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Demanda faturada
A demanda faturada será o maior valor entre as demandas registradas (demanda faturável) e a
demanda contratada.
Exemplo 1:
Considerando
- Demanda Contratada Ponta - 23.000 kW
- Demanda Registrada Ponta - 22.846 kW (- 0,6 %)
Teremos:
- Demanda Faturada de Ponta - 23.000 kW
Exemplo 2:
Considerando
- Demanda Contratada Fora de Ponta - 23.000 kW
- Demanda Registrada F. Ponta Indut - 24.350 kW (+5,9 % - acima da tolerância de 5%)
- Demanda Registrada F. Ponta Capac - 23.486 kW (+2,1%)
Teremos:
- Demanda Faturada de Ponta - 23.000 kW
- Demanda Faturada Fora de Ponta - 23.000 kW (contratada)
- Ultrapassagem Demanda Fora de Ponta - 1.350 kW (registrada- contratada)
Exemplo 3:
Considerando
- Demanda Contratada Ponta - 23.000 kW
- Demanda Registrada Ponta - 23.846 kW (+ 3,7 % abaixo da tolerância 5%)
Teremos:
- Demanda Faturada de Ponta - 23.846 kW (registrada)
Consumo
Consumo é a energia consumida num intervalo de tempo, ou seja o produto da potência (kW)
da carga, pelo número de horas (h) que a mesma foi ligada.
Fator de Demanda
O Fator de Demanda é a relação entre a demanda máxima do sistema e a carga total
conectada a ele, durante um intervalo de tempo considerado. A carga conectada é soma das
potências nominais contínuas dos aparelhos consumidores de energia elétrica.
O fator de demanda é, usualmente, menor que a unidade. Seu valor somente é unitário se a
carga conectada total for ligada simultaneamente por um período suficientemente grande,
tanto quanto o intervalo de demanda.
Fator de Carga
O Fator de Carga é um índice que permite verificar o quanto que a energia elétrica é utilizada
de forma racional. É a razão entre a demanda média, durante um determinado intervalo de
tempo, e a demanda máxima registrada no mesmo período.
O fator de carga varia de 0 a 1, e, quanto maior este índice, mais adequado e racional é o uso
da eletricidade.
Fc = Dméd (kW ou kVA) / Dmáx (kW ou kVA)
ou
Fc = kWh / kW * nº Horas
Dentre as práticas que merecem mais atenção no gerenciamento de contas de energia elétrica
está a melhoria do fator de carga, que pode, simplificadamente ser resumida em conservar o
consumo e reduzir a demanda ou aumentar o consumo e manter a demanda.
Os programas de conservação de energia desenvolvidos pela Eletropaulo focam na combinação
otimizada destas alternativas ou seja, a manutenção da quantidade de produto fabricado pela
empresa - manutenção do consumo útil (kWh) - porém com efetiva redução de picos de
demanda (kW) deslocando a operação de certas máquinas para outros intervalos de baixo
consumo na curva de carga da instalação e na otimização dos sistemas de iluminação e
refrigeração do sistema - reduzindo o consumo não operacional ou reativo (kWh ou kvarh)
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Energia Ativa
É aquela que efetivamente produz um trabalho útil. Sua unidade de medida é kWh.
Energia Reativa
É a energia necessária ao funcionamento dos equipamentos (transformadores, motores
elétricos, fornos a arco, reatores - inclusive aqueles nas luminárias fluorescentes, etc.). Sua
unidade de medida é kVArh.
Fator de Potência
A energia reativa é fornecida por diversas fontes ligadas ao sistema elétrico tais como
geradores, motores síncronos e capacitores funcionando de forma individual ou combinada.
Os aparelhos utilizados em uma instalação industrial são, em sua maioria, geradores parciais
de energia reativa indutiva e que não produzem nenhum trabalho útil, pois apenas são
responsáveis pela formação do campo magnético dos referidos aparelhos.
As próprias linhas de transmissão e de distribuição de energia elétrica são fontes parciais de
energia reativa devido a sua própria reatância. Portanto a energia reativa é em sua maioria
suprida pela fonte geradora normalmente localizada distante da planta industrial. Porém
sempre que as fontes de energia reativa ficam em terminais muito distantes da carga ocorrem
perdas na transmissão deste bloco de energia reduzindo o rendimento do sistema elétrico.
Desta forma, é melhor que a fonte geradora de energia reativa seja instalada no próprio prédio
industrial, aliviando a carga de todo o sistema que, desta forma, poderia transmitir mais
energia que realmente resultasse em trabalho, nesse caso, a energia ativa. Esta fonte pode ser
obtida através da instalação de um motor síncrono superexcitado, ou mais economicamente,
pela instalação de capacitores de potência.
De acordo com a Resolução ANEEL nº 456 de 30/11/2000, o fator de potência é um índice que
mostra o grau de eficiência que um determinado sistema elétrico está sendo utilizado.
- Esse índice pode assumir valores de 0 (zero) a 1 (um). Valores altos de FP, próximo de 1 (um),
indicam o uso eficiente; valores baixos, evidencía o mau aproveitamento.
