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1. A GERÊNCIA DE MATERIAIS
a) qualidade do material;
b) quantidade necessária;
c) prazo de entrega
d) preço;
e) condições de pagamento.
a) Qualidade do Material
O material deverá apresentar qualidade tal que possibilite sua aceitação dentro e fora
da empresa (mercado).
b) Quantidade
Deverá ser estritamente suficiente para suprir as necessidades da produção e estoque,
evitando a falta de material para o abastecimento geral da empresa bem como o excesso em
estoque.
c) Prazo de Entrega
Deverá ser o menor possível, a fim de levar um melhor atendimento aos consumidores
e evitar falta do material.
d) Menor Preço
O preço do produto deverá ser tal que possa situá-lo em posição de concorrência no
mercado, proporcionando à empresa um lucro maior.
e) Condições de pagamento
Deverão ser as melhores possíveis para que a empresa tenha maior flexibilidade na
transformação ou venda do produto.
a.2.3 - Transporte de Material - subsistema de apoio que se responsabiliza pela política e pela
execução do transporte, movimentação e distribuição de material. A colocação do produto
acabado nos clientes e as entregas das matérias-primas na fábrica é de responsabilidade do
setor de Transportes e Distribuição. É nesse setor que se executa a Administração da frota de
veículos da empresa, e/ou onde também são contratadas as transportadoras que prestam
serviços de entrega e coleta.
A integração destas subfunções funciona como um sistema de engrenagens que
aciona a Administração de Material e permite a interface com outros sistemas da organização.
Assim, quando um item de material é recebido do fornecedor, houve, antes, todo um conjunto
de ações inter-relacionadas para esse fim: o subsistema de Controle de Estoque aciona o
subsistema de Compras que recorre ao subsistema de Cadastro.
Quando do recebimento, do material pelo almoxarifado, o subsistema de Inspeção é
acionado, de modo que os itens aceitos pela inspeção física e documental são encaminhados
ao subsistema de Armazenagem para guarda nas unidades de estocagem próprias e demais
providências, ao mesmo tempo que o subsistema de Controle de Estoque é informado para
proceder aos registros físicos e contábeis da movimentação de entrada.
O subsistema de Cadastro também é informado, para encerrar o dossiê de compras e
processar as anotações cadastrais pertinentes ao fornecimento. Os materiais recusados pelo
subsistema de Inspeção são devolvidos ao fornecedor. A devolução é providenciada pelo
subsistema de Aquisição que aciona o fornecedor para essa providência após ser informado,
pela Inspeção, que o material não foi aceito. Igualmente, o subsistema de Cadastro é
informado do evento para providenciar o encerramento do processo de compra e processar, no
cadastro de fornecedores, os registros pertinentes.
Quando o material é requisitado dos estoques, este evento é comunicado ao
subsistema de Controle de Estoque pelo subsistema de Armazenagem. Este procede à baixa
física e contábil, podendo, gerar com isso, uma ação de ressuprimento. Neste caso, é emitida
pelo subsistema de Controle de Estoques uma ordem ao subsistema de Compras, para que o
material seja comprado de um dos fornecedores cadastrados e habilitados junto à organização
pelo subsistema de Cadastro. Após a concretização da compra, o subsistema de Cadastro
também fica responsável para providenciar, junto aos fornecedores, o cumprimento do prazo
de entrega contratual, iniciando o ciclo novamente, por ocasião do recebimento de material.
Todos esses subsistemas não aparecem configurados na Administração de Materiais
de qualquer organização. As partes componentes desta função dependem do tamanho, do tipo
e da complexidade da organização, da natureza e de sua atividade-fim, e do número de itens
do inventário.
h) Bons Registros - são considerados como o objetivo primário, pois contribuem para o papel
da Administração de Material, na sobrevivência e nos lucros da empresa, de forma indireta.
a) Artigo ou Item - designa qualquer material, matéria-prima ou produto acabado que faça
parte do estoque;
b) Unidade - identifica a medida, tipo de acondicionamento, características de apresentação
física ( caixa, bloco, rolo, folha, litro, galão, resma, vidro, peça, quilograma, metro, .... );
dd) Custo Total: é o resultado da soma do Custo Fixo com o Custo de Posse e o Custo de
Aquisição;
ee) Custo Ideal: é aquele obtido no ponto de encontro ou interseção das curvas dos Custos de
Posse e de Aquisição. Representa o menor valor do Custo Total.
