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Violência / Sinan-net

SINAN Versão 5.1

Ficha de Notificação de Violência


Interpessoal/Autoprovocada
Portaria Nº 1.271, de 06 de Junho de 2014
PORTARIA 204, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2016

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS

Art. 1º Esta Portaria define a Lista Nacional de Notificação


Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos
serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional,
nos termos do anexo.

...
VI- notificação compulsória: comunicação obrigatória à autoridade
de saúde, realizada pelos médicos, profissionais de saúde ou
responsáveis pelos estabelecimentos de saúde, públicos ou privados,
sobre a ocorrência de suspeita ou confirmação de doença, agravo ou
evento de saúde pública, descritos no anexo, podendo ser imediata ou
semanal;
POR QUE NOTIFICAR?
A notificação/investigação permite conhecer a
magnitude e a gravidade da violência por
meio da produção e difusão de informações
epidemiológicas.
Tb tem com o objetivo de promover ações de
vigilância, prevenção e de proteção mediante
articulação, estruturação e integração com a
Rede de Atenção Integral e de Proteção Social
às Pessoas em Situação ou Risco de
Violências e suas Famílias.
É um registro sistemático e organizado, por meio
de um questionário padronizado, que deve ser
preenchido sempre que houver um atendimento
no serviço de saúde de um caso suspeito ou
confirmado de violência doméstica, sexual e/ou
outras violências, onde se conhece o(a)
vitimizado(a), independente de ser conhecido ou
não o(s)/a(s) responsável(eis) pelo(s) ato(s)
violento(s).

Não é denúncia policial


A notificação/investigação inicia um processo que
visa a interrupção de atitudes e
comportamentos violentos, seja no ambiente
familiar, de trabalho, institucional, público ou
em qualquer outro.
Contribui revelando sua magnitude, tipologia,
gravidade, perfil das pessoas envolvidas, localização
da ocorrência e outras características do evento
violento.
Ficha de Notificação de Violências

• medidas iniciais para proteção das vítimas e apoio das famílias


• informações ao setor saúde e as instâncias legais
Objeto de Notificação
• Caso suspeito ou confirmado de violência doméstica/ intrafamiliar, sexual,
autoprovocada, tráfico de pessoas, trabalho escravo, trabalho infantil,
intervenção legal e violências homofóbicas contra mulheres e homens em
todas as idades.

Caso suspeito ou confirmado de violência extrafamiliar/comunitária


contra:

•Mulheres
•Crianças e adolescentes
•Idosos
•Pessoa com deficiência
•Indígenas
•População LGBT

Não são objetos de notificação:


•Acidentes
•Violência urbana (assaltos, homicídios) contra homens adultos de 20 a
59 anos
Ficha de Notificação de Violências VIVA SINAN
Data da ocorrência da violência: preencher com a
Unidade de Saúde (ou outra fonte notificadora): data em que ocorreu a violência. Em caso de violência
quando a fonte notificadora for da rede intersetorial crônica ou de repetição, preencher com a data da
(educação, assistência e outras) a mesma deve última ocorrência. Caso não se consiga precisar a data
entregar a ficha na Unidade de Saúde de sua de ocorrência da violência, informar uma data
referência territorial. aproximada
Nome do paciente: anotar o nome
completo de acordo com o registrado no
documento de identificação (não abreviar
o nome). Quando não se sabe ou não se
tem o nome do paciente, registrar nesse
campo “nome ignorado”.

Raça/Cor: declarada pela pessoa


atendida.
26 e 27 - Geocampo: não é necessário preencher.
28 - Ponto de Referência: não é necessário preencher.
Nome social: é aquele pelo qual travestis e
transexuais se reconhecem, bem como são
identificados por sua comunidade e em seu meio
social (Decreto nº51180 de 14 de janeiro 2010).
Ocupação: se refere à atividade que é exercida.

