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Programa
Internacional 1. Introdução
2. Teoria do Comércio
Internacional
3. Política Comercial Externa
4. Política Macroeconómica
Internacional
5. Integração económica
1
1. Introdução
2
1.1. A importância das relações
económicas internacionais
3
1.2. De que trata a Economia
Internacional?
4
1.2.1. Ganhos do comércio
5
1.2.2. Padrão do comércio
6
1.2.3. Quanto comércio permitir
7
1.2.4. Balança de Pagamentos
8
1.2.5. Coordenação das políticas
económicas internacionais
9
1.2.6. Mercado Internacional de
Capitais
10
1.3. Áreas da Economia Internacional
11
1.3.1. Análise do comércio
internacional
12
1.3.2. Análise monetária internacional
13
O GATT- General Agreement on Tariffs
and Trade
14
Origens do GATT
15
Objectivos do GATT
16
Características do GATT
17
Características do GATT
18
Princípio da reciprocidade
19
Princípio da liberalização
20
Cláusula da nação mais favorecida
21
As excepções do GATT
22
Os Rounds do GATT
( Ciclos de negociações )
Genebra, 1947
Annecy, 1949
Torquay, 1950-51
Genebra, 1955-56
Dillon Round, Genebra, 1961-62
Kennedy Round, Genebra, 1964-67
Tokyo Round, 1973-79
Uruguai Round, 1986-93
http://geronim.free.fr/ecogene/bts2/d1partie52.htm
http://www.eurofer.be/termsoftrade/GATTRounds.pdf
http://www.wto.org/english/thewto_e/minist_e/min98
_e/slide_e/slideshow_index.htm
23
1º grupo de Ciclos de negociações
24
Kennedy Round
25
2º Grupo de Ciclos de
negociações - Tokyo Round
26
3º Grupo de Ciclos de
negociações - Uruguai Round
27
Causas da erosão do Sistema
Comercial Internacional criado pelo
GATT
28
A Organização Mundial do Comércio
( OMC )
http://www.wto.org/indexsp.htm
Incorporou o GATT
Institucionalização de um sistema integrado de
comércio mundial
Única organização internacional que trata das
normas que regem o comércio entre os países
Maior eficácia na resolução de diferendos
29
Funções da OMC
30
Principais diferenças entre a OMC e o
GATT
31
Estrutura organizativa da OMC
A Conferência Ministerial
O Conselho Geral
O Mecanismo de Exame das Políticas
Comerciais
O Órgão de Resolução de Diferendos
32
Organigrama da OMC
http://www.wto.org/spanish/thewto_s/whatis_
s/tif_s/organigram_s.pdf
33
A Conferência Ministerial
34
O Conselho Geral
35
O Mecanismo de Exame das Políticas
Comerciais
36
O Órgão de Resolução de
Diferendos
37
Secretariado
http://www.wto.org/spanish/thewto_s/whatis_
s/tif_s/org4_s.htm
39
2. Teoria do Comércio
Internacional
2.1. Produtividade do trabalho e vantagem
comparativa
2.2. Factores específicos e distribuição do
rendimento
2.3. Recursos e comércio. O modelo – padrão
do comércio
2.4. Economias de escala, concorrência
imperfeita e comércio internacional
2.5. Movimentos internacionais de factores
40
2.1. Produtividade do trabalho e
vantagem comparativa: o modelo
Ricardiano
42
Questão que se coloca:
43
Exemplo 1 (David Ricardo)
vinho 8 12
tecido 9 10
44
Noção de Custo de Oportunidade
46
Portugal: custo de oportunidade do
vinho em termos do tecido ( cont. )
47
Portugal: custo de oportunidade do
tecido em termos de vinho
48
Portugal: custo de oportunidade do
tecido em termos de vinho ( cont. )
49
Inglaterra: custo de oportunidade do
vinho em termos de tecido
50
Inglaterra: custo de oportunidade do
vinho em termos do tecido ( cont. )
51
Inglaterra: custo de oportunidade do
tecido em termos de vinho
52
Inglaterra: custo de oportunidade do
tecido em termos de vinho ( cont. )
53
Exemplo 1 (David Ricardo)
Custos de Oportunidade
54
Conclusão:
55
“ A condição necessária e suficiente para o
aparecimento de trocas internacionais entre dois
países produzindo dois bens idênticos é que o custo
relativo desses dois bens seja diferente nos dois
países. Cada país tem, então, interesse em se
especializar na produção de um bem para o qual a
sua vantagem relativa é maior ou a sua
desvantagem relativa é menor, o que quer dizer que
o custo relativo é o mais fraco comparado com o do
outro país “. ( David Ricardo )
56
Exemplo 2
X 2 5
Y 3 4
57
País A
58
País A
59
País A
60
País A
61
País B
62
País B
63
País B
64
País B
65
Solução do Exemplo 2
A especializa-se em X e B especializa-se em Y
66
Exemplo 3 ( in Samuelson / Nordhaus )
Alimentos 1 3
Vestuário 2 4
67
EUA
68
EUA
69
EUA
70
EUA
71
EUROPA
72
EUROPA
73
EUROPA
74
EUROPA
75
Solução do Exemplo 3
76
Ganhos económicos com o Comércio
Internacional
A) Autarcia
Tendo em conta os diferentes custos de
produção em cada região,
- nos EUA o vestuário custaria o dobro da
alimentação ( ou a alimentação custaria
metade do vestuário ) e na Europa o
vestuário custaria 4/3 da alimentação ( ou a
alimentação custaria 3/4 do vestuário ).
