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Plana
Específica de Matemática 1
2 Específica de Matemática
Ângulos
Se no plano temos duas semirretas, de mesma origem O, OA e OB definimos ângulo como qualquer uma das duas regiões determi-
nadas por essas semirretas.
= OA ∪ OB
AOB
Classificação
b a r
c d
f e s
g
h
a =
c =
e = g
b=d = f =
h
Específica de Matemática 3
Transformações no Plano
Um importante conceito que nos ajuda a interpretar a realidade é de transformação no plano. Existem dois tipos de transformações no
plano: as isometrias e as não isometrias.
1) Isometrias
Isometria é toda transformação que mantém as distâncias entre pontos. Ou seja, as medidas da figura transformada mantêm-se constante.
Apenas o que muda são a direção ou o sentido dos segmentos. Existem três isometrias básicas: translação, rotação e reflexão.
(a) Reflexão
(a.1) Em torno de um ponto
(b) Translação
(c) Rotação
Desenvolvendo uma habilidade
(FEPECS) Um raio luminoso emitido por um laser incide sobre um espelho plano no ponto A, indo refletir-se no ponto
B de uma parede paralela. Um segundo raio, emitido pela mesma fonte, incide sobre o espelho no ponto A’, refletindo-se
no ponto B’ da parede.
Se d é a distância entre a fonte e o espelho, D é a distância entre o espelho e a parede, x é a distância entre A e A’ e
y é a distância entre B e B’, então:
d+D
a) y = x.
d
D
b) y = x.
d
c) y = x .
D2
d) y = x.
d
d+D
e) y = x.
D
4 Específica de Matemática
Triângulos
1. Definição
Chama-se triângulo a união dos três segmentos formados com extremos em três pontos não colineares. Aos segmentos dá-se o nome
de lados e aos pontos vértices.
2. Classificação
(b) Isósceles – possui dois lados congruentes e os ângulos da base iguais entre si.
Específica de Matemática 5
3. Lei angular de Talles
Consequência: Qualquer ângulo externo de um triângulo é igual a soma dos dois ângulos internos não adjacentes a ele.
α=B +C
+C
β=A
+B
γ=A
Congruência de triângulos
Dois triângulos são congruentes se, por um movimento rígido de um deles no plano, fazemos coincidi-lo com o outro.
5.1 Casos
6 Específica de Matemática
Quadriláteros
1. Definição
D C
+B
A +C
+D
= 360
2. Classificação
1) Paralelogramos
C D
Propriedades:
i) Lados opostos côngruos.
ii) Ângulos opostos côngruos.
iii) Diagonais se cortam em seus pontos médios.
1.1) Retângulo
É o paralelogramo que possui um ângulo reto.
A B
D C
=B
A =C
=D
= 90
AD = BC
Propriedades:
i) Diagonais são côngruas.
ii) Os quatros ângulos são retos.
1.2) Losango
É o paralelogramo que possui todos os lados congruentes.
A
D B
AB = BC = CD = DA
AC ^ BD
Propriedades:
i) As diagonais são perpendiculares.
ii) As diagonais cortam-se ao meio.
Obs: A perpendicularidade das diagonais não garante que um quadrilátero seja um losango.
Específica de Matemática 7
1.3) Quadrado
É o quadrilátero que possui os quatro lados congruentes e os quatro ângulos internos retos.
A B
D C
=B
A =C
=D
= 90
AB = BC = CD = DA
Propriedades:
i) Preserva as propriedades dos retângulos.
ii) Preserva as propriedades dos losangos.
2) Trapézios
D B C
D C
=D
A = 90
2.2) Trapézio Isósceles
Possui os ângulos de uma mesma base congruentes.
A B
D C
AD = BC
BC = DA
=B
A ; C
=D
+C
A = 180 ; B
+D
= 180
D C
Base Média de um Trapézio
É o segmento paralelo às bases do trapézio com extremidades nos pontos médios dos lados não paralelos.
Num trapézio cujas bases medem B e b, a medida da base média BM é a média aritmética de B e b, assim:
A b B
M N
me
D B C
B+b
BM =
2
B −b
me =
2
8 Específica de Matemática
Polígonos
1. Definição
Uma linha poligonal é formada por segmentos consecutivos e não colineares. As linhas poligonais podem ser: abertas e fechadas. Um
polígono é uma linha poligonal fechada.
A1
An
A2
A3
A4
A5
2. Nomenclatura
I. Polígono equiângulo
Possui todos os ângulos internos congruentes.
3. Número de Diagonais
n(n − 3)
d=
2
4. Soma dos Ângulos Internos
Num polígono convexo de n lados, a soma dos ângulos internos é dada por:
Sn = (n − 2) ⋅ 180
Específica de Matemática 9
7. Apótema
Chama-se apótema de um polígono regular o segmento com extremidades no centro do polígono e no ponto médio de um dos lados.
