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Filiação

(Elemento com exigência menor)

A filiação é relação estabelecida entre cetos sujeitos que têm a qualidade dos pais e
os seus descendentes.

A filiação pode ser filiação natural ou biológica; ou podem ser filiação jurídica ou
legal (adoção).

Filiação Biológica:

1) Esta matéria tem uma inter-ligação com os direitos fundamentais. Porque saber
quem é o pai e a mãe da criança, está fundamentar no artigo 26 CRP, que é
direito à identidade pessoal e por outro lado o direito de desenvolvimento da
personalidade. É a situação em que alguém quer estabelecer a relação da filiação
com outro. Os pais e os filhos também são titularidade do direito.

2) A maioridade dos casos é que o filho quer conhecer quem é o seu paiação da
investigação da paternidade.

3) Relativamente a mãe, olhamos para o artigo 1796, depende do fato do


nascimento, quem gerou a criança, quem tem a filiação com a criança. Isto
significa que tem o processo ordinário de estabelecimento da filiação com a mãe,
ou perda a relação.

4) Quanto ao pai, já não é tão claro, o legislador distingue duas situações: quando o
pai casado com a mãe, e quando o pai não casado com a mãe.

a) Se o pai é casado com a mãe, ele beneficia a presunção da paternidade, do


artigo 1796’2 primeira parte. Quem casado com a mãe presume-se ser o pai.
Isto é uma presunção ilidível, pode provar em contrário.
Toda esta matéria da presunção da relação da filiação releva a matéria do
período legal da conceção, do artigo 1798, porque é possível ou presumível
ao pai impugnar a paternidade por naquele período com a mulher.
Não se esquece quando falamos a presunção paternidade falamos também
o casamento putativo do artigo 1827, a anulação do casamento civil, ainda
que contraído de má-fé por ambos os cônjuges, não exclui a presunção de
paternidade.
b) Se a criança nasce e o pai não é casado com a mãe, neste caso, rege-se no
artigo 1796’2 segunda parte, nos casos de filiação fora do casamento, a
filiação estabelece-se pelo reconhecimento. Aqui já não funciona a
presunção, tem de chamar o ato de reconhecimento.
Remete ao artigo 1847-1873. Recorta o artigo 1871’1 c), que consagra a
presunção da paternidade a favor a quem tenha existido comunhão
duradoura de vida em condições análogas às dos cônjuges, durante o período
legal da conceção.
Quando esta filiação estabelecida por efeito de reconhecimento, pode ser
por ato da perfilhação, é uma declaração voluntária do pai, que reconhece
voluntariamente o seu filho; ou então por ação judicial.

5) Agora, vem a discutir que faz sentido que o legislador impõe um limite temporal
para que um filho possa ser reconhecido como tal? A jurisprudência dizia que é
inconstitucional, porque não existe fundamento material para o efeito, é uma
forma desproporcionada os direitos fundamentais e a orientação da
personalidade.
Artigo 1817 está consagrar sobre a ação da investigação da maternidade, mas a
ação da investigação da paternidade, é o artigo 1873, aplica a mesma relevância
foi alterada em 2009 por jurisprudência do tribunal constitucional em
consequência de que já não injustificaria o juízo da inconstitucionalidade. Porque
já estabelece os prazos de 10 anos desde a maioridade.
A jurisprudência STJ alineou esta consideração e vem entender não pode haver
sacrifício no plano do direito da personalidade, não pode ser nem renunciados
nem limitados.

Filiação jurídica (adoção):

NOTA 1:
A adoção tem fundamento na lei:

1) Olhamos a partir do artigo 36 CRP, n7 vem dizer a figura de direito de adotar.


2) Artigo 1973-1991 CC complementa a Lei 143/2015 que chamado regime jurídico
da adoção, desenvolve a matéria do Código Civil.
3) Artigo 1576 e artigo 1586 CC, releva a adoção como a relação jurídica familiar,
que é um vínculo semelhante à filiação natural, é o reconhecimento da
equivalência material.

NOTA 2:
Modalidades:

1) Há uma distinção entre a adoção estrita e a adoção plena. A adoção restrita não
rompia os lapsos com família da origem em definitivo; na adoção plena, pelo
contrário, integra-se plenamente a família adotiva, e nessa medida, não mantem
os vínculos com a família da origem.
Hoje em dia, já não há adoção estrita desde 2015, por essa razão, no plano de
efeitos da adoção, existe uma equiparação jurídica aos naturais, nos termos do
artigo 1986, depois de decretada a adoção, não é possível estabelecer a filiação
natural do adotado desde que a adotado já integra plenamente na família
adotado.
2) Hoje em dia existe outra modalidade da adoção que é distinguir a adoção
nacional e adoção internacional:
a) A adoção nacional é aquele que que é limitado dentro do elemento comum
do país, quer do adotado quer da família adotiva tem a residência em
Portugal, recorta-se que isto é independentemente da nacionalidade, mas é o
critério da residência.
Esta figura está consagrada no artigo 7-60 da regulamentação especial do
regime jurídico da adoção.
b) A adoção internacional, pelo contrário, isto implica a transferência da criança
do seu país da origem para o país da família adotiva.
Esta noção está consagrada no artigo 2-a respetivamente.