77
Ganhos económicos com o Comércio
Internacional ( cont. )
78
Conclusão:
79
Ganhos económicos com o Comércio
Internacional ( cont. )
80
Ganhos económicos com o Comércio
Internacional ( cont. )
81
Cálculos auxiliares c/ comércio
internacional
EUA
1 h trab.→1 unid. Aliment.→2/3 unid.vestuár.
Então, se
2/3 unid.vestuário→1 h trab.,
Quanto tempo de trabalho é necessário para
obter 1 unid. de vestuário?
R.: 1*3/2 = 1,5 h trab.
82
Cálculos auxiliares c/ comércio
internacional ( continuação )
EUROPA
4 h trab.→1 unid. Vestuár.→3/2 unid.aliment.
Então, se
3/2 unid.alimentos→4 h trab.,
Quanto tempo de trabalho é necessário para
obter 1 unid. de alimentos?
R.: 4*2/3 = 8/3 h trab. = 2,67 h trab.
83
Conclusão:
84
Modelo Ricardiano com um factor produtivo
(trabalho) e Fronteira de Possibilidades de
Produção
85
Fronteira de Possibilidades de
Produção ( FPP )
Qi = L/Li, com Qj = 0
Qj = L/Lj, com Qi = 0
Li*Qi + Lj*Qj = L
Lj*Qj = L – Li*Qi
Qj = L/Lj – (Li/Lj)*Qi = Equação da FPP
Li/Lj = custo de oportunidade da produção do
bem i em termos do bem j
86
Análise gráfica da Vantagem
Comparativa (introdução)
87
Habitualmente, o que uma economia pode
produzir é definido como
Li*Qi + Lj *Qj ≤ L
Para se determinar o que a economia de
facto produz é necessário saber o preço dos
bens.
88
Suponhamos que Pi e Pj são os preços do
bem i e do bem j
Decorrente da existência dum mercado de
concorrência perfeita, os salários horários da
produção do bem i e do bem j serão dados,
respectivamente, por Pi/Li e Pj/Lj
Os trabalhadores irão migrar (dentro de cada
país) para o sector onde têm um maior
salário horário.
89
Se (Pi/Li) > (Pj/Lj) os trabalhadores só irão produzir
o bem i;
De facto, se (Pi/Pj) > ( Li/Lj) , então a economia irá
especializar-se na produção do bem i, uma vez que
o preço relativo de i em relação ao preço de j
excede o custo de oportunidade da produção de i;
Se (Pi/Li) < (Pj/Lj), então (Pj/Pi) > (Lj/Li) e a
economia irá especializar-se na produção de j, uma
vez que o preço relativo de j em relação ao preço de
i excede o custo de oportunidade da produção de j.
90
Se a economia doméstica, em autarcia, pretender
ter acesso a ambos os bens i e j, os preços relativos
têm que se ajustar de forma a que os salários
horários sejam iguais nos dois sectores de
produção, i e j;
Se (Pi/Li) = (Pj/Lj) então (Pi/Pj) = (Li/Lj) e os
trabalhadores não têm incentivo para migrarem de
um sector para outro;
A produção e o consumo dos dois bens, i e j, dá-
se quando os preços relativos igualam o custo
de oportunidade da produção.
91
Ganhos económicos decorrentes da
existência de Comércio Internacional
92
Com a existência de comércio, o consumo
de cada país expande-se porque a produção
mundial expande-se quando cada país se
especializa no produto em que tem
vantagem comparativa.
93
Há uma migração da FPP de cada país:
vinho
vinho
queijo queijo
94
No exemplo apresentado por Krugman/Obstfeld , o
país “Local” tem uma vantagem comparativa na
produção de queijo, e o “Estrangeiro” na produção
de vinho;
Com a existência de Comércio Internacional a FPP
desloca-se para a direita, permitindo que cada país
consuma mais do que se situasse em autarcia,
melhorando o seu consumo disponível
95
Alargamento a vários países e bens
96
Sejam,
W = Salários em A e W* = Salários no Resto do
Mundo
(W/W*) = 3,
Então,
A Produtividade relativa do País A na produção de
maçãs, bananas e caviar é superior aos salários
relativos e A produzirá esses três bens
Ou, como WLi < W*Li*, para maçãs, bananas e
caviar, A deve especializar-se nessas produções
97
Se (W/W*) = 4,1, o caviar torna-se muito
caro para o País A e essa produção desloca-
se para o Resto do Mundo
98
Custos de transporte e bens não
comercializáveis internacionalmente
10
2
Questões e limitações da teoria das
vantagens comparativas ( cont. )
10
3
Questões e limitações da teoria das
vantagens comparativas ( cont. )
10
7
2) O facto de muitos bens não serem
comercializáveis internacionalmente,
traduz-se numa diminuição de possíveis
ganhos de comércio. Comente.
