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Petrópolis
2010
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PETRÓPOLIS - UCP
Petrópolis
2010
Aluno: André Martins Tauk Matrícula: 05414725
AVALIAÇÃO
AVALIADO POR:
Coordenadora
TAUK, André Martins. Infra Estrutura das Redes de 4ª Geração. Universidade Católica de
Petrópolis, Centro de Engenharia e de Computação – Curso de Graduação em Engenharia de
Telecomunicações, Petrópolis – RJ – 2010.
RESUMO
Nas comunicações móveis, as tecnologias GSM (Global System for Mobile communications)
2G (2° GERAÇÃO) e UMTS (Universal Mobile Terrestrial Sistem) 3G (3° Geração) são os
padrões mais familiares. O sistema LTE (Long Term Evolution) foi concebido de acordo com
exigências de alto nível: altas taxas de dados, baixa latência, mobilidade contínua, eficiência
espectral, maior cobertura, co-existência com outros sistemas, custo viável e diferenciação de
fluxo de dados. Para isso inova nos conceitos de modulação, acesso a rede de pacotes,
simplicidade na infra-estrutura, taxas de transmissão e recepção de dados. Essas exigências
permitem a evolução dos serviços de tecnologias móvel com um menor custo. Esse trabalho é
uma pesquisa teórica baseado em textos técnicos e livros. Os principais aspectos tratados são
os que tornam o LTE um sistema mais eficaz que seus predecessores. EPS (Evolved Packet
System) é o nome dessa nova tecnologia (LTE é o nome comercial) e é dividida em duas
partes, rede de acesso e o núcleo da rede de pacotes. A rede de acesso é chamada de LTE ou
eUTRAN (evolved Universal Terrestrial Radio Access Network) e o núcleo da rede de
pacotes de EPC (Evolved Packet Core) ou SAE (System Architecture Evolution). EPS inova
principalmente em dois pontos: o dobro da eficiência espectral em relação ao
HSDPA/HSUPA (High Speed Downlink Packet Access/ High Speed Uplink Packet Access) e
trabalha com uma única rede IP para comutação de voz e dados. Já no eUTRAN, na camada
física, os principais aspectos considerados são: multiplexação OFDM (Orthogonal Frequency
Division Multiple) e SC-FDMA (Single Carrier Frequency Division Multiple Access),
estrutura física dos sinais e técnica de multiplas antenas. Na arquitetura eUTRAN o principal
aspecto é o eNodeB e suas interfaces. Já na EPC os principais nós são tratados, explicando as
suas funções de sinalização, roteamento de dados, conexão com outras redes, estabelecimento
de portadora, mobilidade e outras funções. As funções dos protocolos e SAP (Service Access
Point) também são descritas. O objetivo pretendido é explicar como o sistema pode cumprir
com as exigências de alto nível principalmente na infra-estrutura e dar inicio a 4° Geração
denominada IMT–Advanced (International Mobile Telecommunications – Advanced).
Palavras Chave: LTE, Sistemas Celulares, Infra-estrutura
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Sumário de Figuras
Figura 1- crescimento da banda larga móvel em relação à fixa por bilhões de assinantes ........ 8
Figura 2 – proporção entre o crescimento do tráfego de voz e dados ........................................ 8
Figura 3 – evolução dos sistemas móveis................................................................................. 11
Figura 4 - representação do sinal OFDM ................................................................................. 15
Figura 5 - símbolo OFDM gerado a partir da IFFT .................................................................. 16
Figura 6 - grade de recurso ....................................................................................................... 17
Figura 7 - OFDMA multiplexação tempo/frequência (exemplo de prefixo cíclico normal).... 19
Figura 8 - estrutura de referência do sinal no enlace de descida .............................................. 20
Figura 9 - sinal de sincronização primário e secundário e estrutura do PBCH ........................ 21
Figura 10 - estrutura do slot no enlace de subida ..................................................................... 24
Figura 11 - processo para acesso randômico ............................................................................ 26
Figura 12 - preâmbulo de acesso aleatório ............................................................................... 26
Figura 13 - multiplexação espacial ........................................................................................... 28
Figura 14 - principio do SFBC ................................................................................................. 30
Figura 15 – arquitetura EPS...................................................................................................... 32
Figura 16 – arquitetura da rede de 3ªGeração........................................................................... 33
Figura 17 - elementos que formam o EPC ............................................................................... 34
