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A filiação é relação estabelecida entre cetos sujeitos que têm a qualidade dos pais e
os seus descendentes.
A filiação pode ser filiação natural ou biológica; ou podem ser filiação jurídica ou
legal (adoção).
Filiação Biológica:
1) Esta matéria tem uma inter-ligação com os direitos fundamentais. Porque saber
quem é o pai e a mãe da criança, está fundamentar no artigo 26 CRP, que é
direito à identidade pessoal e por outro lado o direito de desenvolvimento da
personalidade. É a situação em que alguém quer estabelecer a relação da filiação
com outro. Os pais e os filhos também são titularidade do direito.
2) A maioridade dos casos é que o filho quer conhecer quem é o seu paiação da
investigação da paternidade.
4) Quanto ao pai, já não é tão claro, o legislador distingue duas situações: quando o
pai casado com a mãe, e quando o pai não casado com a mãe.
5) Agora, vem a discutir que faz sentido que o legislador impõe um limite temporal
para que um filho possa ser reconhecido como tal? A jurisprudência dizia que é
inconstitucional, porque não existe fundamento material para o efeito, é uma
forma desproporcionada os direitos fundamentais e a orientação da
personalidade.
Artigo 1817 está consagrar sobre a ação da investigação da maternidade, mas a
ação da investigação da paternidade, é o artigo 1873, aplica a mesma relevância
foi alterada em 2009 por jurisprudência do tribunal constitucional em
consequência de que já não injustificaria o juízo da inconstitucionalidade. Porque
já estabelece os prazos de 10 anos desde a maioridade.
A jurisprudência STJ alineou esta consideração e vem entender não pode haver
sacrifício no plano do direito da personalidade, não pode ser nem renunciados
nem limitados.
NOTA 1:
A adoção tem fundamento na lei:
NOTA 2:
Modalidades:
1) Há uma distinção entre a adoção estrita e a adoção plena. A adoção restrita não
rompia os lapsos com família da origem em definitivo; na adoção plena, pelo
contrário, integra-se plenamente a família adotiva, e nessa medida, não mantem
os vínculos com a família da origem.
Hoje em dia, já não há adoção estrita desde 2015, por essa razão, no plano de
efeitos da adoção, existe uma equiparação jurídica aos naturais, nos termos do
artigo 1986, depois de decretada a adoção, não é possível estabelecer a filiação
natural do adotado desde que a adotado já integra plenamente na família
adotado.
2) Hoje em dia existe outra modalidade da adoção que é distinguir a adoção
nacional e adoção internacional:
a) A adoção nacional é aquele que que é limitado dentro do elemento comum
do país, quer do adotado quer da família adotiva tem a residência em
Portugal, recorta-se que isto é independentemente da nacionalidade, mas é o
critério da residência.
Esta figura está consagrada no artigo 7-60 da regulamentação especial do
regime jurídico da adoção.
b) A adoção internacional, pelo contrário, isto implica a transferência da criança
do seu país da origem para o país da família adotiva.
Esta noção está consagrada no artigo 2-a respetivamente.
NOTA 3:
Princípios fundamentais da adoção:
3) Terceiro grande princípio. Qualquer processo da adoção, ainda que regulado por
lei e tramitada depois judicialmente, pressupõe o consentimento, e este
consentimento funda a vontade referida no artigo 1981-1983. Este
consentimento vai ser exigido de todos os intervenientes no processo da adoção:
Segundo o artigo 1981, tem de ter consentimento do adotando que seja maior de
12 anos, ou dois pais do adotando ou do ascendente/tutor do adotando; e o
consentimento do cônjuge do adotante não separado judicialmente de pessoas e
bens. Em casos excecionalmente previstos na lei, o tribunal pode dispensar o
consentimento.
NOTA 4:
Tramitação:
1) Já referir a matéria do processo judicial da adoção: exige o consentimento para a
adoção e a adoção constitui-se por sentença judicial.
2) A adoção tem de ver os interesses da criança, por isso não é exclusivamente a
técnica por isso é necessário a intervenção de equipas disciplinares, precisa das
áreas expressas profissionais do direito, ex, do serviço social, da educação, ou da
saúde.
3) Existe uma figura das listas nacionais da adoção, este processo da adoção não é
um processo em que funciona por execução de favorecimento, mas existe uma
lista nacional para a adoção, existe uma hierarquia em que todos os processos
das adoções têm de seguir a regra do artigo 10 do regime.
4) Muitos processos precisam uma candidatura, uma candidatura para os futuros
dos pais adotivos, esta candidatura é regulamentada do artigo 43 do regime.