(Krugman/Obstfeld, problemas – 2º
capítulo).
10
8
Resposta:
11
0
O modelo de factores específicos
Paul Samuelson e Ronald Jones, em 1971.
11
1
Factores Específicos e Distribuição do
Rendimento
11
5
Hipóteses básicas do modelo H-O-S
( modelo tipo 2x2x2 ):
11
6
Hipóteses do modelo H-O-S
( continuação ):
11
7
Teorema de HO
12
4
Pela observação das isoquantas vê-se que
as quantidades máximas de cada um dos
bens que podem ser produzidas por cada
um dos países são XA > XB e YB > YA
12
5
Figura 2 – FPP dos dois países
- côncavas em relação à origem
12
6
Preços de equilíbrio em autarcia
12
8
O preço relativo do bem X no país A é mais baixo
que no país B
O país A, sendo abundante no factor capital, e o
bem X sendo intensivo em capital, o custo de
oportunidade da produção de X é mais baixo no país
A que no país B
O país A tem vantagem comparativa na produção de
X, e o país B desvantagem comparativa na
produção de X, verificando-se o contrário para Y
12
9
Resumindo
13
0
Exemplo 1
13
3
Exemplo 2 - Resposta
a)
Suponha T = tecidos e A = alimentos
Como o coeficiente técnico para os Tecidos (L/T) é
20, então L = 20 T e
Como o coeficiente técnico para os Alimentos (L/T)
é 5, então L = 5T
Como L= 600 e T = 60, então teremos como solução
L ( Tecidos ) = 400, L ( Alimentos ) = 200,
T ( Tecidos ) = 20 e T ( Alimentos ) = 40
13
4
Exemplo 2 – Resposta ( continuação )
13
6
O modelo H-O-S em economia aberta
( continuação )
13
8
Cada país especializa-se na produção e exportação do bem
intensivo no factor em que o país é relativamente abundante (o
país A no bem X e o país B no bem Y).
Um vez que em autarcia o preço relativo de X é mais baixo em
A do que no país B, e a abertura ao comércio implica um
aumento do preço relativo de X no país A e uma diminuição do
preço relativo de X no país B
Este processo vai continuar até que:
- os preços relativos dos bens se igualem nos dois países
- o preço relativo assegura o equilíbrio dos mercados dos bens
mundiais, quer dizer, entre as ofertas e as procuras
excedentárias
13
9
O teorema de Heckscher-Ohlin:
14
0
Consequências da abertura ao exterior
(teorema de H-O):
14
2
Limites do teorema de H-O-S:
Existência de custos de transporte
Existência de barreiras alfandegárias e de quotas à
importação
Existência de numerosas distorções como a imperfeição da
concorrência e a rigidez dos mercados dos factores
produtivos, que levam a que os rendimentos dos factores não
sejam iguais às suas produtividades marginais, o que pode
promover a diferenciação dos preços entre os países
A premissa de que tecnologia é igual entre os países constitui
uma das hipóteses base do modelo. Mas, na prática, a
passagem da tecnologia à produção depende da “qualidade”
dos inputs: os inputs não têm a mesma eficácia em todos os
países
14
3
Consequências da abertura ao exterior
sobre o rendimento real dos factores
produtivos ( teorema de Stolper –
Samuelson ):
14
4
Consequências do aumento da oferta
de um dos factores produtivos
(teorema de Rybcynski)
14
5
Figura 5 – O teorema de Rybczynski
14
6
Teorema de Rybczynski:
14
7
Constatações empíricas sobre o
modelo(Krugman/Obstfeld, 6ªedição,
pp.60-63)
Estudos com dados dos USA e com dados de 27 países parecem corroborar
que o comércio não ocorre na direcção esperada pelo modelo. As exportações
dos USA, por exemplo, são menos capital-intensivas do que as importações
(fenómeno conhecido como o paradoxo de Leontief), o que contraria a teoria.
Uma explicação para este paradoxo é o facto de muitas exportações norte-
americanas se situarem em produtos inovadores, onde o factor trabalho,
altamente qualificado, tem um peso superior ao capital.
O comércio Norte-Sul do sector manufactureiro é explicado segundo o modelo
H-O-S.: os países desenvolvidos exportam produtos capital-intensivos e os
países do sul exportam produtos trabalho-intensivos. Mas este comércio
representa menos do que 10% da totalidade do comércio internacional.
A premissa de que a tecnologia é idêntica em todos os países é falaciosa. A
ideia de que o comércio de bens é uma forma indirecta de comércio de
factores produtivos só é verdadeira se a apropriação tecnológica for idêntica de
país para país.
