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Como surgiu o cristianismo. (pág.

40)

Foi na Judeia região do Imperio Romano que nasceu Jesus Cristo. Foi ele que iniciou
esta nova religião o CRISTIANISMO.

Religião - Cristianismo Religião influenciada pelo judaísmo, uma


religião monoteísta. O cristianismo é uma
religião monoteísta criada por Jesus
Cristo (filho de Deus).
Princípios  Amar o próximo
 A igualdade entre os homens pois
todos são filhos de Deus.
Livro Sagrado Bíblia (Velho testamento e o Novo
testamento).

 Os seguidores de Cristo eram os cristãos.

Como se espalhou o cristianismo pelo mundo?

Os romanos e os povos que viviam no Império Romano eram politeístas (acreditavam


em vários deuses), quando surgiu o cristianismo muitos cristão foram perseguidos e
mortos. Só em 313 é que o imperador Constantino permitiu a liberdade de culto, mas
só em 380 é que o imperador Teodósio tornou o Cristianismo religião oficial do
Imperio romano.

Como começou a Era Cristã?

O nascimento de Cristo foi o acontecimento de referência na contagem do tempo,


dando inicio à Era Cristã. Antes do nascimento de Cristo (a.C.) depois do nascimento
de cristo (d.C.).

Quem eram os povos Bárbaros? (p. 42)

Os Bárbaros eram que povos que viviam fora do Imperio Romano, vinham do centro e
norte da Europa, desejavam as riquezas do Império. Não falavam latim, não usavam
moeda, nem tinham costumes romanos. Foi no séc. IV que estes povos chegaram à
Península Ibérica. Em 476 após muitas lutas venceram os Romanos e ocuparam
grandes cidades do império.
Os bárbaros:

 Modo de vida diferente dos Romanos


 Falavam línguas diferentes;
 Eram politeístas (acreditavam em vários deuses);
 Eram governados por uma monarquia (o chefe máximo era o Rei);
 No sec. V e VI formaram-se vários reinos bárbaros na Europa.

Os bárbaros na Península Ibérica

Na Península ibérica existiam dois reinos bárbaros:

 Suevos: localizavam-se no noroeste da Península Ibérica com capital em


Braga.
 Visigodos: ocupavam o restante território da Península, a capital era Toledo.

Na segunda metade do séc. VI os Visigodos venceram os Suevos e ficaram com


toda a Península Ibérica. Com o passar do tempo os bárbaros começaram a ter o
mesmo tipo de vida dos povos da Península:

 Converteram-se ao cristianismo
 Passaram a falar latim
 as leis e costumes deste povo foi se misturando com a dos romanos.

Quem são os Muçulmanos? (pág48)

Os muçulmanos eram os seguidores da religião - O Islão, uma religião monoteísta


que surgiu na Arábia. Os Árabes (povo natural da Arábia) acreditava em vários Deuses
(politeístas), viviam em tribos nómadas, dedicavam-se à pastorícia e comércio.

Foi no séc. VII, que o profeta Maomé começou a espalhar a nova religião o Islão
na cidade de Meca.

Islão Religião monoteísta acreditavam num só Deus- Alá


Princípios desta religião  Adorar um único Deus (Alá)
 Rezar cinco vezes por dia virado para Meca
 Jejuar no mês do Ramadão (9º mês do
calendário muçulmano).
 Ir a Meca pelo menos uma vez na vida
 Dar esmola aos pobres
Livro sagrado Corão
Templos sagrados Mesquitas
Seguidores do islão Muçulmanos (povo que seguia o islão)

Onde é que os Muçulmanos formaram o seu império?

Após a morte de Maomé (632) os Muçulmanos quiseram conquistar novos territórios


com os objetivos de:

 Converter os outros povos ao islão


 Encontrar riquezas e terras mais férteis, pois na Arábia as terras não eram boas
para a agricultura.

Os Muçulmanos conseguiram conquistar parte da Asia, o Norte de Africa e quase toda


a Península ibérica. No séc. VIII o império muçulmano ia do oceano indico ao oceano
Atlântico.

Como é que os muçulmanos conquistaram a Península Ibérica? (p.50)

 Séc. VIII os Muçulmanos invadiram a Península ibérica.


 Os muçulmanos chefiados por Tárique atravessaram o estreito Gibraltar em
711. Na batalha de Guadalete venceram os visigodos, pouco tempo depois os
Muçulmanos estavam a dominar quase toda a Península ibérica. Estes
Muçulmanos que vinham do Norte de África (da Mauritânia) também eram
chamados de mouros. Estes povos pretendiam as riquezas da Península
Ibérica e espalhar a sua religião.

Como reagiram os cristãos?

No extremo norte da Península Ibérica encontrava-se o povo da região das Astúrias que
resistia e não se deixara conquistar pelos muçulmanos. Numa das grandes batalhas
entre estes dois povos foi a Batalha de Covadonga em 722 onde os asturianos
chefiados por Pelágio venceram os Muçulmanos.

No inicio do séc. XI foram-se formando a norte da Península Ibérica novos reinos (Leão,
Castela, Navarra e Aragão (consultar mapas p.50). Estes povos começaram a
Reconquista Cristã que seguia de norte da península em direção a Sul, que terminou
apenas em 1492. Portugal participou já no séc. XII e XIII.
Como conviveram os cristãos e os muçulmanos?

Nos períodos de paz estes dois povos respeitavam-se. Contudo os vencidos tinham que
pagar impostos aos vencedores para poderem continuar a viver nas suas terras.
Quando não estavam em guerra estes dois povos faziam comércio, trocavam
conhecimentos, jogavam e divertiam-se.

