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METROLOGIA-2003 – Metrologia para a Vida

Sociedade Brasileira de Metrologia (SBM)


Setembro 01−05, 2003, Recife, Pernambuco - BRASIL

NORMATIZAÇÃO DE AMBIENTES DE CENTRO CIRÚRGICO E UNIDADE


DE TERAPIA INTENSIVA

Sylara S. M. T. Nunes 1, Renato Garcia 1


1
Instituto de Engenharia Biomédica (IEB), Departamento de Engenharia Elétrica (DEEL),
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Florianópolis, Brasil, 88040-970
Fone: +55 48 331 9872, Fax: +55 48 234 2177

Resumo: Este trabalho apresenta uma revisão das 1998 [11], prevendo condições para o credenciamento de
normativas existentes no Brasil, na adaptação da hospitais que realizam procedimentos de alta complexidade
infraestrutura hospitalar para o uso adequado de em Neurologia; da portaria 3.477/GM de 20 de agosto de
Equipamentos Eletromédicos (EEM) em ambientes de 1998 [12], referente à assistência à gestante de alto risco; da
centro cirúrgico (CC) e unidade de terapia intensiva (UTI). portaria n.º 66, de 6 de maio de 1993 [13], sobre a alta
A primeira tentativa de criar padrões e normas próprias de complexidade na área de cirurgia cardíaca. O conhecimento
construções no Brasil, ocorreu somente após a revolução de das normativas da RDC n.º 50/MS e a sua aplicação, são de
1930, com o arquiteto Luís Nunes, o médico Josué de grande importância no processo de Gestão de Tecnologia
Castro, o sanitarista Saturnino de Brito e outros Sanitaristas. Médico-Hospitalar - GTMH, desenvolvido pela Engenharia
A partir de 1942, iniciaram-se as ações pioneiras de Clínica no Brasil.
arquitetos e outros profissionais em relação à arquitetura
Palavras chave: engenharia clínica, equipamento
hospitalar e as construções de hospitais começaram a se
eletromédico, infraestrutura hospitalar.
ampliar a partir de 1990, tanto na rede pública quanto na
rede privada [1]. As principais normas e padrões para
projetos físicos a serem observadas em todo o território
brasileiro, foram implantadas com a Portaria n.º 400/BsB de 1. INTRODUÇÃO
15 de dezembro de 1977 [2], no governo do general Ernesto A tecnologia médico-hospitalar está espalhada pelas
Geisel, visto que, com a política governamental de expansão diversas unidades hospitalares, concentrando, sobretudo, no
da rede hospitalar pública e privada, necessitavam-se de centro cirúrgico e na UTI uma gama de equipamentos
normas para a aprovação de projetos [3]. Na década de 80, eletromédicos complexos. A eficácia desses equipamentos
publicou-se a portaria n.º 1884/GM , de 11 de outubro de cada vez mais sofisticados tem se mostrado incompatível
1994 [4], que implementava princípios básicos de com espaços físicos mal projetados ou ultrapassados de EAS
planejamento arquitetônico de estabelecimentos o que interfere na qualidade dos serviços prestados e nos
assistenciais de saúde (EAS), seguida da portaria n.º 674, de processos metrológicos vinculados.
31 de dezembro de 1997 – Consulta Pública [5].
Recentemente, a Portaria 1884/94 foi substituída pela Planejar corretamente as unidades de CC e UTI,
Resolução da Diretoria Colegiada – RDC ( I ) n.º 50/MS, de determinando suas funções, buscando a interação espaço-
21 de fevereiro de 2002 [6], que inclui as alterações contidas equipamento-instalação, avaliando a viabilidade econômica
nas resoluções RDC n.º 307 de 14.11.2002 [7], publicada no e financeira, entre outros aspectos, leva a que haja um
DO de 18.11.02 e RDC n.º 189 de 18.07.03 [8] publicada no resultado eficaz do planejamento objetivando a praticidade e
DO de 21.07.03 em, que considera a necessidade de a segurança de seu funcionamento. Somente após essa etapa
atualizar as normas existentes na área de infraestrutura física se deve partir para o projeto, utilizando, para tento, a
em saúde, a necessidade de adequação às novas tecnologias representação gráfica e especificações de arquitetura e
na área da saúde. A aplicação das normas para adequar as engenharia do dimensionamento de equipamentos, das
unidades de CC e UTI está sendo cada vez mais necessária respectivas instalações e manutenções, resultando em uma
visto que o Ministério da Saúde do Brasil estabelece serie de medidas para a sua execução final. É importante
critérios específicos em alta complexidade, sendo um dos salientar que o lay-out da planta física passa a ser um fator
itens a serem atendidos a adequação dos projetos físicos de determinante na composição do quantitativo e qualitativo de
EAS às normas da ABNT e EEM, especificamente para equipamentos para a unidade assistencial, levando em conta
salas de cirurgia e/ou UTI. É o caso da portaria n.º 3.545, de a planta física, suas instalações hidráulicas e elétricas” [14].
