Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
As coisas não mudam porque as folhas do calendário mudam. No entanto, a passagem de ano pode ser
bem-vinda se produzir em nós atitudes que nos permitam começar as mudanças que realmente
precisamos operar.
Reflitamos sobre duas destas atitudes, que podemos receber como mandamentos para nossas vidas.
1. Não te compararás.
Tu és uma pessoa única. Não tens que ser que os outros parecem ser. Não tens que ter o que os outros
têm ou dizem ter.
Deus disse ao profeta Jeremias que ele era singular:
— Eu o conheci antes de formá-lo no ventre de sua mãe; antes de você nascer, eu o separei
e o nomeei para ser meu profeta às nações. (Jeremias 1.5)
O que disse a Jeremias, Deus te diz. A única diferença é que tua missão é específica.
“Quando as pessoas são livres para fazer o que querem, geralmente imitam-se umas às outras".
(Eric Hoffer)
Não desperdices, neste novo ano, a oportunidade de fazer teus próprios caminhos.
Especialmente quando um novo ano se prenuncia, fazes votos, o que é muito bom.
Cuida deles. Não és obrigado a fazê-los, mas se o fazes deves te empenhar em cumpri-los (Números 30.2).
Se votaste fidelidade, sê fiel.
Se votaste ajudar, ajuda.
Não faças votos que não tens condições de cumprir. Não prometas fazer o que não pretendes fazer.
Não vivas de modo que as pessoas debochem das tuas palavras, porque não as levas a sério
“Nada é mais difícil e, portanto, tão precioso, do que ser capaz de decidir”. (Napoleão Bonaparte)
5. Não procrastinarás.
Tu sabes o que acontece quando deixamos para amanhã o que não pode ser adiado: o dia passa, e nada
acontece; a semana passa, e nada acontece; o mês passa, e nada acontece; o ano passa, e nada acontece;
a vida passa, e nada acontece.
Medita na profunda sabedoria divina:
— Quem fica esperando que o vento mude e que o tempo fique bom nunca plantará, nem colherá nada
(Eclesiastes 11.4)
O que precisa ser feito hoje deve ser feito hoje.
É mesmo desconcertante diante do nosso erro, percebido por nós ou flagrado por outro, não termos
ninguém para atribuir a culpa. É doloroso chegarmos atrasados a um compromisso, deixarmos de pagar
uma conta, desfecharmos um palavrão irado, e não termos o trânsito para explicar, o correio para
responsabilizar, a vítima para culpar. Se assumirmos o nosso erro, sairemos mais cedo de casa, e
chegaremos à hora ao local necessário; seremos mais atentos e não pagaremos multa, e procuraremos
nos irar menos para viver em paz.
Embora seja uma atitude difícil de ser tomada (Salmo 19.12), quando assumimos nossas
responsabilidades, no certo e no errado, mostramos que estamos nos tornando pessoas cada vez mais
maduras.
Um feliz ano novo tem a ver com o modo como consideramos os feitos das outras pessoas.
Tu tens visto como agem os políticos. Eles falam mal dos que vieram antes, culpando-os por todos os
problemas que precisam administrar. Eles destroem as boas coisas que seus antecessores fizeram.
Quando as conservam, colocam sua próprias placas, como se tivessem sido os idealizadores e
realizadores dos projetos que continuam dando certo.
Não agirás assim, mas valorizarás os que os outros fazem, em casa, no trabalho ou na igreja.
Reconhecerás que fazes o que fazes graças aos que vieram antes. Para cresceres, sabes que não precisas
diminuir os outros (João 3.30).
Alegra-te em continuar; não tens que fazer tudo do teu jeito, como se o teu jeito fosse sempre melhor.
Tudo foste ferido. Tu foste ferido de propósito. Tu foste ferido sem intenção.
Pessoas gostam de ti sem que tenhas feito alguma coisa. Pessoas não gostam de ti sem que tenhas feito
coisa alguma.
Vais lembrar disto todos os dias da tua vida?
Enquanto lambes tuas feridas, não vês os bons alimentos que esperam por ti à mesa. Para de comer teus
próprios ressentimentos. Corta a amargura pela raiz (Hebreus 12.15). Deixa a prisão em que tuas
reclamações te guardam. Quebra as algemas que te impedem de voar.
“Para se ouvir de verdade, isso é, para nos colocarmos dentro do mundo do outro, é preciso colocar entre
parêntesis, ainda que provisoriamente, as nossas opiniões". (Rubem Alves)
Tu te lembras das muitas vezes que olhaste para uma pessoa e chegaste às tuas conclusões sobre elas,
conclusões que logo se dissiparam quando te assentaste e ouviste a história que tinha para te contar.
Não detestas que façam o mesmo contigo? (Mateus 7.12)
Esteja sempre alerta para ver o outro com os olhos do outro. Leva em conta as possibilidades que o outro
teve, as restrições que o outro enfrentou, os abusos que o outro sofreu. Se tiveres ouvidos para o outro, tu
o amarás como ele é, não como gostarias que fosse. Não te vejas como paradigma. No máximo, procura
ser um exemplo e sobretudo um estímulo para o outro.
Todas as pessoas tendem a pensar que sabem o que lhes é melhor, certos de que são capazes de tomar as
melhores decisões, fazer as melhores escolhas e conduzir as melhores reações aos eventos.
Se é assim por que há tantas pessoas mergulhadas no vício e porque são tantos os conflitos, começando
por nossas casas e alcançando as nações?
Ponha teus ouvidos a escutar quem tem bons conselhos a te dar, mesmo que pareçam repreensões. Não
desprezes as palavras de vida que te proferem.
Considera a Palavra de Deus — a Bíblia Sagrada — como guia para a tua vida (2Timóteo 3.16) e aplica-te
a ler o livro santo e tua vida irá bem, muito bem. (Fim)
Bom dia!!!!!!!
Israel Belo de Azevedo