Vous êtes sur la page 1sur 11

Cópia não autorizada

FEV 2002 NBR 14806


Madeira serrada de eucalipto -
Requisitos
ABNT – Associação
Brasileira de
Normas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 / 28º andar
CEP 20003-900 – Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro – RJ
Tel.: PABX (21) 3974-2300
Fax: (21) 2220-1762/2220-6436
Endereço eletrônico:
www.abnt.org.br
Origem: 2° Projeto 31:000.02-001:2001
ABNT/CB-31 - Comitê Brasileiro de Madeiras
CE-31:000.02 - Comissão de Estudo de Madeira Serrada
NBR 14806 - Eucalyptus sawnwood from planted forests - Requirements
Descriptors: Wood. Sawnwood. Eucalypt
Copyright © 2002, Válida a partir 01.04.2002
ABNT–Associação Brasileira
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/ Palavras-chave: Madeira. Madeira serrada. Eucalipto 11 páginas
Impresso no Brasil
Todos os direitos reservados

Sumário
Prefácio
1 Objetivo
2 Referência normativa
3 Definições
4 Requisitos
5 Classificação
6 Aceitação e rejeição dos lotes

Prefácio
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo
conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial
(ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas
fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entre
os associados da ABNT e demais interessados.

1 Objetivo

Esta Norma estabelece os requisitos exigíveis para a madeira serrada de eucalipto proveniente de florestas plantadas,
para uso geral.

2 Referência normativa

A norma relacionada a seguir contém disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para
esta Norma. A edição indicada estava em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão,
recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta, que verifiquem a conveniência de se usar a edição mais
recente da norma citada a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.

NBR 12551:2002 - Madeira serrada - Terminologia

3 Definições

Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as definições da NBR 12551.


Cópia não autorizada
2 NBR 14806:2002

4 Requisitos

4.1 Unidade de medição


As unidades de medição adotadas devem ser as do Sistema Internacional - Sl, sendo o comprimento expresso em metros,
a largura e a espessura em milímetros, o volume em metros cúbicos e a área em metros quadrados.

4.2 Pontos de medição

A largura, a espessura e o comprimento devem ser medidos, respectivamente, nos pontos de menor largura, de menor
espessura e de menor comprimento, exceto quando houver a presença de esmoado.

4.3 Dimensões

4.3.1 Espessura

As espessuras nominais devem ser as seguintes: 12 mm, 16 mm, 19 mm, 22 mm, 25 mm, 32 mm, 36 mm, 38 mm, 40 mm,
44 mm, 50 mm, 63 mm, 75 mm e 100 mm.

4.3.2 Largura
As larguras nominais devem ser medidas em múltiplos de 5 mm.

4.3.3 Comprimento

Comprimento nominal das peças: 1,80 m e maiores, com incrementos de 0,30 m. Peças com comprimentos menores que
1,80 m são classificadas como curtas.

4.4 Dimensões e teor de umidade


4.4.1 As dimensões nominais são aquelas que a peça deve ter a um teor correspondente à umidade de equilíbrio com o
ambiente. Dimensões nominais são aquelas pelas quais a madeira é comercializada, isto é, são aquelas usadas para o
cálculo do volume. A umidade de equilíbrio varia em geral de 10% a 18%, base seca.

4.4.2 A um teor de umidade correspondente à umidade de equilíbrio da madeira, nenhuma peça deve ter dimensões reais
inferiores às nominais.

4.4.3 A madeira deve sempre ser classificada com teor de umidade correspondente à umidade de equilíbrio.
Na eventualidade de a madeira ser classificada com teor de umidade maior do que a umidade de equilíbrio, as peças
devem apresentar sobremedidas, para compensar as contrações decorrentes do processo de secagem, conforme reco-
mendações apresentadas em 4.5.1 e 4.5.2.

4.5 Tolerância quanto às sobremedidas

4.5.1 Espessura

As sobremedidas indicadas para espessuras estão apresentadas na tabela 1.