1) Triângulo retângulo
Seja ABC um triângulo retângulo de hipotenusa a e catetos b e c, sendo ainda h sua altura e m e n as projeções dos catetos sobre a
hipotenusa.
a b
c b
h
b m n a
a
Sobre ABC podemos determinar:
(1.1) relações métricas
(a) a 2 = b 2 + c 2 (Teorema de Pitágoras);
(b) ah = bc ;
(c) h 2 = mn ;
(d) b 2 = an ;
(e) c 2 = am ;
1 1 1
(f) = + (fórmula de Herão).
h2 b2 c2
(1.2) relações trigonométricas
(a) Seno – é definido como a razão entre cateto oposto e hipotenusa.
= b ;
sen B = c .
sen C
a a
(b) Cosseno - é definido como a razão entre cateto adjacente e hipotenusa.
= c ;
cos B = b.
cos C
a a
(c) Tangente - é definido como a razão entre cateto oposto e cateto adjacente.
= b ; tg C
tg B = c.
c b
Observe que sen B = cos C
e cos B
= sen C
, de fato a palavra cosseno significa seno do complementar, ou seja, se α é um ângulo tal
que 0 < α < 90 , então sen α = cos (90 − α ) .
10 Específica de Matemática
Arcos notáveis – são os arcos de 30°, 45° e 60°.
30° 45° 60°
sen 1 2 3
2 2 2
cos 3 2 1
2 2 2
tg 3 1 3
3
2) Triângulo qualquer
b 2 = a 2 + c 2 − 2ac ⋅ cos B
c 2 = a 2 + a 2 − 2ab ⋅ cos C
(2.2) Lei dos senos
Em todo triângulo é válida a seguinte relação
a b c
= = = 2R
sen A sen B sen C
O número de ouro
AC CB
Dizemos que um ponto C divide um segmento AB em média e extrema razão se = .
AB AC
a b
Ou seja, temos que = = φ . Daí segue que
a+b a
2
b b
a 2 = ab + b 2 ⇒ b 2 + ab − a 2 = 0 ⇒ + − 1 = 0 ⇒ φ 2 + φ − 1 = 0
a a
5 −1
Como raiz positiva temos φ = , que é chamado de razão áurea ou número de ouro.
2
Chama-se retângulo áureo aquele cuja razão entre os lados é a razão áurea φ .
a b
=
a+b a
Este retângulo é considerado o com melhores proporções entre seus lados o que acarreta um grande valor estético. O Parthenon,
templo dedicado à deusa Atena, tem suas dimensões na razão áurea.
Específica de Matemática 11
O pentagrama, símbolo dos pitagóricos, também apresenta diversas relações que revelam a razão áurea .
Circunferência
É o conjunto dos pontos de um plano cuja distância a um ponto fixo desse plano é a mesma. O ponto fixo é o centro e a distância é o
raio da circunferência.
P
P Elementos
AB é um arco de circunferência.
A B
Q C AB é uma corda.
r
PQ
S é uma flecha (Q é médio da corda AB).
r 0
CD é diâmetro (CD = 2r).
D
S é um setor circular.
S' S’ é um segmento circular.
s é exterior
r t é tangente
r é secante
0 t
ponto de
tangencia
O1 O2
O1 O2 r1 r2
r1 r2
d
d
12 Específica de Matemática
Secantes Interiores
r1 − r2 < d < r1 + r2 d < r1 − r2
r1 r2
O1 O2
O1 O2
r1 r2
2. Arcos na Circunferência
V x
x
B C
B C
x = AB
AB
x=
2
Ângulo Excêntrico Interior Ângulo Excêntrico Exterior
Tem por medida a média aritmética entre os arcos correspond- Tem por medida a metade da diferença entre os arcos cor-
entes. respondentes.
B
A A
x x P
V
C B
D
C
+ CD
AB − CD
x= AB
2 x=
2
Ângulo de Segmento
Tem a mesma medida do ângulo inscrito que subentende o mesmo arco.
AB
x=
2
Específica de Matemática 13
3. Potência de Ponto
D
B
I
C P
O
D
B
F
C
AI ⋅ BI = CI ⋅ DI = EI ⋅ FI PA ⋅ PB = PC ⋅ PD
C
2
PA = PC ⋅ PD
Teorema de Pitot
Em todo quadrilátero circunscrito, a soma de dois lados opostos é igual à soma dos outros dois lados.
B
a
A
d b
C c A
a+c=b+d
+C
A = 180
+D
B = 180
Semelhança de triângulos
1) Teorema de Talles
A E
B F
C G
D H
AB BC CD AD
= = =
EF FG GH EH
14 Específica de Matemática
2. Teorema da Bissetriz Interna
b
c
m D n
B C
a
c b
=
m n
3. Teorema da Bissetriz Externa
c
b
n
B a D
C
m
c b
=
m n
4. Semelhança de triângulos
Dois triângulos são semelhantes se têm os três ângulos respectivamente iguais entre si e os lados respectivamente proporcionais.