NOTA 3:
Princípios fundamentais da adoção:

1) Há um princípio fundamental da adoção que é o princípio de superior interesse


da criança. Não está em causa a família adotiva que escolhe as crianças,
satisfazer os seus interesses, mas é sim olhamos para crianças, por várias
condições, está disponível ou não ser adotado por aquela família.
Este princípio é normativamente consagrado no artigo 1974’1, e depois no
artigo 3 alínea a do regime jurídico da adoção, aqui é a remissão recíproca.
2) E a parte final desse artigo 1974 também é a expressão do legislador entende
que a adoção é semelhante à filiação natural. Aqui há o segundo princípio que é a
equiparação da natureza aos filhos naturais, do artigo 1986, implica que há uma
integração plena na família adotiva e implica a aplicabilidade dos elementos
patrimoniais.

3) Terceiro grande princípio. Qualquer processo da adoção, ainda que regulado por
lei e tramitada depois judicialmente, pressupõe o consentimento, e este
consentimento funda a vontade referida no artigo 1981-1983. Este
consentimento vai ser exigido de todos os intervenientes no processo da adoção:
Segundo o artigo 1981, tem de ter consentimento do adotando que seja maior de
12 anos, ou dois pais do adotando ou do ascendente/tutor do adotando; e o
consentimento do cônjuge do adotante não separado judicialmente de pessoas e
bens. Em casos excecionalmente previstos na lei, o tribunal pode dispensar o
consentimento.

4) Princípio do zígio da identidade de adotante, visa prevenir indiferenças no


processo normal da adoção. Esta identidade do adotante não pode ser regulada
por pais naturais do adotando. Também de acordo desse princípio, nenhuns
intervenientes da família da origem e da família adotiva venham a conhecer-se,
esta regra é do artigo 1985.

5) É um direito pessoal do adotando, que pode pretende temperar a regra anterior,


a regra está no artigo 1990, e também o artigo 6 do regime.

6) Princípio de caráter judicial da adoção, o vínculo da adoção, como resulta do


artigo 1973’1, constitui por sentença judicial. Olhamos aqui é uma diferença com
a filiação natural.

NOTA 4:
Tramitação:
1) Já referir a matéria do processo judicial da adoção: exige o consentimento para a
adoção e a adoção constitui-se por sentença judicial.
2) A adoção tem de ver os interesses da criança, por isso não é exclusivamente a
técnica por isso é necessário a intervenção de equipas disciplinares, precisa das
áreas expressas profissionais do direito, ex, do serviço social, da educação, ou da
saúde.
3) Existe uma figura das listas nacionais da adoção, este processo da adoção não é
um processo em que funciona por execução de favorecimento, mas existe uma
lista nacional para a adoção, existe uma hierarquia em que todos os processos
das adoções têm de seguir a regra do artigo 10 do regime.
4) Muitos processos precisam uma candidatura, uma candidatura para os futuros
dos pais adotivos, esta candidatura é regulamentada do artigo 43 do regime.
5) Com aplicação da candidatura, existe um período da pré-adoção, neste período é
consagrado no artigo 40 do regime, tem de ser acompanhado da família adotiva,
fazer relatórios com segurança social, permitam criar segurança social a criança.
6) Existe também pós-adoção, o estado não se interesse na sentença, só a família e
as crianças unilateralmente cumprem os princípios da adoção que tem de ser
garantidos.

NOTA 5:

1) Legitimidade de adotar: artigo 1979 CC n1 e n2, relevante aqui podem adotar


duas pessoas casadas há mais de 4 anos e não separadas judicialmente de
pessoas e bens ou de fato, se ambas tiverem mais de 25 anos; ou pode ainda
adotar quem tiver mais de 30 anos, ou se o adotando for filho do cônjuge do
adotante, mais de 25 anos.
Hoje em dia, podem adotar os casais do sexo diferente, e já podem adotar dos
casais do mesmo sexo, de acordo com a nova lei do ano passado 2/2016,
concretamente no seu artigo 3.
De acordo com o artigo 7 da Lei da União de Fato, também há aplicação a
união de fato no artigo 1979.
2) Quem pode ser adotado: do artigo 1980, a regra geral é pode ser adotado
crianças menores de 15 anos.
Há casos excecionais que pode ser adotados quem maior de 18 anos, previstos
no artigo 1980’3.