2 de setembro de 1998 [9], que estipula critérios para Na execução, as ações de fiscalização da obra de construção
cadastramento de centros de atendimento em oncologia; da devem ser rígidas, tanto no que se refere ao projeto
portaria 3.434/GM, de 12 de agosto de 1998 [10], elencando arquitetônico e instalações complementares como,
critérios de classificação para as unidades e tratamento principalmente, nas montagens e instalações de
intensivo – UTI; da portaria 2.920/GM, de 9 de junho de equipamentos.
A figura 01 ilustra o processo de desenvolvimento de fim de garantir a melhor e maior segurança ao paciente que
recursos físicos em saúde, na qual se podem observar as está sob cuidado.
etapas em que devem ocorrer as interações: arquitetura –
No contexto hospitalar, o ambiente cirúrgico é a área de
equipamentos – instalações – manutenção. Essa interação
maior importância, (REA, WALKER apud [16]; [17]; [18].
tem uma continuidade até o processo de execução, em que
É o local onde se realizam intervenções cirúrgicas e onde se
todas as etapas devem sofrer uma integração até o processo
centralizam recursos especiais de equipamentos e materiais
de execução e uma avaliação constante em busca da
que devem ser utilizados com segurança pela equipe
excelência.
cirúrgica e pessoal de enfermagem [16]. Entretanto, são
PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE RECURSO FÍSICO EM SAÚDE poucos os hospitais que apresentam o CC planejado dentro
ORGANIZAÇÃO de normas técnicas, de padrões e conceitos avançados, o que
conseqüentemente interfere no atendimento médico-
QUE QUEM COMO QUANDO QUANTO
hospitalar, podendo vir a gerar graves riscos [18].
TERMO DE REFERÊNCIA
A UTI deve possuir um excelente modelo de assistência
PLANEJAMENTO
médica, sendo extremamente importante seu planejamento
CARÁTER
FUNCIONAL
[19], que deve atender aos requisitos de observação direta do
SÓCIO-ESPACIAL
FÍSICA
paciente, a monitorização fisiológica através de EEM, a
PAPEL
DO
ARQUITETURA PROGRAMA
MESTRE
intervenções terapêuticas de emergência ou de rotinas e por
EAS
INSTALAÇÕES último a registros das informações do paciente HUDSON,
CARÁTER
DE SAÚDE EQUIPAMENTOS
1985 apud [19].
Avaliação
MANUTENÇÃO
Os sistemas de monitorização são os instrumentos
FINANCEIRO
fundamentais na observação do paciente criticamente
doente, fornecendo informações sobre as variáveis
PROJETO Avaliação
biológicas ao médico e enfermeiro com exatidão e precisão
ARQUITETURA
adequada, permitindo o acompanhamento ou a tomada de
OPERAÇÃO EQUIPAMENTOS MANUTENÇÃO FINANCEIRO
decisões necessárias em tempo hábil. Para que esses
INSTALAÇÕES
sistemas operem adequadamente, é fundamental que a infra-
PLANO MESTRE estrutura que permite seu funcionamento esteja cercada de
EXECUÇÃO uma série de medidas de segurança, previstas nas normas
técnicas [19], dentre elas é vital o suprimento de energia
CONTRATO COLOCAÇÃO EM
OPERAÇÃO elétrica ininterrupta para a continuidade da monitorização de
CONSTRUÇÃO EQUIPAMENTOS equipamentos suporte da vida.
OPERAÇÃO Muitos acidentes estão relacionados à má utilização dos
equipamentos e à falta de manutenção preventiva [16].