Identidade de gênero:
1- Travesti – pessoas que vivenciam papeis de gênero feminino, porém, não se reconhecem como homens ou como mulheres, mas como
membros de um terceiro gênero ou um não-gênero.
2 – Mulher transexual – pessoa que reivindica o reconhecimento social e legal como mulher.
3 – Homem transexual – pessoa que reivindica o reconhecimento social e legal como homem.
8 – Não se aplica – preencher quando a identidade de gênero corresponder ao sexo atribuído ao nascimento.
9 – Ignorado – se não dispuser de informações sobre esta variável, preencher com este código.
Possui algum tipo de deficiência/transtorno:
Se for preenchido como “Não” (2) ou “Ignorado” (9), na 37, preencher como “Não se aplica” (8).

Deficiência intelectual: Funcionamento intelectual significativamente inferior a média com manifestação antes dos 18 anos
de idade e limitações associadas a duas ou mais habilidades adaptativas.
Deficiência visual: Caracteriza-se pela perda da visão incorrigível. Compreende a cegueira e a baixa visão.
Transtorno mental: Compreende os casos graves, a exemplo de: esquizofrenia, transtorno bipolar, autismo, demência,
Alzheimer. Inclui também dependência de álcool e outras drogas. *Para registrar esse dado, é preciso que haja informação
sobre diagnóstico clínico emitido por profissional de saúde habilitado, sem exigência de prova documental. Não registrar
suposições ou hipóteses pessoais ou dos familiares.

Outras deficiências/Síndromes: qualquer outro tipo de deficiência. É obrigatório especificá-la. Ex.: Síndrome de Down.
07 – Comércio/serviços: inclui os
serviços de saúde (hospital).
Campo 55
01 – Sexismo: ideologia que se reflete em um conjunto de condutas construídas, aprendidas, e reforçadas culturalmente, que se pauta no prestígio
e poder masculinos, cujo exercício está no controle da conduta e da moral feminina (machismo). Ex.: “Mulher minha não usa saia curta”, “Mulher
minha não sai sozinha”, “Mulher no volante, perigo constante”.
02 – Homofobia/Lesbofobia/Bifobia/Transfobia: aversão irracional aos homossexuais e a todos que manifestem orientação sexual ou identidade
de gênero diferente dos padrões heteronormativos. *Dentre as variadas formas de manifestação destas violências, estão os obstáculos ao acesso
aos serviços, ao trabalho e outros.
05 – Xenofobia: aversão a diferentes culturas e nacionalidades. Além dos estrangeiros, abrange agressão e desrespeito a pessoas de diferentes
regiões do mesmo país do agressor.
88 – Não se aplica: quando se tratar de lesão autoprovocada.

56 – Outros: exemplo: nos casos de autoagressão e tentativas de


suicídio.
57 – Meio de agressão: “Ameaça” inclui gritos, palavrões, pressão psicológica e outras formas e interlocução
direta, por telefone, internet, etc.
Se no campo 56: Para violência sexual, foi preenchido NÃO (2) preencher os campos 58 e 59
como NÃO se aplica.
64 – Ciclo de vida: se mais de um, optar pelo principal, ou se ambos tiverem a
mesma relevância, preencher “Ignorado” (9).
Informações complementares e observações: Resumo do caso e
aspectos importantes que não foram contemplados nos campos
anteriores.
www.saude.rs.gov.br
Total de notificação de casos de Violência, por
ano, no RS

Ano da Notificação Freqüência %


2010 6604 7,4
2011 11231 12,5
2012 14629 16,2
2013 15591 17,3
2014 17234 19,2
2015 18199 20,2
2016* *5730 *6,3
Total 90333 100
*Dados preliminares de 2016-maio/2016

Fonte: Sinan/violência
Principais tipos de violência notificadas em 2015
no RS
53,1

32,6

21
18,1

11,9
10,6

Lesão autoprov viol física viol sexual viol psic Neglig/aband outras

Fonte: Sinan/violência
Notificação de violência, por Lesão autoprovocada, de 2010 a 2015, RS

