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Tradicionalmente a humanidade crê no vampiro como um ser que não pertence mais ao
mundo dos vivos e normalmente à noite deixa a sepultura para sugar o sangue das
criaturas vivas. Conforme a doutrina espírita, este conceito não está completamente
equivocado, pois são justamente os espíritos desencarnados, portanto livres da matéria,
que se nutrem das energias dos encarnados; a única diferença é que eles podem praticar
este ato a qualquer momento da escala temporal, não somente no período noturno.
Portanto, a interação vampírica deve ser mútua, com o assentimento de ambas as partes
envolvidas neste processo. Ela também se estabelece entre pessoas vivas, pois há
sempre uma troca de energia entre aqueles que se relacionam, seja em qual plano ela se
concretize, no dos vivos ou dos mortos.
Esta espécie de parasitismo psíquico atinge apenas aqueles que criam em si condições
internas deprimentes e desequilibradas, pois os que se mantêm mentalmente saudáveis e
espiritualmente estáveis não atraem espíritos que se encontram em condições opostas.
Assim sendo, o vampirismo só faz suas vítimas entre os desocupados, invigilantes e
portadores de padrões vibratórios inferiores.
Pode-se afirmar que a persistente reforma interior conduz o ser a um caminho cada vez
mais distante daquele que conduz ao vampirismo; um bom equilíbrio orgânico também
contribui para a estabilidade espiritual. Manter uma boa alimentação, o necessário
repouso físico e mental, o sono tranquilo, uma vida menos estressante e uma afetividade
sadia, propicia, portanto, uma melhor harmonização do espírito.
Fontes:
http://espiritananet.blogspot.com/2007/11/obsesso-e-vampirismo.html
http://www.comunidadeespirita.com.br/temas/TEMA%20VAMPIRISMO.htm
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