RECURSO FÍSICO EM OPERAÇÃO MANUTENÇÃO FINANCEIRO
Casos de lesões causadas por bisturi elétrico, EEM
defeituosos, queimaduras geradas por eletrodos de monitor
cardíaco e foco cirúrgico [20], são freqüentemente também,
Fig. 01 Processo de desenvolvimentos de recursos físicos devidos à infra-estrutura hospitalar inadequada no uso de
em saúde. Modificado de [4]. equipamentos conectados ao paciente e à rede elétrica [21];
[22]; [16]; [23]; STEGLISH, W, 1974 apud [16].
Princípios básicos devem orientar o planejamento, como: a
flexibilidade da edificação com provisões de expansão e Os riscos de acidentes em salas de cirurgias em pacientes
aquisições tecnológicas: a centralização de serviços, a fim anestesiados, decorrentes de infra-estrutura hospitalar
de não se duplicarem instalações para diversos inadequada à utilização de EEM, têm aumentado
atendimentos; a funcionalidade baseada na racionalização, consideravelmente na última década e deve-se sobretudo, à
observando a inter-relação com os demais serviços para rede elétrica hospitalar, que não foi projetada visando à
obter economia e eficiência [15]. A confiabilidade e grande gama de equipamentos conectados ao paciente
segurança das instalações nessas etapas de planejamento e colocando-o sob diferenças de potenciais e, mais
de princípios básicos a serem seguidas para o EAS como um criticamente, da impossibilidade de reagir ao choque elétrico
todo, são principalmente necessárias nas unidades de CC e por estar anestesiado ou extremamente debilitado [21].
UTI. Na UTI, quando o ambiente funciona além do seu limite, ou
A qualidade de um ambiente de CC é definida pela interação seja, não possui infra-estrutura adequada para o uso da
do projeto físico, dos equipamentos, das instalações de Tecnologia Médico-Hospitalar - TMH, como por exemplo,
infra-estrutura e do profissional [16], podendo-se aplicar ao conectar diversos EEM de monitorização e de suporte à
essa definição à UTI e a todos os ambientes de um hospital, vida em uma mesma tomada, favorece-se a ocorrência de
que têm por objetivo a prestação de serviços na área da falhas nos equipamentos, interferências entre os mesmos,
saúde da melhor forma possível, respeitando as normas para ruídos e riscos de choques elétricos.
projetos físicos de EAS preestabelecidas para as unidades, a Com a introdução da Engenharia Clínica nos hospitais,
implantando o gerenciamento da TMH, auxiliando no
processo de aquisição e dimensionamento de EEM, Saúde no Brasil e específicas para EAS; normas da
identificando as tecnologias certas, avaliando o Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), órgão
custo/benefício na manutenção de determinados designado pelo CONMETRO como responsável pela
equipamentos, administrando, entre outros objetivos, tem normalização no país; recomendações de pesquisadores
procurado manter em condições de uso e segurança as sobre ambiente hospitalar; EEM dimensionados para essas
instalações de infra-estrutura dos ambientes que as abrigam, unidades; itens do Manual Brasileiro de Acreditação
tais como as do CC e UTI, procurando adequá-los às normas Hospitalar [25], específicos para infra-estrutura física de CC
referentes ao planejamento físico específicas para EAS, a e UTI e respectivos EEM.
fim de garantir melhor desempenho das atividades
A partir do estudo do material obtido, na segunda etapa
relacionadas à utilização da TMH.
selecionaram-se os específicos referentes aos pré-requisitos
Visando estes objetivos, foi implantado o Laboratório de do planejamento dos projetos: arquitetônico, elétrico e
Avaliação Técnica, no Instituto de Engenharia Biomédica da eletrônico, hidrossanitário, fluído-mecânico, de ar
Universidade Federal de Santa Catarina – IEB-UFSC, condicionado e do dimensionamento de EEM. Desenvolveu-
tornando ainda maior, a preocupação com os ambientes se uma rotina de verificação dos ambientes segundo as
físicos que abrigam tecnologias médico hospitalares e dando normas vigentes e da respectiva infra-estrutura de ambientes
a devida importância aos aspectos metrológicos de de CC e UTI que utilizam TMH, como parte da terceira
qualificação que devem ser submetidos os EEM das etapa. Na quarta etapa, verificou-se a aplicabilidade das
unidades de CC e UTI, conforme os requisitos da NBR rotinas de verificação através de estudos de casos em seis
ISO/IEC 17025. Cabe salientar que, esses equipamentos hospitais onde a EC gerencia a TMH e um hospital
ainda quando ensaiados em laboratórios confiáveis e filantrópico, todos em Santa Catarina. A avaliação dos
devidamente certificados, são colocados geralmente em uso dados obtidos, identificando os pontos críticos de infra-
e operação pelo usuário em condições adversas, ou seja, em estrutura e de EEM através do cruzamento dos dados
salas de cirurgias e UTIs que não realizam testes periódicos referenciais de normas e regulamentos em vigor, faz parte da
de verificação e funcionalidade de infra-estrutura de rede quinta etapa. Finalmente na sexta etapa, concluiu-se o
elétrica, rede de gases, ar condicionado, piso condutivo e estudo e propuseram-se diretrizes baseadas nos resultados da
outros. aplicação das rotinas de verificação para otimizar o
desempenho dos ambientes de CC e UTI dos hospitais em
Deve-se considerar que a infraestrutura desses ambientes é o
estudo.
