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Pró-Reitoria de Graduação
Curso de Engenharia Civil
Trabalho de Conclusão de Curso
Brasília - DF
2015
ALEXANDRE CANTUÁRIA DE ARAÚJO
Brasília
2015
Artigo de autoria de Alexandre Cantuária de Araújo, intitulado “TABELAS PRÁTICAS PARA
O DIMENSIONAMENTO DE LAJES EM CONCRETO ARMADO COM BASE NA NBR
6118:2014”, apresentado como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em
Engenharia Civil da Universidade Católica de Brasília, em 23 de novembro de 2015, defendido
e aprovado pela banca examinadora abaixo assinada:
__________________________________________________
__________________________________________________
Brasília
2015
1
RESUMO
Este trabalho propõe o dimensionamento e/ou verificação de lajes maciças por meio de
tabelas práticas no Estado Limite Último, baseada na NBR 6118:2014. Essas tabelas indicam o
domínio que a armadura se encontra com uma rápida visualização. Foram considerados os
adimensionais (Kx, Kmd, Kz) fixados de uma forma a atender a ductilidade do aço como
hipóteses de criação das tabelas. Foi feito o dimensionamento de um edifício, uma comparação
com o dimensionamento pelo método convencional e também com tabelas semelhantes
elaboradas por Júnior (2013) que foram, porém, baseadas na NBR 6118:2007.
1. INTRODUÇÄO
O concreto é uma mistura simples de cimento, areia, pedra e água. Sua principal
característica é sua grande resistência a compressão, e, por ser feito de materiais abundantes no
planeta, também é um material barato.
Sabe-se que, apesar de resistir a esforços grandes de compressão, a resistência a tração
do concreto é de, aproximadamente, 10% da resistência a compressão, de acordo com Adão
(2010). Portanto, só o concreto não serve para construções de edifícios, tendo em vista que as
peças estruturais trabalham em flexão pura, ou flexo-compressão. Então, juntaram um material
bem resistente à tração no concreto simples, o aço.
2
O concreto mais adição de barras de aço é chamado de concreto armado. É com esse
material que a maioria das construções são feitas hoje. Ele é um material que resiste bem a
compressão por causa do concreto, e bem a tração por causa do aço. Por isso, ele é considerado
um bom material para compor a estrutura.
A estrutura de um edifício, usualmente é composto por lajes, que recebem, resistem as
cargas atuantes diretamente; vigas, que recebem os esforços das lajes e de paredes; pilares, que
recebem os esforços das vigas, e os transmite para a fundação, que tem a função de transmitir
os esforços para o solo.
Segundo Carvalho et al. (2009), o dimensionamento de um elemento estrutural consiste
em impedir a ruína da estrutura ou de determinadas partes dela. Por ruína não se entende apenas
o perigo de ruptura, que ameaça a vida os ocupantes, mas também as situações em que a
edificação não apresenta um perfeito estado para utilização, por causa de deformações
excessivas, fissuras inaceitáveis etc.
Para o cálculo de uma estrutura, o método de cálculo na ruptura (ou dos estados-limite)
é o mais usado atualmente. “Nesses métodos, a segurança é garantida fazendo que com que as
solicitações correspondentes às cargas majoradas (solicitações de cálculo) sejam menores que
as solicitações últimas, sendo estas as que levariam a estrutura à ruptura (ou a atingir um estado-
limite último) se os materiais tivessem suas resistências reais (resistências características)
minoradas por coeficientes de ponderação das resistências (resistências de cálculo). ”
(CARVALHO, 2009, p. 42).
As lajes são elementos estruturais planas, com uma de suas dimensões bem menor que
as outras. Trabalham como placas, pois o carregamento é feito perpendicularmente a superfície
da laje. Elas podem ser divididas em duas partes principais:
Maciças
Nervuradas
As lajes maciças são moldadas no local. Segundo Adão (2010), elas formam, juntamente
com as vigas e os pilares de uma estruturam um conjunto monolítico (sua principal
característica) com transmissão, entre todos seus elementos de esforços, deslocamentos e
deformações. Verifica-se que sua execução encarece a estrutura, com grande quantidade de
forma e escoramento.