14
8
O modelo - padrão de Comércio
Internacional
* Introdução
* O nível de produção
* O nível de consumo
* Efeitos no bem-estar e nos termos de troca ( TT )
* Determinação dos preços relativos
* Efeitos do crescimento económico
* Efeitos das tarifas aduaneiras sobre as
importações e dos subsídios às exportações
14
9
Introdução
O modelo - padrão de comércio internacional combina a teoria
ricardiana e o modelo de H-O-S
Diferenças entre países quanto aos factores trabalho, capital, terra ou
tecnologia levam a diferenças de produtividade e a ganhos com o
comércio internacional
Estas diferenças de produtividade são representadas por diferentes
FPP, que representam a capacidade produtiva dos países
Uma FPP determina a curva de oferta relativa (que relaciona a
quantidade oferecida de um bem em relação a outro com o preço
relativo, entendido este como a relação entre os preços dos bens)
A curva da oferta relativa de um país determina a oferta relativa
mundial, permitindo o cálculo do equilíbrio mundial sob comércio
internacional
15
0
O nível de produção
i
15 i
2
A isovalor torna-se mais inclinada de VV1
para VV2 quando os preços relativos sobem
de (Pi/Pj)1 para (Pi/Pj)2
Como resultado, a economia produz mais do
bem i e menos do bem j e o equilíbrio passa
de Q1 para Q2
15
3
O nível de consumo
15
4
Relação entre a Produção e o
Consumo
15 i
5
A economia produz no ponto Q, onde a FPP é
tangente à mais elevada isovalor
Mas consome no ponto D, onde a isovalor é
tangente à mais elevada curva de indiferença
A economia produz mais do bem i do que consome
e, por isso, exporta o bem i no montante da
distância horizontal DQ
A economia consome mais do bem j do que produz
e, por isso, importará o bem j no montante
correspondente à distância vertical DQ
15
6
Três observações:
15 i
8
Os preços também determinam o nível
do consumo:
16
1
Determinação dos preços relativos
16 i i
6
Crescimento em direcção ao bem i
16
7
Admitamos que o país exporta o bem i
e importa o bem j
Preço relativo
Pi/Pj
16
Quantidade relativa de i
8
Crescimento em direcção ao bem j
16
9
Admitamos que o país exporta o bem i
e importa o bem j
Preço relativo
Pi/Pj
17
Quantidade relativa de i
0
Um crescimento enviesado, de que resulta uma FPP
deslocada de forma enviesada, leva a uma alteração
dos termos de troca, i. e.,
um crescimento enviesado favorecendo a produção
de i levará à baixa dos preços relativos Pi/Pj e à
baixa dos termos de troca para as exportações de i
um crescimento enviesado favorecendo a produção
do bem j levará à alta dos preços relativos Pi/Pj e à
alta dos termos de troca para as exportações de i
17
1
Conclusão:
17
2
Efeitos das tarifas aduaneiras sobre as
importações e dos subsídios às
exportações
17
3
Tarifas aduaneiras sobre as
importações
17
4
Tarifas aduaneiras sobre as
importações
RS2
Preços relativos =
= Pi/Pj
17
5 Quantidade relativa de i = (Qi+Qi*)/(Qj+Qj*)
Quando um país impõe uma tarifa à importação os
termos de troca aumentam e o bem-estar do país
pode crescer
A magnitude deste efeito depende da dimensão do
país: se o país for muito pequeno em relação ao
resto do mundo, os efeitos da imposição da tarifa
são mínimos
Mas no caso de um país grande, uma tarifa sobre as
importações pode ter efeitos sobre o bem-estar do
país
17
6
Subsídios à exportação
17
7
Subsídios à exportação
RS1
Preços relativos=
= Pi/Pj
17
8 Quantidade relativa de i = (Qi+Qi*)/(Qj+Qj*)
Ou seja,
18
2
2. Suponha que um país subsidie as suas
exportações e que o outro imponha uma tarifa
“compensatória” às importações capaz de anular
esse efeito, de modo que no final os preços
relativos do segundo país fiquem inalterados. O
que ocorre com os termos de troca? E quanto ao
bem-estar dos dois países? Suponha, por outro
lado, que o segundo país faça uma retaliação
oferecendo um subsídio às exportações. Compare
os resultados.
18
3
Resposta:
18
5
Ambos os modelos (de Ricardo e H-O-S) assumem que existe
concorrência perfeita, ou seja, todo o rendimento decorrente da
produção é pago aos trabalhadores e aos outros factores
produtivos (lucro natural é nulo): não há lugar à existência de
lucro monopolista
Mas quando existem economias de escala, as grandes
empresas poderão ser mais eficientes que as pequenas, e a
indústria pode conter uma única empresa (monopólio) ou um
número reduzido de empresas (oligopólio)
A produção pode corresponder a uma estrutura de
concorrência imperfeita no sentido de que o excesso ou lucro
monopolista é absorvido por empresas de grande dimensão
18
6
Tipos de Economias de Escala
18
7
Economias de escala internas
18
8
Economias de escala externas
18
9
Ou seja, a existência de economias de
escala internas inviabiliza a ocorrência de
uma estrutura de mercado de concorrência
perfeita, enquanto que a existência de
economias de escala externas é compatível
com a existência de concorrência perfeita no
sector
19
0
Tipos de concorrência imperfeita.