Figura 18 – arquitetura para as funções de sinalização ............................................................ 35
Figura 19 - base de dados do usuário ....................................................................................... 35
Figura 20 - tunelamento dos dados ........................................................................................... 36
Figura 21 – arquitetura IMS ..................................................................................................... 38
Figura 22 – arquitetura eUTRAN ............................................................................................. 39
Figura 23 - interfaces ................................................................................................................ 40
Figura 24 - exemplo de handover entre eNBs .......................................................................... 41
Figura 25 - protocolo do plano do usuário ............................................................................... 43
Figura 26 - protocolo do plano de controle .............................................................................. 43
Figura 27 – estrutura da camada 2 no enlace de descida .......................................................... 45
Figura 28 – estrutura da camada 2 no enlace de subida ........................................................... 45
Figura 29 – portador EPS ......................................................................................................... 47
Figura 30 - relação entre os canais de transporte, lógico e físico ............................................. 48
Figura 31 - relação entre os canais de transporte, lógico e físico ............................................. 50
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Sumário de Tabelas
Tabela 1-quantidade de blocos de recurso para diferentes larguras de banda (FDD) .............. 18
Tabela 2-parâmetros para a estrutura de quadro tipo 1 ............................................................ 18
Tabela 3 - parâmetros para estrutura de quadro tipo 1 ............................................................. 24
Tabela 4 - tabela de códigos ..................................................................................................... 29
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1 INTRODUÇÃO
LTE (Long Term Evolution) é o termo comercial que da o nome da tecnologia como
um todo, mas tecnicamente esse termo é utilizado somente para designar a rede de acesso.
EPS (Evolved Packet System) é o termo geral que nomeia a junção da rede de acesso
eUTRAN (evolved Universal Terrestrial Radio Access Network) ou LTE com o núcleo de
pacotes comutados EPC (Evolved Packet Core) ou SAE (System Architecture Evolution).
Todos esses pontos serão discutidos posteriormente.
O termo 4° Geração vem sendo associado comercialmente ao LTE. Mais essa não é
uma afirmação completamente verdadeira, visto que o LTE não cumpre com todas as
exigências da IMT – Advanced (International Mobile Telecommunications – Advanced).
Essas exigências provavelmente serão cumpridas com o LTE Advanced que poderá se tornar o
sistema padrão da 4° Geração.
1.1 MOTIVAÇÃO
A indústria das comunicações celulares testemunhou um gigantesco crescimento nas
últimas décadas, com mais de quatro bilhões de assinantes.
Com a introdução da 3ª Geração de comunicação celular as taxas de dados
aumentaram significativamente em relação à 2ª, contribuindo para o crescimento do lucro,
mas ainda há espaço para as operadoras aumentarem seu lucro devido à sempre crescente
demanda por banda larga sem fio, além de outras características que adicionam mais
qualidade ao serviço. Essa demanda se confirma através das figuras 1 e 2 [1].
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Fonte – www.teleco.com
Figura 1- crescimento da banda larga móvel em relação a fixa por bilhões de assinantes
Fonte – www.teleco.com
Figura 2 – proporção entre o crescimento do tráfego de voz e dados
1.2 ESCOPO
Nesse trabalho será abordada a análise do sistema LTE (Lorg Term Evolution). Os
métodos de acesso serão analisados superficialmente e a infra-estrutura terá uma análise mais
profunda considerando principalmente as características que a tornam tão eficaz.
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1.3 METODOLOGIA
A metodologia foi baseada em estudos de livros e textos técnicos.
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2 ANTES DO LTE
Mesmo com a evolução da tecnologia 3G com o HSPA (High Speed Packet Access)
a evolução do UMTS (Universal Mobile Telecommunications System) não chegou ao seu fim.
Para garantir a competitividade do UMTS para os próximos 10 anos ou mais o 3GPP (3rd
Generation Partnership Project) introduzido no Release 8 o sistema LTE, figura 3. LTE, que
é também conhecido como Evolved UTRAN ou eUTRAN (evolved Universal Terrestrial
Radio Access Network), fornece novos conceitos de camada física, arquitetura e protocolo
para o UMTS.