NOTA 6:
Efeitos da adoção
1) Esta adoção vai resultar a extinção do vínculo com a família biológica, é a ideia da
equiparação plena da adoção à filiação natural.
Isto tem exceção no artigo 1986’3. O legislador admite que em este caso
excecional não se rompe o vínculo com a família da origem, de acordo com o
interesse superior da criança.
2) Adoção determina modificações em identidade pessoal, regulado no artigo 1988.
a) Mantem-se em regra o nome próprio do adotando. Porque vai ser um
prejuízo de perder o nome próprio por adoção.
A regra tem exceção, prevista no artigo 1988’2, é possível requerer a
modificação do nome próprio da criança se a modificação salvaguardar o seu
interesse, nomeadamente o direito à identidade pessoal, a favorecer a
integração na família.
b) O adotado perde os apelidos da origem, nos termos do artigo 1988’1, porque
está constituir a família unitária.
(recorta-se os princípios fundamentais da proibição da descriminação dos
filhos naturais e dos filhos adotados. Esta proibição resulta diretamente do
artigo 1986, não pode haver filhos primeiros e filhos segundos.)

A filiação estabelecida pela procriação medicamente assistida:

1) Esta matéria já não é recente, foi traduzida pela lei de 32/2006.

2) Há alguns problemas complicados relativamente a esta matéria:


a) Problema de admissibilidade de renunciar a titularidade das
responsabilidades parentais: isto é o problema diferente de que a renúncia do
exercício das responsabilidades parentais, em que eu posso ser pai mas não
exerce esta responsabilidade parental, o problema é que eu não quero ser
considerado ser o pai.
b) Limitações quando o direito a conhecer os descendente e os ascendente.
Estes problemas podem ser levados para tribunal constitucional.

3) Princípios fundamentais desse processo:


a) Subsidiariedade do recurso da técnica: isto significa que não se ocorre esta
PMA o que se quer. Só em situações não possíveis.
b) Tipicidade das causas habilitantes: nos termos do artigo 4’2 do regime, são 3
situações admitem o recurso de PMA.
c) Tipicidade das PMA: não se pode misturar técnicas ou criar técnicas novas.
d) Admissibilidade do recurso de PMA por todas as mulheres
independentemente da medida inválida.
e) Gratuitidade e indisponibilização por terceiros de material genérica do
próprio.
f) Exigência de consentimento: exige a vontade bilateral, regulado no artigo 10
da lei PMA.
g) Revogabilidade do consentimento.
h) Confidencialidade: artigo 15 da lei de PMA.
i) Propósito da adoção: artigo 15’1 de PMA, a pessoa não vai ter acesso da
identidade de doador.
j) Proibição de descriminação dos filhos nascidos com recurso de PMA: artigo 6
da lei.
k) Proibição da publicitação de PMA no assento de nascimento.

4) Limitação subjetiva:
a) Quem pode recusar esta PMA? Artigo 4’3 da lei e o artigo 6 da lei: Casais do
sexo diferente, ou as pessoas vivem na condição análoga dos cônjuges.
b) Quem pode recorrer esta técnica: mulheres casados ou não; não pode ver a
sua orientação sexual.

5) Tramitação: artigo 10, artigo 20 e artigo 23 da lei.

6) Tema acessório: Maternidade da substituição: artigo 8 da Lei da PMA: Entende-se


por «maternidade de substituição» qualquer situação em que a mulher se
disponha a suportar uma gravidez por conta de outrem e a entregar a criança
após o parto, renunciando aos poderes e deveres próprios da maternidade. Em
lei de 2016 foi alterada para a gestação da substituição. A maternidade da
substituição em Portugal é reconhecida ilícita. A gestação da substituição só é
lícita se preencher os requisitos do artigo. Gera problemas estes regimes:

a) Licitude do próprio acordo.


b) Quem é a mãe da criança.
c) Direito de renúncia de ser ascendente.

 Na maternidade de substituição, uma mulher dispõe-se a suportar uma gravidez


por conta de outrem (mãe de gestação) e a entregar a criança após o parto a outra
mulher (mãe de receção), reconhecendo a esta a qualidade jurídica de mãe.