Oligopólio e monopólio. Concorrência
monopolística.
Uma empresa
monopolista escolhe
uma quantidade de
produto em que a
RMg=Cmg (Max
LT), ou seja, em que
Q= QMe P= PM. A
curva da RMg situa-
se abaixo da da
procura.
Fonte: Krugman e
Obstfeld, Economia
19 Internacional, cap. 6
2
O custo médio é o custo de produção (CT) dividido pelo output
total, num momento dado CMe = CT/Q
O custo marginal é o custo da produção de uma unidade
adicional de output CMg = ∆CT/∆Q = dCT/dQ
Supondo que o custo total é dado por CT = CF+cQ, em que CF
representa os custos fixos (não dependentes da produção) e c
representa o custo marginal, então
O custo médio será dado por CMe = CT/Q
Uma empresa de maior dimensão será mais eficiente porque o
custo médio decresce à medida que o output cresce, ou seja,
existem economias de escala internas
19
3
Concorrência monopolística
19
4
Estas relações podem ser vistas pela seguinte relação
matemática: 1
Q = V − b( P − P )
n
19
5
Para tornar o modelo mais fácil de entender, assume-se que
todas as empresas têm idênticas funções custo e procura
Em equilíbrio, todas as empresas têm o mesmo preço: P =
Pmédio
V V CT CF n
Em equilíbrio Q = +0=
n n
CMe =
Q
=
Q
+ c = CF + c
V
Fonte:
Krugman e
Obstfeld,
Economia
Internacional,
cap. 6
19
7
Se as empresas tiverem curvas da procura lineares,
então a relação entre preço e quantidade pode ser
representada por
Q = A − BxP
8
Como 1 V V V
Q = V − b( P − P ) = − Vb ( P − P ) = − VbP + Vb P = + Vb P − VbP
n n n n
Fazendo V
A= + Vb P B = Vb
n
teremos Q = A − BxP
Como Q Q Q
V
1
RMg = P − = c ⇔ RMg = P − =c ⇔ P =c+ ⇔ P =c+ n ⇔ P =c+
B Vb Vb Vn nxb
19
9
Assim,
Quanto maior o número de empresas a operar no
sector, n, mais baixo o preço de cada empresa,
devido à concorrência
Para um dado número de empresas, o preço da
empresa (que decresce com n) intersectará o CMe
da empresa (que cresce com n)
Este número corresponde à situação em que cada
empresa terá lucro nulo - situação de equilíbrio no
sector
20
0
Se o número de empresas for maior ou
menor que n2 (figura 4), a indústria ou sector
não está em equilíbrio, uma vez que as
empresas terão um incentivo para sair ou
entrar na indústria
Terão um incentivo para sair da indústria
quando os lucros forem negativos (P<CMe)
Terão um incentivo para entrar na indústria
quando os lucros forem positivos (P>CMe)
20
1
Comércio e Concorrência monopolista
20
5
Suponhamos agora que a indústria de vestuário mundial é
descrita como um modelo de concorrência monopolista
Devido à diferenciação dos produtos, vamos supor que cada
país produz vestuário diferenciado
Devido à existência de economias de escala, mercados de
maior dimensão são vantajosos: o país estrangeiro exporta
algum vestuário e o país A (o país de referência) exporta algum
vestuário
O comércio ocorre dentro da indústria de vestuário (comércio
intra-industrial)
Se o país A é abundante em capital, tem uma vantagem
comparativa no vestuário: ele deverá exportar mais vestuário
que importar
20
6
Figura 6 – Comércio com rendimentos
à escala crescentes e concorrência
monopolista
20
Fonte: Krugman e Obstfeld, Economia Internacional,
7 cap. 6
Note-se que:
Os ganhos com o comércio interindustrial reflectem vantagens
comparativas
Os ganhos com o comércio intra - industrial reflectem a
existência de economias de escala
A importância relativa do comércio intra - industrial e do
comércio interindustrial depende da similitude dos países
Países com dotações relativas semelhantes de factores terão,
fundamentalmente, comércio intra - industrial
Países com dotações relativas diferentes de factores terão,
fundamentalmente, comércio interindustrial
20
8
Cerca de 25% do comércio mundial é intra -
industrial
Mas alguns sectores têm mais comércio intra
- industrial que outros
20
9
Discriminação internacional de preços-
-Dumping
21
2
Na figura seguinte mostra-se como a prática de dumping ocorre
quando uma empresa é monopolista no mercado interno mas é uma
empresa pequena e competitiva no mercado externo
Uma vez que a empresa é uma monopolista no mercado interno, a
curva da procura é negativamente inclinada e a curva do rendimento
marginal situa-se abaixo da curva da procura
Mas, dado que a empresa é uma pequena empresa competitiva nos
mercados externos, a curva da procura nos mercados externos é
horizontal, representando o facto que as exportações são muito
sensíveis a pequenas variações de preço
21
3
Figura 7 - Dumping
21
4 Fonte: Krugman e Obstfeld, Economia Internacional, cap. 6
Para maximizar os lucros, a empresa irá vender o bem no mercado