Tabela 1 - Sobremedidas para a espessura
Dimensões em milímetros
Espessura nominal Sobremedidas
10 a 22 2
25 a 32 3
36 a 40 4
44 a 50 5
63 e acima 7

4.5.2 Largura
As sobremedidas indicadas para largura estão apresentadas na tabela 2.

Tabela 2 - Sobremedidas para a largura


Dimensões em milímetros
Largura nominal Sobremedidas
25 a 76 4
100 a 150 7
175 e acima 8
Cópia não autorizada

NBR 14806:2002 3

4.5.3 Comprimento
A sobremedida mínima deve ser de 0,02 m sobre o comprimento nominal e a máxima de 0,15 m.

4.6 Tolerância quanto ao desbitolamento e às sobremedidas

Os desbitolamentos a maior são permitidos em no máximo 25% das peças de um lote.

NOTA - Ver tabela 3 para o resumo do procedimento de medição das dimensões.

Tabela 3 - Medição das dimensões

Dimensão Espessura Largura Comprimento

Unidade de medição mm mm m

Ponto de medição
(exceto com presença de Mais fino Mais estreito Mais curto
esmoado)

12, 16, 19, 22, 25, 32, 36, De 1,8 m e acima em


Dimensão nominal Múltiplos de 5 mm
38, 40, 44, 50, 63, 75, 100 múltiplos de 0,3 m

Sobremedidas Ver 4.5.1 Ver 4.5.2 0,05 m - 0,15 m

Desbitolamentos Máximo 25% das peças do lote

4.7 Lotes

4.7.1 Comprimento

Em um mesmo lote devem ser permitidas peças de comprimentos diferentes.

4.7.2 Comprimento e largura médios

Quando um lote possuir peças de comprimentos ou larguras nominais diferentes, pode-se especificar em contrato as
dimensões (comprimento ou largura nominais) médias desse lote, que devem ser calculadas da seguinte forma:

a) comprimento médio: soma dos comprimentos nominais de todas as peças dividida pelo número total de peças;

b) largura média: soma das larguras nominais de todas as peças dividida pelo número total de peças;

c) a diferença máxima permitida entre as dimensões médias determinadas (desconsiderando as sobremedidas) para as
peças de um lote e as dimensões médias previstas em contrato deve ser de 5%, salvo quando especificada em
contrário no contrato.

4.7.3 Teor de umidade

As peças de um lote devem apresentar teor de umidade de acordo com as especificações de contrato.

4.8 Medição e quantificação de defeitos

4.8.1 Empenamentos

4.8.1.1 Encurvamento

É medido conforme a figura 1 e quantificado em relação ao comprimento nominal da peça pela equação:

x
E=
L1

onde:

E é o encurvamento, em milímetros por metro;

x é a flecha de encurvamento (deformação), em milímetros;

L1 é o comprimento da peça, em metros.


Cópia não autorizada
4 NBR 14806:2002

Figura 1 - Esquema para medição do encurvamento

4.8.1.2 Arqueamento

É medido conforme a figura 2 e quantificado em relação ao comprimento da peça pela equação:

y
A=
L1

onde:

A é o arqueamento, em milímetros por metro;

y é a flecha de arqueamento (deformação), em milímetros por metro;

L1 é o comprimento da peça, em metros.

Figura 2 - Esquema para medição do arqueamento

4.8.1.3 Encanoamento
É medido conforme a figura 3, avaliado em relação ao valor fixo especificado em 5.2 e quantificado pela equação:

 e − ea 
E1 =  n  × 100

 en 

onde:

E1 é o encanoamento, em porcentagem;

en é a espessura nominal, em milímetros;

ea é a espessura aplainada, em milímetros.

Figura 3 - Esquema para medição do encanoamento


Cópia não autorizada

NBR 14806:2002 5

4.8.2 Esmoado
O esmoado é medido conforme a figura 4.

Figura 4 - Esquema para medir o esmoado

4.8.2.1 A quantificação do esmoado é feita percentualmente em relação às dimensões nominais da peça, conforme as
equações abaixo:

e -e 
e =  1 2  × 100

 e1 

onde:

e é a espessura do esmoado, em porcentagem;

e1 é a espessura real da peça, em milímetros;

e2 é a menor espessura do esmoado, em milímetros.

l -l 
l =  1 2  × 100

 l1 

onde:

l é a largura do esmoado, em porcentagem;

l1 é a largura real da peça, em milímetros;

l2 é a diferença entre a largura real da peça e a maior largura do esmoado, em milímetros.

L 
L =  2  × 100

 L1 

onde:

L é o comprimento do esmoado, em porcentagem;

L1 é o comprimento real da peça, em metros;

L2 é o comprimento do esmoado, em metros.

4.8.2.2 No caso de a peça de madeira possuir dois ou mais esmoados na sua pior face, a quantificação é feita utilizando-se
as mesmas equações apresentadas em 4.8.2.1 e considerando:

a) a maior espessura dos esmoados existentes;

b) a maior largura dos esmoados existentes, quando eles ocorrem em uma quina; ou o somatório das larguras de
dois esmoados, considerando a largura do maior esmoado existente em cada uma das duas quinas longitudinais da
peça de madeira;

c) o somatório dos comprimentos de todos os esmoados existentes.


Cópia não autorizada
6 NBR 14806:2002

4.8.3 Rachas
As rachas são medidas conforme a figura 5, considerando como seus comprimentos as distâncias compreendidas entre
linhas traçadas perpendicularmente às quinas e aos topos, e que as incluam. A quantificação das rachas é feita
considerando a soma de seus comprimentos, em relação ao comprimento nominal da peça, conforme a equação abaixo:

LR1 + LR2 + LR3 + ... LRn


R=
L1

onde:

R é a quantificação das rachas, em milímetros por metro;

L1 é o comprimento da peça, em metros;

LR1 é o comprimento da racha 1, em metros;

LR2 é o comprimento da racha 2, em metros;

LR3 é o comprimento da racha 3, em metros;

LRn é o comprimento da racha n, em metros.

Figura 5 - Esquema para a medição de rachas

4.8.4 Nós
Os nós firmes, soltos ou vazados, serão definidos pela presença ou ausência e pela distância entre eles.

4.8.5 Desbitolamento

O desbitolamento a maior é medido e quantificado em termos da diferença entre as maiores largura e espessura
encontradas na peça de madeira e as largura e espessura nominais respectivas.

4.8.6 Madeira ardida

A madeira ardida é quantificada em termos percentuais de área afetada em relação à área total da peça.

4.8.7 Bolsa de goma e veios de “Kino”

A bolsa de goma e veios de “kino” são medidos tomando-se suas larguras e seus comprimentos máximos, conforme
figura 6.
Cópia não autorizada
NBR 14806:2002 7

Figura 6 - Esquema para medição de bolsa de goma e veios de “kino”

4.8.7.1 A quantificação da bolsa de goma e do veio de “kino” é feita percentualmente em relação à largura e ao
comprimento da peça conforme as equações abaixo:

l 
l =  2  × 100

 l1 

onde:

l é a quantificação da largura da bolsa de goma ou do veio de “kino”, em porcentagem;

l1 é a largura da peça, em milímetros;

l2 é a largura da bolsa de goma ou do veio de “kino”, em milímetros.

L 
L =  2  × 100
 L1 

onde:

L é a quantificação do comprimento da bolsa de goma ou dos veios de “kino”, em porcentagem;

L1 é o comprimento da peça, em metros;

L2 é o comprimento da bolsa de goma ou do veio de “kino”, em metros.

4.8.7.2 No caso de a peça de madeira possuir duas ou mais bolsas de goma ou dois ou mais veios de “kino” na sua pior
face, a quantificação é feita considerando o somatório de suas larguras e de seus comprimentos, percentualmente em
relação à largura e ao comprimento reais da peça, respectivamente, conforme 4.8.7.1.

5 Classificação

O procedimento adotado nesta Norma tem por base a quantidade e a importância dos defeitos encontrados numa peça e
suas dimensões.

Cada classe de qualidade é definida de acordo com a descrição da pior peça de madeira que possa nela ser incluída e
deve conter todas as peças que não possam ser incluídas na classe imediatamente superior.

As classes de qualidade podem estar sujeitas às condições de contrato.

5.1 Procedimento

5.1.1 Examinar visualmente cada face da peça de madeira, considerando aqueles defeitos que não são permitidos nas
três primeiras classes de qualidade, a fim de decidir quanto à sua inclusão na última classe.

5.1.2 Determinar a pior face da peça.

5.1.3 Medir e quantificar os defeitos que ocorrem na pior face (ver 4.8).
Cópia não autorizada
8 NBR 14806:2002

5.2 Classes de qualidade

Para todas as classes de qualidade, o encanoamento é permitido desde que a espessura da peça, após redução por
aplainamento, não difira mais do que 4% da espessura nominal correspondente para a primeira e segunda classes,
6% para a terceira classe, 8% para a quarta classe e sem limite para a quinta classe.

5.2.1 Primeira classe

5.2.1.1 A primeira classe não admite peças que contenham qualquer um dos seguintes defeitos:
a) bolsa de goma e veios de “kino”;
b) colapso;
c) encurvamento complexo;
d) fendilhado;
e) fissura de compressão;
f) furos de insetos e galerias;
g) madeira ardida ou podridão;
h) medula;
i) nós de todos os tipos;
j) torcimento.
5.2.1.2 A primeira classe admite, em até 10% do lote, peças com os seguintes defeitos:
a) empenamentos:
- arqueamento: até o limite de 5 mm por metro de comprimento;
- encurvamento: até o limite de 5 mm por metro de comprimento;
b) esmoados: até o limite de 20% da espessura, 10% da largura e cumulativamente 20% do comprimento;
c) rachas: até o limite de 25 mm por metro de comprimento.
5.2.2 Segunda classe
5.2.2.1 A segunda classe não admite peças que contenham qualquer um dos seguintes defeitos:
a) bolsa de goma;
b) colapso;
c) encurvamento complexo;
d) fissura de compressão;
e) furos de insetos e galerias;
f) madeira ardida ou podridão;
g) medula;
h) nós soltos, nós vazados, nós cariados, nós de gravata e nós de coloração escura. Pode ser admitido, em uma face,
um nó firme com a mesma coloração da madeira e com diâmetro menor que 25 mm. Na outra face, não são admitidos
nós;
i) torcimento.
5.2.2.2 A segunda classe admite os seguintes defeitos:
a) empenamentos:
- arqueamentos: até o limite de 10 mm por metro de comprimento, em até 10% do lote;
- encurvamento: até o limite de 10 mm por metro de comprimento, em até 10% do lote;
b) esmoado: desde que em uma única quina e em até 10% do lote, com espessura não superior a 20% da espessura
da peça, largura não superior a 10% da largura da peça e comprimento cumulativo não superior a 20% do
comprimento da peça;
c) fendilhado: desde que com menos de 2 mm de profundidade em madeira serrada bruta e com até 10 cm por metro
de comprimento;
d) rachas: são permitidas rachaduras de topo, desde que não ocorram em proporção cumulativa maior que 50 mm por
metro de comprimento da peça.
Cópia não autorizada
NBR 14806:2002 9

