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há 5 anos
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"O pai que educa e sustenta não é necessariamente o biológico. [...] Sua
função não é necessariamente reprodutiva: ele pode ser o transmissor
de um nome e de um patrimônio, pode ter uma função econômica e
social.
O pai pode exercer todas essas funções, inclusive a maternagem, mas
elas constituem, na verdade, uma consequência, ou um derivado da
função básica de um pai e que está na essência de toda cultura e de
todos os tempos: o pai, ou melhor, “um” pai que exerça a função de
representante da lei básica e primeira, essencial para que todo ser
possa humanizar-se através da linguagem e tornar-se sujeito (1999, p.
578)."
Ressalta-se, porém, que não houve, por parte do legislador, nenhuma
menção expressa quanto ao dever do amor, do esmero, e do apoio afetivo,
gerando imprecisão quanto à obrigação do dever moral dos pais em
proporcionar apoio afetivo aos filhos, sendo que a lei ainda não está
totalmente apta a garantir a busca do filho por este tipo de reparação.
Referências Bibliográficas
https://mabeltibes.jusbrasil.com.br/artigos/111192077/abandono-afetivo-parental