De entre as possíveis classificações, destacam-se quatro: uma distingue-se consoante


a gravidez da mãe de gestação resulte da prática de ato sexual ou de recurso a uma
técnica de PMA; outra serve-se do critério da titularidade do ovócito que está na
origem da gravidez da mãe de gestação; uma terceira atende à existência, ou não, de
contrapartidas patrimoniais para a mãe de gestação. Se o acordo estipular uma
retribuição, é uma maternidade a título oneroso; não estando prevista qualquer
vantagem patrimonial, é a título gratuito. A quarta e última classificação contrapõe a
maternidade de substituição intrafamiliar à extrafamiliar, consoante haja, ou não,
uma ligação familiar entre a mãe de gestação e a mãe de receção.

Portugal segue a tendência que se manifesta nos países com os quais tem maiores
afinidades: o artigo 8’1 da Lei da PMA determina a nulidade dos negócios jurídicos,
onerosos ou gratuitos, da maternidade de substituição (terceira classificação)

Efeitos da filiação:
O regime está no artigo 1874 e seguintes. Resultam da responsabilidade parental.

Deveres e direitos:
1) De acordo com o artigo 1874, os pais e os filhos devem-se mutuamente respeito,
auxílio e assistência, e no seu n2, diz que o dever de assistência significa que é a
obrigação de alimentos. Quando aos filhos menores, os pais têm a obrigação de
prestar alimentos e de promover a condição cultural dos filhos; também pode
referir o artigo 2009 aqui.
2) Obrigação da educação: artigo 1879 e o artigo 1885, os pais têm a obrigação de
promover o desenvolvimento físico, intelectual e moral dos filhos. Os pais
podem, de acordo com o artigo 1886, se os filhos são menores de 16 anos,
decidem quer ou quer os filhos optam as disciplinas religiosas, que é a liberdade
religiosa de escolher a religião que se quer.
3) Direito de representação: quando aos efeitos da filiação, os pais tem o poder-
dever de representação o exercício de todos os direitos e o cumprimento de
todas as obrigações dos filhos menores, artigo 1881.
4) Artigo 1887-A: os pais não podem injustificadamente privar os filhos do convívio
com os irmãos e ascendentes. Qual é a situação justificada, é de acordo do
princípio do interesse superior da criança.
5) Os pais, em exercer as suas responsabilidades parentais, tem o poder-dever de
administrar os bens dos filhos menores, por consideração de falta da capacidade
dos filhos menores, salvo se os casos previstos no artigo 1888. E devem
administrar os bens dos filhos com o mesmo cuidado com que administração os
seus.
A administração dos bens termina desde a maioridade dos filhos ou seja
emancipados, e os pais devem entregar ao filho, nos termos do artigo 1900’1.
Mas atenção que se os filhos são menores, e vivendo com os pais, todos os
bens adquiridos por trabalho prestado aos pais e com meios ou capitais
pertencem a eles, são considerados a propriedade dos pais, mas não é bem
próprio do filho. Esta regra é do artigo 1895.
6) Irrenunciabilidade da responsabilidade parental: os pais não podem renunciar
exercer a responsabilidade parental, salvo os casos da adoção.
7) Quanto aos efeitos da filiação, segundo o artigo 1875, os filhos utilizam o apelido
do pai e da mãe ou só de um deles. Pode remeter o artigo 1988 quando a
matéria da adoção.

Inibição ao exercício das responsabilidades parentais:


Nos termos do artigo 1913, os tribunais vão declarar a inibição do exercício do poder
paternal nos casos previstos no n1 desse artigo. Quem pode requerer a inibição é o
filho, ou de pessoa a cuja guarda ele esteja confiado. Quando a decisão judicial
importa a inibição perante as alíneas prevista no artigo 1913, logo que transitem em
julgado, o tribunal pode tomar as providências que no caso couberem.
 Fundamentos da inibição: Causas subjetivas: infração culposa dos deveres do pai
para com os filhos, com grave prejuízo destes; Causas objetivas: inexperiência,
enfermidade, ausência ou outra razão relativa ao pai que mostre não estar em
condições de cumprir os seus deveres para com os filhos.

Extinção da filiação:

Enunciados de modos de extinção do vínculo de filiação


A extinção do vínculo de filiação pode operar por via retroativa ou não retroativa. Na
filiação biológica, o vínculo é retractivamente destruído por impugnação da
maternidade; invalidade e caducidade da declaração de maternidade; impugnação
de paternidade; impugnação, invalidade e caducidade da perfilhação. A cessação
retroativa por filiação por consentimento não adotivo funda-se na invalidade do
consentimento. Nestas situações, tudo se passa como se a filiação não tivesse sido
constituída, salvo no que toca a alimentos de fonte legal, que não são restituídos
(artigo 2007’2). O modo mais comum do vínculo de filiação é a morte, que não tem
carácter retractivo.

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