interno a um preço superior ao preço praticado no mercado externo
PDOM > PEST
Economias externas:
economias de escala aplicadas ao nível da
indústria, e não ao nível das firmas
individualmente
21
6
Razões explicativas da maior eficiência
de um conglomerado de firmas:
Fornecedores especializados
Transmissão de conhecimento
21
7
Fornecedores especializados
21
8
Mercado comum de trabalho
21
9
Transmissão de conhecimento
22
0
Economias Externas e Rendimentos
Crescentes
22
1
Economias externas e Comércio
Internacional
22
2
2.5. Movimentos internacionais de
factores
Introdução
Mobilidade internacional do trabalho
Empréstimos internacionais
Investimento directo estrangeiro
Teoria das empresas multinacionais
22
3
Introdução
22
4
Mobilidade internacional do trabalho
22
6 Fonte: Krugman e Obstfeld, Economia Internacional, cap. 7
Figura 2 – Produtividade Marginal do
Trabalho
22
7 Fonte: Krugman e Obstfeld, Economia Internacional, cap. 7
Produtividade marginal decrescente: a produtividade
do trabalho depende da quantidade de trabalho
empregue (o PMgL decresce à medida que L
cresce)
Devido à existência de concorrência, os salários
reais pagos aos trabalhadores igualam a PMgL
A área abaixo da PMgL iguala o valor do output
produzido, que é igual ao total dos salários e da
renda paga
22
8
Se o país A for abundante em trabalho e o exterior
(Resto do Mundo) abundante em terra (a PMgL do
país A e o salário real é menor que no Resto do
Mundo, se a tecnologia for idêntica nas duas áreas),
haverá um incentivo para os trabalhadores se
moverem na direcção do Resto do Mundo, até que
os salários reais sejam iguais
A emigração do país A tornará os salários reais
maiores em A (para os trabalhadores que se
mantiverem em A) e aumentará o número de
trabalhadores disponíveis no Resto do Mundo,
diminuindo os salários reais aí
22
9
Figura 3 – Causas e efeitos da
mobilidade internacional do trabalho
23
0 Fonte: Krugman e Obstfeld, Economia Internacional, cap. 7
A migração entre o país A e o Resto do Mundo irá
aumentar a produção mundial
O output do Resto do Mundo aumenta na área
abaixo da curva da PMgL de O*L1 para O*L2
O output do país A desce na área abaixo da curva
da PMgL de OL1 para OL2
O valor do output mundial é maximizado quando a
PMgL é a mesma nas duas áreas (país A e Resto
do Mundo)
23
1
O modelo de Heckscher-Ohlin-Samuelson previa que o comércio de
bens era uma alternativa à mobilidade de factores produtivos (o valor
dos bens reflecte o valor da produtividade dos factores de produção
que se incorporam nesses bens)
Na prática, embora o comércio de bens substitua o movimento de
factores, ele não é um substituto perfeito:
1) o modelo assume que os países produzem os mesmos bens; como
tal não acontece as produtividades marginais do trabalho são
diferentes e não comparáveis
2) o modelo assume iguais tecnologias entre os países, mas
tecnologias diferentes podem afectar as produtividades dos factores e
os salários/rendas pagos a esses factores
3) barreiras à imigração e à emigração, barreiras ao livre movimento
de capitais e custos de transporte podem impedir a igualização dos
preços dos factores produtivos
23
2
Empréstimos internacionais
23
3
Figura 4 – A FPP Intertemporal
23
4 Fonte: Krugman e Obstfeld, Economia Internacional, cap. 7
Alguns países terão uma vantagem comparativa em
despender o rendimento/produção hoje (consumo
corrente); outros países terão uma vantagem
comparativa em poupar o rendimento/produção
(consumo futuro).
Uma vantagem comparativa no consumo corrente:
- significa um menor custo de oportunidade de
gastar o rendimento corrente
- reflecte uma FPP Intemporal enviesada para o
consumo corrente
23
5
Se o país A tem uma vantagem comparativa
no consumo corrente, enquanto o Resto do
Mundo tem uma vantagem comparativa no
consumo futuro, na ausência de
empréstimos internacionais, o preço relativo
do consumo futuro seria maior no país A
A “exportaria” consumo presente e
“importaria” consumo futuro
23
6
Mas qual o preço relativo do consumo
futuro?
23
7
Investimento directo estrangeiro
24
5
Figura 5 – Curva de oferta de
exportações
24
7
Figura 6 – Curva de procura de
importações
24
8 Fonte: Krugman e Obstfeld, Economia Internacional, cap. 8
Em equilíbrio, a curva da procura de
importações intersecta a curva da oferta de
exportações, ou seja,
A procura doméstica – a oferta doméstica =
a oferta externa - a procura externa, ou seja,
A procura mundial = a oferta mundial
24
9
Figura 7 – Equilíbrio mundial
25
0 Fonte: Krugman e Obstfeld, Economia Internacional, cap. 8
Como é que a imposição de tarifas
afecta a economia de um país?