pré-requisito básico para o uso, funcionalidade e segurança
dos EEM e a garantia de que o mesmo gere confiabilidade
dos resultados de medição após sua certificação. A grande
3. DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA
problemática é que os EEM trabalham em diversas situações
adversas, por exemplo, em sobre-tensão, em sub-tensão, Baseados nos estudos realizados sobre planejamento físico,
variação de umidade, variação de temperatura, aterramento infraestrutura de projetos complementares, recomendações,
duvidoso ou sem aterramento. Geralmente conectados a regulamentações normativas e EEM básicos necessários
inúmeras extensões elétricas normalmente provenientes de para o funcionamento de CC e UTI, foram elaboradas as
uma só tomada elétrica e um único circuito. Nessas rotinas de verificação para essas unidades.
condições é comprometida a confiabilidade no uso e
operação do equipamento, mesmo possuindo um selo de Tomando-se por base a RDC n.º 50/MS, 2002, faz-se uma
conformidade [24]. averiguação dos ambientes obrigatórios, de apoio
obrigatórios e de apoio obrigatórios do CC e UTI,
Isso faz com que haja a necessidade de verificação das objetivando verificar a necessidade ou não de verificar a
condições dos aspectos construtivos das edificações que necessidade ou não de um replanejamento das unidades para
abrigam tecnologias médicas, para que se possam fins de adequação de seus espaços físicos na medida do
diagnosticar as possíveis patologias da construção, erros de possível às normas do MS e, principalmente, as áreas que
projetos, incompatibilidades de ambientes às incorporações abrigam TMH às dimensões mínimas para o correto
de tecnologias médicas que estejam interferindo no procedimento das atividades que envolvem este tipo de
funcionamento e segurança da tecnologia médico hospitalar tecnologia.
[24].
A funcionalidade dos ambientes obrigatórios da RDC n.º 50,
quanto às condicionantes de proximidades, localização e
quantificação de determinadas áreas e lay-out específicos
2. METODOLOGIA
com distâncias predeterminadas para uso de EEM, têm por
Para analisar a condições reais, existentes no ambiente objetivo a averiguação das normas e realidade
hospitalar, foi feito um estudo de casos para verificação das correspondente, visando adequá-las caso seja necessário.
conformidades. Com isto, foi possível desenvolver um
São levantadas as informações sobre detalhes construtivos e
conjunto de rotinas para fiscalização da normalização de
acabamentos de locais específicos do CC e UTI que
ambientes de CC e UTI. A metodologia adotada nesta
interferem em seu funcionamento, procurando obter uma
pesquisa seguiu seis etapas de desenvolvimento. Na
visão dos aspectos críticos que possam interferir
primeira etapa, obtiveram-se normas gerais e específicas
principalmente no uso e transporte de EEM.
para CC e UTI, constantes das Normas do Ministério da
Foi verificada a existência e a forma do sistema de 5. RESULTADOS
abastecimento de energia elétrica de emergência (EE) do
A aplicação das rotinas de verificação de CC e UTI nos H1,
EAS e identifica as áreas alimentadas pelo circuito de
H2, H3, H4, H5, H6 e H7, apresenta a situação em que se
energia elétrica de emergência do CC e UTI. Além de
encontravam em fevereiro de 2002.