As lajes nervuradas contam com vigotas de concreto armado e bloco de enchimento,
fornecida por empresas de lajes, e uma capa de concreto e aço colocada na obra pelo construtor.
Segundo Botelho (2011), esse tipo de solução é usado principalmente para lajes de piso e
cobertura, mas também para telhados e até escadas. O que desperta grande interesse pelo uso
3
dessas lajes é que elas propiciam rapidez na execução na obra, menor consumo de formas e
cimbramento com economia.
Neste trabalho serão dimensionadas apenas lajes maciças.
O dimensionamento de uma laje em concreto armado não chega a ser um processo
demorado, mas com certeza poderia ser mais rápido. O intuito deste trabalho é elaborar tabelas
que indiquem o momento fletor que a armadura resiste, com o seu domínio já identificado.
Assim, depois de se obter os esforços da laje, é necessário apenas consultar a tabela para definir
o melhor arranjo das armaduras para o projeto.
Este trabalho tem como referência os resultados de Júnior (2013), Elaboração de tabelas
práticas para o dimensionamento de lajes e vigas de concreto armado, que foi feito com base
na NBR 6118:2007.
Devido a revisão normativa para a NBR 6118:2014 e o acréscimo da classe II da
resistência até 90 Mpa, foram adicionados esses elementos nas tabelas práticas.
Adaptar e atualizar a metodologia e as tabelas resultantes de Júnior (2013).
Elaborar um novo roteiro para o dimensionamento de lajes em projetos de pequeno
porte.
2. MATERIAL E MÉTODOS
O presente estudo contou com uma revisão bibliográfica para elucidar as definições das
peças estruturais, e demonstrar os diferentes tipos de lajes mais usadas, suas aplicações,
vantagens e desvantagens.
As tabelas foram desenvolvidas usando o programa Microsoft Excel com base na NBR
6118:2014 e levando em consideração as hipóteses dos adimensionais (Kx, Kz e Kmd), fixando
de uma forma a melhor atender a ductilidade do aço.
Em seguida as lajes de uma estrutura foram dimensionadas, passo a passo, e depois
comparado com o dimensionamento feito pela consulta das tabelas localizadas no Apêndice B.
h = d + c + Ф/2
(continuação)
As (cm/m²)
Esp. (cm) 3,4(1) 4,2(1) 5,0(1) 6,3 8,0 10,0 12,5 16,0
14,0 0,65 0,99 1,40 2,23 3,59 5,61 8,77 14,36
14,5 0,63 0,96 1,35 2,15 3,47 5,42 8,46 13,87
15,0 0,61 0,92 1,31 2,08 3,35 5,24 8,18 13,40
15,5 0,59 0,89 1,27 2,01 3,24 5,07 7,92 12,97
16,0 0,57 0,87 1,23 1,95 3,14 4,91 7,67 12,57
16,5 0,55 0,87 1,23 1,95 3,14 4,91 7,67 12,57
17,0 0,53 0,81 1,15 1,83 2,96 4,62 7,22 11,83
17,5 0,52 0,79 1,12 1,78 2,87 4,49 7,01 11,49
18,0 0,50 0,77 1,09 1,73 2,79 4,36 6,82 11,17
18,5 0,49 0,75 1,06 1,68 2,72 4,25 6,63 10,87
19,0 0,48 0,73 1,03 1,64 2,65 4,13 6,46 10,58
19,5 0,47 0,71 1,01 1,60 2,58 4,03 6,29 10,31
20,0 0,45 0,69 0,98 1,56 2,51 3,93 6,14 10,05
(1)
Apenas para Aço CA-60
Fonte: Júnior (2013)
As tabelas práticas foram desenvolvidas apenas com as bitolas de aço mais utilizadas
nas construções de edifícios e com os espaçamentos usuais para armação principal, variando de
10 a 20cm. Caso o momento fletor de serviço seja igual ou menor que o momento fletor mínimo,
basta adotar a armadura mínima (As,min). No Apêndice B, estão localizadas as tabelas práticas
para armação de lajes retangulares em cruz, à flexão normal simples, e com altura (h) da seção
variando de 7 a 20cm e cobrimento de 2 cm e 2,5 cm. Note que para lajes armadas em uma
direção, pode-se adotar as mesmas tabelas de lajes armadas em cruz para armadura negativa,
visto que as hipóteses e considerações, como armadura mínima, são as mesmas.
térreo com copa e lavabo. A cobertura do edifício é composta por estrutura metálica e telha de
fibrocimento embutida em platibanda de h = 1,00 m, além de possuir um reservatório de 750 l.