Atualmente, as redes UMTS em todo o mundo estão sendo adaptadas à HSPA, a fim
de aumentar a taxa de dados e capacidade para pacotes de dados. O sistema HSPA se refere à
combinação de HSDPA (High Speed Downlink Packet Access) e HSUPA (High Speed Uplink
Packet Access). Enquanto HSDPA foi introduzido como uma característica 3GPP Release 5,
HSUPA é um característica importante do 3GPP Release 6.
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Fonte - http://www.3gamericas.org/
Figura 3 – evolução dos sistemas móveis
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A fim de assegurar a competitividade do UMTS para os próximos 10 anos e além, os
conceitos para o UMTS Long Term Evolution, foram introduzidos no 3GPP Release 8. Suas
partes mais importantes são:
oreduzir latência;
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3 TECNOLOGIA LTE
3.1 EXIGÊNCIAS
A partir de estudos de viabilidade foram concebidas as principais exigências para o
sistema LTE capturado no 3GPP TR 25, 913 [2] e são resumidas da seguinte maneira:
olatência: tempo de trânsito de ida ou volta entre um pacote que está disponível
na camada IP tanto no UE (user equiment) quanto na rede de acesso. A disponibilidade
deste pacote na camada IP na rede de acesso/UE deve ser inferior de 5ms. A latência
deve ser reduzida, por exemplo, para permitir rápidos tempos de transição inferior a
100ms para estado ativo;
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ocooperação e coexistência: cooperação entre os já existentes sistemas
UTRAN/GERAN (UMTS Terrestrial Radio Access Network/ GSM EDGE Radio Access
Network) e sistemas não 3GPP deve ser assegurada. Terminais devem suportar
handover para UTRAN e GERAN. Interrupção no tempo de handover entre E-UTRAN
e UTRAN/GERAN deve ser inferior a 300ms para os serviços em tempo real e inferior
a 500ms para serviços sem tempo real;
oQualidade do Serviço (QoS): deve ser suportado. VoIP (Voice over IP)
também deve ser suportado com pelo menos uma boa eficiência do backhaul e latência
do tráfego de voz sobre o circuito UMTS de redes comutadas;
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3.2 ESQUEMA DE TRANSMISSÃO NO ENLACE DE DESCIDA
3.2.1 OFDM
O esquema no enlace de descida para o LTE nos modos FDD e TDD é baseado em
OFDM convencional. Em um sistema OFDM, o espectro disponível é dividido em várias
subportadoras. Cada uma dessas subportadoras é independentemente modulada por uma baixa
taxa de fluxo de dados. OFDM tem vários benefícios, incluindo a sua robustez contra
desvanecimento no multipercurso e sua eficiente arquitetura de recepção.
Fonte - www.img.lx.it.pt
Figura 4 - representação do sinal OFDM
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Na prática, o sinal OFDM pode ser gerado usando o processamento de sinal digital
IFFT (Inverse Fast Fourier Transform). A IFFT converte um número N de símbolos de dados
no domínio de frequência em um sinal no domínio no tempo. Tal ponto N da transformada
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3.2.2 Parametrização OFDMA
Dois tipos de estrutura do quadro são definidos para o LTE: tipo 1 para o modo FDD,
e o tipo 2 para o modo TDD. Para a estrutura do quadro tipo 1, um quadro de rádio de 10Ms é
dividido em 20 faixas de tamanho igual a 0,5ms[5]. O subquadro consiste de dois slots
consecutivos, então um quadro de rádio contém 10 subquadros. Como é mostrado
genericamente na figura 6.
DL RB
A largura de banda disponível para o enlace de descida consiste de N RB * N SC
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para diferentes larguras de banda LTE são apresentados na Tabela 1. O tamanho do bloco de
recursos é o mesmo para todas as larguras de bandas.
DL
Um slot no enlace de subida consiste de N symb símbolos OFDM. Para cada símbolo,
prefixo cíclico normal, contém N symb 7 símbolos por slot. Isso se traduz em um
DL
comprimento de prefixo cíclico do TPC 5,2s para o primeiro símbolo e TPC 4,7 s para
os restantes 6 símbolos. Além disso, um prefixo cíclico estendido é definido de forma a cobrir
células maiores com maior espalhamento do atraso. A estrutura do tipo 1, com prefixo cíclico
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3.2.3 Transmissão de dados no enlace de descida
Os dados são alocados para os equipamentos dos usuários (UE) em termos de blocos
de recursos, ou seja, um UE pode ser alocado em múltiplos inteiros de um bloco de recursos
no domínio frequência. No domínio do tempo, a decisão programada é tomada no eNodeB.
