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COBRAMSEG 2010: ENGENHARIA GEOTÉCNICA PARA O DESENVOLVIMENTO, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE. © 2010 ABMS.
M r ∑ Wi x i + Pv B
FS = = ≥ 1,5 (2)
Mo Ph y
Figura 1. Esquema de forças atuantes no muro de
gravidade. Com a finalidade de garantir a existência de
esforços de compressão na base da estrutura é
O projeto é conduzido assumindo-se um pré- calculada a posição da resultante vertical na
dimensionamento e, em seguida, verificando-se base. Esta deve estar localizada no terço central
as condições de estabilidade (Moliterno, 1980). da base da estrutura. A localização da resultante
A segurança contra o deslizamento consiste dos esforços verticais na base é determinada por
em verificar se há desenvolvimento de atrito meio da divisão do momento, em relação ao
suficiente entre a base da estrutura e o solo ponto O ( Figura 2), pela componente vertical
(Bowles, 1968). O fator de segurança, FS, das ações atuantes (Craig, 2004), conforme a
obtido pela razão entre os somatórios das forças equação a seguir:
resistentes (Fr) e solicitantes (Ph), deve ser igual
ou superior a 1,5. De acordo com a Figura 2 ∑ Wi x i + Pv B
x= (3)
(Bowles, 1968) a equação referente à ∑ Wi + Pv
verificação ao deslizamento é A verificação capacidade de carga garante a
F segurança contra a da fundação.
FS = r ≥ 1,5 (1)
Ph A capacidade de carga é a tensão que
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Por meio do equilíbrio das forças horizontais No caso dos solos arenosos, determina-se a
e dos momentos, obtêm-se a seguinte equação distância a em que o empuxo é nulo (Bowles,
de segundo grau que estabelece o tamanho da 1968), a partir da equação:
ficha:
D 2 (4c − q ) − 2DR a −
( )
R a 12c y + R a
=0
a=
pa
γ ' (k p − k a )
2c + q
(12) (13)
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Figura 8. Entrada de dados : Muro de Gravidade. - Análise com o método dos elementos finitos
(MEF)
Os resultados calculados pelo programa A Figura 10 apresenta a malha de elementos
CEC, foram iguais aos calculados manualmente com as etapas de escavação.
(Tabela 1).
Tabela 1. Resultados: Muro de Gravidade.
Cálculo não
Verificações CEC
automatizado
Localização da resultante
0.71 0.71
na base (m)
FS para o tombamento 2.26 2.26
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5 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
Figura 17. Entrada de dados : Muro Escorado.
Bowles, J. E. (1968) Foundation Analysis and Design,
Os resultados determinados pelo CEC foram McGraw-Hill, New York, NY, USA.
bastante próximos dos obtidos em um programa Caputo, H.P. (1973) Mecânica dos Solos e suas
de análise estrutural desenvolvido na UFV, aplicações, S.A., Rio de Janeiro, Vol.3.
Carvalho, P. A. S. (1991) DER SP – Departamento de
Sianes (Moreira e outros, 2004), conforme Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo,
mostra a Tabela 4. Manual Geotécnico: Taludes de Rodovias –
Orientação para diagnóstico e soluções de seus
Tabela 4. Resultados: Muro Escorado. problemas, no. 1843, IPT, São Paulo.
Escoras SIANES CEC Cavalcante, E.H. (2005) Empuxos de terra e estabilidade
Força 1 216.04 215.88 de muros. Universidade Federal de Sergipe, Aracajú.
Atuante Cintra, J.C.A.; Aoki, N. e Albiero, J.H. (2003) Tensão
2 104.99 105.84
(kN) admissível em fundações diretas, Rima, São Carlos.
3 216.04 215.88
Craig, R.F. (2004) Craig’s Soil Mechanics, 7th ed., Spon
Press, London and New York.
A diferença entre os resultados do CEC e do Hachich, W., Falconi, F., Saes, J., Frota, R., Carvalho,
Siandes pode ser explicada pela aproximação C., & Niyama, S. (1998) Fundações Teoria e Prática,
realizada na distribuição dos empuxos: como o 2ª ed., PINI, São Paulo.
Lambe, T. W. e Whitman, R. V. (1969) Soil Mechanics,
Sianes não permite a aplicação de John Wiley & Sons, New York.
carregamentos triangulares, o trecho triangular Marchetti, O. (2008) Muros de Arrimo, 1ª ed., Blucher,
dos diagramas de Terzaghi e Peck foram São Paulo.
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