Caso de um país grande
25
1
Figura 8 – Efeitos de uma tarifa
específica ( )PT = PT* + t
25
2 Fonte: Krugman e Obstfeld, Economia Internacional, cap. 8
Notas:
Uma vez que o preço em A aumenta, os produtores de A
tendem a oferecer mais e os consumidores a procurar menos;
a quantidade das importações diminui de Q para QT
W
25
4
Caso de um país pequeno
25
6 Fonte: Krugman e Obstfeld, Economia Internacional, cap. 8
Custos e benefícios de tarifas
25
Fonte: Krugman e Obstfeld, Economia Internacional, cap. 8
9
Excedente do produtor
26
0
Figura 11 – Excedente do produtor
26
Fonte: Krugman e Obstfeld, Economia Internacional, cap. 8
1
Uma tarifa aumenta o preço de um bem no
país importador, fazendo com que o
excedente do consumidor diminua e com
que o excedente do produtor aumente
De igual modo, os ganhos do Estado
aumentam
26
2
Figura 12 – Custos e benefícios de
uma tarifa para o país importador
26
3 Fonte: Krugman e Obstfeld, Economia Internacional, cap. 8
Notas:
26
4
Notas ( continuação ):
26
Fonte: Krugman e Obstfeld, Economia Internacional, cap. 8
6
Resumindo:
26
7
Outros instrumentos de política
comercial:
1)-Subsídios à exportação
26
8
Figura 14 – Efeitos dos subsídios à
exportação
26
9 Fonte: Krugman e Obstfeld, Economia Internacional, cap. 8
Notas:
para P s
27
0
2) Quotas de importação
27
2
4. A Política Macroeconómica
Internacional
27
3
4.1 - Sistema de câmbios flexíveis e sistema de
câmbios fixos
27
4
De um modo geral, uma taxa de câmbio
fixa é preferível no caso das perturbações
serem predominantemente de ordem
monetária (como é o caso da inflação),
enquanto que um sistema de taxas de
câmbio flexíveis é preferível se as
perturbações se fizerem sentir sobretudo no
sector real (como é o caso de alterações
tecnológicas) e sejam originadas no exterior
27
5
Argumentos a favor de um sistema de
taxas de câmbio fixas
27
6
Argumentos a favor de um sistema de
taxas de câmbio flexíveis
27
7
4.2. Sistema Monetário Internacional
27
8
Um “bom” SMI é aquele que permite
maximizar o fluxo de comércio internacional
e de investimentos internacionais, gerando
uma distribuição equitativa dos ganhos com
o comércio internacional entre os países
27
9
O padrão - ouro operou entre 1880 e o início
da I Grande Guerra
A maior parte dos ajustamentos sob o
regime do padrão - ouro ocorreu através da
estabilização dos fluxos de capitais no curto
prazo (e não por via de alterações dos
preços internos)
28
0
De 1919 a 1924 as taxas de câmbio
sofreram alterações dramáticas
A partir de 1925, a Grã-Bretanha e outros
países tentaram reestabelecer o padrão -
ouro
Essa tentativa fracassou com a emergência
da crise de subconsumo ou sobreprodução
de 1929
28
1
Seguiu-se um período de sucessivas
desvalorizações competitivas, à medida que
cada país tentava “exportar” o seu
desemprego, o que levou a que o comércio
internacional diminuísse para cerca de
metade do existente no período anterior
28
2
Sistema de Bretton Woods
O Sistema de Bretton Woods, aprovado em 1944 (e que
vigorou até 1973), previa o estabelecimento do Fundo
Monetário Internacional (FMI) e de um padrão de troca
baseado no ouro, sendo permitido que as taxas de câmbio
flutuassem acima e abaixo dos valores relativos à paridade em
1%
Estes valores de paridade estabelecidos só poderiam ser
alterados se houvesse lugar a desequilíbrios importantes da
economia real
Cada país, aderente ao Sistema, subscrevia uma quota no FMI
– 25% em ouro e 75% a serem pagos na sua moeda nacional
Adicionalmente, cada país poderia pedir emprestados 25% da
sua quota, em cada ano, por um período de 5 anos
28
3
Fundo Monetário Internacional
28
5
Pelo facto do USD ser utilizado como moeda internacional e de
reserva internacional, os USA não podiam desvalorizar a sua
moeda corrente para combater os défices da sua Balança de
Pagamentos
O enorme défice da Balança de Pagamentos dos USA foi a
causa imediata para o colapso do Sistema de Bretton Woods, o
que levou a uma forte especulação desestabilizadora, à
suspensão da convertibilidade do dólar em ouro (em 1971) e
ao realinhamento das moedas (em Dezembro de 1971)
A ausência de um mecanismo de ajuste adequado foi a causa
para o colapso do SMI
O USD foi desvalorizado, mais uma vez, em Fevereiro de 1973
e, em Março de 1973 foi permitido que as moedas flutuassem
28
6
A partir de Março de 1973 passou a vigorar a
flutuação controlada (formalmente reconhecido
pelos Acordos da Jamaica em 1976)