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A figura 8 mostra o princípio da estrutura do sinal de referência de enlace de descida
para uma antena ou duas antenas transmissoras. Recursos específicos pré-definidos no
domínio do tempo/frequência carregam a sequência específica do sinal de referência da
célula.
Para prefixo cíclico normal, cada sinal (sequência) de referência é gerado símbolo
os
por símbolo como produto de sequências ortogonais ( r ) (existem 3 deles) e uma
prs
sequência pseudo-aleatória ( r ) (168 dos quais já existentes). Para prefixo cíclico
prolongado, a sequência de referência do sinal é gerada a partir de uma sequência pseudo-
aleatória. Salto de frequência pode ser aplicado ao sinal de enlace de descida de referência. O
padrão de salto de frequência tem um período de um quadro (10ms).
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Além dos símbolos de referência, os sinais de sincronização são, portanto,
necessários durante a pesquisa das células. LTE utiliza um esquema hierárquico de pesquisa
de células semelhante ao WCDMA. Assim, um sinal de sincronização primário e um sinal de
sincronização secundário são definidos. Os sinais de sincronização são transmitidos duas
vezes por 10ms em slots predefinidos (figura 9) [6]. No domínio da frequência, eles são
transmitidos em 62 subportadoras no prazo de 72 subportadoras reservados em torno da
subportadora central.
As 504 camadas físicas disponíveis para identificação celular são agrupadas em 168
camadas de identificação, cada grupo contém 3 identidades únicas. O sinal de sincronização
secundário carrega camadas físicas de identidade de células e o sinal de sincronização
primário carrega a identidade da camada física 0, 1 ou 2.
A fim de permitir que o UE apóie este conceito de busca de célula, foi acordado ter
uma largura de banda de recepção por usuário com capacidade mínima de 20 MHz.
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3.2.5 Procedimentos para o enlace de descida na camada física
Para LTE, os seguintes procedimentos para o enlace de descida na camada física são
especialmente importantes:
3.3.1 SC-FDMA
Durante a fase de estudos do LTE, alternativas para o melhor esquema de
transmissão no enlace de subida foram investigadas. Enquanto OFDMA é considerada ótima
para as exigências do sistema LTE no enlace de descida, propriedades OFDMA são menos
favorável para o de subida. Isto é principalmente devido a propriedades de enfraquecimento
do PAPR (peak-to-average power ratio) de um sinal OFDMA, resultando em pior cobertura.
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Assim, o esquema de transmissão no enlace de subida LTE para os modos FDD e
TDD é com base na SC-FDMA (Single Carrier Frequency Division Multiple Access) com
prefixo cíclico. Sinais SC-FDMA têm melhores propriedades PAPR comparado com um sinal
OFDMA. Esta foi uma das principais razões para a seleção do SC-FDMA como esquema de
acesso no enlace de subida LTE. As características do PAPR são importantes para o projeto
dos amplificadores de potência do UE em relação ao custo-eficiência. Ainda, processamento
de sinal SC-FDMA tem algumas semelhanças com OFDMA, assim a parametrização do
enlace de descida e de subida pode ser harmonizada.
Cada slot carrega N symb símbolos SC-FDMA, onde N symb 7 para um prefixo
UL UL
cíclico normal e N symb 6 para o prefixo cíclico estendido. Símbolo SC-FDMA número 3,
UL
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Fonte - GESSNER, 2008
Figura 10 - estrutura do slot no enlace de subida
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O intervalo de tempo de transmissão no enlace de subida é de 1ms (o mesmo no de
descida).
O acesso aleatório pode ser usado para pedir o acesso inicial como parte do handover
ou para restabelecer a sincronização no enlace de subida. Procedimento para acesso
randômico.
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Fonte - GESSNER, 2008
Figura 11 - processo para acesso randômico
cíclico com comprimento TPC , como é mostrado na figura 12. Estrutura de quadro tipo 1
prevê quatro formatos diferentes de burst (rajada) para diferentes configurações de acesso
aleatório. Por exemplo, refletindo diferentes tamanhos de células. Por célula, há 64
preâmbulos de acesso aleatório.
