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ELETROSTÁTICA: FORÇA ELÉTRICA

1. Cargas Elétricas

Toda a matéria que conhecemos é formada por moléculas. Esta, por sua vez, é
formada de átomos, que são compostos por três tipos de partículas
elementares: prótons, nêutrons e elétrons.

Os átomos são formados por um núcleo, onde ficam os prótons e nêutrons e


uma eletrosfera, onde os elétrons permanecem, em órbita. Os prótons e
nêutrons têm massa praticamente igual, mas os elétrons têm massa milhares
de vezes menor.

Sendo m a massa dos prótons, podemos representar a massa dos elétrons


como:

Ou seja, a massa dos elétrons é aproximadamente 2 mil vezes menor que a


massa dos prótons.

Se pudéssemos separar os prótons, nêutrons e elétrons de um átomo, e lançá-


los em direção à um imã, os prótons seriam desviados para uma direção, os
elétrons a uma direção oposta a do desvio dos prótons e os nêutrons não
seriam afetados.

Esta propriedade de cada uma das partículas é chamada carga elétrica. Os


prótons são partículas com cargas positivas, os elétrons tem carga negativa e
os nêutrons tem carga neutra. Um próton e um elétron têm valores absolutos
iguais de carga elétrica embora tenham sinais opostos.

O valor da carga de um próton ou de um elétron é chamado carga elétrica


elementar e simbolizado por e (A carga elétrica elementar é a menor
quantidade de carga encontrada na natureza).

Como o próton possui carga elétrica positiva, sua quantidade de carga elétrica
é representada por +e. Para o elétron utilizamos –e.
A unidade de medida adotada internacionalmente para a medida de cargas
elétricas é o coulomb (C).

Um coulomb é definido como a quantidade de carga elétrica que atravessa em


um segundo, a secção transversal de um condutor percorrido por uma corrente
igual a 1 ampère.

Submúltiplos do coulomb:

2. Eletrização de Corpos

Eletrizar um corpo significa basicamente tornar diferente o número de prótons e


de elétrons (adicionando ou reduzindo o número de elétrons).

 Um corpo é chamado neutro se ele tiver número igual de prótons e de


elétrons, fazendo com que a carga elétrica sobre o corpo seja nula.

 Um corpo eletrizado negativamente tem maior número de elétrons do


que de prótons, fazendo com que a carga elétrica sobre o corpo seja
negativa.

 Um corpo eletrizado positivamente tem maior número de prótons do


que de elétrons, fazendo com que a carga elétrica sobre o corpo seja
positiva (ou seja, perde elétrons).

Podemos definir a carga elétrica de um corpo (Q) pela relação:

Onde:

Q – Carga elétrica, medida em coulomb no SI;

n – Quantidade de cargas elementares (número de elétrons), que é uma


grandeza adimensional e têm sempre valor inteiro;

e – Carga elétrica elementar.


Quando a carga elétrica do corpo é negativa, ele apresenta excesso de
elétrons, do contrário o corpo perdeu elétrons.

Dizemos que um corpo está eletrizado quando o número total de prótons é


diferente do número total de elétrons. Matematicamente, essa desigualdade
pode ser obtida alterando-se o número de prótons ou elétrons. Porém
fisicamente o acesso aos átomos só é possível no nível da eletrosfera, onde
residem os elétrons. Assim, um corpo só fica eletrizado quando recebe ou
perde elétrons.

A eletrostática é basicamente descrita por dois princípios:

 A atração e repulsão de cargas conforme seu sinal (sinais iguais se


repelem e sinais contrários se atraem);

 Conservação de cargas elétricas, a qual assegura que em um sistema


isolado, a soma de todas as cargas existentes será sempre constante,
ou seja, não há perdas. Carga elétrica não se cria, não se perde, apenas
se transfere.

3. Condutores, semicondutores e Isolantes

Para que um material seja condutor de energia elétrica, é necessário que ele
possua portadores de carga elétrica (elétrons, íons positivos ou íons
negativos) e mobilidade para os portadores de carga elétrica.

Os principais condutores e os respectivos portadores de carga são:

 Os metais (elétrons livres);


 As soluções eletrolíticas (íons);
 Os gases ionizados (íons e elétrons).

O que caracteriza um material como condutor é a camada de valência dos


átomos que constituem o material. Camada de valência é a última camada de
distribuição dos átomos. Em razão da grande distância entre essa última
camada e o núcleo, os elétrons ficam fracamente ligados com o núcleo,
podendo, dessa forma, abandonar o átomo em virtude das forças que ocorrem
no interior dos átomos. Esses elétrons que abandonam o átomo são chamados
de “elétrons livres”.

Os materiais isolantes fazem o papel contrário dos condutores, eles são


materiais nos quais não há facilidade de movimentação de cargas elétricas.
São exemplos de materiais isolantes: isopor, borracha, vidro, e muitos outros.
Esses materiais são assim caracterizados porque os elétrons da camada de
valência estão fortemente ligados ao núcleo, não permitindo dessa forma que
ocorra a fuga dos mesmos. Os materiais isolantes são utilizados, por exemplo,
na parte externa dos fios, encapando-os para melhor conduzir a eletricidade.

O semicondutor possui um nível de condutividade entre os extremos de um


isolante e um condutor. Seu comportamento se deve à sua ligação química,
chamada ligação covalente (por compartilhar elétrons).

Os materiais semicondutores mais usados na indústria eletrônica são o


Germânio (Ge) e o Silício (Si), apesar do Silício predominar a produção
atualmente.

4. Interação Elétrica

Consideremos dois corpos eletrizados, separados por uma distância d. Quando


as dimensões desses corpos são muito menores do que a distância d,
podemos representá-los por pontos e chamá-los de carga elétrica puntiforme.

Como os corpos estão eletrizados, há uma interação elétrica F entre eles. A


intensidade dessa força elétrica F diminui à medida que aumentamos a
distância de separação d. A direção da força elétrica entre eles é a direção da
reta que os une. Com relação ao sentido, temos que:

 Se forem eletrizados com cargas elétricas de mesma natureza (mesmo


sinal), a força elétrica será de repulsão;

 Se forem eletrizados com cargas elétricas de mesma (mesmo sinal), a


força elétrica será de repulsão;
5. Processos de eletrização

Ao atritar vigorosamente dois corpos A e B neutros feitos de materiais distintos,


estamos fornecendo energia para que haja transferência de elétrons de um
para o outro. Um deles fica eletrizado negativamente (ganha elétrons) e outro
positivamente (perde elétrons).

Quando os corpos atritados estão isolados, ou seja, não estão sofrendo


influência de outros corpos, as cargas elétricas cedidas por um são exatamente
as adquiridas pelo outro:
QA = – QB
Isto é, A e B adquirem quantidades de carga elétrica iguais em módulo, mas de
sinais contrários.

Como este processo de eletrização depende da natureza do material, foi


elaborada uma lista em dada ordem que um elemento ao ser atritado com o
sucessor da lista fica eletrizado positivamente. Esta lista é chamada série
triboelétrica:
Nota-se então que a otimização na transferência de cargas elétricas acontece
quando são atritados corpos dos extremos do quadro. Ou seja, quando são
atritados aquele que ocupa a posição mais alta da quadro com o que ocupa a
posição mais baixa da tabela.

Isto é uma consequência da conservação das cargas elétricas, pois os elétrons


perdidos pelos corpos do topo do quadro são absorvidos pelos corpos da
posição mais baixa da tabela. O atrito de um corpo com o vizinho
imediatamente abaixo ou imediatamente acima, segundo esta classificação, é
menos favorável à troca de elétrons.

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