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MAUSS, Marcel.

ENSAIO SOBRE A DÁDIVA: Forma e razão da troca nas sociedades


arcaicas. In. Sociologia e Antropologia, 197--- ) (p.183 -294).

“A dádiva produz a aliança...”

Sobre o autor: Sociólogo e antropólogo, Marcel Mauss, sobrinho de É. Durkhein, foi marcante na
sociologia e na antropologia social contemporânea e considerado como o “Pai” da antropologia
francesa. Nasceu em Epinay em 10/05/1872 e faleceu em Paris 10/02/1950. Estudou sob a tutela de
Durkhein e foi seu assistente. Tornou-se professor de religião primitiva em 1902 na École Pratique
dês Hautes Études, em Paris. Fundou o Instituto de Etnologia da Universidade de Paris, em 1925;
Lecionou no Collège de France de 1931 à 1939. Sucedeu seu tio como editor da revista L’Année
Sociologique, onde publicou um de seus primeiros trabalhos, com Henri Hubert. Escreveu
numerosos artigos em periódicos especializados, especialmente os produzidos e publicados em
colaboração com Henri Hubert. Fala-se que ele “atravessou as fronteiras entre a sociologia e a
antropologia”. Mauss teve uma significativa influência sobre o fundador da antropologia
estrutural, Claude Lévi-Strauss.

Principais obras: Esboço de uma teoria geral da magia. (1904); Sobre a história das religiões
(1909); Relações reais e práticas entre a psicologia e a sociologia (1924); Ensaio sobre a dádiva,
forma e razão da troca nas sociedades arcaicas. (1925); Efeito físico no indivíduo da ideia de
morte sugerida pela coletividade (Austrália, Nova Zelândia) (1926).

Sobre a obra: Com esta obra, ele elevou o estudo através da etnografia e de apresentação de uma
teoria antropológica. Além disso, ele trouxe o conceito de reciprocidade, intercâmbio e a origem
antropológica do contrato. Por este estudo e pelo o uso do método da etnografia, ele é considerado
o “pai” da etnologia francesa. “ENSAIO SOBRE A DÁDIVA” foi considerada um marco no
desenvolvimento da sociologia durkheimiana. O grupo de Durkheim foi a matriz da chamada
Escola Sociológica Francesa, que visava constituir uma ciência propriamente social.

“Ensaio sobre a dádiva” é a obra fundamental de Mauss e foi publicada no tomo I do


L’Année Sociologique (1923-24), em 1925. Nela o autor faz um estudo etnográfico, realizando
análises comparativas entre sociedades não-ocidentais. Como, Malinowski, buscou sociedades
que mostrassem a ele outras manifestações dos fenômenos humanos, preocupando-se em discutir
na mesma a questão da dádiva.

Deste modo, na primeira sessão apresenta uma espécie de programa de pesquisa que,
segundo ele, elegeu como tema de pesquisa o seguinte assunto, que também faz parte de um
programa de pesquisa maior, “Na civilização escandinava e em muitas outras, as trocas e os
contratos se fazem sob a forma de presentes, em teoria voluntários, na verdade obrigatoriamente
dados e retribuídos” (187). Neste sentido, preocupa-se e aborda os seguintes problemas de
pesquisa: “qual é a regra de direito e de interesse que, nas sociedades de tipo atrasado ou
arcaico, faz com que o presente recebido seja obrigatoriamente retribuído?” “Que força que
existe na coisa dada que faz com que o donatário a retribua? (p. 188).

Conforme o mesmo: Seguimos um método de comparação preciso. Primeiro, como


sempre, só estudamos nosso tema em áreas determinadas e escolhidas: Polinésia, Melanésia,
Noroeste americano, e alguns grandes direitos ( (germânico, romano, celta,...)

Tema:

Estrutura do texto: O texto está subdividido em três sessões, a saber:

Introdução

I. As dádivas trocadas e a obrigação de retribuí-las (Polinésia)

II. Extensão desse sistema (liberalidade, honra, moeda)

1. Regras da generosidade. Andaman (Obs.)


2. Princípios, razões e intensidade das trocas de dádivas (Melanésia)
3. Noroeste americano - A HONRA E O CRÉDITO

III. Sobrevivências desses princípios nos direitos antigos e nas economias antigas

IV. Conclusão.

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