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Métodos para adaptação no enlace de subida, controle da potência de transmissão,
modulação adaptativa, codificação de canais e a largura de banda adaptativa também podem
ser utilizados na transmissão.
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Fonte - GESSNER, 2008
Figura 13 - multiplexação espacial
para antena receptora i, assim, descrevendo todos os caminhos possíveis entre o transmissor e
o receptor.
O número de fluxos de dados que podem ser transmitidos em paralelo sobre o canal
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Em LTE, até duas palavras-código podem ser mapeadas para diferentes camadas. O
número de camadas espaciais para a transmissão é igual ao da classe da matriz H. Existe um
mapeamento fixo de palavras-código para as camadas.
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Diversidade de Transmissão - diversidade de transmissão será usada no caso de as
condições do canal não permitirem multiplexação espacial, a alternância entre os dois modos
de transmissão MIMO: diversidade e multiplexação espacial são possíveis, dependendo das
condições do canal. A diversidade de transmissão é usada quando o número selecionado de
fluxos é somente um. Apenas uma palavra de código pode ser transmitida nesse caso. Cada
antena transmite o mesmo fluxo de informação, mas possivelmente com codificação
diferente. LTE utiliza SFBC (Space Frequency Block Coding) como esquema de transmissão
diversificado. Em um determinado momento, as portas de antena transmitem os mesmos
símbolos de dados, mas com diferentes codificações e em diferentes subportadoras, veja a
figura 14 como um exemplo.
.
Fonte - GESSNER, 2008
Figura 14 - principio do SFBC
Cyclic Delay Diversity (CDD) - é um tipo adicional de diversidade que pode ser
usado em conjunto com multiplexação espacial em LTE. Com uma antena especifica
adicional, um atraso é aplicado aos sinais transmitidos em cada porta de antena. Isso
efetivamente introduz multipercurso artificialmente para o sinal de como pode ser visto pelo
receptor. Ao fazer isso, a diversidade de frequência do canal de rádio é maior. Como um
método especial de diversidade de atraso, o CDD aplica uma mudança cíclica para os sinais
transmitidos em cada porta da antena. Em LTE, diferentes configurações de atraso podem ser
selecionadas pela rede: zero, pequeno ou grande.
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3.4.3 MIMO no enlace de subida
O esquema MIMO no enlace de subida para LTE será diferente do de descida a ter
em conta as questões de complexidade terminal. MU-MIMO pode ser usado, terminais de
usuário múltiplos podem transmitir simultaneamente no mesmo bloco de recurso. Isto
também é referido como SDMA (Spatial Division Multiple Access). O regime exige apenas
uma antena de transmissão no lado UE, o que é uma grande vantagem. Os UEs compartilham
o mesmo bloco de recurso, aplicam padrões ortogonais piloto entre si.
Para explorar o benefício de duas ou mais antenas de transmissão, mas ainda manter
o baixo custo no UE, uma seleção do subconjunto de antenas pode ser usada. No início, esta
técnica será utilizada. Por exemplo, um UE terá duas antenas de transmissão, mas apenas uma
transmite e amplifica. O switch irá então escolher a antena que fornece o melhor canal para o
eNB. Esta decisão é feita de acordo com as informações fornecida pelos eNB.
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4 INFRA-ESTRUTURA DA REDE LTE
A infra-estrutura LTE como um todo é chamada de EPS (Evolved Packet System). O
EPS se divide em duas partes: rede de acesso e núcleo da rede de pacotes. Rede de acesso é o
conjunto UE e os eNB mais conhecido como E-UTRAN. O núcleo da rede de pacotes é
chamado de EPC (Evolved Packet Core) ou SAE (System Architecture Evolution) é uma rede
toda baseada em IP (all-IP network) [10] para cumprir com o requerimento de suporte a
outras redes com o objetivo de mobilidade e continuidade de serviço. O PDN (Packet Data
Network) é qualquer rede de pacote de dados a mais conhecida é a Internet. A nuvem IMS (IP
Multimedia Subsystem) é utilizada para o assinante ter acesso a outros tipos de serviço. A
figura 15 mostra as nuvens que compõem o sistema LTE e as que são acessadas através dela.