A escolha dos materiais utilizados na estrutura foi realizada antes do início do
dimensionamento, visto que para o dimensionamento era necessário conhecer a disponibilidade
comercial e as características físico-químicas dos materiais empregados. Para os aços,
empregou-se o aço CA-50 nos elementos estruturais que exigem barras com maior diâmetro
(armadura longitudinais de vigas, pilares, escadas e fundação). Já locais que exigem barras de
pequeno diâmetro (estribos, armaduras de lajes com pequenos carregamentos ou marquises)
foram empregados o aço CA-60.
De acordo com Araújo (2009), é conveniente reduzir o número de diâmetros utilizados
no projeto, já que uma maior uniformização dos diâmetros utilizados permite um maior
aproveitamento de sobras, reduzindo perdas.
Era preciso, ainda, definir a resistência à compressão do concreto e a classe da
agressividade ambiental, neste dimensionamento foi adotado a classe do concreto C-25 (fck =
25 Mpa aos 28 dias) e classe de agressividade ambiental II (CAA-II).
2.4 Pré-Dimensionamento
𝑙𝑒𝑓 = 𝑙0 + 𝑎1 + 𝑎2 (1)
0,3 𝑥 ℎ
Com 𝑎1 = 𝑚í𝑛 [ ] (2)
0,5 𝑥 𝑡1
0,3 𝑥 ℎ
e 𝑎2 = 𝑚í𝑛 [ ] (3)
0,5 𝑥 𝑡2
Onde:
𝑙𝑒𝑓 = Vão efetivo da laje
𝑙0 = distância entre faces de dois apoios (vigas) consecutivos
𝑡 = comprimento do apoio paralelo ao vão da laje analisada
ℎ = espessura da laje
(continuação)
Laje l0,x (m) l0,y (m) a1 (m) a2 (m) lef,x (m) lef,y (m)
2 2,30 2,95 0,03 0,03 2,36 3,01
3 2,35 2,95 0,03 0,03 2,41 3,01
3 3,40 4,76 0,03 0,03 3,46 4,82
Fonte: Elaborada pelo autor
Onde:
𝑛 = número de bordas engastada
𝑙𝑥
𝑙 ∗ = 𝑚í𝑛 [0,7 𝑥 𝑙 ] (5)
𝑦
Foram definidas vinculações entre todas as lajes e apoio simples com vigas não
engastadas nas bordas das lajes, conforme Figura 2.
9
hadot
Laje n l* (m) d (cm) c (cm) h (cm)
(cm)
1 1 3,23 7,74 2,00 9,74 10
2 3 2,11 4,64 2,00 6,64 10
3 3 2,11 4,64 2,00 6,64 10
4 1 3,37 8,10 2,00 10,10 10
Fonte: Elaborada pelo autor
10
Com todas as cargas calculadas e considerações adotadas conforme NBR 6118 e NBR
6120, obtém-se na Tabela 6, o resumo das cargas atuantes nas lajes da cobertura.
Tabela 6: Cargas atuantes.
gcaixa
hlaje glaje grevestimento gtelhado gtotal q Total
Laje d'água
(m) (kN/m²) (kN/m²) (kN/m²) (kN/m²) (kN/m²) (kN/m²)
(kN/m²)
1 0,1 2,5 0,8 1,5 - 4,8 0,5 5,3
2 0,1 2,5 0,8 1,5 - 4,8 0,5 5,3
3 0,1 2,5 0,8 1,5 1,04 5,8 0,5 6,3
4 0,1 2,5 0,8 1,5 - 4,8 0,5 5,3
Fonte: Elaborada pelo autor
11
Com as cargas atuantes nas lajes, foi usado a tabela de quinhões (Anexo I) para calcular
as reações de apoio nas vigas.
