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MARÇO DE 2004.
DOU 18 de março de 2004
Droga vegetal - planta medicinal ou suas partes, após Nomenclatura botânica oficial completa - gênero,
processos de coleta, estabilização e secagem, espécie, variedade, autor do binômio, família.
podendo ser íntegra, rasurada, triturada ou pulve Nomenclatura botânica oficial - gênero, espécie e
rizada. autor.
Derivado de droga vegetal - produtos de extração Nomenclatura botânica - gênero e espécie. Princípio
da matéria prima vegetal: extrato, tintura, óleo, cera, ativo de medicamento fitoterápico - substância, ou
exsudato, suco, e outros. classes químicas (ex: alcalóides, flavonóides, ácidos
graxos, etc.), quimicamente caracterizada, cuja ação
Fitoterápico - medicamento obtido empregan- farmacológica é conhecida e responsável, total ou
do-se exclusivamente matérias-primas ativas parcialmente, pelos efeitos terapêuticos do medi-
vegetais. É caracterizado pelo conhecimento da camento fitoterápico.
eficácia e dos riscos de seu uso, assim como pela
reprodutibilidade e constância de sua qualidade. Capítulo I - Medidas Antecedentes ao Registro de
Sua eficácia e segurança é validada através de Fitoterápicos.
levantamentos etnofarmacológicos de utilização,
documentações tecnocientíficas em publicações 1. Notificar a produção de lotes-piloto de acordo
ou ensaios clínicos fase 3. Não se considera com o GUIA PARA A NOTIFICAÇÂO DE LOTES PI
medicamento fitoterápico aquele que, na sua LOTO DE MEDICAMENTOS, exceto para produtos
composição, inclua substâncias ativas isoladas, importados.
de qualquer origem, nem as associações destas
com extratos vegetais. Capítulo II - Do Registro
C2. Descrição da quantidade de cada substância ex- d.2.3. Solventes, excipientes e/ou veículos utilizados
d2.5. Testes de pureza e integridade, incluindo: 4. Todos os documentos deverão ser encaminhados
cinzas, cinzas insolúveis em ácido clorídrico, umi- na forma de uma via impressa assinada na folha final e
dade, pesquisa de matérias estranhas, pesquisa de rubricada em todas as folhas pelo responsável técnico
contaminantes microbiológicos e de metais pesados. pela empresa. Adicionar cópia de todos os relatórios
Em caso de utilização de métodos para eliminação técnicos em disquete ou CD-ROM, com arquivos no
de contaminantes, descrever o método e a pesquisa formato arquivo.doc ou outro aceito pela ANVISA.
de eventuais alterações da matéria-prima.
5. A ANVISA poderá, a qualquer momento e a seu cri-
d2.6. Análise qualitativa e quantitativa dos princí- tério, exigir provas adicionais relativas à identidade
pios ativos e/ou marcadores, quando conhecidos, e qualidade dos componentes, e da segurança e da
ou classes de compostos químicos característicos eficácia de um medicamento, caso ocorram dúvidas
da espécie. ou ocorrências que dêem ensejo a avaliações comple
mentares, mesmo após a concessão do registro.
e) Controle de qualidade do produto acabado:
6. É obrigatório o envio de documentação referente
E1. Apresentar a descrição detalhada de todas as a mais de um local de fabricação, caso a empresa
metodologias utilizadas no controle de qualidade, solicite o registro em mais de um local de fabricação
com os métodos analíticos devidamente validados concomitantemente. Neste caso deverá ser apre-
para o medicamento, de acordo com o GUIA PARA sentada a documentação técnica referente a cada
VALIDAÇÃO DE MÉTODOS ANALÍTICOS E BIO local de fabricação.
ANALÍTICOS, indicando a sua fonte bibliográfica ou
de desenvolvimento. 7. Produtos Importados - Os fabricantes ou seus
representantes que pretenderem comercializar
E2. Resultado da prospecção (Screening) fito medicamentos fitoterápicos produzidos em território
química, ou perfil cromatográfico (Fingerprint) por estrangeiro, além dos dispositivos anteriores, terão
cromatografia líquida de alta eficiência - CLAE ou que apresentar:
cromatografia gasosa - CG, quando cabível. Apre
sentar tradução quando o idioma não for inglês ou a) Autorização da empresa fabricante para o registro,
representação comercial e uso da marca no Brasil,
espanhol;
quando aplicável.
f) Especificações do material de embalagem pri-
b) Cópia do Certificado de BPFC emitido pela
mária. ANVISA para a empresa fabricante, atualizado, por
linha de produção.