Fonte - www.awardsolutions.com
Figura 15 – arquitetura EPS
Na arquitetura das redes 3G, exemplo na figura 16, geralmente tem dois tipos de
núcleo de rede o primeiro seria o CS-CN (Circuit Switched-Core Network) que é o circuito de
comutação para voz e o segundo o PS-CN (Packet Switch-Core Network). Nessa parte da rede
é feita a comutação de pacotes, ambas as redes são suportadas pela mesma rede de acesso.
Com a criação do VoIP, o sistema LTE utiliza a rede PS-CN tanto para a comutação
de voz quanto para de dados e para isso o 3GPP definiu o IMS (IP Multimedia Subsystem)
como assistente para essa função.
Para evitar que o legado da infra-estrutura da rede CS-CN desapareça foi criado pela
3GPP o VCC (Voice Call Continuity) que está entre os dois domínios (IMS e CS-CN) com a
ajuda do IMS.
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Com a utilização da rede de comutação de pacotes para o tráfego de voz, são
necessárias algumas ações para diminuir a latência assim como a mobilidade entre diferentes
tecnologias. Estas são umas das exigências para o sistema LTE. Para isso as funcionalidades
do NodeB e do RNC emergiram em um nó comum chamado de evolved NodeB ou eNB.
Fonte - www.awardsolutions.com
Figura 16 – arquitetura da rede de 3°Geração
4.1 EPC
O EPC é formado pelo MME (Mobility Management Entity), SGW (Serving
Gateway), PGW (PDN Gateway), Home Subscriber Server (HSS) e evolved Packet Data
Gateway (ePDG). Visto na figura 17.
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Fonte - www.awardsolutions.com
Figura 17 - elementos que formam o EPC
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Fonte - www.awardsolutions.com
Figura 18 – arquitetura para as funções de sinalização
Fonte - www.awardsolutions.com
Figura 19 - base de dados do usuário
4.1.3 IMS
O IMS (IP Multimedia Subsystem) tem um dos papeis mais importantes no sistema
LTE. A rede EPC suporta todos os serviços e redes com comutação de pacotes, para o
transporte de voz e vários outros serviços.
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O IMS é dividido em 5 partes básicas, CSCF (Call Session Control Function), HSS
(Home Subscriber Service), que foi visto no tópico 4.1.1, MGCF (Midia Gateway Control
Function)/ MGW (Midia Gateway)/SGW (Signaling Gateway), AS (Aplication Servers) e
PCRF (Policy Changing Rule Function)[8]. A arquitetura IMS está ilustrada na figura 21.
PCRF (Policy Changing Rule Function) se conecta ao PGW. É o modo pelo qual o
IMS e o EPC interagem para criar uma portadora que concorde com o QoS. Ele comunica
qual assinante está apto a estabelecer uma portadora para, por exemplo, fazer chamada de
vídeo conferência ou acesso a internet [9]. Esta interação é também para reforçar a sinalização
e a portadora com o objetivo da cobrança. Essa parte também se aplica ao PCRF.
AS (Aplication Server) cria suporte para serviços de rede mais complexos, como por
exemplo, servidores de jogos on-line, servidores para processamento de coleção de mídias
digitais, etc. Não é necessário que a própria operadora seja o provedor desse serviço, podendo
ser de uma 3ª parte. Existem algumas medidas de seguras que são definidas pela arquitetura
IMS para proves acesso a redes externas.
O IMS tem um papel muito importante no LTE, ele permite que a operadora ou uma
3° parte crie serviços que aumente a sua margem de lucro além de todas as outras funções
citadas durante esse tópico.
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Fonte - www.awardsolutions.com
Figura 21 – arquitetura IMS
4.2 E-ULTRAN
4.2.1 eNodeB:
As funções de RRM (Radio Resource Management), Radio Handover Management e
(CAC) Call Admission Control são implementados no eNB. Ter somente eNBs na E-UTRAN
simplifica a arquitetura tendo um reduzido número de nós e interfaces. Esta arquitetura reduz
os custos para as operadoras e também a latência do sistema [9].
Os eNBs são interligados por meio da interface X2, essa interface é nova e única
para o LTE, é usada para sinalização de handover intra-LTE e encaminhamento de dados
durante o handover conforme figura 22.
