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Teoria do caos, para a física e a matemática, é a hipótese que explica o funcionamento d

e sistemas complexos e dinâmicos. Em sistemas dinâmicos complexos, determinados resu


ltados podem ser "instáveis" no que diz respeito à evolução temporal como função de seus pa
etros e variáveis. Isso significa que certos resultados determinados são causados pe
la ação e a interação de elementos de forma praticamente aleatória. Para entender o que is
so significa, basta pegar um exemplo na natureza, onde esses sistemas são comuns.
A formação de uma nuvem no céu, por exemplo, pode ser desencadeada e se desenvolver co
m base em centenas de fatores que podem ser o calor, o frio, a evaporação da água, os
ventos, o clima, condições do Sol, os eventos sobre a superfície e inúmeros outros.
Além disso, mesmo que o número de fatores influenciando um determinado resultado sej
a pequeno, ainda assim a ocorrência do resultado esperado pode ser instável, desde q
ue o sistema seja não-linear.
A conseqüência desta instabilidade dos resultados é que mesmo sistemas determinísticos (
os quais tem resultados determinados por leis de evolução bem definidas) apresentem
uma grande sensibilidade a perturbações (ruído) e erros, o que leva a resultados que são
, na prática, imprevisíveis ou aleatórios, ocorrendo ao acaso. Mesmo em sistemas nos q
uais não há ruído, erros microscópicos na determinação do estado inicial e atual do sistema
podem ser amplificados pela não-linearidade ou pelo grande número de interações entre os
componentes, levando ao resultado aleatório. É o que se chama de "Caos Determinístico
"
Na verdade, embora a descrição da mecânica clássica e relativística seja determinística, a
omplexidade da maioria dos sistemas leva a uma abordagem na qual a maioria dos g
raus de liberdade microscópicos é tratada como ruído (variáveis estocásticas, ou seja, que
apresentam valores verdadeiramente aleatórios) e apenas algumas variáveis são analisa
das com uma lei de comportamento determinada, mais simples, sujeita a ação deste ruído
. Este método foi utilizado por Einstein e Langevin no início do século XX para compre
ender o Movimento Browniano.
Pois, é exatamente isso que os matemáticos querem prever: o que as pessoas pensam qu
e é acaso mas, na realidade, é um fenômeno que pode ser representado por equações. Alguns
pesquisadores já conseguiram chegar a algumas equações capazes de simular o resultado
de sistemas como esses, ainda assim, a maior parte desses cálculos prevê um mínimo de
constância dentro do sistema, o que normalmente não ocorre na natureza.
Os cálculos envolvendo a Teoria do Caos são utilizados para descrever e entender fenôm
enos meteorológicos, crescimento de populações, variações no mercado financeiro e moviment
os de placas tectônicas, entre outros. Uma das mais conhecidas bases da teoria é o c
hamado "efeito borboleta", teorizado pelo matemático Edward Lorenz, em 1963

idéia é que uma pequena variação nas condições em determinado ponto de um sistema dinâmico
de ter consequências de proporções inimagináveis. "O bater de asas de uma borboleta em Tóq
uio pode provocar um furacão em Nova Iorque."

