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REVERSIBILIDADE DOS CONVERSORES

CC-CC DIRETOS

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


UNESP – Campus de Ilha Solteira
Laboratório de Campus de LEP – Laboratório de Eletrônica de Potência
Eletrônica de Potência Ilha Solteira

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Conversores CC-CC Reversíveis em Tensão e Corrente

Há importantes aplicações em engenharia onde


se deseja controlar o fluxo de potência da
fonte para a carga e vice-versa.

Podemos citar como exemplo a tração elétrica.


Durante a frenagem a energia cinética
acumulada nas massas em movimento é
restituída à fonte.

Na indústria destaca-se como aplicação que


exige conversores reversíveis, o controle de
posição através de máquinas elétricas.
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CONVERSOR CC-CC REVERSÍVEL EM CORRENTE

Seja a estrutura apresentada a seguir:

D2 S1
L
E
D1 Ec
S2

Serão considerados 3 modos de funcionamento:

- 1o Modo: S2 é mantido permanentemente aberto e S1 fecha e abre


ciclicamente;
- 2o Modo: S1 é mantido permanentemente aberto e S2 fecha e abre
ciclicamente;
- 3o Modo: Os interruptores S1 e S2 fecham e abrem de forma
complementar, de modo cíclico.
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CONVERSOR CC-CC REVERSÍVEL EM CORRENTE

1o Modo: S2 é mantido permanentemente aberto e S1 fecha e abre


ciclicamente

D2 S1 D2 S1
L L
E E
D1 iL D1 S2 iL
S2 Ec Ec

(a) (b)

Etapas de funcionamento para o primeiro modo de operação


Nesse caso o fluxo de energia se dá da fonte E para a fonte Ec.

De fato reencontramos o conversor CC-CC abaixador (Buck).


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CONVERSOR CC-CC REVERSÍVEL EM CORRENTE
2o Modo: S1 é mantido permanentemente aberto e S2 fecha e abre
ciclicamente.

D2 S1 D2 S1
L L
E E
D1 D1
V S2 S2 iL Ec S2 V S2 i L Ec

(a) (b)

Etapas de funcionamento para o primeiro modo de operação


Neste caso as correntes, tanto na fonte E como na fonte Ec são invertidas;
conseqüentemente o fluxo de energia se dá da fonte Ec para a fonte E.
Quando S2 é fechada, uma quantidade de energia proveniente da fonte Ec
é acumulada em L; quando S2 é aberta essa energia é transferida para a
fonte E pelo diodo D2.
Nesse caso reencontramos o conversor CC-CC elevador (Boost).
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CONVERSOR CC-CC REVERSÍVEL EM CORRENTE
3o Modo: Os interruptores S1 e S2 fecham e abrem complementarmente,
de modo cíclico. Com uma razão cíclica.
iL

t1 t2
t1 t2

0 tA tB t
T

V S2

( E) (E)

Condução S1 D1 S1 D1 S2 D2 S2 D2 t

Fechado S1 S2 S1 S2 S2 S1 S2 S1

Formas de onda para o 3o modo de operação


Com a variação da razão cíclica, pode-se inverter o sentido do fluxo de
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potência suavemente e sem descontinuidade.
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CONVERSOR CC-CC REVERSÍVEL EM CORRENTE
Ec
Onde:

20 10 Ec= D.E
t1
D=
T
iLmd
0 0
3 4

Plano (tensão x corrente) para o conversor reversível em corrente


No intervalo (0, tA), Ec e iLmd são positivas e o fluxo de potência se dá de E
para Ec;
No intervalo (tA, tB), Ec é positivo e iLmd é negativo e o fluxo de potência se
dá de Ec para E.
No plano (tensão x corrente), o conversor reversível em corrente opera no 1o
e no 2o quadrantes.
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CONVERSOR CC-CC REVERSÍVEL EM TENSÃO

S1 D2
L + -
E Ec
- +
D1 S2

Estrutura do conversor reversível em tensão

(a) Fluxo de potência de E para Ec


1o Modo: S1 é mantido permanentemente fechado e S2 opera fechando e
abrindo;
2o Modo: S1 e S2 são fechados e abertos simultaneamente de modo cíclico.
(b) Fluxo de potência de Ec para E
1o Modo: S1 é mantido permanentemente aberto e S2 opera fechando e
abrindo;
Campus de
2o Modo: S1 e S2 são fechados e abertos simultaneamente de modo cíclico.
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CONVERSOR CC-CC REVERSÍVEL EM TENSÃO
S1 D2
L + -
E Ec
- +
D1 S2