7. Fluxo de Atividades
A) Sistema de compras a três cotações: Tem por finalidade partir de um número mínimo de
cotações para encorajar novos competidores. A pré-seleção dos concorrentes qualificados
evita o dispêndio de tempo com um grande número de fornecedores.
B) Sistema de preços objetivos: O conhecimento prévio do preço justo, além de ajudar nas
decisões do comprador, proporciona uma verificação dupla no sistema de cotações. Pode
ainda ajudar os fornecedores a serem competitivos, mostrando-lhes que seus preços estão fora
de concorrência.
C) Duas ou mais aprovações: No mínimo duas pessoas estão envolvidas em cada decisão
da escolha do fornecedor. Isto estabelece uma defesa dos interesses da empresa pela garantia
de um melhor julgamento, protegendo o comprador ao possibilitar revisão de uma decisão
individual.
b) A partir do momento em que existe uma repetição dos níveis de qualidade conforme
especificações da empresa compradora o relacionamento adquire contornos de confiança
recíproca.
c) Com as etapas anteriores consolidadas o relacionamento evolui para a participação do
fornecedor junto aos processos da empresa compradora com a finalidade inclusive de
participar nos novos projetos. Nesta fase poderão acontecer investimentos comuns em P&D
(pesquisa e desenvolvimento) havendo possibilidade do cliente receber financiamento para
programas de melhoria na qualidade.
d) O passo final no relacionamento é chamado de comakership, que vem a ser uma parceria
onde a atuação do fornecedor poderá se situar nos seguintes modos:
desenvolvimento de produtos e processos
Engenharia simultânea
Desdobramento da função qualidade (QFD)
Fornecimentos programados e sincronizados
Qualidade assegurada
Gerenciamento comum dos procedimentos e negócios
Uma possível participação financeira no negócio
Atuação conjunta na mesma planta
Tradicionalmente Atualmente
P = Preço de Vendas
P=C+ L Onde: C = Custo Total
L = Lucro (Margem)
Significado da equação.
Antes O empresário impunha o preço do produto
Atualm. O mercado impõe o preço do produto
Modens
Compras Fornecedor
(Cliente) (Sistema de
Rede de Telecomunicações
entrada de
ordens de
Na saída, converte o pedido de Compra em Compra).
informação digital, na chegada é feita a
reconversão do documento.
WEB
WWW
Fornecedores
LT
(Cliente) LT
LT
(Provedor)
O uso do e-mail tendo como anexo os mais diversos documentos; desenhos técnicos,
especificações, pedidos etc. Todos eles “rodando” com os softwares; Excel, Word, Ms Project,
Auto Cad, Primavera entre outros. O que possibilita transações extremamente interessantes
com baixos investimentos e podendo atingir toda a cadeia de abastecimento. A principal
desvantagem é que poderá estar sujeita a ataques de vírus.
c) Cartão de crédito tipo empresa ou cartão comercial; a compra mediante o uso do cartão traz
para as empresas redução de custos, parcelamento dos valores e ainda o fornecimento de
relatórios gerenciais .
Vantagens Desvantagens
V a n ta g e n s D e s v a n ta g e n s
R e d u ç ã o d e C u s to s M e n o r c o n t r o le
M a io r f le x ib ilid a d e e t e c n o ló g ic o
e f ic iê n c ia D e ix a d e g a n h a r o
In c o rp o ra ç ã o d e n o v a s lu c r o d o fo r n e c e d o r
T e c n o lo g ia s M a is e x p o s t o
F o c o n o n e g ó c io p r in c ip a l
CT = CF + Cv x q
$
Comprar CTc = CFc + Cvc x q
Fabricar CTf = CF f + Cv f x q
Qm
CTc = CFc + Cvc x q
0 P.Eq. Total Peças Qm
CTf = CF f + Cv f x q
0 CFc + Cvc x q = CF f + Cv f x q
CTc = CFc + Cvc x q
0
CTf = CF f + Cv f x q
13. LOTE ECONÔMICO
450
400
Custo Total
350
300
Custo
150
100
Custo de Pedido
50
LEC
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Quantidade
A curva mais baixa indica o custo total para encomendar material, o qual diminui à
medida que aumenta a quantidade de produtos pedidos de uma só vez.