Como resultado desta instabilidade foi formado o
Sistema Monetário Europeu em 1979, constituindo-
se o Banco Central Europeu e a moeda única, no
início de 1999 (o euro começou a circular em 2002)
Em 2002, aproximadamente metade dos 187 países
que faziam parte do FMI operava em regime de
câmbios fixos e a outra metade possuía algum tipo
de flexibilidade da taxa de câmbio
28
7
Os problemas monetários que o mundo actualmente atravessa
correspondem às excessivas flutuações e aos
desalinhamentos das taxas de câmbio
Durante a última década uma série de crises financeiras e
económicas ocorreram no México, no Brasil, na Argentina, no
Sudeste Asiático, na Turquia e na Rússia
As soluções propostas vão desde o aumento da transparência
nas relações financeiras, ao fortalecimento dos sistemas
financeiros e bancários dos países emergentes, em articulação
com um maior envolvimento do sector privado
28
8
4.3. Áreas Monetárias e experiência
europeia
29
1
Em 1997 o Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC) foi
estabelecido com o objectivo de estreitar as restrições fiscais
dos Estados-Membros (exigência, com sanções por não
cumprimento, de défice público sempre inferior a 3% do PIB)
Em meados de 1989 foram estabelecidos três estágios com o
objectivo de estabelecer a moeda única e a criação de um
Banco Central Europeu (BCE) até 1999
O EURO foi criado em 1999 e começou a circular em 2002, em
12 Estados Membros da União Monetária Europeia (UME)
Em Janeiro de 1999 o BCE assumiu a responsabilidade pela
política monetária da UME
29
2
Datas importantes na história
monetária internacional
Datas Acontecimentos
Outubro de 1929 Início da grande recessão com a quebra do mercado de acções nos USA
Agosto de 1971 Os USA suspendem a convertibilidade do USD em ouro – fim do Sistema de Bretton Woods
1978 Acordo da Jamaica entra em vigor (eliminação do preço oficial do ouro e reconhecimento da flutuação administrada da taxa de câmbio)
1989-90 Queda do Muro de Berlim e início das reformas na Europa Central e Oriental
29
1991 Tratado de Maastricht
3
2002 EURO inicia a sua circulação em 12 EM da UEM
29
4
5.1. Tipos de Integração
29
6
Acordo Preferencial de Comércio
29
7
ÁREA DE COMÉRCIO LIVRE
29
8
Exemplos:
30
0
Exemplos:
30
1
MERCADO COMUM
30
2
Mercado Único
30
5
Notas:
30
6
5.2. Efeitos estáticos e efeitos
dinâmicos da integração
30
8
Teoria Dinâmica das Uniões
Aduaneiras
31
0
Efeitos dinâmicos das Uniões
Aduaneiras
31
1
5.3. O caso europeu
1. O percurso da integração europeia
31
4
Em 2004 ocorreu o primeiro alargamento a
leste, com a entrada de 10 novos EM
(República Checa, Polónia, Hungria, Estónia,
Letónia, Lituânia, Eslovénia, Eslováquia,
Chipre e Malta)
Em 2007 juntaram-se a Bulgária e a
Roménia, sendo actualmente 27 os EM
A Croácia, a Macedónia e a Turquia são
países candidatos à adesão
31
5
2. A União Económica e Monetária
2.1. As instituições
a Comissão Europeia (poder executivo, direito de iniciativa, guardiã dos
tratados)
o Parlamento Europeu (626 deputados; poder político, poder legislativo e
poder orçamental)
o Conselho de Ministros (um ministro por cada EM, consoante a área a
debater; órgão de decisão, alterando ou aceitando as propostas da Comissão)
o Conselho Europeu (chefes de Estado e de governo dos EM; define as
grandes linhas de orientação política para a União Europeia)
o Tribunal de Justiça (assegura o respeito pelo direito da União Europeia)
o Tribunal de Contas (controla as receitas e despesas)
o Comité Económico-Social (órgão consultivo, emite pareceres sobre as
propostas de leis)
o Comité das Regiões (órgão consultivo, tem poder de iniciativa sobre
assuntos de interesse local ou regional)
o Provedor de Justiça (órgão do Parlamento Europeu que investiga queixas
31 relativas a casos de má administração ou abuso de poder das instituições
comunitárias)
6
Além destas, existe
o BCE- Banco Central Europeu (que dirige o Sistema
Europeu de Bancos Centrais – SEBC, definindo a política
monetária e cambial da união),
o SEBC (que é constituído pelo BCE e pelos bancos centrais
dos EM, e define e implementa a política monetária da zona
EURO, realiza operações cambiais, gere e detém as reservas
cambiais dos Estados da zona euro)
o Comité Económico e Financeiro (composto por 6 membros
nomeados pelos EM, pela Comissão e pelo BCE,
acompanhando a situação económico-financeira dos EM)
31
7
2.2. A UEM – antecedentes e
características
31
9
Benefícios decorrentes da moeda
única:
32
0