D
B C E F
AB AC BC
= =
DE DF EF
Áreas
Triângulos
b
h
c b
θ
B a
B a C
bh absenα
S= S= S= p ( p − a )( p − b)( p − c)
2 2
c R b l h l
o b a
B a C r
A B l
S = pr c
abc l2 3
S= S=
4R 4
Específica de Matemática 15
2. Quadriláteros
Retângulo Quadrado
A B
S = ab
D C
l
d2
S = l 2 ou S =
2
Paralelogramo Losango
B
A B
A
h
h
l l
D C
S = bh
D B D
l l
D⋅d
S=
2
Trapézio
b
A B
C
B
( B + b) h
S=
2
Hexágono regular
l
3l 2 3
S=
2
16 Específica de Matemática
Circunferência e suas partes
r
R
S = πr 2 S = π( R 2 − r 2 )
Setor Circular
B
A
πr 2α
S=
360
A razão entre as áreas de duas figuras semelhantes é igual ao quadrado da sua razão de semelhança.
2
S1 l1
=
S2 l2
Específica de Matemática 17
18 Específica de Matemática
Geometria
Espacial
Específica de Matemática 19
20 Específica de Matemática
1) Geometria de posição
A base de nosso estudo será: o ponto, a reta, o plano.
r Q
2) Postulados iniciais
a) Ponto e reta
r
P
s
s
a
r ∩ s = {P}
b.2) coincidentes
Têm todos os pontos em comum.
r ≡s e r∩s =r =s
b.3) paralelas
Não têm pontos em comum.
s
a
r / /s
Específica de Matemática 21
b.4 ) reversas
São retas que não são coplanares.
r
s
a
P
r
a
c.2) concorrentes
Se têm um único ponto em comum.
r Q
c.3) paralelos
r
d) Entre planos
d.1) concorrentes
uma reta em comum.
d.2) paralelos
P Q r
a b
22 Específica de Matemática
d.3) coincidentes
aºb
e) Perpendicularismo.
r’
r
r
a
e.4) planos
r
a
b s
Específica de Matemática 23
Geometria espacial métrica
1)Poliedros
Elementos:
1) Faces (F): cada um dos polígonos que compõe sua superfície.
2) Aresta (A): são os lados de cada um dos polígonos-face.
3) Vértices (v): são os vértices de cada um dos polígonos-face.
Teorema de Euler
2) Poliedros de Platão
3) Poliedros regulares
Um poliedro é chamado regular se ele for de Platão e todas suas faces forem polígonos regulares. Existe cinco classes de polie-
dros regulares:
a) Tetraedro regular b) Hexaedro regular
Quatro faces triangulares Seis faces quadrangulares.
24 Específica de Matemática
c) Octaedro regular d) Dodecaedro
Oito faces triangulares. Doze faces pentagonais.
e) Icosaedro regular
Vinte faces triangulares.
4) Prismas
São poliedros convexos que possuem duas faces (bases) congruentes situadas em planos paralelos e as demais faces laterais
são paralelogramos.
A B
D E
Volume
O volume de qualquer prisma é dado por: V = B ⋅ h
B é a área da base.
h é a altura (distância entre as bases).
Tipos de prismas
a
D c
a
a
b
a
Volume: V = a3
Volume: V = a ⋅ b ⋅ c
Área total: At = 6a 2
Área total: At = 2ab + 2bc + 2ac
Diagonal: D = a 3
Diagonal: D = a 2 + b 2 + c 2
Específica de Matemática 25
5) Pirâmides
As pirâmides são poliedros que possuem todos os vértices, com exceção de apenas um, num mesmo plano, chamado plano da
base.
V V V
h
h h
O O
O
Volume
1
O volume de qualquer pirâmide é dado por: V = ⋅ B ⋅ h
3
Pirâmide regular
V
A D
M O
a B C
6) Corpos redondos.
6.1 Cilindro
Chama-se cilindro reto, ou de revolução, o sólido gerado pela rotação completa de um retângulo em torno de um de seus lados.
2R
26 Específica de Matemática
6.2 Cone
g
h
M
O
R R
Chama-se cone reto, ou cone de revolução, o sólido gerado pela rotação completa de um triângulo retângulo em torno de um
de seus catetos
g 2 = r 2 + h2
V
g
h
M
O
R R
6.3 Esfera
Chama-se esfera o sólido gerado pela rotação completa de um semicírculo em torno da reta que contém o seu diâmetro.
R
O
R
P
Específica de Matemática 27
Observações:
1. Sólidos semelhantes são aqueles que, analogamente a geometria plana, possuem os ângulos ordenadamente congruentes e
as linhas homólogas proporcionais.
V
h
V
A D
A D
M O M O
B C
B C
a
Razão de semelhança:
AB VA h
= = =k
A'B' V'A' H
Propriedades:
(a) A razão entre as áreas da base (laterais, totais) é igual ao quadrado da razão de semelhança.
b al a
= = t = k2
B Al At
(b) A razão entre os volumes é igual a razão de semelhança ao cubo.
v
= k3
V
Volume do tronco
VT = V − k 3V=V(1 − k 3 )
28 Específica de Matemática