Esta redução se deve ao fato de que poucos pedidos terão de ser emitidos durante
determinado espaço de tempo e, como resultado, haverá despesas menores de emissão de
pedidos de compra. a curva superior representa o custo total do estoque que é obtido
adicionando-se os custos de armazenagem aos custos de pedido.
Considerando um pedido de 1 ano (t); o custo total seria formado de três componentes:
Q
O estoque médio por período é . Então o custo de armazenagem por período é:
2
Q
It
2
Sendo i = Custo de armazenagem em $/unidade/ ano.
t= Duração de um período (ano).
Q
t sendo C o consumo do período t
C
O número de pedido por ano é:
C
PEDIDOS
Q
C Q
CT P. C B. I.
Q 2
Quando vimos custo de armazenagem, foi dito que o índice “ i “ poderia ser indicado de
duas maneiras em percentual ao valor total do estoque ou em valor unitário.
2 BC
Q
I
Esta fórmula apresentada é para quando i for dado como valor unitário. para valor percentual,
teríamos a seguinte alteração:
2 BC
Q
I. P
O consumo de determinada peça é de 20.000 und por ano. o custo de armazenagem por
peça e por ano é R$ 1,90 e o custo de pedido é de R$ 500,00 .o preço unitário de compra é
R$ 2,00. determine:
a) O Lote Econômico é:
2 BC 2 x500 x 20000
Q 10.526,315 3,245 peças por pedido
I 1,90
C Q
CT P. C B. I.
Q 2
20000 3,245
CT 2 x 20000 500. 1,90.
3,245 2
CT 40000 3082 3082
O Número de Pedidos é:
C 20000
PEDIDOS 6,2. PEDIDOS / ANO
Q 3245
1. Espaço de Armazenagem - uma empresa que passa a adotar o método em seus estoques,
pode deparar-se com o problema de falta de espaço, pois, às vezes, os lotes de compra
recomendados pelo sistema não coincidem com a capacidade de armazenagem do
almoxarifado;
2. Variações do Preço de Material - Em economias inflacionárias, calcular e adquirir a
quantidade ideal ou econômica de compra, com base nos preços atuais para suprir o dia de
amanhã, implicaria, de certa forma, refazer os cálculos tantas vezes quantas fossem as
alterações de preços sofridas pelo material ao longo do período, o que não se verifica , com
constância, nos países de economia relativamente estável, onde o preço permanece
estacionário por períodos mais longos;
Cc = Ca + i x p
Maior o Estoque:
Maior Imobilização do $
Maior Área
Maior Aluguel
Maior no. de pessoas
Maior obsolescência
Custos Custo de
Os custos de Carregamento Carregamento
crescem com o crescimento médio dos estoques
Estoques
13.4 Custos de Obtenção
Aqueles que diminuem com o aumento do estoque médio são os inversamente
proporcionais. Chamados de custos de obtenção. Como pode ser observado pelo gráfico na
figura a seguir
550
500
450
400
350
300
250
200
150
100
50
0
0 4000 8000 12000 16000 20000 24000 28000 32000
Q/2
L o t e Eco n o m ico d e C o m p r a
CT Custo Total
Cc
Cp
Ci
A curva superior é a do custo total que pode ser expressa da seguinte forma:
CT = ( Ca + i x p ) x (Q / 2 ) + Cp x ( D / Q ) + CI
ATENÇÃO.....CAIU EM PROVA...
Para isso, a gestão dos estoques não deve se preocupar apenas com o fluxo diário de
materiais entre vendas e compras, mas com a relação lógica entre cada integrante deste fluxo,
trazendo uma mudança na forma tradicional de encarar o estoque.
Segundo Neushel e FuulerCCTP1PT, as deficiências do controle de estoque
normalmente são mostradas por reclamações contra sintomas específicos, dentre os quais
podemos citar:
periódicas e grandes dilatações dos prazos de entregas para os produtos acabados e dos
tempos de reposição de matéria -prima;
1
TP PT NEUSHEL, Richard & FUELER, Alan. Industrial Engineering Handbook.