Tabela 7: Tabela de reações.
lx ly pk pd Q1 Q2 Q3 Q4
Laje Tipo λ
(m) (m) (kN/m²) (kN/m²) (kN/m) (kN/m) (kN/m) (kN/m)
1 2B 3,23 4,82 1,49 5,3 7,4 4,4 4,4 11,5 6,6
2 5A 2,36 3,01 1,28 5,3 7,4 5,5 5,5 5,6 3,2
3 5A 2,41 3,01 1,25 6,3 8,9 7,3 7,3 5,3 3,1
4 2B 3,46 4,82 1,40 5,3 7,4 4,7 4,7 12,0 6,9
Fonte: Elaborada pelo autor
Q4 = 6,6 kN/m
Q1 = 4,4 kN/m
Q2 = 4,4 kN/m
Q3 = 11,5 kN/m
Q4 = 3,1 kN/m
Q4 = 3,2 kN/m
Q3 = 12,0kN/m
Q1 = 4,7 kN/m
Q2 = 4,7 kN/m
Q4 = 6,9 kN/m
lx pd Mx Mx' My My'
Laje Tipo λ αx αy βx βy
(m) (kN/m²) (kN.m/m) (kN.m/m) (kN.m/m) (kN.m/m)
1 2B 3,23 1,49 7,4 18,8 42,5 9,0 0 4,10 8,57 1,82 0,00
2 5A 2,36 1,28 7,4 28 36,2 12,2 13,3 1,47 3,37 1,14 3,09
3 5A 2,41 1,25 8,9 29,8 36,1 12,7 13,5 1,72 4,04 1,42 3,80
4 2B 3,46 1,40 7,4 19,7 39,9 9,3 0 4,50 9,52 2,22 0,00
Fonte: Elaborada pelo autor
Positivos Negativos
Laje
Md,x Md,y Engaste Md,e
1 4,96 1,82 1-2 6,86
2 1,47 1,14 2-3 3,57
3 1,96 1,42 2-4 7,62
4 5,45 2,22 3-4 7,62
1-3 6,86
Fonte: Elaborada pelo autor
Onde:
𝑓𝑐𝑘 𝑓𝑐𝑘
𝑓𝑐𝑑 = = (7)
𝛾𝑐 1,4
100 𝑥 𝑀𝑠𝑑
𝐴𝑠 = (9)
𝑑 𝑥 𝑓𝑠𝑑 𝑥 𝐾𝑧
Tem-se que verificar a área de aço mínima de acordo com a NBR 6118:2014. Essa área
de aço varia com o fck do concreto e se está sendo calculado As,mín para armadura positiva:
𝐴𝑠,𝑚í𝑛 = 0,67 𝑥 𝜌 𝑥 𝑏𝑤 𝑥 ℎ (10)
Ou para armadura negativa:
𝐴𝑠,𝑚í𝑛 = 𝜌 𝑥 𝑏𝑤 𝑥 ℎ (11)
Onde ρ varia com o fck do concreto, conforme a tabela 17.3 da NBR 6118:2014.
As,mím + As,mím -
Laje ρ (%) bw (cm) h (cm)
(cm²/m) (cm²/m)
1 0,15 100 10 1,01 1,5
2 0,15 100 10 1,01 1,5
3 0,15 100 10 1,01 1,5
4 0,15 100 10 1,01 1,5
Fonte: Elaborada pelo autor
E finalmente, o espaçamento:
𝑁−1
𝑆= (14)
𝐴𝑠,𝑢𝑛𝑖𝑡
2𝑥ℎ ]
𝑆≤[ (15)
20 𝑐𝑚
Com as equações (6), (8), (12), (13) e (14) são feitas as tabelas 11 e 12.