Herança muçulmana na agricultura e no artesanato? (p.52)

Os Muçulmanos estiveram 800 anos na Península ibérica (de 711 a 1492).

 Na agricultura deram a conhecer novas árvores e plantas (amendoeira, figueira,


laranjeira, limoeiro e a alface). Novos processos de rega dos terrenos (como a
nora, a picota e o açude)
 No artesanato desenvolveram o fabrico de objetos em metal e em couro, a
tapeçaria, ensinando os povos peninsulares a fabricar tapetes.
 Na matemática divulgaram os algarismos que ainda hoje usamos;
 Na geografia deram-nos a conhecer os mapas e descrição dos lugares;
 Na astronomia deram-nos a conhecer os instrumentos de orientação com o
astrolábio.

No sul da Península Ibérica os Muçulmanos permaneceram mais tempo, porque a


região sul foi a ultima a ser conquistada pelos cristãos, por isso é que existem muitas
marcas a sul da presença dos Muçulmanos, nomeadamente nas construções.

 Nas construções com palácios, mesquitas, bibliotecas, casas com terraços


(açoteias), arcos em ferraduras, azulejos e chaminés rendilhada.
 Contribuíram ainda para o desenvolvimento de cidades como Al-Usbuna
(lisboa), Martula (Mértola) ou Xelb (Silves).
 Na língua portuguesa também deixaram a sua marca nomeadamente em
muitas palavras começadas por –al.

Que reinos surgiram com a Reconquista Cristã? (p. 58)

A reconquista Cristã iniciou-se a partir do norte da Península Ibérica. No séc. XII já


existiam alguns reinos cristãos (reino de Leão, reino de Castela, reino da Navarra e
o reino de Aragão. (consultar mapa p. 58)

Na luta contra os muçulmanos os reis cristãos da Península Ibérica foram ajudados


por cavaleiros vindos de vários reinos da Europa, os cruzados.
D. Raimundo e D. Henrique foram dois cavaleiros cristãos que ajudar D. Afonso
VI, rei de Leão e Castela. D. Afonso recompensou os dois cavaleiros:

 D. Raimundo casou com D. Urraca, filha legitima do rei e recebeu o


condado da Galiza:
 D. Henrique casou com D. Teresa filha ilegítima do rei e recebeu o
Condado Portucalense.

Após a morte de D. Henrique

D. Henrique pretendia alargar o condado portucalense para sul e pretendia ainda


autonomia politica, contudo faleceu em 1112 sem concretizar estas vontades. Após a
sua morte o Condado ficou a ser governado por D. Teresa que rapidamente se aliou à
nobreza da Galiza para expandir o território para Norte. Descontentes com esta situação
os nobres do Condado Portucalense apoiaram o filho de D. Henrique e D. Teresa, D.
Afonso Henriques.

Em 1128 D. Afonso Henriques derrotou o exército de D. Teresa, sua mãe, e os seus


aliados galegos (os Trava), na batalha de S. Mamede próximo de Guimarães

Quais os grandes objetivos de D. Afonso Henriques? (pág. 60)

D. Afonso Henriques tinha dois grandes objetivos:

 Alargar o território do condado conquistando terras aos mouros.


 Conseguir a independência do Condado Portucalense.

Para conseguir a independência D. Afonso Henriques lutou contra os galegos e contra


o seu primo D. Afonso VII, o reino de Leão e Castela. foram várias as batalhas entre
elas a batalha de Cerneja em 1137 e o torneio de Arcos de Valdevez em 1141 nas duas
batalhas D. Afonso Henriques venceu.

Tratado de Zamora em 1143

Após várias derrotas D. Afonso VII negociou a paz com D. Afonso Henriques na cidade
de Zamora onde foi assinado um tratado que definia que:

 O rei de Leão e Castela reconhecia D. Afonso Henriques como rei de Portugal


 D. Afonso Henriques desistia de Galiza e reconhecia D. Afonso VII como
imperador de toda a Península Ibérica cristã.
Com o tratado de Zamora, Portugal torna-se um reino independente passando a ser
governada por uma monarquia hereditária.

A bula papal de 1179

Após o tratado de Zamora Portugal necessitava do reconhecimento do papa, como reino


independente. Em 1179 o papa Alexandre III reconhece a independência de Portugal
através da Bula Manifestis Probatum (documento que confirmava a independência).

Que conquistas foram feitas aos mouros. (p.62)

 Em 1139 D. Afonso Henriques derrota os mouros na batalha de Ourique


 Em 1147 conquistou Leiria
 Em 1147 foi tomada a cidade de Santarém. No mesmo ano foi cercada a cidade
de Lisboa acabando os muçulmanos por se renderem depois de 4meses.
 Depois conquistou terras ao sul do rio Tejo como Palmela, Alcácer do Sal, Évora
e Beja.

Qual a importância da linha do tejo para Reconquista Cristã.

Os rios eram uma barreira natural, difícil de ultrapassar, que travava os avanços dos
inimigos. Por isso, quer os cristãos quer os Muçulmanos procuravam dominar os
castelos junto ao Tejo, ou seja, os castelos da linha Tejo.

A conquista de Lisboa foi muito importante para os portugueses dominarem a


linha Tejo, porque como a cidade estava junto à foz do rio havia um maior controlo
das entradas e saídas.

Como foram definidas as fronteiras de Portugal. (p. 62)

Após a morte de D. Afonso Henriques os seus sucessores (D. Afonso I, D. Afonso II e


D. Afonso III) continuaram a lutar contra os mouros alargando as fronteiras.

 Em 1249, D. Afonso III expulsou os mouros de Portugal (Algarve);


 Em 1297 o rei D. Dinis assinou o tratado de Alcanizes com o rei de Castela
ficaram definidas as fronteiras convencionais.

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