5.2.3 Terceira classe


5.2.3.1 A terceira classe não admite peças que contenham qualquer um dos seguintes defeitos:
a) bolsa de goma e veios de “kino”;
b) colapso;
c) encurvamento complexo;
d) fissura de compressão;
e) furos de insetos e galerias;
f) madeira ardida ou podridão;
g) medula;
h) nós soltos, nós vazados e nós cariados;
i) torcimento.
5.2.3.2 A terceira classe admite os seguintes defeitos:
a) empenamentos:
- arqueamentos: até o limite de 10 mm por metro de comprimento, em até 20% do lote;
- encurvamentos: até o limite de 10 mm por metro de comprimento, em até 20% do lote;
b) esmoado: desde que em uma única quina e em até 20% do lote, com espessura não superior a 30% da espessura
da peça, largura não superior a 10% da largura da peça e comprimento cumulativo não superior a 50% do comprimento
da peça.
c) fendilhado: desde que com menos de 2 mm de profundidade em madeira serrada bruta e com até 50 cm por metro
de comprimento;
d) rachas: são permitidas rachaduras de topo, desde que não ocorram em proporção cumulativa maior que 100 mm por
metro de comprimento da peça.
5.2.4 Quarta classe
5.2.4.1 A quarta classe não admite peças que contenham quaisquer dos seguintes defeitos:
a) colapso;
b) fissura de compressão;
c) furo de insetos e galerias;
d) medula.
5.2.4.2 A quarta classe admite os seguintes defeitos:
a) bolsas de goma e veios de “kino”: desde que não provoquem a separação de partes da peça, até o máximo de
25 mm/m na pior face;
b) empenamentos:
- arqueamento: até o limite de 15 mm por metro de comprimento;
- encurvamento: até o limite de 15 mm por metro de comprimento;
c) esmoado: desde que não superior a 50% da espessura da peça e não superior a 20% da largura da peça e
comprimento cumulativo não superior a 50% do comprimento da peça;
d) fendilhado: desde que com menos de 3 mm de profundidade em madeira serrada bruta e com até 50 cm por metro
de comprimento;
e) madeira ardida ou podridão: ocupando no máximo 15% da área da peça;
f) nós cariados, nós soltos ou vazados de até 25 mm de diâmetro na pior face e no máximo um por metro de
comprimento da peça;
g) rachas: são permitidas rachaduras de topo, desde que não ocorram em proporção cumulativa maior que 150 mm por
metro de comprimento da peça.
5.2.5 Quinta classe
A quinta classe admite os defeitos que ultrapassam os limites das classes imediatamente superiores, exceto aqueles que
inviabilizam a utilização da peça de madeira, como indicado na tabela 4. Madeira ardida ou podridão são permitidos até o
limite de 20% da área da peça. Esmoado é permitido, desde que não superior a 50% da espessura da peça e não superior
a 30% da largura da peça e comprimento cumulativo não superior a 70% do comprimento da peça.

NOTA - Ver tabela 4 para o sumário das especificações das classes de qualidade.
Cópia não autorizada
10 NBR 14806:2002

Tabela 4 - Sumário das especificações das classes de qualidade

Classes de qualidade
Parâmetros
Primeira Segunda Terceira Quarta Quinta
Comprimento
1,80 1,80 1,80 1,80 1,80
Dimensões m
mínimas da
peças Largura
100 100 100 75 75
mm

Defeitos permitidos Primeira Segunda Terceira Quarta Quinta

Até o máximo
Bolsa de goma e veios de
Não Não Não de 25 mm/m Sim
“kino”
na pior face
Colapso Não Não Não Não Sem limites
10 mm/m de 10 mm/m de
5 mm/m de
comprimento, comprimento, 15 mm/m de
Arqueamento comprimento, em Sem limites
em até 10% do em até 20% do comprimento
até 10% do lote
lote lote

4% da 6% da 8% da
4% da espessura
Encanoamento espessura espessura espessura Sem limites
nominal
nominal nominal nominal
Empenamentos
10 mm/m de 10 mm/m de
5 mm/m de
comprimento, comprimento, 15 mm/m de
Encurvamento comprimento, em Sem limites
em até 10% do em até 20% do comprimento
até 10% do lote
lote lote