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As várias conexões entre o E-UTRAN e a EPC fornecem suporte à redundância, ao
compartilhamento de dados e possibilita suporte para o modelo MVNO (Mobile Virtual
Network Operator), onde várias operadoras podem atuar na mesma rede de acesso. Interfaces
S1 inter-conectadas possibilitam que diferentes operadoras forneçam vários serviços dentro da
mesma rede compartilhada. O eNB também fornece múltiplas regiões para o acesso à rede.
Com isso o UE pode escolher o melhor sinal.
Fonte - www.awardsolutions.com
Figura 22 – arquitetura eUTRAN
4.2.2 Interfaces
Todas as interfaces do sistema LTE são abertas para permitir a concorrência entre
diferentes vendedores e algumas delas foram criadas exclusivamente para o sistema LTE.
Principais interfaces representadas na figura 23.
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A interface S1-U é a responsável por mandar os pacotes diretamente entre o eNB e o
SGW. A sinalização utilizada para estabelecer a portadora entre o eNB a o SGW é feita
usando as interfaces S1-MME e S11.
Fonte - www.awardsolutions.com
Figura 23 - interfaces
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handover, a fonte eNB1 envia as informações de acoplamento e o contexto do UE para o
destino eNB2 (pedido de HO) na interface X2. O eNB2 recebe o comando HO com os
parâmetros necessários. Quando eNB2 avisa para o eNB1 que está pronto para realizar a
entrega via mensagem de resposta HO, o eNB1 comanda o UE (comando HO) a alterar a
portador de rádio para o eNB2. O UE recebe o comando HO com os parâmetros necessários e
é comandada pela fonte eNB para executar a HO.
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enviando mensagem de liberação de recursos para a eNB fonte e dispara a liberação de
recursos.
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5 PROTOCOLOS
A figura 25 mostra o protocolo do plano do usuário. O PDCP (Packet Data
Convergence Protocol) e RLC (Radio Link Control) camadas tradicionalmente arquivadas no
RNC (Radio Node Control) do lado da rede são terminadas no eNB. As funções exercidas por
essas camadas são descritas nesse tópico.
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As funções desempenhadas pelo RRC incluem transmissão de informações,
paginação, controle do portador de rádio, gerenciamento de conexão RRC, funções de
mobilidade, relatório de medições do UE e controle.
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Fonte - FAROOQ, 2009
Figura 27 – estrutura da camada 2 no enlace de descida
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Os principais serviços e funções das subcamadas RLC incluem segmentação, entrega
do ARQ em sequência, detecção de duplicatas, etc. A confiabilidade do RLC pode ser
configurada para reconhecer cada modo de transferência, AM (Acknowledge Mode) ou modo
UM (Un-Acknowledge Mode) [11]. O modo de UM pode ser usado para portadores de rádio
que podem tolerar algumas perdas. No modo AM, a função ARQ do RLC retransmite blocos
de transporte que falharam e são recuperados pelo HARQ caso contrario as entidades são
notificadas e assim uma nova transmissão e segmentação podem ser iniciadas.
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Fonte - FAROOQ, 2009
Figura 29 – portador EPS
Baseado no portador EPS, os eNB mapeiam os pacotes para o portador QoS de rádio
mais adequado. O mapeamento entre um portador EPS e de rádio é feito um para um.
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Fonte - FAROOQ, 2009
Figura 30 - relação entre os canais de transporte, lógico e físico
No enlace de descida, cinco canais de controle e dois canais de tráfego são definidos.
O canal de controle no enlace de descida é utilizado para transferir informações de paginação
é referido como PCCH (Paging Control Channel). Este canal é utilizado quando a rede não
tem conhecimento sobre o local da célula do UE. O canal que transporta informações de
controle do sistema é conhecido como BCCH (Broadcast Control Channel). Dois canais
chamados de CCCH (Common Control Channel) e DCCH (Dedicated Control Channel)
podem transportar informações entre a rede e o UE. O CCCH é utilizado para os UEs que não
têm conexão RRC enquanto o DCCH é utilizado para a UE's que têm uma conexão RRC. O
canal de controle usado para a transmissão de informações de controle MBMS (Multicast
Broadcast System Architecture) é referido como MCCH (Multicast Control Channel).
O BCH é mapeado para um canal físico referido como canal de transmissão físico
(PBCH), que é transmitido ao longo dos quatro subquadros com 40ms de intervalo de tempo.