verificar nessas unidades a existência de sistema de
aterramento, de dispositivos de proteção, disjuntores, Os resultados serão agrupados e apresentados conforme os
iluminação, instalações e condições das tomadas e existência critérios de verificação adotados, ou seja, existência de
de piso condutivo nas salas de cirurgia, objetiva verificar as projetos, espaço físico, infraestrutura e EEM. Foi verificado
condições de infraestrutura elétrica em que os EEM que os EAS H2, H3, H4, H5 e H7 não possuem um local
funcionam. Os exemplos de itens de verificação são específico para guarda de projetos relativos a sua edificação,
apresentados nas figuras 05, 06, 07, 08 e 09. sendo dificultoso encontrá-los para fins de utilização em
serviços de manutenção, correção, reforma, atualização ou
Verificou-se a infra-estrutura de sistema de rede de gases e
ampliação de suas unidades.
vácuo medicinais. O sistema de abastecimento e a
quantificação de postos de utilização nas salas de cirurgias, Praticamente todos os EAS que executaram modificações
indução anestésica, RPA, UTI, objetivando o atendimento a em CC e UTI não apresentam registros em plantas baixas, o
norma do MS referente à quantificação mínima nesses que é comum em todas as unidades hospitalares quando se
ambientes que utilizam EEM. Condições de temperatura e trata de reforma informal. Mesmo que haja um projeto de
umidade nas salas de cirurgia são verificadas no item ampliação e este sofra alterações durante a execução, não
infraestrutura em instalações de ar condicionado para CC e existe preocupação com registros gráficos, dificultando a
UTI, objetivando determinar em que condições os EEM manutenção do EAS e as futuras reformas.
operam.
Todos os EAS verificados necessitam de reavaliação do piso
condutivo das salas de cirurgia (dizem existir), o qual estão
em alguns casos, desgastados onde há maior trânsito da
4. ESTUDO DE CASO
equipe e EEM, excetuando-se o H3 que não possui e o H6
As rotinas de verificação para CC e UTI foram aplicadas em que está em construção. Nota-se, que mesmo que fosse um
seis hospitais públicos atendidos pela Secretaria do Estado piso adequado, o fato de apresentar desgaste coloca-o sob
da Saúde e um hospital filantrópico, todos em Santa suspeita de não oferecer resistência entre 25.000 e 1.000.000
Catarina. Em cinco hospitais públicos está implantado um de ohms em toda superfície.
Centro Local de Engenharia Clínica (Celec) responsável
O sistema de ar condicionado encontrado no H1, H2, H3 e
pelo gerenciamento de equipamentos médico hospitalares
H7 é do tipo convencional. Considerados assim por serem
(EMH). Um hospital em fase de final de construção ainda
simples aparelhos condicionadores de ar, são geradores de
não possui Celec, razão pela qual a engenharia clínica
grande turbulência, além de prover o ambiente de ar
assessora-o no dimensionamento e na incorporação de
contaminado, propiciando maior infecção na ferida
tecnologia médico-hospitalar, nas questões de lay-out e
operatória [26]. O H4 e H5 possuem ar condicionado do tipo
funcionalidade das áreas críticas de unidades que utilizam
central, mas, não funcionam adequadamente. Portanto, não
EEM.
atendem a NBR-7256 [27] que “fixa condições exigíveis
Para fins de estudo, atribuem-se números aos hospitais para para tratamento de ar em unidades e movimentação de ar em
preservar as instituições, porém apresentam-se unidades médico-assistenciais e estabelece condições
características gerais de cada uma. ambientais para os seus setores específicos”. É importante
destacar que o ar condicionado é um dos agentes de
H1- Hospital geral de grande porte com 194 leitos em uso,
contaminação no CC, principalmente daqueles que não
capacidade de 250 leitos, alta complexidade.
atendem às recomendações da norma; sendo considerado
H2 – Hospital especializado, médio porte com 138 leitos, como “grande disseminador de germes” ou “multiplicador
média complexidade. desses”. O ar os equipamentos fixos ou portáteis, piso e
parede são fontes de infecção mais comuns nos CC [28].