Armadura Positiva
Msd h d As
Lajes Direção Kmd Kz
(kN.m)
(cm) (cm) (cm²/m)
x 4,96 10 7,3 0,053 0,968 1,63
1
y 1,82 10 7,3 0,019 0,988 0,58
x 1,47 10 7,3 0,016 0,991 0,47
2
y 1,14 10 7,3 0,012 0,993 0,36
x 1,96 10 7,3 0,021 0,988 0,63
3
y 1,42 10 7,3 0,015 0,991 0,45
x 5,45 10 7,3 0,058 0,965 1,79
4
y 2,22 10 7,3 0,024 0,986 0,71
Armadura Positiva
As,mín As,unit Espaçamento Espaçamento
Lajes Direção φ (mm) N
(cm²/m) (cm²) (cm) adotado (cm)
x 1,01 5,0 0,196 9,0 12,50 12,5
1
y 1,01 5,0 0,196 6,0 20,00 20,0
x 1,01 5,0 0,196 6,0 20,00 20,0
2
y 1,01 5,0 0,196 6,0 20,00 20,0
x 1,01 5,0 0,196 6,0 20,00 20,0
3
y 1,01 5,0 0,196 6,0 20,00 20,0
x 1,01 5,0 0,196 10,0 11,11 11,0
4
y 1,01 5,0 0,196 6,0 20,00 20,0
Fonte: Elaborada pelo autor
Armadura Negativa
Lajes Direção Msd h d Kmd Kz As
1-2 x,y 6,86 10 7,1 0,077 0,952 2,35
2-3 x,y 3,57 10 7,1 0,040 0,976 1,19
2-4 x,x 7,62 10 7,1 0,086 0,947 2,62
3-4 y,x 7,62 10 7,1 0,086 0,947 2,62
1-3 y,x 6,86 10 7,1 0,077 0,952 2,35
Armadura Negativa
As,mín As,unit Espaçamento Espaçamento
Lajes Direção φ (mm) N
(cm²/m) (cm²) (cm) adotado (cm)
1-2 x,y 1,50 6,3 0,312 8,0 14,29 14,0
2-3 x,y 1,50 6,3 0,312 5,0 20,00 20,0
2-4 x,x 1,50 6,3 0,312 9,0 12,50 12,5
(continua)
16
(continuação)
Armadura Negativa
As,mín As,unit Espaçamento Espaçamento
Lajes Direção φ (mm) N
(cm²/m) (cm²) (cm) adotado (cm)
3-4 y,x 1,50 6,3 0,312 9,0 12,50 12,5
1-3 y,x 1,50 6,3 0,312 8,0 14,29 14,0
Fonte: Elaborada pelo autor
Armadura Positiva
Msd d c As,ef
Lajes Drireção φ c/s
(kN.m/m) (cm) (cm) (cm²/m)
x 4,96 7,3 2 φ 5,0 c/12,0 1,64
1
y 1,82 7,3 2 φ 5,0c/19,5 1,01
x 1,47 7,3 2 φ 5,0c/19,5 1,01
2
y 1,14 7,3 2 φ 5,0c/19,5 1,01
x 1,96 7,3 2 φ 5,0c/19,5 1,01
3
y 1,42 7,3 2 φ 5,0c/19,5 1,01
x 5,45 7,3 2 φ 5,0 c/11,0 1,78
4
y 2,22 7,3 2 φ 5,0c/19,5 1,01
Fonte: Elaborada pelo autor
Armadura Negativa
Msd d c As,ef
Lajes Direção φ c/s
(kN.m/m) (cm) (cm) (cm²/m)
1
x,y 6,86 7,1 2 φ 6,3 c/11,0 2,83
2
2
x,y 3,57 7,1 2 φ 6,3 c/20,0 1,56
3
2
x,x 7,62 7,1 2 φ 6,3 c/10,0 3,12
4
3
y,x 7,62 7,1 2 φ 6,3 c/10,0 3,12
4
1
y,x 6,86 7,1 2 φ 6,3 c/11,0 2,83
3
Fonte: Elaborada pelo autor
Armadura Positiva
Msd d c As,ef
Lajes Direção φ c/s
(kN.m/m) (cm) (cm) (cm²/m)