O timing 40ms é detectado cegamente sem necessidade de qualquer sinalização explícita.
Além disso, cada subquadro transmitido do BCH é decodificado e os UEs com boas
condições de canal podem não ser necessários esperar pela recepção de todos os quatro
subquadros para decodificação PBCH. O PCH e o DL-SCH são mapeados para um canal
físico referido como PDSCH (Physical Downlink Shared Channel). O MCH é mapeado para
o PMCH (Physical Multicast Channel), que é o canal de transmissão MBSFN (Multimedia
Broadcast over a Single Frequency Network) multi-células.
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5.4 CANAIS FÍSICO, LÓGICO E DE TRANSPORTE NO
ENLACE DE SUBIDA
A relação entre canais de transporte, lógico e físico no enlace de subida é mostrada
na Figura 31. No enlace de subida dois canais de controle e um de tráfego é definido. Já no
enlace de descida, CCCH e DCCH são usados para transportar informações entre a rede e o
UE. O CCCH é utilizado para os UE's que não tenham conexão RRC enquanto DCCH é
utilizado para os UE's tenham uma conexão RRC. Semelhante ao enlace de descida, DTCH é
um canal ponto a ponto dedicado a um único UE para a transmissão de informações do
usuário.
Todos os três canais lógicos no enlace de subida são mapeados para um canal de
transporte UL-SCH (Uplink Shared Channel). O UL-SCH suporta modulação/codificação
adaptativa, HARQ, controle de potência e alocação de recursos semi-estáticos/dinâmicos.
Outro canal de transporte definido para o enlace de subida é referido como RACH
(Random Access Channel), que pode ser usado para a transmissão do controle de informações
limitada de um UE com a possibilidade de colisões com transmissões de outros UE's. O
RACH é mapeado para o PRACH (Physical Random Access Channel), que carrega o
preâmbulo de acesso aleatório.
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O canal de transporte UL-SCH é mapeado o para PUSCH (Physical Uplink Shared
Channel). Um canal físico de enlace de subida que se mantém por si só é referido como
PUCCH (Physical Uplink Control Channel) é usado para transportar relatórios CQI (Channel
Quality Indication) no enlace de descida, SR (Scheduling Requestor) e HARQ para
transmissões no enlace de descida.
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6 CONCLUSÃO
A arquitetura de rede LTE foi projetada com o objetivo de apoiar a comutação de
pacotes de tráfego com total mobilidade, qualidade de serviço (QoS) e mínima latência. A
utilização de pacotes comutados permite o suporte a todos os tipos serviços, incluindo voz
através de conexões de pacotes. O resultado em uma arquitetura altamente simplificada e
plana, com apenas dois tipos de nó, ou seja, o eNB e o MME/GW. Isto está em contraste com
muitos mais nós da arquitetura de rede hierárquica atual do sistema 3G. As conexões lógicas
QoS são fornecidos entre o UE e o gateway que permite a diferenciação dos fluxos IP e
satisfazem as exigências para aplicações de baixa latência.
Com utilização do VoIP comutação de voz e dados é feita a partir da mesma rede.
Com a utilização de somente uma rede para ambos os serviços foram reduzidos os custos no
investimento na infra-estrutura CAPEX (Capital Expenditure) e também os custos de
operação OPEX (Operational Expenditure) para as operadoras.
O IMS é uma das partes mais importantes do sistema, permite que a operadora ou
uma terceira parte crie serviços que aumente a margem de lucro com serviços antes inviáveis
além de permitir a conexão com a PSTN e muitas outras funções.
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A camada 2 e protocolos de controle de recursos são projetados para permitir a
entrega confiável de dados, calculando, a compressão de cabeçalho e economia de energia no
UE.
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Referências Bibliográficas
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www.teleco.com.br/tutoriais/tutoriallte Acessado em Outubro 2009
[4] GESSNER, C. “UMTS Long Term Evolution (LTE) Technology Introduction”, 2008
Rohde UMTS. Acessado em Julho de 2009
[9] LESCUYER, Pierre. “Evolved Packet System”, 2009. Wiley. Acessado em Novembro
de 2009.
[11] FAROOQ, Khan. “LTE for 4G Mobile Broadband”, 2009. Cambridge. Acessado em
Outubro de 2009.
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