H3 – Hospital e Maternidade de pequeno porte com 50
leitos, de baixa complexidade. Na verificação dos ambientes obrigatórios da RDC n.º 50,
para CC, observou-se que, no H4, duas salas de cirurgia
H4 – Hospital geral de grande porte com 226 leitos, alta
destinadas à oftalmologia não apresentam área mínima
complexidade.
necessária, sendo estreitas, o que dificulta a circulação e
H5 – Hospital geral de grande porte, com 88 leitos dos 165 obriga que EEM fiquem situados fora da sala. Esse é um
ativados, capacidade para 250 leitos, alta complexidade. exemplo clássico de reforma informal (recém construída),
sem considerar nenhum aspecto de normatização.
H6 – Hospital especializado, em fase final de construção,
grande porte, 185 leitos, de alta complexidade. O H4 possui um relatório técnico de maio de 2000,
solicitado pelo Celec, estrutura da Engenharia Clínica do
H7 – Maternidade de médio porte, com 155 leitos, de média IEB-UFSC implantada nesse estabelecimento. A solicitação
complexidade. teve por finalidade adequar a instituição às Normas
Brasileiras para Instalações Elétricas em Ambientes
Assistenciais de Saúde (NBR 13.534) [29]. Desde 1999, o
Celec vem tomando providências referentes ao assunto, Em nível nacional, alguns autores levantam dúvidas quanto
porém, não tem alcançado o objetivo em sua totalidade. O à validade da aplicação de determinados itens, pois, diversos
relatório técnico utilizou a seguinte metodologia para assuntos ainda são polêmicos e são discutidas as suas
análise: observação in loco, “inspeção de quadro de força, eficiências e veracidade nos ambiente de CC.
instalações internas, condições das instalações componentes
De acordo com o Fórum de Discussões Pró-Saúde (site
necessários, medidas de correntes e tensões no quadro de
www.prosaude.arq.br), questões referentes aos pisos
distribuição geral e circuitos alimentadores dos quadros
“condutivos”, tomadas elétricas, rodapés curvos, propés,
localizados no interior do CC e UTI. Os dados coletados
entre outros, são levantadas a fim de discutir sua efetividade.
foram transformados em gráficos e, por fim, fez-se um
relatório com os valores mínimos, médios e máximos das O piso condutivo é um dos principais pontos de discussão, a
tensões, correntes e potências, durante o período analisado” começar pelo termo como é chamado, devendo, segundo
[30]. SANTANA [31] denominar-se “piso semicondutivo” em
razão das características que deve apresentar. Outro ponto é
Foram apresentadas as seguintes irregularidades em maio de
referente à obrigatoriedade do uso do piso condutivo
2000 [30]:
somente em salas cirúrgicas que fizerem uso de agentes
! Tomadas sem padrão de polaridade em várias tomadas e anestésicos inflamáveis e explosivos uma vez que a
em algumas salas todas estão com polaridade invertida utilização desses gases está reduzida e praticamente em total
(padrão dos fios), causando sérios riscos aos pacientes e desuso, conforme a RDC n.º 50, 2002.
operadores, podendo energizar a carcaça de EEM;
! Falta de condutor terra (apesar de possuir o terceiro fio) Nas salas de cirurgias especializadas do tipo cardíacas esse
no CC e UTI inclusive da Neonatologia; piso se faz necessário, uma vez que o coração não suporta
! Todas as tomadas nas salas de cirurgia provém de um choque elétrico acima de 10 mircoamperes [32] e as salas de
único circuito. Isso dificulta a identificação da cirurgia que não fizerem uso de piso condutivo devem ser
localização do defeito, no caso de desligamento de
identificadas externamente (“Proibido uso de agentes
proteção, fazendo com que todos os EEM em uso sejam
verificados;
anestésicos inflamáveis e explosivos”).
! A UTI apresenta derivações de tomadas provenientes de Várias questões ainda estão sendo discutidas como, por
uma, assim ocorre na neonatologia; exemplo, o uso da mesa cirúrgica elétrica, que deve ser
! Tomadas fora do padrão 2P+T Universal, falta de
conectada a uma tomada elétrica no piso, uma vez que a
aterramento e EEM com o pino terra removido;
! Falta de malha de aterramento; RDC n.º 50, NBR 13.534/95, recomenda a instalação de
! O “aterramento” que existe no quadro de força é tomadas a 1,50 m do piso; se a utilização correta de um
proveniente de uma haste cravada no subsolo do edifício, sistema de ar condicionado unidirecional (sentido teto/piso)
sendo ineficiente e perigoso; com retirada pela parte inferior do ambiente, retirando dos
! O CC e UTI não possuem transformadores de gases inflamáveis que tendem a se concentrar no piso,
isolamento, portanto, não possuem sistema IT-médico; justifica a inexistência do piso condutivo; se existem
! Uso de extensões para uso de EEM, sem polaridade, e estatísticas ou pesquisas que comprovem a eficácia e o
padronização dos fios; percurso da energia eletrostática do piso condutivo.