x 5,07 8,0 2,0 φ 6,3 c/17,5 1,78
1
y 1,69 8,0 2,0 φ 5,0c/19,5 1,01
2 x 1,47 8,0 2,0 φ 5,0c/19,5 1,01
(continua)
18
(continuação)
Armadura Positiva
Msd d c As,ef
Lajes Direção φ c/s
(kN.m/m) (cm) (cm) (cm²/m)
2 y 1,12 8,0 2,0 φ 5,0c/19,5 1,01
x 1,96 8,0 2,0 φ 5,0c/19,5 1,01
3
y 1,40 8,0 2,0 φ 5,0c/19,5 1,01
x 5,52 8,0 2,0 φ 6,3 c/16,0 1,95
4
y 2,04 8,0 2,0 φ 5,0c/19,5 1,01
Fonte: Júnior (2013)
Armadura Negativa
Msd d c As,ef
Lajes Direção φ c/s
(kN.m/m) (cm) (cm) (cm²/m)
1
x,y 7,08 8,0 2,0 φ 6,3 c/12,5 2,49
2
2
x,y 4,17 8,0 2,0 φ 8,0 c/18,0 1,51
3
2
x,x 7,81 8,0 2,0 φ 6,3 c/10,0 2,79
4
3
y,x 7,81 8,0 2,0 φ 8,0 c/18,0 2,79
4
1
y,x 7,08 8,0 2,0 φ 6,3 c/12,5 2,49
3
Fonte: Júnior (2013)
𝛼 𝑥 𝑓𝑐𝑡 𝑥 𝐼𝑐
𝑀𝑟 = (16)
𝑦𝑡
Onde
α = 1,2 para seções T ou duplo T;
α = 1,3 para seções I ou T invertido;
19
Para o cálculo da carga uniforma (p) será utilizada a combinação de cargas quase
permanentes, conforme equação seguinte:
𝑘𝑁
𝑝 = 𝑔 + 𝜓2 𝑥 𝑞 = 4,8 + 0,4 𝑥 0,5 = 5 𝑜𝑢 0,0005 𝑘𝑁/𝑐𝑚²
𝑚2
A tabela 17 apresenta o resultado da flecha imediata
p Ec
Laje lx (cm) h (cm) a2 ai (cm)
(kN.cm²) (kN/cm²)
4 345,5 10 0,00055 2400 21,5 0,138
Fonte: Elaborada pelo autor
20
Onde:
P’= 0 (taxa de armadura de compressão)
ξ é um coeficiente em função do tempo, que pode ser obtido diretamente na Tabela 17.1
da NBR 6118:2014. Será usado o coeficiente para 0,5 e superior a 70 meses. ξ (0,5) = 0,54 e ξ
(70) = 2
2 − 0,54
𝑎𝑓 = = 1,46
1
Como a Tabela 18 mostrou, a flecha calculada é bem menor que a flecha limite,
atendendo as especificações da NBR 6118:2007.
Em que:
𝜏𝑟𝑑 = 0,25 𝑓𝑐𝑡𝑑 = 0,25 𝑥 𝑓𝑐𝑡𝑘,𝑖𝑛𝑓 ⁄𝛾𝑐 = 0,25 𝑥 0,7 𝑥 𝑓𝑐𝑡,𝑚 /𝛾𝑐
Como Vsd < VRd1, a laje resiste à força cortante, sem armadura transversal para
cisalhamento.
10 φ
Lajes Direção l0 (cm) ltotal (cm) N° das barras
(cm)
x 323 5,0 328 N1
1
y 482 5,0 487 N2
x 236 5,0 241 N3
2
y 301 5,0 306 N4
x 241 5,0 246 N5
3
y 301 5,0 306 N4
4 x 346 5,0 351 N6
Fonte: Elaborada pelo autor
10 φ ltotal
Lajes Direção l0 (cm)
(cm)
N° das barras
(cm)
4 x 482 5,0 487 N2
Fonte: Elaborada pelo autor
Onde:
fyd = resistência de escoamento do aço (fyk / 1,15)
fbd = resistência de aderência
fbd = η1 x η2 x η3 x fctd = 2,25 x 1 x 1 x 1,282 = 2,88 Mpa.
