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Apresentações

Otacisio Gomes Teixeira


• Técnico agropecuário - IFBAIANO 2007
• Engenheiro civil - UFBA 2013
• Esp. Engenharia de Produção – Uninter – 2015
• Esp. Engenharia de Segurança - Ucam – 2016
• Mestrando em Engenharia civil – UFBA(PPEC) 2018
Irmãos A.R Ltda
OGQ Engenharia Ltda
PLANO DE ENSINO

CRONOGRAMA

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Apresentação da disciplina
- É permitido ao aluno parar a aula a qualquer momento a fim de prestar
esclarecimento;

- Não entendeu? Pergunte...

- Proibido o uso de máquinas programáveis, celulares e smartphones


durante as avaliações;

- Slides serão enviados;

- Livros e apostilas serão compartilhados

- Consulta na norma
• Ponte Estaiada – São Paulo
• Viaduto de Millau - França
• Estruturas de concreto - pórtico
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• Desmoronamento – Metro SP – Janeiro 2007 – 7 Pessoas mortas

Laudo aponta que houve falhas na execução da


obra e resistência dos materiais empregados.
Desmoronamento – Palace II – fevereiro de 1998 – 8 pessoas mortas.

Laudo criminal detectou pedaços de madeira, sacos de cimento, jornal e 9


plástico junto ao concreto de pilares
Desmoronamento - arquibancada Fonte Nova – Novembro 2007- 7 pessoas mortas.

Ataque do concreto e aço por cloreto e nitrato.


Fadiga. 10
Desmoronamento - Prédio residencial (Bahia) – Julho 2010 - 3 pessoas mortas.

Projeto estrutural e qualidade dos materiais. 11


Desmoronamento – Condomínio – Belém (PA)– Fevereiro 2011 - 3 pessoas mortas.

Projeto estrutural e qualidade dos materiais. 12


Desmoronamento – Condomínio – Rio De Janeiro – Janeiro de 2012 - 5 pessoas mortas.

Laudo encontrou conchas de mariscos no concreto. 13


Estruturas de concreto II
Laje nervurada
Aula 1 e Aula 2

Professor: Otacisio Gomes Teixeira


otacisiogteixeira@hotmail.com

Guanambi
2018
Laje nervurada
• Segundo a NBR 6118:2003, lajes nervuradas são "lajes moldadas no local ou
com nervuras pré-moldadas, cuja zona de tração é constituída por nervuras
entre as quais pode ser colocado material inerte."

• Os vazios entre as nervuras são obtidos pela colocação de moldes de gesso,


cerâmica ou polímero sendo uma fina capa de concreto executada como
plano de piso. 15

• Resultantes da eliminação do concreto abaixo da linha neutra.


VANTAGENS

a) Utilizam menos material que as lajes maciça, consumindo até 30% menos
materiais e mão de obra;

b) Mais leves;

c) Elas são mais resistentes aos momentos positivos dos vãos e à compressão que
se dá pela capa de concreto maciço;

d) São fáceis de montar e desmontar, oferecem maior velocidade de execução.

DESVANTAGENS
a) Baixa resistência à flexão para os momentos negativos nos apoios;

b) Aumentam a altura total de uma edificação;

c) Aumentam também as dificuldades de compatibilização com outros


subsistemas, como instalações e vedações;
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d) Exigem maiores cuidados durante a concretagem para evitar os vazios nas
nervuras, entre outros gargalos.
Tipos de Lajes Nervuradas

a) Laje moldada no local - Todas as etapas de execução são realizadas "in loco".
Portanto, é necessário o uso de fôrmas e de escoramentos, além do material de
enchimento

b) Laje com nervuras pré-moldadas - As nervuras são compostas de vigotas


pré-moldadas, que dispensam o uso do tabuleiro da fôrma tradicional.

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Materiais de enchimento

a) Blocos cerâmicos ou de concreto

b) Blocos de EPS - isopor

c) Caixotes reaproveitáveis

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Tipos de lajes

a) Laje com nervura dupla

b) Laje com nervura Invertida

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c) Laje com nervura normal

Posição da armadura

a) Armada em uma direção

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b) Armada em duas direções

c) Armada em duas direções enviesadas

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Vinculação das lajes
a) Bordas simplesmente apoiada

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b) Mesa de compressão inferior - engaste

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c) Trecho maciço

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Ações solicitantes
Segundo a NBR 8681 (2004), ações são as causas que provocam aparecimento de
esforços ou deformações nas estruturas, devendo ser consideradas no
dimensionamento das mesmas.