! Falta de fonte de energia elétrica de emergência que
atenda o tempo de reposição menor que 0,5 segundo; Com relação a RDC n.º 50/MS de 2002, em substituição à
! Falta de identificação adequada nos quadros de portaria 1884/MS de 1994, nos itens referentes a ambientes
disjuntores no QF; obrigatórios, de apoio obrigatórios e de apoio não
obrigatórios em CC e UTI, esses ainda deixam muito a
É importante salientar que os demais hospitais não possuem desejar quanto ao seu cumprimento mediante a Secretaria de
relatórios técnicos referentes a condições de infra-estrutura Vigilância Sanitária (SVS) do Ministério da Saúde.
elétrica de suas áreas críticas. Isso evidencia que qualquer
inspeção visual irá caracterizar um falso resultado, sendo Foi verificado que alguns dos EAS públicos novos, ainda
indispensável um relatório técnico baseado nas em construção, reforma ou acréscimo, não submeteram o
recomendações de normas técnicas pertinentes a instalações projeto à apreciação junto a SVS, conseqüentemente não
elétricas para EAS. atendem a requisitos da RDC n.º 50/MS de 2002, ou mesmo
da recém revogada portaria 1884/94 do MS.
As reformas nos EAS públicos são, na maioria das vezes,
6. DISCUSSÃO desordenadas e a falta de profissional capacitado, para
assessoramento ou desenvolvimento do planejamento da
O CC e UTI são unidades complexas no que diz respeito ao unidade leva a que o próprio pessoal técnico das unidades
planejamento físico à utilização de EEM. Vários itens que (médicos e enfermeiros) de CC e UTI formalizem suas
devem ser levados em consideração e, conseqüentemente, necessidades de adequação do espaço físico junto à direção
observados durante a fase de planejamento execução e do EAS, apresentando croquis e gerando a reforma informal.
avaliação pós-ocupacional merecem ser revistas, discutidos Essas reformas informais são as mais perigosas, pois, sem
e pesquisados a fim de se avaliar sua real necessidade e projeto, muitas adaptações são mal executadas. Um dos
forma eficaz de verificação. exemplos clássicos são os circuitos elétricos em UTI, que
sofrem adaptações a fim de conectar o paciente a inúmeros
EEM de monitorização e de sustentação à vida. É comum
verificar extensões fixas provenientes de uma única tomada, profissionais sem vivência hospitalar, tanto no planejamento
a qual não tem aterramento ou aterramento duvidoso, uma como na execução dos projetos. Conforme NETO [33], "“os
vez que a unidade não foi projetada para tal capacidade. sete mil hospitais que existem no Brasil, apenas 2% tinham
Também é verificado o uso indiscriminado de extensões qualquer tipo de planejamento organizado”. Isso caracteriza
elétricas em salas de cirurgias. a falta de conscientização dos EAS em investir em um
planejamento adequado.
A SVS-SC geralmente não tem conhecimento da reforma
informal e somente quando há uma vistoria (“superficial”), O investimento no planejamento adequado de um EAS dará
no setor é feita uma notificação, todavia o problema perdura retorno visto que, no máximo, em dois anos de custo
por longos anos sob alegação de falta de recursos operacional, será obtido o equivalente ao custo da
financeiros. É importante considerar que os EAS com construção do hospital [15].
planejamento aleatório nos CC e/ou UTI são aqueles que
É importante destacar que, há alguns anos, a infra-estrutura
não possuíram planejamento preditivo, ou seja, não foram
de instalações elétricas estava relegada a um segundo plano.
planejados prevendo uma atualização, manutenção e
Com a evolução tecnológica de EEM e sua crescente
flexibilidade.