- Pela legislação atual, o índice de referência do FP é 0,92.
Quando analisado graficamente o fator de potência mostra claramente que é obtido pela
composição da energia ativa e a energia reativa. Quanto maior a energia reativa para uma
mesma energia ativa, maior será a energia que deverá ser fornecida e maior o fator de
potência neste momento.
Veja os exemplos abaixo mostrando relações entre as potências ativas de 100 kW e dois
diferentes níveis de energia reativa nos casos de fatores de potência de 0,7 e 0,92. Veja que a
potência total requerida no caso de fator de potência 0,7 - 143KVA - é maior que a potência
total requerida para fator de potência 0,9 - 109KVA - para a mesma energia ativa:
Um exemplo consagrado é o que associa a energia reativa à espuma de um copo de chopp e a
energia ativa ao líquido do chopp.
Exemplo:
As curvas de carga das plantas industriais podem variar em função do ciclo de operação
previsto para os diferentes setores de produção, bem como o período de funcionamento diário
estipulado. No primeiro caso é de interesse da gerência administrativa manter controlado o
valor de demanda de pico a fim de diminuir o custo operacional da empresa, isto é conseguido
por um estudo global das atividades de produção, deslocando-se a operação de certas
máquinas para horários diferentes, evitando a ligação simultânea de equipamentos com
demandas altas e assim diminuindo o valor da demanda de pico que será usada na sua conta.
Faturamento da Demanda:
Aplicado ao maior valor entre as seguintes demandas:
Demanda Contratada
Valor contratado pelo consumidor, correspondente a máxima carga a ser solicitada do sistema,
no intervalo de 15 minutos.
Demanda Registrada
Máximo valor da potência integralizada (média), no intervalo de 15 minutos consecutivos,
verificada no período de faturamento.
Fora de ponta consumo fora de ponta seca consumo fora de ponta úmida
(21h restantes) demanda fora de ponta seca demanda fora de ponta úmida
(24 horas)
Enquadramento Tarifário
O enquadramento se dá com base na legislação; carga instalada, tensão de fornecimento,
classe de consumo da unidade e a região onde está localizada.
A1 compulsório para
A3 demanda contratada
Tolerância de Ultrapassagem
5% subgrupos A1, A2 e A3.
Definições:
Horário de Ponta
Este horário é composto por um período de 3 horas consecutivas que é adotado entre as 17h00
e 22h00, incluindo feriados, com exceção aos sábados e domingos. Na área da AES Eletropaulo
é adotado das 17h30 às 20h30;
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Período Seco
O período chamado de Período Seco compreende um intervalo de 7 meses consecutivos,
compreendendo os fornecimentos abrangidos pelas leituras de maio a novembro.
Período Úmido
Período de 5 meses consecutivos, compreendendo os fornecimentos abrangidos pelas leituras
de dezembro de um ano e abril do ano seguinte.
ICMS - O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS incidente sobre o
fornecimento de energia elétrica foi instituído, no âmbito do Estado de São Paulo, pela Lei
Estadual nº 6.374, de 1/3/89. À AES Eletropaulo, na qualidade de contribuinte legal e substituto
tributário do referido imposto, dentro de sua área de concessão, cabe apenas a tarefa de
recolher ao erário Estadual as quantias cobradas nas Notas Fiscais/Conta de Energia Elétrica
dos consumidores.
O ICMS é um imposto calculado "por dentro", conforme prevê o artigo 33 do Conv. ICM66/88:
o montante do imposto integra sua própria base de cálculo, constituindo o destaque mera
indicação para fins de controle?. Tal dispositivo refletido na lei estadual não é inovação, pois o
próprio CTN - Código Tributário Nacional, na redação dada pelo artigo 1º do Ato Complementar
nº 27, de 08.12.66, já definia dessa forma o cálculo do ICM, em seu artigo 53, parágrafo 4º.
Para operacionalizar o cálculo conforme disposto no artigo nº 33, é adotada a fórmula a seguir
fornecida pelo DNAEE - Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica, definida pelo
CONFAZ - Conselho de Política Fazendária.
Portanto, no cálculo da energia, como no de qualquer produto, o valor do ICMS faz parte do
valor da operação, que é a base de cálculo.
PIS/PASEP e COFINS - O PIS/PASEP e a COFINS, são dois tributos federais que estavam
embutidos na tarifas de energia elétrica e tinham alíquotas fixas (PIS/PASEP 0,65% e COFINS
3,00%) e que eram reajustadas juntamente com o reajuste das tarifas.
A Contribuição Social para Financiamento da Seguridade Social (COFINS) foi instituída pela Lei
Complementar n° 70, de 30 de dezembro de 1991, destinada a financiar as despesas das áreas
de Saúde, Previdência e Assistência Social.
onde:
Na apuração do ICMS o valor do PIS e do Cofins continuarão a fazer parte da base de cálculo,
da mesma forma que ocorria quando o PIS e o Cofins estavam embutidos nas tarifas de
energia.
