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Prova de HPE ll

Nome: Ezequiel I. Megiato Data 01/07/2010

Questões:

1. "A síntese neoclássica consiste basicamente da combinação da macroeconomia


Keynesiana com a microeconomia neoclássica." Discuta esta afirmação.

De fato, essa afirmação é assertiva. Analisando a síntese neoclássica nota-se que


os grandes marcos da síntese, justamente se resume tanto nos pilares da Teoria
Geral do Emprego do Juros e da Moeda de Keynes, que postulava sobre o
comportamento racional maximizador por parte das política econômicas do governo
quanto nas afirmativas clássicas de que as decisões das empresas e dos indivíduos
eram amplamente racionais e, portanto, seriam passíveis de estudos e métodos
microeconômicos. Aliás, a síntese neoclássica destaca-se por seus modelos
econométricos e matemáticos, alguns dos quais foram testados na economia dos
Estados Unidos por Hicks, Modigliani, Tobin e outros. Resumindo, diferente da
velha economia clássica, a síntese não pregava pleno emprego no laissez-faire,
mas acreditava que com a “utilização correta” de políticas monetárias e fiscais, as
antigas verdades clássicas voltariam a ser relevantes.

2. Quais os motivos que levaram Milton Friedman a se opor a macroeconomia


Keynesiana?

Friedman ficou conhecido como monetarista, pois evidenciava em suas obras que o
sistema monetário tinha um efeito muito mais abrangente do que a política fiscal
(teoria keynesiana), ainda que ele mesmo defendia políticas monetárias neutras
com vistas ao crescimento no longo prazo. Friedman começou a manifestar suas
idéias por volta de 1950, inicialmente contra as políticas do New Deal,
principalmente por sua tolerância aos sindicatos e sua defesa ao intervencionismo
estatal. O cenário era inflacionário, Friedman denunciaou a inflação como sendo o
resultado do aumento da oferta de moeda pelos bancos centrais e
responsabilizaram os impostos elevados e os tributos excessivos, juntamente com
a regulamentação das atividades econômicas, como sendo os vilões da queda da
produção e do aumento da inflação.

Milton Friedman apresentou uma reformulação da teoria quantitativa da moeda,


afirmou que todo o aumento geral, prolongado e sustentado dos preços tinha causa
num aumento na oferta de dinheiro. A “inflação”, disse, “é sempre e em toda parte
um fenômeno monetário”. Segundo ele a manipulação governamental da oferta de
moeda era o principal fator por detrás dos ciclos de crescimento e de bancarrotas
experimentados no século XX. Além disso, afirmou que foi a política desorientada
do FED no início dos anos trinta que gerou a severidade da grande depressão em
1929 – e não nenhuma falha inerente à economia de mercado.

3. Como os pós-keynesianos explicam a inflação? Qual tipo de políticas eles


advogam?

Segundo eles, a inflação é originada da atividade econômica que determina a


oferta de moeda, isto é, os pós-keynesianos afirmam que os grandes sindicatos,
grandes organizações empresariais e o grande governo tentam mater ou
aumentar sua renda frente ás variações do crescimento econômico e da
produção. Para eles, devido a economia apresentar volatilidades na distribuição
de renda e ter uma cadeia produtiva e empresarial em que a parte mais
importante é dominada por grandes monopólios que fixam autonomamente seus
preços, cabe ao governo intervir para que, pelo menos, os resultados desejáveis
como, estabilidade econômica, inflação controlada,distribuição de renda e
emprego sejam alcançados.

Sobre as políticas antiinflacionárias, os pós-keynesianos advogam que existem


vários tipos de inflação e para cada uma delas deve ser usado um instrumento
de combate diferente, sendo que, segundo eles, na maioria dos casos a inflação
deriva do lado da oferta, sendo assim não recomendam a taxa de juros pois ela
incide sob o lado da demanda e combateria apenas os sintomas da inflação e
não suas causas.

4. Descreva, na forma reduzida, a "macroeconomia nova-clássica."


A nova macroeconomia clássica é uma escola de pensamento econômico que
se originou na década de 1970. As críticas à economia keynesiana ilustram os
dois princípios fundamentais da macroeconomia novo-clássica. Primeiro, os
indivíduos são vistos como otimizadores (maximizam a utilidade): dados os
preços, incluindo salários, e os bens que possuem, incluindo sua educação e
formação, eles escolhem as melhores opções disponíveis, ou seja, enquanto as
empresas maximizam os lucros, as pessoas maximizam a sua utilidade. Em
segundo lugar, segundo eles, os preços se ajustam, alterando os fatos para as
pessoas e, assim, suas escolhas, nesse ponto afirmam que isso ocorre para
alinhar as quantidades de oferta e demanda.