aquisição nos EAS, as instalações elétricas tornaram-se
A Engenharia Clínica, através da GTMH vem procurando prioridade em termos de segurança no uso e operação da
auxiliar os EAS em que estão inseridos os Celec, a TMH, contudo, por causa da superação tecnológica que a
replanejar seus CC e UTI, a fim de adequá-los às normas e maioria dos EAS se encontram ainda na atualidade, não é
padrões nacionais e internacionais. Para isso sugere uma reconhecida a grande importância das instalações de
infraestrutura adequada ao bom funcionamento, procurando infraestrutura, baseadas na NBR 13.534, necessárias para a
gerar segurança e objetivando melhorar seu gerenciamento; funcionalidade dos EEM.
busca pesquisar informações necessárias para dar suporte à
Em virtude do empenho da engenharia clínica em procurar
base e operação dos EEM.
colocar em prática as normalizações em vigor, em ambientes
As rotinas de verificação para CC e UTI reuniram o que de CC e UTI, a aplicação destas rotinas de verificação vem
existe na bibliografia atual, especialmente em nível ao encontro do levantamento das desconformidades,
nacional, concentrando os aspectos construtivos e de procurando repassar interativamente aos administradores
infraestrutura encontrados nas normas específicas e na hospitalares, informações para fomentar a conscientização e
escassa literatura sobre EAS. um início de planejamento adequados dos CC e UTIs.
Os dados obtidos das rotinas de verificação revelaram que,
dos sete EAS verificados 71,4% não possuem planejamento
7. CONCLUSÕES
adequado de suas instalações físicas de acordo com as
Os planejamentos das unidades de CC e UTI exigem uma normas da RDC n.º 50/MS, 2002, ou da revogada portaria
equipe multidisciplinar, como foi mencionado n.º 1884/94, e 85,7% requerem revisão de todas as
anteriormente, para que possa gerar operacionalidade da instalações de infraestrutura elétrica (NBR 13.534) e
unidade, um modelo gerencial, flexibilidade para a constante eletrônica, condicionamento de ar (NBR 7.256), rede de
adequação de TMH e, sobretudo, segurança no uso e gases medicinais e vácuo (NBR 12.188) [34] a fim de
operação dos EEM. adequá-los às normas técnicas em vigor. Consequentemente
não desempenham bem as funções para as quais foram
Os pacientes dessas unidades são basicamente dependentes destinadas, não sendo flexíveis e expansíveis, tanto em
dos equipamentos conectados à rede elétrica. Isso faz com relação ao espaço físico como na adequação de TMH.
que medidas de segurança devam ser consideradas durante
as fases de anteprojeto, projeto e execução, com o objetivo O replanejamento dos espaços físicos e a adequação a
de minimizar possíveis riscos de acidentes de choques normalização vigente das instalações de infraestrutura nas
elétricos e explosões. unidades de CC e UTI nos EAS onde foram aplicadas as
rotinas de verificação são fundamentais para a melhoria da
A participação da Engenharia Clínica é imprescindível GTMH realizada pelas estruturas de Engenharia Clínica do
durante as fases de planejamento, projeto e execução das
IEB-UFSC.
unidades de CC e UTI, atuando de forma preditiva no
gerenciamento de EEM. Nessas fases, engenheiros clínicos e
arquitetos devem trabalhar em conjunto para que haja uma
integração das funções a que se propõe o espaço físico e a REFERÊNCIAS
necessidade tecnológica dos EEM. Nota-se que, em nível
[1] R. De Góes, "Arquitetura e construção hospitalar", Apostila
nacional, é recente o reconhecimento dessa integração e Desenvolvimento Profissional, São Paulo, Pini, 2002.
problemas em comum ainda são discutidos isoladamente em [2] Portaria No. 400/BsB de 15 de dezembro de 1977
cada área, consequentemente, soluções adotadas [3] M. S. S. Barreto, "Normas de funcionamento do Centro de
isoladamente podem interferir na GTMH. Tratamento Intensivo Clínico Cirúrgico do Hospital de
Clínicas de Porto Alegre.", M. S. S. Barreto et al Rotinas em
A falta de integração de profissionais multidisciplinares nos terapia intensiva., Artes Médicas. 2. Ed.,1993.
planejamentos de EAS e, mais especificamente, nos CC e [4] Brasil, Ministério da Saúde "Normas para Projetos Físicos de
UTI não ocorre de forma isolada, sendo surpreendente o Estabelecimentos Assistenciais de Saúde.", Portaria n.º 1884
numero de instituições, públicas e privadas que contratam de 11.11.1994.
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[25] Brasil, Ministério da Saúde, Secretaria de Políticas da Saúde,
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