5) Com aplicação da candidatura, existe um período da pré-adoção, neste período é
consagrado no artigo 40 do regime, tem de ser acompanhado da família adotiva,
fazer relatórios com segurança social, permitam criar segurança social a criança.
6) Existe também pós-adoção, o estado não se interesse na sentença, só a família e
as crianças unilateralmente cumprem os princípios da adoção que tem de ser
garantidos.
NOTA 5:
NOTA 6:
Efeitos da adoção
1) Esta adoção vai resultar a extinção do vínculo com a família biológica, é a ideia da
equiparação plena da adoção à filiação natural.
Isto tem exceção no artigo 1986’3. O legislador admite que em este caso
excecional não se rompe o vínculo com a família da origem, de acordo com o
interesse superior da criança.
2) Adoção determina modificações em identidade pessoal, regulado no artigo 1988.
a) Mantem-se em regra o nome próprio do adotando. Porque vai ser um
prejuízo de perder o nome próprio por adoção.
A regra tem exceção, prevista no artigo 1988’2, é possível requerer a
modificação do nome próprio da criança se a modificação salvaguardar o seu
interesse, nomeadamente o direito à identidade pessoal, a favorecer a
integração na família.
b) O adotado perde os apelidos da origem, nos termos do artigo 1988’1, porque
está constituir a família unitária.
(recorta-se os princípios fundamentais da proibição da descriminação dos
filhos naturais e dos filhos adotados. Esta proibição resulta diretamente do
artigo 1986, não pode haver filhos primeiros e filhos segundos.)
4) Limitação subjetiva:
a) Quem pode recusar esta PMA? Artigo 4’3 da lei e o artigo 6 da lei: Casais do
sexo diferente, ou as pessoas vivem na condição análoga dos cônjuges.
b) Quem pode recorrer esta técnica: mulheres casados ou não; não pode ver a
sua orientação sexual.
Portugal segue a tendência que se manifesta nos países com os quais tem maiores
afinidades: o artigo 8’1 da Lei da PMA determina a nulidade dos negócios jurídicos,
onerosos ou gratuitos, da maternidade de substituição (terceira classificação)
Efeitos da filiação:
O regime está no artigo 1874 e seguintes. Resultam da responsabilidade parental.
Deveres e direitos:
1) De acordo com o artigo 1874, os pais e os filhos devem-se mutuamente respeito,
auxílio e assistência, e no seu n2, diz que o dever de assistência significa que é a
obrigação de alimentos. Quando aos filhos menores, os pais têm a obrigação de
prestar alimentos e de promover a condição cultural dos filhos; também pode
referir o artigo 2009 aqui.
2) Obrigação da educação: artigo 1879 e o artigo 1885, os pais têm a obrigação de
promover o desenvolvimento físico, intelectual e moral dos filhos. Os pais
podem, de acordo com o artigo 1886, se os filhos são menores de 16 anos,
decidem quer ou quer os filhos optam as disciplinas religiosas, que é a liberdade
religiosa de escolher a religião que se quer.
3) Direito de representação: quando aos efeitos da filiação, os pais tem o poder-
dever de representação o exercício de todos os direitos e o cumprimento de
todas as obrigações dos filhos menores, artigo 1881.
4) Artigo 1887-A: os pais não podem injustificadamente privar os filhos do convívio
com os irmãos e ascendentes. Qual é a situação justificada, é de acordo do
princípio do interesse superior da criança.
5) Os pais, em exercer as suas responsabilidades parentais, tem o poder-dever de
administrar os bens dos filhos menores, por consideração de falta da capacidade
dos filhos menores, salvo se os casos previstos no artigo 1888. E devem
administrar os bens dos filhos com o mesmo cuidado com que administração os
seus.
A administração dos bens termina desde a maioridade dos filhos ou seja
emancipados, e os pais devem entregar ao filho, nos termos do artigo 1900’1.
Mas atenção que se os filhos são menores, e vivendo com os pais, todos os
bens adquiridos por trabalho prestado aos pais e com meios ou capitais
pertencem a eles, são considerados a propriedade dos pais, mas não é bem
próprio do filho. Esta regra é do artigo 1895.
6) Irrenunciabilidade da responsabilidade parental: os pais não podem renunciar
exercer a responsabilidade parental, salvo os casos da adoção.
7) Quanto aos efeitos da filiação, segundo o artigo 1875, os filhos utilizam o apelido
do pai e da mãe ou só de um deles. Pode remeter o artigo 1988 quando a
matéria da adoção.
Extinção da filiação: