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UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ

Centro de Ciências Humanas


Curso de Ciência Sociais
Disciplina: Pensamento Social Brasileiro
Semestre: 2017.2
Professor: Vinicius Limaverde Forte
Aluno: José Flávio de Souza (licenciatura)

Texto de Octávio Ianni intitulado Teses sobre o Brasil moderno (Capítulo 2 do livro
Pensamento social no Brasil). Filme escolhido: Quanto vale ou é por quilo.

Octavio Ianne analisando a história da sociedade brasileira iniciando com o período


Colonial passando pela Monarquia até chega os dias atuais, os acontecimentos que identifica
como base, ou como Ianni denomina, raízes da formação do Brasil não foram distanciadas
pelo tempo, as problemáticas sociais vividas no século XVII ainda permanecem presente nos
dias atuais.
A definição do Brasil na atualidade na perspectiva do autor e adquirida pelas
interpretações feitas por pesquisadores tanto nacionais como estrangeiros, ambos
contribuíram para entendermos a sociedade brasileira, o que um determinado pesquisador
considerou menos relevante outro nos apresenta com valor singular, portanto riquezas de
detalhes para o estudo não fica a desejar.
A presença de um Estado negligente, indiferente as problemáticas sociais são
visivelmente apresentada tanto na obra de Ianne como no file citado acima. Um Estado
demiurgo da sociedade que descreve as leis do país parece estar distanciado pela maioria dos
cidadãos. Na realidade o cuidado que o Estado deveria ter para com a sociedade, na pratica o
que existe de fato e a presença do antagonismo de classes, o que o Estado realmente primo é
a conservação do poder, sua permanência está no argumento de que uma sociedade composta
indivíduos diferentes de cor e condições econômicas precisa ser orientada e controlada pois
“a sociedade civil e débil, pouco organizada e gelatinosa” (pag. 43).
O filme faz uma analogia como era os costumes das classes dominantes no Período
Colonial, a exploração das classes menos arvorecidas representadas negros, pobres e
mulheres com outras realidade da atualidade, não é necessário muito esforço para perceber
que a problemática e a mesma, a única diferença seria na roupagem que identifica a época
que se passou a narrativa. As formas de desigualdades econômicas apresentadas pelos
documentos (texto e filme) estão representadas pelo senhor de engenho (dominador) e
escravos (dominado) vista como mercadoria. Na desigualdade racial está o Branco
(dominador) e o negro, e pobres como dominado.
A desigualdade de gênero sempre esteve presente na história do Brasil, o
patriarcalismo representado pelo sempre manteve em situação superior a das mulhere. O
episodio da negra forra que teve seu escravo roubado por um senhor branco, a proprietária
acreditando na razão e na lei recorre a justiça, no entanto, a justiças favorece o mandante o
roubo por ser homem e branco.
A corrupção e outro aspecto da sociedade brasileira ressaltada nos documentos, não e
sena rara ver representantes da sociedade se beneficiarem com a miséria alheia, o que torma-
se difícil concluir que os corruptos vem da sociedade, a corrupção por mais ingênua que seja
gera outra agora não tão ingênua que a primeira.

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