Convenci Valores
Tarifa de Tarifa de Varia-
o- Faturado
julho/2004 julho/2005 ção %
nal A4 s
Demanda
100 16,97 R$ 1.697,00 21,63 R$ 2.163,00
- kW
Consumo - 0,16748
38.691 0,179790 R$ 6.956,25 R$ 6.479,97
kWh 0
Total da R$ R$
6,12%
Fatura 10.849,27 11.513,73
Valores
Tarifa de Tarifa de
Verde A4 Faturado Variação %
julho/2004 julho/2005
s
Demanda
300 10,17 R$ 3.051,00 9,16 R$ 2.748,00
- kW
Consumo 897,4
9.750 R$ 8.749,65 833,27 R$ 8.124,38
PS - kWh 0
Consumo 120,5
99750 R$ 12.025,86 132,25 R$ 13.191,94
FPS - kWh 6
R$
Subtotal R$ 23.826,51 1,00%
24.064,32
0,006
ECE 109.500 R$ 657,00 0,0060 R$ 657,00
0
4,96560
PIS Cofins R$ - R$ 1.551,17
%
Total da R$
R$ 29.871,35 7,30%
Fatura 32.050,63
Valores
Tarifa de Tarifa de
Azul A4 Faturad Variação %
julho/2004 julho/2005
os
Demanda R$ R$
500 32,59 32,24
P - kW 16.295,00 16.120,00
Demanda
500 10,17 R$ 5.085,00 9,16 R$ 4.580,00
FP - kW
Consumo 234,4
32.500 R$ 7.620,28 240,76 R$ 7.824,70
PS - kWh 7
Consumo 120,5 R$ R$
332.500 132,25
FPS - kWh 6 40.086,20 43.973,13
R$ R$
Subtotal 4,94%
69.086,48 72.497,83
R$ R$
ICMS 18%
15.648,47 17.420,71
Total da R$ R$
11,34%
Fatura 86.935,95 96.792,71
ECE - O ECE é uma espécie de seguro para as termelétricas contratadas pela CBEE -
Comercializadora Brasileira de Energia Elétrica, que será cobrado em todas as classes de
consumidores , exceto àqueles cadastrados como Baixa Renda.
Este seguro, oficialmente chamado de ENCARGO, foi instituído nas contas de energia elétrica
pela resolução nº 71, de 07/02/2002, editada pela ANEEL.
Forma de Cálculo: ECE = Consumo em kWh X R$ 0,0035
COSIP - Contribuição para custeio do serviço de iluminação pública, convênio celebrado entre as Prefeituras e a AES
Eletropaulo, com objetivo de promover a arrecadação da contribuição, nas contas de energia elétrica, nos termos das
leis municipais de cada Prefeitura, A AES Eletropaulo, é apenas um meio facilitador de arrecadação da contribuição. O
valor faturado será repassado integralmente às respectivas Prefeituras. A Cosip será a principal fonte de recursos para a
ampliação dos pontos de iluminação pública, aumento do potencial de Iluminação já instalado, manutenção e
pagamento do consumo da Iluminação Pública.
Pagto. Após
Unidad Cód. Número Lei Tipo Vencimento
Município
e Localidade Municipal Cobrança
Juros Multa
Classe/Faixa 1% ao
Oeste Cajamar 090 045/02 2%
de consumo mês
2.357/02
Valor fixo por 0,033%
Oeste Carapicuiba 080 2.389/03 2%
classe ao dia
3.173/03
Grande 060/02 Não
Diadema 040 Valor fixo Não cobra
ABC 169/02 cobra
0,033%
Oeste Embu 105 60/02 Valor fixo 2%
ao dia
Após 60 dias será
Oeste Embu-Guaçu 070 1.847/02 Valor fixo inscrito na divida
ativa
Faixa de 0,033%
Oeste Itapevi 060 16/02 2%
consumo ao dia
Classe/Faixa Não
Oeste Osasco 110 3811/03 Não cobra
de consumo cobra
Pirapora de 720/2002 Valor fixo por 1% ao
Oeste 095 2%
Bom Jesus 734/2003 calsse mês
Grande 8.467/02 Valor fixo por 1% ao
Santo André 010 e 011 2%
ABC 14.962/03 classe mês
Grande 5114/02 Valor fixo por Não
São Bernardo 034 a 037 cobra
ABC 5182/03 classe cobra
090/02
Taboão da Valor fixo por Não
Oeste 100 092/03 2%
Serra classe cobra
054/03
Grande Rio Grande Valor fixo por 0,033%
025 1.464/03 2%
ABC da Serra classe ao dia
Vargem
Não
Oeste Grande 387 010/02 4,80 (5%) 2%
cobra
Paulista
0,25% ao
Grande 1% ao
Ribeirão Pires 020 4.668/02 Valor fixo dia (lim.
ABC mês
10%)
Classe/Faixa 0,033%
São Paulo 432 a 499 13479/02 Não cobra
de consumo ao dia
Santana de Valor fixo por 0,033%
Oeste 085 2503/03 2%
Parnaíba classe ao dia