23
0,25 lx N° das
Lajes φ c/s lb (cm) lg (cm) ltotal/laje (cm) ltotal (cm)
(cm) barras
1 φ 6,3 c/11,0 81 24 6 110
199 N7
2 φ 6,3 c/11,0 59 24 6 89
2 φ 6,3 c/20,0 59 24 6 89
179 N8
3 φ 6,3 c/20,0 60 24 6 90
2 φ 6,3 c/10,0 59 24 6 89
205 N9
4 φ 6,3 c/10,0 86 24 6 116
3 φ 6,3 c/10,0 60 24 6 90
206 N10
4 φ 6,3 c/10,0 86 24 6 116
1 φ 6,3 c/11,0 81 24 6 110
200 N11
3 φ 6,3 c/11,0 60 24 6 90
Fonte: Elaborada pelo autor
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
último, por não ser necessário calcular os adimensionais (Kmd, Kx e Kz) e não precisar verificar
a armadura mínima para as resistências características explícitas na tabela.
Em relação ao dimensionamento para se obter um comportamento dúctil em flexão
simples foi adotado o critério proposto pela NBR 6118:2014, no qual não se pode dimensionar
as seções das peças considerando todo o domínio 3, sendo necessário eliminar parte desse
domínio para obter uma ruptura dúctil com avisos.
Para a utilização das tabelas práticas, localizadas no Apêncice B, é necessário se ter o
pré-dimensionamento e que tenha os momentos de serviços calculados das lajes. Mesmo com
sua pequena variação em relação ao método convencional, quando há alguma, a tabela sempre
dimensiona para uma melhor segurança, e nunca o contrário.
Uma sugestão para trabalhos futuros seria separar uma tabela para cada fck, para deixa
ainda mais prático o uso das mesmas.
ABSTRACT
This paper proposes the design and / or verification of solid slabs through practical tables
in the ultimate limit state, based on the NBR 6118: 2014. These tables indicate the domain that
the reinforcement steel is with a quick view. It was considered the dimensionless (Kx, Kmd,
Kz) set in a way to meet the steel ductility as hypothesis creation of tables. It was made the
design of a building, a comparison to the design by the conventional method and also to similar
tables made by Junior (2013) which were, however, based on the NBR 6118 : 2007.
REFERÊNCIAS
ADÃO, Francisco Xavier; HEMERLY, Adriano Chequetto. Concreto Armado: novo milênio
cálculo prático e econômico. 2. ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2010. 224p.
CLÍMACO, João Carlos Teatini de Souza. Estruturas de concreto armada: fundamentos de projeto,
dimensionamento e verificação. 2. ed. revisada. Brasília: Editora Universidade de Brasília: Finatec,
2008. 410 p.
PINHEIRO, Libâneo M., et al. Projeto de Lajes Maciças, 2010. Disponível em:
<http://www.set.eesc.usp.br/mdidatico/concreto/Textos/12%20Proj%20Lajes%20macicas.pdf
>. Acesso em: 22 de outubro de 2015.
ANEXO I
TABELA DE QUINHÕES
Essas são as tabelas de onde foram tiradas as reações nos apoios das lajes.
28
Figura 8: Tabelas para determinação de quinhões de lajes isoladas com carga distribuída uniforme. Lajes aramada
em cruz.
29
Figura 9: Tabelas para determinação de quinhões de lajes isoladas com carga distribuída uniforma. Lajes armadas
em cruz.
30
Figura 10:Tabelas para determinação de quinhões de lajes isoladas com carga distribuída uniforme. Lajes armada
em cruz.
31
Figura 11: Tabelas para determinação de quinhões de lajes isoladas com carga distribuída uniforme. Lajes armadas
em cruz.
32
Figura 12: Tabelas para determinação de quinhões de lajes isoladas com carga distribuída uniforme. Lajes armadas
em uma direção.
33
ANEXOS II
TABELAS DE CZERNY
Essas são as tabelas de onde foram tiradas o cálculo dos momentos fletores das lajes e
também da flecha da laje mais solicitada.
34
Figura 13: Tabelas para determinação de esforços em lajes isoladas com carga distribuída uniforme.
Fonte: Notas de aula do Professor Carlos Henrique.
35
ANEXO III
PROJETO DE ARQUITETURA
ANEXO IV
PROJETO DE ESTRUTURA
APÊNDICE A
APÊNDICE B