O método científico
A partir de William de Ockham (Guilherme de Occam), em sua teoria conhecida por
Navalha de Occam, onde "...as melhores teorias são as mais simples"... ou "...plur
alidades não devem ser postas sem necessidade...", ou ainda "(sic) ...pluralitas n
on est ponenda sine neccesitate...", ...a natureza é econômica, isto é, sempre quando
houver dois caminhos que levam à verdade, vale o mais simples..., a ciência passou a
utilizar um método lógico e simples para chegar às consideradas então verdades científica
s, o que futuramente teriam que ser revistas.
[editar] Galileu, Newton e Laplace
Galileu Galilei introduziu algumas das bases da metodologia científica presas à simp
licidade da obtenção de resultados. Segundo aquela metodologia, a ciência continuou gr
adualmente a sua expansão em direção à determinação das realidades físicas.
Com Isaac Newton, surgiram as leis que regem a Mecânica determinista Clássica e a de
terminação de que a posição espacial de duas massas gravitacionais poderia ser prevista.
Havendo portanto uma explicação plausível da órbita terrestre em relação ao Sol.
Portanto, o comportamento de três corpos gravitacionais poderia ser perfeitamente
previsível, apesar do trabalho aumentado em função de mais dados inseridos para a exec
ução dos cálculos necessários à determinação de posição.
Porém, ao se acrescentar mais corpos massivos para as determinações de posições, começaram
ocorrer certos desvios imprevisíveis. Newton traduziu estes desvios ou efeitos at
ravés de equações diferenciais que mostravam que o sistema em sua evolução tendia para a f
ormação de um sistema de equações diferenciais não-lineares.
Gravitação
Ao se encontrar no estudo do sistema gravitacional equações diferenciais não lineares,
estas se tornavam impossíveis de ser resolvidas.
Laplace afirmou que ...(sic) uma inteligência conhecendo todas as variáveis universai
s em determinado momento, poderia compor numa só fórmula matemática a unificação de todos
os movimentos do Universo.
Conseqüentemente deixariam de existir para esta inteligência o passado e o futuro, p
ois aos seus olhos todos os eventos seriam resultantes do momento presente.
Perseguindo a harmonia da física de então, na busca de uma resposta para a unificação da
natureza, Laplace formulou e desenvolveu os princípios da teoria das probabilidad
es, trabalhou nas equações diferenciais, criou a transformada de Laplace além de estud
ar a equação de Laplace.

[editar] Henri Poincaré


Henri Poincaré em 1880 aproximadamente, pesquisou os problemas relacionados à imposs
ibilidade de resolução das equações diferenciais não lineares, na busca das leis da unifor
midade e da unificação dos sistemas físicos. Seu objetivo era descrever o que ocorreri
a matematicamente quando da introdução de uma massa gravitacional complementar num s
istema duplo, isto é, passando a análise de dois para três corpos gravitacionais inter
agindo mutuamente. Verificou que numa análise mais ampla, não se atendo a detalhes q
uantitativos e fazendo comparações qualitativas, isto é, enxergando o sistema como um
todo. Acabou descobrindo que os sistemas de massas gravitacionais triplas evoluíam
sempre para formas cujo equilíbrio era irregular. As órbitas mútuas tendiam a não ser p
eriódicas, se tornavam complexas e irregulares.
Poincaré descobriu que ao invés de existirem órbitas ordenadas, equilibradas e regular
es, ou um sistema equilibrado e harmônico, o que ocorriam eram sistemas verdadeira
mente desestabilizados, onde o que prevaleceria não era a ordem natural, e sim o c
aos, a confusão, pois os movimentos se tornavam aleatórios.
Os resultados observados que levavam à confusão e à desarmonia, não condiziam com a harm
onia que ocorria na mecânica clássica. Poincaré neste seu trabalho acabou por descobri
r uma possibilidade da existência de um sistema desordenado, com variáveis ao acaso.
Na época não houve um interesse prático na sua teoria de órbitas irregulares, sendo mui
tas vezes considerada a teoria uma aberração matemática. Continuaram havendo alguns es
tudos esparsos por outros matemáticos, porém como curiosidade sobre os Sistemas dinâmi
cos não-lineares.
[editar] Teoria do Caos
Um conjunto de objetos estudados que se inter-relacionem é chamado de sistema. Ent
re os sistemas consideram-se duas categorias: lineares e não-lineares, que diverge
m entre si na sua relação de causa e efeito. Na primeira a resposta a um distúrbio é dir
etamente proporcional à intensidade deste. Já na segunda a resposta não é necessariament
e proporcional à intensidade do distúrbio, e é esta a categoria de sistemas que serve
de objeto à teoria do caos, mais conhecidos como sistemas dinâmicos não-lineares.
Esta teoria estuda o comportamento aleatório e imprevisível dos sistemas, mostrando
uma faceta onde podem ocorrer irregularidades na uniformidade da natureza como u
m todo. Isto ocorre a partir de pequenas alterações que aparentemente nada têm a ver c
om o evento futuro, alterando toda uma previsão física dita precisa.
Uma das idéias centrais desta teoria, é que os comportamentos casuais (aleatórios) tam
bém são governados por leis e que estas podem predizer dois resultados para uma entr
ada de dados. O primeiro é uma resposta ordenada e lisa e cujo futuro dos eventos
ocorre dentro de margens estatísticas de erros previsíveis. O segundo é uma resposta t
ambém ordenada, onde porém a resultante futura dos eventos é corrugada, onde a superfíci
e é áspera, caótica, ou seja, ocorre uma contradição neste ponto onde é previsível que os r
ltados de um determinado sistema será caótico.

[editar] Exemplo de caos


Um exemplo claro seria uma pedra atirada numa piscina, as ondas geradas na queda
da pedra se propagam até as margens, refletem e retornam, cruzando-se entre si e,
portanto, interagindo. Continuando novamente as ondas vão às margens, porém, já distorc
idas devido às reflexões anteriores e às interações ocasionadas pelos cruzamentos entre si
. Neste momento começam já a ocorrer alguns movimentos aparentemente caóticos, porém ain
da previsíveis pois são padrões cíclicos das ondas. Mas se começarmos a jogar pedras aleat
oriamente na mesma piscina, quanto mais jogarmos, mais caótico será o padrão das ondas
na superfície. Imaginemos agora porém, que no fundo desta piscina exista areia finíss
ima, apesar dos movimentos aleatórios na superfície, no fundo haverá determinados padrõe
s na areia, caóticos sim, mas seguirão a um padrão de ondas de diversas formas, tamanh
os, alturas, estas mudarão à medida em que o corrugamento da superfície muda, porém apes
ar de todo o caos dos movimentos, é reconhecido um padrão cíclico.
Estatisticamente isto ocorre porque pequenas alterações na alimentação de dados em siste
mas de cálculo de previsões podem provocar mudanças drásticas inclusive rupturas a longo
prazo. Pois em função de um crescimento inflacionário de realimentação de dados, que real
imentam por conseqüência dados futuros, estes podem realimentar o sistema com respos
tas que levam ao crescimento das alterações numa espiral caótica (inflacionária) que mud
ará toda a previsão estatística daquele sistema. Ficando assim completamente fora das
margens de erro convencionais, porém, apesar do aumento da margem de erro sempre s
erá reconhecido um padrão cíclico realimentado (Espiral), apesar da aparente aleatorie
dade.
Em função do efeito caótico, a previsibilidade comportamental dos sistemas em geral, s
ejam climáticos de uma determinada região, ou movimentos econômicos à exemplo das movime
ntações das bolsas de valores, ou populações de insetos de um determinado ecossistema, t
em uma margem de erro bastante elástica quando comparada à margem convencional.

[editar] Efeito Borboleta


Ao efeito da realimentação do erro foi chamado mais tarde por Lorenz de Efeito Borbo
leta ou seja uma dependência sensível dos resultados finais às condições iniciais da alime
ntação dos dados.
Ou:
Normalmente este efeito é ilustrado com a noção de que o bater das asas de uma borbole
ta num extremo do globo terrestre, pode provocar uma tormenta no outro extremo n
o intervalo de tempo de semanas.
O efeito borboleta demonstra a impossibilidade de uma previsão meteorológica perfeit
a e prova que o determinismo de Laplace para certos casos passa a não funcionar, p
ois para se ter uma previsão meteorológica de extrema precisão, os dados de alimentação alé
de serem infinitos, deveriam ser de precisão infinita, portanto, a memória física de
processamento de dados também deveria ser infinita. Sendo impossível dispor de tal s
istema, é impossível se executar uma previsão determinista nestas bases.

[editar] Equações de Lorenz


Edward Lorenz continuando em sua pesquisa dos sistemas dinâmicos, elegeu três equações q
ue acabaram por ficar conhecidas como Equações de Lorenz para representar graficamen
te o comportamento dinâmico através de computadores.
Equações de Lorenz:
Lorenz continuou observando os efeitos caóticos, notou que variações muito pequenas al
eatórias poderiam gerar um efeito dominó que elevava o grau de incerteza em eventos
futuros, realimentando os graus de aleatoriedade.
Desenvolveu teorias que demonstravam que a partir de variações mínimas haviam acelerações
nas precipitações de dados em determinadas direções que mudavam completamente o resultad
o de uma determinada experiência.
Em função de suas constatações o meteorologista chegou à conclusão que as previsões de fenô
climáticos só poderiam adquirir certo grau de precisão utilizando equações matemáticas que
levassem em conta o alto grau de incerteza nos eventos.
Fatos podem ser alterados a partir das mais simples reações.

[editar] Atrator
O atrator pode ser definido como o comportamento que um sistema dinâmico que indep
endentemente do ponto de partida, tem a tendência para convergir para um ponto (at
rator).
Um exemplo clássico que pode ser utilizado para a descrição de um atrator, é uma bola ro
lando sobre um plano. Devido ao efeito do atrito o movimento da bola tenderá a con
vergir sempre para uma situação cuja velocidade é nula. Este é o atrator, o movimento ze
ro.
Outro exemplo de atrator é um pêndulo em movimento. O seu balanço, sempre tenderá a conv
ergir para uma oscilação cujo período é constante, isto é, o atrator é o período constante.

[editar] Atrator estranho


Atrator estranho de Lorenz Ao observarmos os resultados dos estados das Equações de
Lorenz e os representarmos num gráfico tridimensional, observaremos que haverá uma c
onvergência em direção a um atrator tridimensional.
A figura resultante terá um padrão que não corresponderá nem à órbitas, nem à imobilizações
o resultado obtido, pode ser considerado diferente do que se esperaria de um at
rator, ou seja o resultado que poderá ser considerado estranho.
Logo, no caso acima o sistema em questão não assumirá jamais duas vezes o mesmo estado
. Haverá sim uma região onde existirão mais pontos, formando até padrões, mas a figura e s
eus pontos serão caóticos. Este sistema caótico é considerado imprevisível, porém ocorre o
ato estranho: ao mesmo tempo que o sistema é caótico, paradoxalmente converge para u
m atrator determinado. A concepção destas idéias, ganhou força com o uso de computadores
.

[editar] Década de oitenta do século XX


Até a década de 1980, os físicos defendiam a tese de que o universo era governado por
leis precisas e estáticas, portanto os eventos nele ocorridos poderiam ser previst
os. Porém a teoria do caos mostrou que certos eventos universais podem ter ocorrid
o de modo aleatório.
Quando se estudam os mecanismos que procuram descrever a teoria do caos, os pesq
uisadores se deparam com o imprevisível em todos os momentos e em todas as partes
do desenvolvimento teórico.
Bons exemplos de sistemas caóticos são o crescimento de lavouras e a formação de tempest
ades, onde qualquer pequena alteração, direção, velocidade de ventos por exemplo, pode p
rovocar grandes mudanças num espaço de tempo maior.

[editar] Atratores e fractais


Os fractais são figuras da geometria não-Euclidiana. A partir dos estados de um dete
rminado sistema onde existem variáveis tais como massa, pressão, temperatura, veloci
dade, posição, etc, estes podem ser representados por coordenadas, num determinado e
spaço cuja configuração pode ser considerada multidimensional, de um ponto cujas coord
enadas são determinadas pelas variáveis. Na física clássica podemos descrever o comporta
mento de um sistema dinâmico geometricamente como o movimento de um atrator. Já nos
sistemas considerados caóticos, os atratores são denominados atratores estranhos, is
to ocorre pelo elevado grau de incerteza dos resultados destes sistemas.
Os atratores estranhos devem ter estruturas detalhadas em todas as escalas de ma
gnificação. Em função disto foi desenvolvido um modelo conceitual chamado fractal, que t
em uma forma geométrica complexa e exibe uma formação estrutural que tem uma proprieda
de chamada de auto-similaridade. Estes sistemas complexos tornaram possível o prog
resso no processamento de dados gráfico.

[editar] Idéias básicas


As idéias que devem ser levadas em conta num sistema caótico básico são três:
Atratores
Espaço de fase
Fractais

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