Encurvamento
Não Não Não Sim Sim
complexo

Torcimento Não Não Não Sim Sim

20% em até 10% 20% em até 30% em até


Espessura 50% 50%
do lote 10% do lote 20% do lote

10% em até 10% 10% em até 10% em até


Esmoado Largura
do lote 10% do lote 20% do lote
20% 30%

20% em até 10% 20% em até 50% em até


Comprimento 50% 70%
do lote 10% do lote 20% do lote

Permitido, desde Permitido, desde Permitido, desde


que com menos que com menos que com menos
de 2 mm de de 2 mm de de 2 mm de
Fendilhado Não profundidade e profundidade e profundidade e Sem limite
com até com até com até
10 cm/m de 30 cm/m de 50 cm/m de
comprimento comprimento comprimento

Fissuras de compressão Não Não Não Não Sim

Furos de insetos Não Não Não Não Sem limites

< 15% da área < 20% da área


Madeira ardida ou podridão Não Não Não
da peça
da peça

Medula Não Não Não Não Sem limites

Firmes - Até o máximo de


coloração da Não 25 mm/m na pior Sim Sim Sim
madeira face

Até o máximo de
Nós Cariados Não Não Não 25 mm/m na pior Sim
face

Até o máximo de
Soltos ou
Não Não Não 25 mm/m na pior Sim
vazados
face

< 25 mm/m de
< 50 mm/m de < 100 mm/m de < 150 mm/m de
Rachas nas Soma dos comprimento da
comprimento da comprimento da comprimento da Sem limites
extremidades comprimentos peça, em até 10%
peça peça peça
do lote
Cópia não autorizada
NBR 14806:2002 11

6 Aceitação e rejeição

6.1 Identificação
6.1.1 Cada lote ou cada grupo de lotes com as mesmas características deve ser identificado com os seguintes itens:
a) número de peças por classe de qualidade;
b) dimensões nominais;
c) teor de umidade da madeira;
d) identificação do produtor;
e) número do lote;
f) número do contrato;
g) país de origem;
h) identificação do classificador.
6.1.2 Caso um lote contenha peças de larguras ou comprimentos nominais diferentes, devem ser especificadas as
dimensões médias.
NOTA - A aceitação de um lote ou de uma viagem não significa a aceitação da partida.

6.2 Inspeção
6.2.1 Lote
No ato da inspeção, devem ser verificados todos os itens contidos em 6.1.
6.2.2 Número de peças
A verificação das peças e a classificação em classes de qualidade podem ser realizadas por inspeção completa ou por
amostragem, utilizando os procedimentos estabelecidos em 4.8 e seção 5.
6.2.3 Inspeção por amostragem
No caso de não se desejar inspecionar todas as peças de um lote, a inspeção deve ser feita como descrito em 6.2.3.1 a
6.2.3.3.
6.2.3.1 Retirar aleatoriamente do lote um número mínimo de peças, as quais devem ser inspecionadas. Este número
mínimo varia com o número de peças existentes no lote, conforme a tabela 5.
Tabela 5 - Sistema de amostragem aleatória
Número total de peças por classe no lote Número mínimo de peças por inspeção
Até 500 13
501 - 1 200 20
1 201 - 10 000 32
10 001 - 35 000 50
35 001 - 50 000 80
Acima de 50 001 125

6.2.3.2 Inspecionar as peças retiradas, verificando se suas características atendem às especificações constantes na
identificação do lote ou do contrato.
6.2.3.3 Calcular a porcentagem de peças inspecionadas que não atendem às especificações da identificação do lote em
relação ao total de peças inspecionadas.
6.2.4 Momento e local da inspeção
A inspeção do lote pode ser feita no pátio do fornecedor, do cliente ou conforme estabelecido em contrato.
6.2.5 Resultados
6.2.5.1 Em um lote podem ocorrer no máximo 5% de peças acidentais, com classe de qualidade imediatamente inferior à
especificada; caso contrário, o lote é rejeitado.
6.2.5.2 Caso a inspeção tenha sido realizada por amostragem e o lote tenha sido rejeitado, pode ser realizada uma
segunda inspeção, de acordo com os procedimentos descritos em 6.2.3, desde que a proporção de peças acidentais não
ultrapasse 20%. Caso persista a rejeição, o lote deve ser considerado como rejeitado.
________________

Vous aimerez peut-être aussi