Surgem nas estruturas, os esforços solicitantes, que são os esforços causados pelas
ações, como os esforços normais e cortantes, e os momentos fletores e torsores.
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Ação gera solicitação.
Para resistir aos esforços solicitantes (S), são utilizados os esforços resistentes (R),
que dependem do dimensionamento da estrutura, que é função das
características dos elementos e dos materiais empregados;

Segurança R>S;
AÇÕES A CONSIDERAR EM UMA ESTRUTURA

a) Ações permanentes (g) : valores constantes durante praticamente toda a vida


da Construção; peso próprio dos elementos da construção, do peso dos
equipamentos fixos e dos empuxos devidos ao peso próprio de terras não
removíveis.
b) Ações variáveis (q): são as ações de uso da construção; forças de frenagem, de
impacto e centrífugas, os efeitos do vento, do atrito nos aparelhos de apoio e, em
geral, as pressões hidrostáticas e hidrodinâmicas.

c) Ações excepcionais: São aquelas que têm duração muito curta e probabilidade
de ocorrência muito baixa durante a
vida da construção,
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Na NBR 6120 (1980) encontram-se os valores mínimos estipulados para as ações
variáveis normais..
Considerações de projeto
Economia x tempo x SEGURANÇA

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• A maior ou menor segurança de uma estrutura está ligada à distância entre as
médias dos dois gráficos;

• Aumento dos custos para este afastamento;

• O estudo da segurança consiste em se determinar o ponto ótimo em que possa


se conseguir uma estrutura segura, com o menor custo possível.

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CONSIDERAÇÕES DE PROJETO
Apresentam-se a seguir as dimensões limites, segundo a NBR 6118: 2014, item
13.2.4.2.
Dimensões mínimas
a) Espessura da mesa (hf)
Quando não houver tubulações horizontais embutidas, a espessura da mesa deve
ser maior ou igual a 1/15 da distância entre nervuras e não menor que 3 cm;

A espessura da mesa deve ser maior ou igual a 4cm, quando existirem tubulações
embutidas de diâmetro máximo 12,5mm.

b) Largura das nervuras (bw)

A espessura das nervuras não deve ser inferior a 5 cm.

Se houver armaduras de compressão, a largura das nervuras não deve ser


inferior a 8cm.

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Critérios de projeto

• Para distância entre eixo (e), e ≤ 65cm, pode ser dispensada a verificação da
flexão da mesa e, para a verificação do cisalhamento da região das nervuras,
permite-se a consideração dos critérios de laje;

• Para (e) entre 65 e 110cm, exige-se a verificação da flexão da mesa e as


nervuras devem ser verificadas ao cisalhamento como vigas; permite-se
essa verificação como laje se o espaçamento entre eixos de nervuras for até
90cm e a largura média das nervuras for maior que 12cm;

• Para lajes nervuradas com espaçamento entre eixos maior que 110cm, a
mesa deve ser projetada como laje maciça, apoiada na grelha de vigas,
respeitando-se os seus limites mínimos de espessura.

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VERIFICAÇÕES
a) Flexão nas nervuras
b) Cisalhamento nas nervuras
1 - Distância entre eixos das nervuras menor ou igual a 65cm (cisalhamento
igual laje)
2- Distância entre eixos das nervuras de 65cm até 90cm
A verificação de cisalhamento pode ser como lajes, da maneira indicada no
item anterior, se a largura média das nervuras for maior que 12cm (NBR
6118:2014, item 13.2.4.2-b).

3- Distância entre eixos das nervuras entre 65cm e 110cm


As nervuras devem ser verificadas ao cisalhamento como vigas. Deve ser
colocada armadura perpendicular à nervura, na mesa, por toda a sua largura
útil, com área mínima de 1,5cm2/m.
c) Flexão na mesa

Para lajes com espaçamento entre eixos de nervuras entre 65 e 110cm, exige-se a
verificação da flexão da mesa (NBR 6118:2003, item 13.2.4.2-b)
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d) Cisalhamento na mesa
O cisalhamento nos painéis é verificado utilizando-se os critérios de lajes maciças.
EXEMPLO 01

• Revestimento = 0,69KN/m²

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Lx>LY

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1° Etapa – pré-dimensionamento

bw – largura da nervura

a – Distância livre entre nervura

hf – Espessura da mesa

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O pré-dimensiomento da altura da laje será feito considerando as
recomendações da NBR 6118:2014.

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2° Etapa – Determinação das ações atuantes

3° Etapa – Cálculo dos esforços solicitantes

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4° Etapa – Cálculo da armadura necessária

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EXEMPLO 02
Pré-dimensionar uma laje nervurada bidirecional para o trecho de
pavimento, usando tijolos cerâmicos furados 19x24x39 cm, concreto fck
20 MPa, aço CA50 e cobrimento de 2 cm. Considerar carga acidental de 3
KN/m² e carga de revestimento e piso mais contra piso de igual a
1kN/m². Viga de apoio de 20 cm, e considerada não deslocável na
direção vertical.

Ly = 8,6 m

Lx = 7,20 m

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