Os novo-clássicos ainda teorizam sobre as expectativas racionais e sobre a


ineficácia das políticas fiscal e monetária adotadas pelos governos. Por
exemplo, eles argumentaram que uma expansão da demanda agregada de
desemprego baixou apenas porque a aceleração dos preços não foi
antecipada. As empresas que confundiram os preços de mercado estariam
disposta a produzir mais. Os trabalhadores que confundiram salários mais altos
para o mercado de maior poder aquisitivo estariam dispostos, se estivessem
desempregados, a trabalhar em um outro emprego. Segundo eles, o efeito das
políticas econômicas expansionistas, como aumento da produção seria
rapidamente interpretado pela economia e consumido pelo aumento de preços e
de custos. Tão logo fosse percebida a política econômica, as empresas e os
trabalhadores voltariam aos níveis antigos de produção e oferta de trabalho.
Além do mais, por se tratarem de indivíduos com expectativas racionais, novas
políticas não teriam o mesmo efeito. Nesse sentido, segundo eles, qualquer
política do governo voltada em reduzir o nível de desemprego, poderia despertar
altas na inflação. Por, segundo eles, a economia apresentar-se em uma taxa de
desemprego “natural”, o grande papel do governo seria o de atentar-se ao seus
orçamentos, a fim de que sejam equilibrados e garantir, que em caso de
aquecimento da economia, de grandes ofertas de emprego e crescimento
econômico a taxa de juros seja elevada para diminuir o dinamismo do
crescimento econômico e devolver a economia à sua taxa natural de
desemprego. A taxa natural de desemprego e as expectativas racionais são os
grandes marcos da escola novo-clássica.

5. Cite características do contexto histórico relacionadas à criação da Cepal.


Compare as especificidades metodológicas da escola de pensamento cepalina
com as da economia tradicional.

As características mais marcantes pré-CEPAL constituem-se na situação em


que se encontravam as economias da América Latina. As mesmas, se
encontravam baseadas em um modelo primário-exportador para o mercado
externo e importavam bens industriais. Mesmo com a visível impressão de que a
ideologia liberal tendia a ser restaurada imediatamente após a segunda-guerra
mundial, pois se acreditava que as exportações tradicionais (no nosso caso
bens não-duráveis) iriam recuperar terreno com a normalização das relações
comerciais. No Brasil, os reflexos desta tentativa de restauração do pensamento
liberal seriam bastante visíveis durante o governo ditatorial. Porém, diante da
descrença em relação à teoria econômica tradicional predominante, o terreno
parecia fértil para a disseminação da mensagem central da CEPAL, que
defendia a necessidade urgente de uma política de industrialização coordenada
pelo Estado como forma de superar o subdesenvolvimento e a pobreza.

6. Descreva o contexto político e econômico dos países da América Latina durante


a "década perdida".

Durante a década de 1980 a América Latina viveu um dos períodos mais


conturbados de sua história econômica. O cenário verificado neste período, a
começar pelo político é de um ensaio de volta à democracia, ainda que em
alguns países o regime da ditadura ainda persistisse. Do ponto de vista
econômico, de fato o que se verificou foi uma profunda estagnação econômica,
sendo que em alguns lugares, como no Brasil chegando, inclusive, a sofre
retração e queda no PIB – Produto Interno Bruto. Na realidade, a década
perdida ficou marcada pela terrível combinação de instabilidade política,
desemprego, hiperinflações e estagnação econômica, congelamento de salários
e fuga de bens necessários à sobrevivência das prateleiras, em virtude planos
que também tentavam congelar os preços dos bens. Devido às hiperinflações,
vários planos econômicos foram elaborados, no entanto, testados à luz da
economia real sucumbiram fazendo com que houvesse uma grande perda no
poder aquisitivo das famílias. O descontrole econômico levou os países latino-
americanos a porta do FMI em busca de recursos, acarretando entre outras
coisas super aumentos da dívida externa e do déficit fiscal.

7. Caracterize as principais correntes teóricas do pensamento econômico


brasileiro, tais como as identificadas no Apêndice C, citando alguns de seus
principais proponentes.

Corrente desenvolvimentista: Os pensadores e escritores brasileiros


inconformados com o atraso econômico que nosso país apresentava em
comparação com potências mundiais da época defendiam a tese
desenvolvimentista e pregavam a necessidade de industrialização da economia
que levaria, segundo as aspirações dos mesmos, a economia nacional a
caminhar no ritmo do sucesso capitalista protagonizado pelos Estados Unidos e
parte da Europa. Desta corrente desenvolvimentista, surgiu também as bases
para a firmação do pensamento da CEPAL.

Corrente da Teoria da dependência: a corrente do pensamento da teoria da


dependência, destaca-se por posicionar-se ideologicamente à esquerda. Os
teóricos desta corrente utilizavam-se de pensamentos keynesianos e marxistas
para chegar ao fim que propugnavam: corrigir as distorções socioeconômicas e
a concentração de renda.

Corrente da Inflação Inercial: os teóricos da inflação inercial são também


políticos-economistas preocupados em responder às dificuldades,
principalmente vividas na década perdida de 1980. O cenário de endividamento
externo e inflação moldou o pensamento destes teóricos que elaboraram planos
econômicos diversos para fazer frente as mazelas de sua época.

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