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DIREITO PENAL

Crimes Contra a Honra – Calúnia


Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online

CRIMES CONTRA A HONRA – CALÚNIA

DIREITO PENAL
CRIMES CONTRA A HONRA ( dos artigos 138 ao 145 do Código Penal)

CALÚNIA (art. 138)

• CONDUTA

Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como crime.

Atenção!
É PUNÍVEL A CALÚNIA CONTRA OS MORTOS.

Fica claro que o tipo penal da calúnia exige que o agente saiba que o fato que
ele está imputando a um terceiro seja falso, fruto de sua imaginação, mera
invenção.

Atenção!
O agente que narra um fato criminoso e o imputa a terceiro, acreditando
sinceramente tratar-se da realidade, não cometerá o crime de calúnia (ainda
que seu comportamento tenha sido culposo, pois a calúnia somente pune o
dolo).

Atenção!
Aquele que, sabendo ser falsa a imputação, a propala ou divulga também
cometerá o crime de calúnia.
ANOTAÇÕES

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Crimes Contra a Honra – Calúnia
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• FATO
O tipo exige a imputação de um fato, e isso é diferente de emitir um con-
ceito negativo (juízo de valor) sobre determinada pessoa.

• CRIME
Somente será punida a imputação de um fato definido como CRIME.
A falsa imputação de uma contravenção penal (ex: jogo do bicho) não carac-
teriza o delito de calúnia, podendo, entretanto, caracterizar a difamação (por
se tratar de fato ofensivo à reputação da vítima, como veremos adiante).

• SUJEITO ATIVO
Trata-se de crime comum, podendo ser praticado por qualquer pessoa.

• SUJEITO PASSIVO
Trata-se de crime comum, podendo ser qualquer pessoa.
Uma pessoa jurídica pode ser sujeito passivo do crime de calúnia, tendo em
vista a possibilidade de cometer crimes ambientais. Dessa forma, alguém pode
imputar falsamente a uma empresa a prática de crimes ambientais, visando pre-
judicar sua imagem perante a sociedade.

• TIPO SUBJETIVO
Pune-se somente o dolo. E o dolo nos crimes contra a honra deve ser espe-
cífico, o agente deve agir com o animus caluniandi, ou seja, intenção de ofen-
der a honra da vítima.
ANOTAÇÕES

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Crimes Contra a Honra – Calúnia
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Não haverá o crime se a intenção do agente era apenas a de brincar (animus


jocandi), aconselhar (animus consulendi), narrar o fato (animus narrandi) – pró-
prio da testemunha –, corrigir (animus corrigendi) ou defender direito (animus
defendendi).
Não se pune o crime praticado a título de dolo eventual.
Ainda que o agente, por exemplo, um jornalista publique uma notícia não con-
firmada e que posteriormente se comprova ser falsa, não incorre em crime de
calúnia por tratar-se de um dolo eventual.

• BEM JURÍDICO TUTELADO


Honra objetiva, a qual diz respeito à reputação do cidadão na sociedade.

• CONSUMAÇÃO
Como protege a honra objetiva, resguarda a reputação da pessoa na socie-
dade o delito de calúnia estará consumado quando a imputação falsa de fato
definido como crime chegar ao conhecimento de terceira pessoa, pouco impor-
tando se a vítima tomou conhecimento ou não.
Consuma-se independentemente da ocorrência do dano à reputação do ofen-
dido (crime formal).

• EXCEÇÃO DA VERDADE (ART. 138, §3º):


É um instituto que permite ao agente ficar isento da responsabilização penal.
Como a falsidade dos fatos imputados é elementar do tipo de calúnia, em regra,
a prova da verdade do que se imputa a terceiro afasta a tipicidade penal do
fato.
REGRA: Provar a verdade dos fatos criminosos que se imputa a terceiro,
isenta o agente da responsabilidade penal.

EXCEÇÕES: Ainda que seja possível provar a veracidade dos fatos crimino-
sos imputados à vítima, o agente deve ser responsabilizado penalmente. Veja as
situações excepcionais:

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a
aula preparada e ministrada pelo professor Paulo Igor.

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