Estrutura do conversor reversível em tensão


(a) Fluxo de potência de E para Ec
1o Modo: S1 é mantido fechado e S2 opera fechando e abrindo

S1 D2 S1 D2
L L
E E
D1 iL Ec S2 D1 iL Ec S2

(a) (b)

Campus de Etapas de funcionamento para o primeiro modo de operação


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CONVERSOR CC-CC REVERSÍVEL EM TENSÃO
S1 D2
L + -
E Ec
- +
D1 S2

Estrutura do conversor reversível em tensão


(a) Fluxo de potência de E para Ec
2o Modo: S1 e S2 são fechados e abertos simultaneamente de modo cíclico

S1 Vc D2 S1 Vc D2

E L E L
Ec S2 Ec S2
D1 iL D1 iL

(a) (b)

Etapas de funcionamento para o segundo modo de operação


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CONVERSOR CC-CC REVERSÍVEL EM TENSÃO
S1 D2
L + -
E Ec
- +
D1 S2

Estrutura do conversor reversível em tensão


(b) Fluxo de potência de Ec para E
1o Modo: S1 é mantido aberto e S2 opera fechando e abrindo

S1 D2 S1 D2
L Ec L
E E
S2 Ec S2
D1 iL D1 iL

(a) (b)

Etapas de funcionamento para o primeiro modo de operação


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CONVERSOR CC-CC REVERSÍVEL EM TENSÃO
S1 D2
L + -
E Ec
- +
D1 S2

Estrutura do conversor reversível em tensão


(b) Fluxo de potência de Ec para E
2o Modo: S1 e S2 são fechados e abertos simultaneamente de modo cíclico

S1 Vc D2 S1 Vc D2

E L E L
Ec S2 Ec S2
D1 iL D1 iL

(a) (b)

Etapas de funcionamento para o segundo modo de operação


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CONVERSOR CC-CC REVERSÍVEL EM TENSÃO
2o Modo - Análise
S1 e S2 são fechados e abertos simultaneamente de modo cíclico
iL

(I2)
∆I
(I1)

tf ta t
T

iE

iL iL iL
Onde:

E tf − E .ta E .tf − E (T −tf )


t
-iL -iL
Vcmd = =
T T
Vc
(E) E tf − ET + E tf 2E tf − ET
Vcmd = =
T T
t
Vcmd
Logo: =2D−1
-(E) E
T

Campus de Formas de onda para o conversor reversível em tensão – 2º Modo


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CONVERSOR CC-CC REVERSÍVEL EM TENSÃO
Vcmd 2o Modo - Análise
E
+(1) Vcmd
=2D−1
E

0 D
0,5 1,0

-(1)

Característica de transferência estática para o conversor reversível em tensão


Ec

20 10

iLmd
0 0
3 4

Campus de Plano (tensão x corrente) para o conversor reversível em tensão


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CONVERSOR CC-CC REVERSÍVEL EM TENSÃO
2o Modo - Análise
Ondulação da corrente de carga

E − Ec E − Ec
I 2 = I1 + . tf ∆I = I 2 − I1 = . tf
L L
Sendo:
Ec = Vcmd = E(2 D − 1)
Logo:

T D(1 − D)
2E
∆I = tf − (2 D − 1)tf = tf (1 − D)
E E 2E
∆I =
L L L L

Observa-se que ∆I max ocorre para D=0,5. Assim:

E
∆I max =
2 Lf
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CONVERSOR CC-CC REVERSÍVEL EM TENSÃO
2o Modo - Análise
Ondulação relativa da corrente de carga
L L

ILmd ILmd

C Ec
R

Configuração de carga para o conversor reversível em tensão


Vcmd E(2 D − 1)
Onde: I Lmd = =
R R

∆I 2E R 2T D(1 − D) L
Logo: = T D(1 − D) . =
E(2 D − 1) τ (2 D − 1)
, sendo: τ =
I Lmd L R