Todas essas deficiências devem chamar a atenção da empresa para que ela reavalie
a sua política de estoques, pois todas elas resultam numa perda de capital.
A política de estoques deve ser definida pela administração central da empresa, que
deverá repassar ao Departamento de Controle de Estoques o programa de metas e objetivos a
serem atingidos. Este procedimento visa estabelecer certos padrões que sirvam de guias aos
programadores e controladores e também de critérios para medir a performance do
departamento de gestão de estoques. Algumas dessas metas, de maneira geral, são as
seguintes:
III. definir o nível de flutuação dos estoques para atender uma alto ou baixa nas vendas;
IV. qual o grau de especulação dos estoques a ser utilizado (comprar antecipado com preço
mais baixos ou comprar uma maior quantidade para obter desconto);
Os itens III e V merecem uma atenção especial pois são eles que irão medir o capital
investido em estoques.
Existe uma relação entre o capital investido e a previsão de consumo, indicada como
grau de atendimento [ % ], que indica quanto da parcela de consumo ou das vendas deverá
ser fornecida pelo almoxarifado. Por exemplo: Se quisermos ter um grau de atendimento de
95% e temos um consumo ou venda mensal de 600 unid. devemos ter disponíveis para
fornecimento 570 unidades ( 600 x 0.95 ).
Capital
Investido
Grau de
Atendimento
95%
capital investido;
disponibilidade de estoques;
custos incorridos;
consumo ou demanda.
RC = ULucroU x U Venda U
Venda Capital
ou seja,
g) manter inventários periódicos para avaliação das quantidades e estado dos materiais
estocados;
São os materiais básicos e necessários para produção do produto acabado, sendo que
seu consumo é proporcional ao volume de produção. Em algumas empresas que fabricam
produtos mais complexos com inúmeras partes, o estoque de matérias - primas pode consistir
em itens já processados, que foram comprados de outra companhias ou transferidos de outra
divisão da empresa. O volume real de cada matéria - prima depende do tempo de reposição
que a empresa leva para receber seus pedidos, da freqüência do uso, do investimento exigido
e das características físicas do estoque. Outros fatores que afetam o nível das matérias -
primas são certas características físicas como tamanho e durabilidade.
Os estoque de produtos acabados é formado por itens que já foram produzidos, mas
ainda não foram vendidos. Nas empresas que produzem por encomenda o estoque é muito
baixo, tendendo a zero, pois teoricamente todos os itens já foram vendidos antes de serem
produzidos. Já no caso das empresas que produzem para estoque, onde os produtos são
fabricados antes da venda, o nível de produtos acabados é determinado na maioria das vezes
pela previsão de vendas.
Para adequar os estoques da empresa ao nível de demanda exigido, deve haver uma
grande harmonia entre a programação da produção e a gestão de estoques e o departamento
de vendas, para que a produção fornece uma quantidade suficiente de produtos acabados
para satisfazer as previsões de vendas sem criar estoques em excesso.
Um fator importante quanto aos produtos acabados é o seu grau de liquidez. Uma
empresa que vende um produto de consumo popular pode estar mais segura se mantiver
níveis altos de estoques do que outra que produz produtos relativamente especializados.
Quanto mais líquidos e menos sujeitos a obsolescência forem os produtos acabados de uma
empresa, maiores serão os níveis de estoque que ela poderá suportar.
ESTOQUE DE ANTECIPAÇÃO
Estoque formado para nivelar as flutuações previsíveis na demanda, entrega ou produção de
um item específico.
ESTOQUE DE PROTEÇÃO
Tipo de estoque mantido para funcionar como pulmão contra algum evento que pode não
ocorrer. O planejamento de estoque de proteção envolve especulação relacionada a greves,
aumento de preços, questões governamentais não solucionadas e eventos que podem afetar
drasticamente as iniciativas estratégicas da empresa Os riscos e conseqüências geralmente
são elevados e geralmente é preciso aprovação da alta direção.
ESTOQUE DE SEGURANÇA
Estoque que serve como uma compensação para a quantia desejada nas diferenças entre o
consumo previsto e o consumo real e entre os tempos de entrega esperado e real. Ao calcular
o estoque de segurança, é preciso considerar fatores cromo nível de serviço, flutuações
esperadas na demanda e prazos.
