etc., encaminhando as águas aos poços de visita e daí
às galerias/tubulações e que tem como deságüe corpos receptores tais como rios, córregos etc.

DRENAGEM SUPERFICIAL – Sistema constituído por guias, sarjetas, calhas etc. que
interceptam as águas provenientes das chuvas e que tem como deságüe corpos receptores tais
como rios, córregos etc., e pode, também, estar ligado às galerias/tubulações de um sistema de
drenagem subterrâneo.

DRENAGEM URBANA OU DRENAGEM PLUVIAL - Consiste no controle do escoamento das


águas de chuva, para se evitarem os seus efeitos adversos, que podem representar sérios
prejuízos à saúde, segurança e bem estar da sociedade. Em via de regra, esses efeitos se
manifestam de quatro formas: empoçamentos, inundações, erosões e assoreamentos.

EROSÃO - Processo que se traduz na desagregação, transporte e deposição do solo e rocha


em decomposição pelas águas, ventos ou geleiras.

Erosão de taludes - Desgaste provocado pela água da chuva em terrenos de superfície inclinada
na base de um morro ou de uma encosta de vale onde se encontra um depósito de detritos.

Erosão do leito natural - Desagregação do leito natural de rio, córregos etc.

Erosão laminar de terrenos sem cobertura vegetal - Caracteriza-se pelo desgaste laminar
causado pelas enxurradas que deslizam como um lençol, desgastando uniformemente, em toda
sua extensão, a superfície do solo sem cobertura vegetal.

Ravinamento (voçoroca) - Processo erosivo semi-superficial de massa, face ao fenômeno global


da erosão superficial e ao desmonte de maciços de solo dos taludes, ao longo dos fundos dos
vales, ou de sulcos realizados no terreno. O processo de ravinamento pode levar à destruição
de edificações e obras públicas.

MACRO/MESODRENAGEM – Esses sistemas compreendem basicamente os principais canais


de veiculação das vazões, recebendo ao longo de seu percurso as contribuições laterais e a rede
primária urbana provenientes da microdrenagem. Para efeito de quantificação desses tipos de
dispositivo, considerou-se como macro e mesodrenagem os cursos d'água, galerias tubulares
com dimensões iguais ou superiores a 1,20 metros de diâmetro, e as galerias celulares cuja área
da seção transversal seja igual ou superior a 1,00 m2.

MICRODRENAGEM - É definido pelo sistema de condutos pluviais ao nível de loteamento ou de


rede primária urbana que constituem o elo de ligação entre os dispositivos de drenagem
superficial e os de meso e macrodrenagem, coletando e conduzindo as contribuições
provenientes das bocas-de-lobo ou caixas coletoras. Para efeito de quantificação deste tipo de
dispositivo, considerou-se como microdrenagem as galerias tubulares com dimensões iguais ou
superiores a 0,30 metros de diâmetro e inferiores a 1,20 metros de diâmetro, e as galerias
celulares cuja área da seção transversal seja inferior a 1,00 m².

REDE SEPARADORA - Coletores para transportar esgotos sanitários, separadamente das


galerias de águas pluviais.

REDE UNITÁRIA - Coletores de águas de chuva ou galerias pluviais que também são utilizados
para transportar o esgoto sanitário.

4. LIMPEZA URBANA E/OU COLETA DE LIXO

ATERRO CONTROLADO - Local utilizado para despejo do lixo coletado, em bruto, com cuidado
de, após a jornada de trabalho, cobri-lo com uma camada de terra, sem causar danos ou riscos
à saúde pública e à segurança, minimizando os impactos ambientais.

ATERRO DE RESÍDUOS ESPECIAIS - Consiste na utilização de métodos de engenharia para


confinar os resíduos especiais em uma área, a menor possível, reduzi-los a um volume mínimo
e cobri-los com uma camada de terra diariamente, ao final de cada jornada ou em períodos mais
freqüentes.

ATERRO SANITÁRIO - Técnica de disposição do lixo, fundamentado em critérios de engenharia


e normas operacionais específicas, que permite a confinação segura em termos de controle da
poluição ambiental e proteção à saúde pública.

COLETA DE LIXO – Consiste na retirada de material sólido resultante das atividades


domiciliares, comerciais e públicas, industriais, das unidades de saúde etc.; acondicionado em
sacos plásticos e/ou recipientes, ou mesmo quando colocados nas calçadas ou logradouros e
destinados a vazadouro, aterro etc.

COLETA SELETIVA - Consiste na separação e acondicionamento de materiais recicláveis, em


sacos ou recipientes, nos locais onde o lixo é produzido, objetivando inicialmente separar os
resíduos orgânicos (restos de alimentos, cascas de frutas, legumes etc.) dos resíduos
inorgânicos (papel, papelão, vidros, plásticos, ferro etc.). Esta prática facilita a reciclagem porque
os materiais estarão mais limpos e, conseqüentemente, com maior potencial de
reaproveitamento e comercialização.

LIMPEZA URBANA – Consiste na limpeza de vias e logradouros públicos, pavimentados


(varredura manual ou mecânica, ou lavagem); não pavimentados (capinação, raspagem da terra
e/ou roçagem); além de limpeza de monumentos, lavagem de ruas, retirada de faixas e cartazes,
e limpeza de bueiros.

LIXO SÉPTICO OU RESÍDUOS CONTAMINANTES - Parcela do lixo hospitalar que compreende


os resíduos contagiosos ou suspeitos de contaminação e os materiais biológicos (sangue,
animais usados em experimentação, excreções, secreções, meios de cultura, órgãos, agulhas e
seringas, resíduos de unidades de atendimento ambulatorial, de laboratórios de análises clínicas
e de sanitários de unidades de internação, de enfermaria etc.).

USINA DE COMPOSTAGEM - Instalação especializada onde se processa a transformação de


resíduos orgânicos presentes no lixo, em composto para uso agrícola.

USINA DE INCINERAÇÃO - Instalações especializadas onde se processa a queima controlada


do lixo, entre 800 a 1.200ºC, com a finalidade de transformá-lo em matéria estável e inofensivo
à saúde pública reduzindo seu peso e volume, e que pode ser feito em forno especialmente
projetado para tal.

USINA DE RECICLAGEM - Instalação apropriada para separação e recuperação de materiais


usados e descartados presentes no lixo e que podem ser transformados e reutilizados.

VAZADOURO A CÉU ABERTO (LIXÃO) - Disposição final do lixo pelo seu lançamento, em bruto,
sobre o terreno sem qualquer cuidado ou técnica especial - falta de medidas de proteção ao meio
ambiente ou à saúde pública (locais de lançamentos descontrolados).

VAZADOURO EM ÁREAS ALAGADAS - Disposição final do lixo pelo seu lançamento, em bruto,
em corpos d’água.

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