24,21

20,2
18,5
18

14

5,1

2010 2011 2012 2013 2014 2015

Fonte: Sinan/violência
Notificação de casos de Violência, por
ano, Sexo, no RS
Ano da Notific Masculino Feminino Total
2010 309 387 696
2011 729 1185 1914
2012 949 1571 2520
2013 894 1558 2452
2014 991 1761 2752
2015 1236 2065 3301
Total 5108 8527 13635
% 37,5 62,5 100

Fonte: Sinan/violência
Notificação de casos de Violência/
L. Autoprovocada, , por ano, Ciclo de Vida, no RS

Ano da 0 a 9 anos 10 a 19 anos 20 a 59 anos 60 e mais Total


Notificação
2010 2 155 473 66 696
2011 0 361 1425 128 1914
2012 0 500 1820 200 2520
2013 1 487 1762 202 2452
2014 0 571 1954 227 2752
2015 31 683 2320 267 3301
Total 34 2757 9754 1090 13635
% 0,3 20,2 71,5 8 100

Fonte: Sinan/violência
Notificação de casos de Violência/
L. Autoprovocada, por ano,Local de Ocorrência, no RS

Local de Ocorrência 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Total %


Residencia 559 1641 2059 2061 2328 2819 11467 87,1
Habitação Coletiva 8 14 9 22 22 15 90 0,69
Escola 4 9 15 13 20 20 81 0,62
Local de pratica esportiva 2 1 10 4 1 2 20 0,15
Bar ou Similar 5 16 11 8 9 20 69 0,53
Via pública 42 85 157 138 178 154 754 5,7
Comércio/Serviços 4 16 25 22 19 24 110 0,9
Indústrias/construção 3 2 2 6 4 4 21 0,16
Outros 39 72 119 101 112 103 546 4,15
Total 666 1856 2407 2375 2693 3161 13158 100

Fonte: Sinan/violência
Notificação de casos de Violência e
L. Autoprovocada, por município da 2ª CRS, em 2015, no RS
Mun US Noti RS Violência L. Autoprov %
430060 Alvorada 10 0 0
430085 Arambaré 1 1 100
430110 Arroio dos Ratos 2 1 50
430175 Barão do Triunfo 2 0 0
430190 Barra do Ribeiro 10 2 20
430310 Cachoeirinha 362 44 12,2
430350 Camaquã 28 12 42,9
430535 Charqueadas 12 6 50
430676 Eldorado do Sul 25 6 24
430905 Glorinha 1 1 100
430920 Gravataí 98 37 37,8
430930 Guaíba 15 1 6,7
431198 Mariana Pimentel 1 0 0
431490 Porto Alegre 3082 439 14,2
432110 Tapes 1 0 0
432300 Viamão 20 0 0
Total 3670 550 15

Fonte: Sinan/violência
Notificação de casos de Violência e
L. Autoprovocada, na 18ª CRS, em 2015, no RS
Mun US Noti RS Violência L. autoprov %
430163 Balneário Pinhal 12 1 8,4
430463 Capão da Canoa 17 3 17,6
430471 Caraã 2 0 0
430545 Cidreira 10 0 0
431033 Imbé 62 31 50
431173 Mampituba 1 0 0
431177 Maquiné 2 0 0
431250 Mostardas 4 0 0
431350 Osório 18 7 39
431365 Palmares do Sul 8 1 12,5
431760 Santo Antônio da Patrulha 18 8 44,4
432143 Terra de Areia 6 2 33,3
432150 Torres 103 35 34
432160 Tramandaí 10 4 40
432166 Três Cachoeiras 5 1 20
432380 Xangri-lá 41 3 7,3
Total 319 96 30,1

Fonte: Sinan/violência
90333 notificações

456 municípios no RS 1948 Serviços Notificadores

92%

Dados preliminares de 2016-maio/2016


• dant@saude.rs.gov.br
• telefone: 51 39011070
• fax.: 51 39011054

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