ESTOQUE NO CANAL
Estoque para cobrir o canal de transporte e o sistema de distribuição, incluindo o fluxo entre
pontos de armazenagem intermediária. O tempo de fluxo na distribuição tem o efeito principal
Sistema de Duas Gavetas - Consiste na separação física em duas partes. Uma parte será
utilizada totalmente até a data da encomenda de um novo lote e a outra será utilizada entre a
data da encomenda e a data do recebimento do novo lote. A grande vantagem deste sistema
está na substancial redução do processo burocrático de reposição de material. A denominação
“DUAS GAVETAS” decorre da idéia de guardar um mesmo lote em duas gavetas distintas.
Sistema de Renovação Periódica - Consiste em fazer pedidos para reposição dos estoques
em intervalos de tempo pré-estabelecidos para cada item. Estes intervalos, para minimizar o
custo de estoque, devem variar de item para item. A quantidade a ser comprada em cada
encomenda é tal que, somada com a quantidade existente em estoque, seja suficiente para
atender a demanda até o recebimento da encomenda seguinte. Logicamente, este sistema
obriga a manutenção de um estoque reserva. Deve-se adotar períodos iguais para um grande
número de itens em estoque pois procedendo a compra simultânea de diversos itens, pode-se
obter condições vantajosas na transação (compra e transporte).
Como sabemos essa condição realmente não ocorre e para isso devemos prever essas
possíveis falhas na operação como representado abaixo:
No gráfico acima podemos notar, que durante os meses de junho, julho e agosto e
setembro, o estoque esteve a zero e deixou de atender a uma quantidade de 80 peças.
A partir dessa análise concluímos que deveríamos então estabelecer um estoque de
segurança.
Emissão do pedido: - tempo que leva desde a emissão do pedido de compra até ele chegar
ao fornecedor;
Preparação do pedido: - tempo que leva o fornecedor para fabricar os produtos até deixá-los
em condições de serem transportados;
Transporte: - tempo que leva da saída do fornecedor até o recebimento dos materiais pela
empresa.
Em virtude de sua grande importância, este tempo deve ser determinado de modo mais
realista possível, pois as variações ocorridas durante esse tempo podem alterar toda a
estrutura do sistema de estoques.
Ponto de pedido (PP) é uma quantidade de estoque que, quando atingida, deverá
provocar um novo pedido de compra.
Intervalo de reposição (IR), é o período de tempo entre duas reposições de material.
È o intervalo de tempo entre dois PPs.
Para representar os sistema máximos-mínimos, utilizamos a chamada curva dente de
serra.
16.1)Quantitativas:
a) Evolução das vendas no passado;
b) Variáveis cuja evolução e explicação estão ligadas diretamente às vendas;
c) Variáveis de fácil previsão, relativamente ligadas às vendas - populações, renda, PNB;
d) Influência da propaganda.
16.2)Qualitativas:
a)Opinião dos gerentes;
b)Opinião dos vendedores;
c) Opinião dos compradores;
CAIU EM PROVA...ATENÇÃO.....!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
No comportamento dinâmico do processo, existem as técnicas de previsão do
consumo que se classificam em três grupos:
Projeção: admite-se que o futuro será a repetição do passado ou as vendas se elevarão com o
tempo, assim este grupo é de natureza quantitativa.
17)LOTE DE REPOSIÇÃO
Lote de reposição é a quantidade média mensal de produtos vendidos, dividido pela
freqüência de compras de mercadoria ou matéria-prima. Para determinar os lotes de reposição
é preciso ter cuidado com: custo do frete, tamanhos de lotes definidos pelos fornecedores,
produtos frágeis que podem se deteriorar no estoque, datas de validade em relação ao
consumo e compra de oportunidade. Tlote de reposição = consumo médio mensal ÷
freqüência de compraT
Consumo
Consumo efetivo
Consumo médio
Tempo
Consumo médio
Tempo
Consumo
25% Consumo efetivo
50
Consumo médio
Tempo
Neste método, a previsão para o próximo período é obtida calculando-se a média dos
valores de consumo nos n períodos anteriores.