τ ∆I 2 D(1 − D )
Assim: =
T I Lmd (2 D−1)
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CONVERSOR CC-CC REVERSÍVEL EM TENSÃO
2o Modo - Análise
Ondulação da corrente de carga

τ ∆I 2 D(1 − D )
=
T I Lmd (2 D−1)
τ∆I
T I md
10

0
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 D 0.9 1

Ondulação relativa da corrente de carga


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CONVERSOR CC-CC REVERSÍVEL EM TENSÃO E
CORRENTE
D1 S2 D2
S1 Vc

E Ec
L
S3 D3 iL S4 D4

Estrutura do conversor CC-CC reversível em tensão e corrente


Ec

+ - + -
Ec Ec
(II) (I)
iL
Exemplo Aplicação:
iL
Controle de posição
iLmd
(III) (IV) de servomotores CC
- + - +
Ec Ec

iL iL

Campus de Operação em quatro quadrantes no plano (Ec x iLmd)


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CONVERSOR CC-CC REVERSÍVEL EM TENSÃO E CORRENTE
Vc

+(E)

-(E)

tf ta

T
iL

I IV III II
0
I IV I IV III II III II III II I IV t

Condu- S1 D2 S1 D2 S2 D1 S2 D1 S2 D1 S1 D2
ção
S4 D3 S4 D3 S3 D4 S3 D4 S3 D4 S4 D3
Coman- S1 S2 S1 S2 S2 S1 S2 S1 S2 S1 S1 S2
do
S4 S3 S4 S3 S3 S4 S3 S4 S3 S4 S4 S3

Campus de
Ilha Solteira
Principais formas de onda, MCC: Tensão e corrente na carga
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CONVERSOR CC-CC REVERSÍVEL EM TENSÃO E
i CORRENTE L

Corrente iM
na carga is iD
i1 i2
t

Vc

(E)
Tensão na carga
(Ec)

( - E)

tf tc t0

IM IM
iE

Corrente
na fonte

-I M -I M

Campus de
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Principais formas de onda, considerando o MCD
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CONVERSOR CC-CC REVERSÍVEL EM TENSÃO E CORRENTE
CARACTERÍSTICA DE CARGA
Ec
MCC a = = 2. D − 1
E
MCD
I tf I tc (E − Ec )tf = (E + Ec )tc =
( E − Ec ) 2 ( E − Ec )
tf +
2
tf 2
I Lmd = M + M = I Lmd .
2T 2T
, e, I M
L L 2TL 2T L (E + Ec )

I Lmd =
( E − Ec )T  tf   ( E − Ec ) 
2

Portanto:   1+ 
2L  T   ( E + Ec ) 
Definindo-se: γ = corrente média de carga normalizada
  Ec  
 1− 
2LI Lmd (E − Ec ) D 2 1+ (E − Ec )  γ  Ec    E   2(1−a )
=γ =  ( E + Ec )  = 1−  1+ =
ET E   D 2  E    Ec   (1+a )
  1+ E  
 
2D 2 −γ
Logo: a= 2
2D +γ Corrente média
MCCr
a+1 2D 2 −γ γ=
(1 + a )(1 − a ) normalizada
a=2D−1 D= , e, a= 2 crítica, para
2 2D +γ 2
Campus de
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dado ganho (a)
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CONVERSOR CC-CC REVERSÍVEL EM TENSÃO E
CORRENTE

1
D=1,0

Ec D=0,875
a=
E

0.5
Condução Contínua
a=2. D − 1
2D −γ
2
D=0,6
a=
2D 2 +γ D=0,5
0
Condução D=0,4
Descontínua

Condução Crítica
0.5

γ=
(1 + a )(1 − a ) D=0,125

2
D=0,0
1

0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6 1.8 γ 2.2

Características de carga para o conversor CC-CC de quatro quadrantes

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CONVERSOR CC-CC REVERSÍVEL EM TENSÃO E
CORRENTE
CÁLCULO DA INDUTÂNCIA CRÍTICA

Na Característica de Carga, temos:

D = 0,5 e γcr = 0,5


2LI Lmd
Com: =γ
ET

2Lcr I Lmd
Logo: =γ cr = 0,5
ET

E
Portanto: Lcr =
4 f I Lmd

Campus de
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