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1. INTRODUÇÃO
vapor de refrigerante
Gerador qg Condensador qc
Ts Tc
calor
Solução
Válvula
Alta pressão
redutora
de
Baixa pressão
pressão
vapor de refrigerante
Bomba
Absorvedor Evaporador
qa qe
Ta Tr
Tr (Ts − Ta )
COP = (2)
Ts (Ta − Tr )
Onde,
Tr – Temperatura do refrigerante no evaporador;
Ts – Temperatura da solução no gerador;
Ta – Temperatura da solução no absorvedor.
2. TECNOLOGIAS DISPONÍVEIS
Válvula Válvula
redutora de
de pressão expansão
Bomba
Absorvedor qa Evaporador qe
qr
Retificador
Analisador
qg qc
Gerador Condensador
calor Vai à torre de
arrefecimento
Trocador
de Calor
Válvula Válvula
redutora de
de pressão expansão
Bomba
Absorvedor qa Evaporador qe
qg qr
Gerador Ressorçor
calor
Trocador
de Calor
Válvula Válvula
redutora de
de pressão expansão
Bomba
Absorvedor
qa Desgaseificador qd
Os vapores de amônia oriundos do gerador não mais se condensam, mas sim são
absorvidos no ressorçor pela solução relativamente “pobre” que vem do
desgaseificador. No desgaseificador, a solução existente é empobrecida pela
evaporação da amônia ao retirar calor do meio que se deseja esfriar. Essa solução
então é retornada ao ressorçor por meio da sua bomba. O vapor de amônia produzido
do desgaseificador passa para o absorvedor, onde a partir daí se processa como num
ciclo convencional de absorção.
qg
Gerador I
calor
Trocador de
Calor de Alta
pressão
Vai à torre de
Condensador arrefecimento
qc
Trocador de Gerador II
Calor de Baixa
pressão
Válvula Válvula
redutora de
de pressão expansão
Bomba
Absorvedor qa Evaporador qe
Vem da torre de
arrefecimento
Retificador 2 Retificador 1
qr2 qr1
qc
Gerador 2 Gerador 1 Condensador
qg
calor
Trocador qa2
de Calor
Válvula
redutora
de pressão
Bomba
Este sistema possui dois níveis de pressão. A fonte de calor para o gerador 1
provém do calor de absorção no absorvedor 2. O retificador 2, do estágio de alta
temperatura, é subdivido em dois retificadores que operam com níveis de temperatura
diferentes e também contribui como parte da fonte de calor do gerador de baixa
temperatura.
qr
R
qc
Gerador Condensador
qg
calor
Trocador
de Calor
Válvula Válvula
redutora de
de pressão expansão
Bomba
Absorvedor Evaporador qe
qa
Condensador
Amônia líquida
Vapor de
Evaporador Amônia
Vapor de
Amônia/Hidrogênio
Absorvedor
Água/Amônia
Gerador
qg
3. FLUIDOS DE TRABALHO
O custo inicial e operacional de um equipamento de absorção tem uma grande
dependência das propriedades do fluido de trabalho.
Centenas de outros fluidos foram analisadas para uso em sistemas de absorção,
água-hidróxido de sódio, água-ácido sulfúrico, amônia-tiocianato de sódio, por exemplo.
A procura por novos produtos não se limita ao fluido de trabalho, se estendendo
também aos aditivos que hoje são utilizados para aumentar a performance dos
equipamentos (Glebov e Setterwall, 2002; Vemuri et al 2006)
Muitos estudos são apresentados na literatura para substituição dos pares água-
amônia (Romero et al, 2005) e água-brometo de lítio. Os enfoques das pesquisas
variam desde o alargamento da faixa de operação sem ocorrência de cristalização
(Shiming et al, 2001), ou para redução da corrosão associada com o uso deste, ou
ainda para redução do tamanho dos absorvedores arrefecidos a ar (Dirksen et al, 2001;
Lee, J. -W. et al, 2001; De Lucas et al, 2004; Bourois et al, 2005; Donate et al, 2006).
4. AUMENTO DA EFICIÊNCIA
A boa performance de um sistema de absorção depende da eficiência do processo
de absorção no absorvedor, e também de uma eficiente separação do refrigerante no
gerador.
Num equipamento de absorção o absorvedor é o item de maior tamanho. Os
estudos de análise e melhoria da eficiência do processo de absorção também podem
ocasionar a redução do seu tamanho. Várias frentes de pesquisas trabalham para esse
fim. Uma delas investe com propostas de mudanças na sua geometria. A utilização de
tubos microrranhurados conjugados com a adição de aditivos, por exemplo (Park et al,
2003; Kim et al, 2003; Park et al, 2004); propostas de aplicação de filmes plásticos
entre os tubos horizontais para aumentar a área de interface entre a solução (Goel e
Goswani, 2005); utilização de tubos helicoidais (Yoon et al, 2005) ou verticais.
Sistemas de difusão têm merecido muita atenção dos pesquisadores. Alguns
relacionados com mudanças de geometria dos tubos verticais de movimentação da
solução – “bombas de bolhas” - em sistemas de difusão (Zhang et al, 2006). Outra
linha de pesquisa está ligada à adição de nano-partículas associadas a outras
substâncias para aumento de performance (Kim et al, 2006). Resultados desses
estudos comprovam um aumento na performance da absorção em até 5,3 vezes (Kim
et al, 2007).
Estudos analisam meios para intensificar o processo de ebulição, principalmente
quando lidando com fontes de calor de baixa temperatura, como é o caso das
tecnologias conjugadas de energia solar e absorção (Rivera et al, 2000). Também são
investigadas soluções para aumentar a eficiência do processo de separação do
refrigerante nos geradores (Balamuru et al, 2000). A aplicação de membranas no
gerador como alternativa ao destilador utilizado em sistemas amônia-água, também
demonstra potencial para reduzir o tamanho daquelas máquinas (Riffat et al, 2004).
A busca na precisão dos cálculos para avaliação do desempenho e melhoria dos
projetos desses equipamentos levou ao desenvolvimento de ferramentas
computacionais específicas para sistemas de absorção, o ABSIM, por exemplo
(Grossman e Zaltash, 2001).
5. CONCLUSÕES
Foi apresentada uma revisão bibliográfica sobre os sistemas de absorção disponíveis
comercialmente e das tecnologias associadas, ainda em fase de pesquisa. Sistemas à
base de água-brometo de lítio, de simples ou duplo efeito, sistemas à base de amônia-
água, e refrigeradores utilizando ciclo de difusão, são tecnologias comercialmente já
consagradas. Contudo, ainda carecem de avanços na eficiência dos processos de
absorção e ebulição para melhora do seu COP. Novos fluidos de trabalho vêm sendo
pesquisados, com esse objetivo e também com o de alargar a faixa de operação dos
equipamentos sem riscos de cristalização da solução. A literatura mostra uma atividade
intensa de pesquisas voltadas para o aumento da eficiência do processo de absorção,
com a tendência na modificação das geometrias dos absorvedores e a adição de
nanopartículas às soluções. Os resultados de todos esses estudos conjugados
sinalizam para uma possível redução no tamanho dos equipamentos e de custos,
consolidando tal tecnologia como uma real alternativa futura para sistemas de ar
condicionado e refrigeração, domésticos e veiculares.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS