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Considerações sobre o Efeito das Sazonalizadades de Consumo na Eficiência Energética de Sistemas de

Aquecimento Central por meio de Placas Solares e Resistência Elétrica

O uso de sistemas de aquecimento solar é normalmente tido como opção mais econômica para sistemas
centrais de aquecimento de água em casas e edifícios. O uso do sol para elevar a temperatura a água em
caldeiras isoladas com temperaturas mais do que suficientes para uso em vários tipos de funções em
casas, apartamentos, hospitais, hotéis e indústrias é intuitivamente uma opção inteligente, porém
análises mais detalhadas sugerem que sistemas não personalizados, poderiam levar ao aumento do
consumo de energia elétrica pela aplicação do sistema.

A maioria das empresas de Engenharia especializadas nesse tipo de solução costuma ter soluções
padrões por capacidade. Mesmo a literatura mais atualizada sobre o assunto sugere tabelas de consumo
por número de pessoas e tipo de edificação. No entanto, não é nada fácil encontrar ponderações a
respeito de soluções flexíveis e versáteis para usos variados ao longo de dias, meses e anos. Um leitor
mais leigo deve estar se perguntando nesse momento: o que mudaria?

As soluções padronizadas mais comumente são otimizadas para usos consumos médios com pouca
variação, nos quais o sistema é composto de uma caldeira bem isolada com capacidade pouco superior
ao uso diário, placas solares suficientes para aquecer toda a capacidade da caldeira num dia de
ensolação média e uma resistência elétrica responsável por manter a temperatura acima de um valor
mínimo que garantirá disponilidade do sistema nos dias mais frios e nublados ou em noites de alto
consumo.

Para todos os casos em que o consumo seja constantemente próximo da capacidade da caldeira com
parte do uso sendo feita durante as horas de sol e eventuais picos em alguns dias o sistema representa
uma grande economia, porque de fato, quase toda a disponibilidade de energia solar é direcionada a
favor do usuário e apenas a energia elétrica necessária (que já seria usada em caso de não ter o sistema
instalado) será usada. No entanto, em residências, prédios ou indústrias que variem muito o consumo
de um dia para o outro, um sistema desse tipo pode ser sinônimo de aumento de gastos.

Além da energia utilizada por bombas de circulação e pressurização que não seriam necessários em caso
de uso de chuveiros elétricos ou com aquecimento individual a gás, por exemplo, há outros fatores que
devem ser considerados. Quando a maior parte do consumo é feita durante a noite, os sistemas mais
comuns jogariam água fria para repor o nível de dentro da caldeira e manter o sistema pressurizado o
que significaria em imediata diminuição da temperatura, o que poderia levar a um nível de acionar a
resistência. Além disso, num dia nublado de pouco consumo, a resistência seria ligada para aquecer toda
a capacidade de consumo daquele sistema, o que seria muito mais do que o utilizado naquele dia, caso a
opção de aquecimento fosse outra.

Um exemplo. Imagine um casal de aposentados que possui uma bela casa com alguns cômodos a mais
apra receber seus filhos e netos nos feriados e férias. Quando forem comprar um sistema de
aquecimento solar pedirão um sistema com capacidade para fornecer banho quente para eles e toda a
família. Agora imagine o rombo que um sistema desse não causaria durante o inverno, quando não
houvesse netos e filhos para visitá-los e o sistema de aquecimento central da casa dos aposentados
ligasse a resistência elétrica diariamente para aquecer algo como 600 litros de água.

Desta maneira, faz-se necessário que os autores, os fabricantes de equipamentos e as empresas de


engenharia que instalam esse tipo de equipamento comecem criar soluções mais apropriadas para usos
sazonais, antes que torne-se corrente entre a população dizer que os sistemas de aquecimento solar são
pura ilusão, quando sabemos que é uma estupidez desperdiçar toda essa energia solar disponível nos
nossos telhados.

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