g) Certificado de Boas Práticas de Fabricação e
Controle (BPFC) emitido pela ANVISA, para a b.1. No caso da ANVISA ainda não ter realizado
linha de produção na qual o produto classificado inspeção na empresa fabricante, será aceito com-
como medicamento fitoterápico será fabricado, ou provante do pedido de inspeção sanitária à ANVI-
ainda, cópia do protocolo de solicitação de inspeção SA, acompanhado do certificado de boas práticas
para fins de emissão do certificado de BPFC. Este de fabricação de produtos farmacêuticos por linha
protocolo será válido desde que a linha de produção de produção, emitido pelo órgão responsável pela
pretendida esteja satisfatória na última inspeção Vigilância Sanitária do país fabricante.
para fins de verificação do cumprimento de BPFC
realizada. b.2. A ANVISA poderá, conforme legislação espe
e) comprovação de uso seguro por um período igual b) Via original do comprovante de recolhimento da
ou superior a 20 anos. taxa de fiscalização de vigilância sanitária ou de
isenção, quando for o caso;
9. Caso o medicamento integre a última publicação
da LISTA DE REGISTRO SIMPLIFICADO DE FITO c) Certificado de Responsabilidade Técnica, atualiza-
TERÁPICOS, nas condições ali definidas, não há do, emitido pelo Conselho Regional de Farmácia.
necessidade de validar as indicações terapêuticas e a
segurança de uso. Esta é uma sistemática simplificada d) Apresentar cópia de notas fiscais comprovando a
de registro, onde devem ser respeitadas integralmente comercialização do medicamento em um máximo de
3 (três) notas por forma farmacêutica. Poderá ser
as especificações citadas: parte usada, padronização,
apresentada uma declaração referente às apresen
formas de uso, indicações/ações terapêuticas, dose,
tações comerciais não comercializadas para as quais
via de administração, posologia quando descrita e res-
a empresa tenha interesse em manter o registro,
trição de uso. Poderão ser formuladas outras formas
desde que pelo menos uma apresentação daquela
farmacêuticas na mesma via de administração, desde
forma farmacêutica tenha sido comercializada. Os
que sejam apresentados os cálculos de equivalência Laboratórios Oficiais, quando não houver a produção
de doses entre as formas extrativas e as formas do medicamento no referido período, deverão apre-
farmacêuticas propostas. Inclusões à LISTA DE RE- sentar a justificativa da não comercialização.
GISTRO SIMPLIFICADO DE FITOTERÁPICOS serão
publicadas periodicamente em função da experiência e) Certificado de Boas Práticas de Fabricação e
acumulada pela área de registro de fitoterápicos da Controle (BPFC) emitido pela ANVISA, para a linha
ANVISA com apoio de consultores externos. de produção na qual o produto classificado como me-
dicamento fitoterápico será fabricado, ou ainda, cópia
Capítulo III - DAS MEDIDAS DO PÓS - REGISTRO do protocolo de solicitação de inspeção para fins de
emissão do certificado de BPFC. Este protocolo será
1. As alterações de registro devem seguir os proce válido desde que a linha de produção pretendida esteja
dimentos especificados na GUIA PARA REALIZA- satisfatória na última inspeção para fins de verificação
ÇÃO DE ALTERAÇÕES E INCLUSÕES PÓS-RE- do cumprimento de BPFC realizada.
GISTRO DE MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS.
f) Apresentar comprovante de um sistema de farma
2. A ANVISA poderá realizar análise de controle, em covigilância na empresa para monitorização de falhas
lotes comercializados, para fins de monitoração da terapêuticas e efeitos colaterais indesejáveis, de
qualidade e conformidade do medicamento com o acordo com legislação específica.
registrado, em laboratórios oficiais.
g) A última versão de bula impressa que acompanha
3. Decorrido o prazo de validade declarado para o o produto em suas embalagens comerciais.
medicamento, a empresa deverá protocolar, na forma
de complementação de informações ao processo, h) Apresentar listagem que contemple todas as
relatório de resultados e avaliação final do estudo alterações e/ou inclusões pós-registro ocorridas
de estabilidade de longa duração dos três lotes apre durante o último período de validade do registro do
sentados na submissão, de acordo com o cronograma produto, acompanhados de cópia do D.O.U., ou na
previamente apresentado, assim como a declaração ausência, cópia do(s) protocolo(s) da(s) petição(ões)
do prazo de validade e cuidados de conservação correspondente(s).
definitivos. A falta deste encaminhamento implicará
em infração sanitária. i) Para produtos importados apresentar os respec
tivos laudos de três lotes importados nos últimos três
4. Todas as empresas, no primeiro semestre do ultimo anos do controle de qualidade físico-químico, químico,
ano do qüinqüênio de validade do registro já conce- microbiológico e biológico, de acordo com a forma
dido, deverão apresentar à ANVISA, os seguintes farmacêutica, realizado pelo importador no Brasil.