A previsão gerada por este modelo é geralmente menor que os valores ocorridos se a
tendência de consumo for crescente. Inversamente, será maior se o padrão de consumo for
decrescente.
Se o número de períodos for grande, a reação da previsão diante dos valores atuais
será muito lenta. Inversamente, se o número for pequeno, a reação será muito rápida. A
escolha do número de períodos é arbitrária e experimental.
Desvantagens
As médias móveis podem gerar movimentos cíclicos, ou de outra natureza não existente nos
dados originais;
As médias móveis são afetadas pelos valores extremos; isso pode ser superado utilizando-se a
média móvel ponderada com pesos apropriados;
Vantagens
Este método é uma variação do modelo anterior, em que os valores dos períodos mais
próximos recebem peso maior que os valores correspondentes aos períodos menos atuais.
Este método elimina muitas desvantagens dos métodos da média móvel e da média
móvel ponderada. Além de valorizar os dados mais recentes, apresenta menor manuseio de
informações passadas. Apenas três fatores são necessários para gerar a previsão para o
próximo período:
Uma constante que determina o valor ou ponderação dada aos valores mais recentes.
Este modelo procura prever o consumo apenas com a sua tendência geral, eliminando
a reação exagerada a valores aleatórios. Ele atribui parte da diferença Entre o consumo atual e
o previsto a uma mudança de tendência e o restante a causas aleatórias.
Suponhamos que para determinado produto havíamos previsto um consumo de 100
unidades. Verificou-se, posteriormente, que o valor real ocorrido foi de 95 unidades.
Precisamos prever agora o consumo para o próximo mês. A questão básica é a seguinte:
quanto da diferença entre 100 e 95 unidades pode ser atribuída a uma mudança no padrão de
consumo e quanto pode ser atribuído a causas puramente aleatórias?
Se a nossa previsão seguinte for de 100 unidades, estaremos assumindo que toda a
diferença foi devida a causas aleatórias e que o padrão de consumo não mudou absolutamente
nada. Se for de 95 unidades, estaremos assumindo que toda a diferença deve ser atribuída a
uma alteração no padrão de consumo (método de último período). Neste método, apenas parte
da variação é considerada como mudança no padrão de consumo.
A chave para uma boa gestão da cadeia de suprimentos é a sincronização dos fluxos
entre os elementos desta rede. A ausência de sincronização provoca um perverso efeito que
causa prejuízos a todos os elementos da cadeia e é chamado de efeito chicote, conforme
mostrado no quadro abaixo:
T T
T T
Como se percebe no quadro acima, os perfis das ordens tendem a ser alterados –
aumentados - ao longo da cadeia de suprimentos, a medida que se retrocede do consumidor
para o varejista, deste para o atacadista, do atacadista para o fabricante, etc.. Este fenômeno
de aumento da variabilidade da demanda indica claramente uma falta de sincronização de
informações entre os elementos da cadeia de suprimentos, assim como modelos de reposição
em desacordo com os modelos de demanda.
Fornecimento e Demanda
As atividades de projeto estabelecem a capacidade do pessoal e das instalações
dentro da operação. Ao tomar esses decisões, os gerentes de produção procuram atingir os
objetivos competitivos e estratégicos de qualidade, rapidez, confiabilidade, flexibilidade e custo.
O projeto estabelece o potencial de desempenho da operação – os limites dentro dos quais a
operação pode trabalhar. Os consumidores, quando considerados, são tratados como um
grupo criando demanda e que deve ser atendida, pois são usualmente considerados como
indivíduos com necessidades específicas.
Então temos de um lado os recursos da operação com capacidade de fornecer ao
consumidor e do outro, temos um conjunto de demandas dos consumidores, tanto gerais como
específicas, atuais como potenciais, para produtos ou serviços da operação. Assim, todas as
atividades de planejamento e controle estão de alguma forma dirigidas à conciliação das
capacidades de fornecimento de uma operação com as demandas colocadas sobre ela.
Aos itens mais importantes de todos, segundo a ótica do valor, ou da quantidade, dá-se
a denominação de itens da classe A, aos intermediários, itens da classe B, e aos menos
importantes, itens da classe C. A experiência demonstra que poucos itens, de 10% a 20% do
total, são da classe A, enquanto uma grande quantidade, em torno de 50%, é da classe C e
30% a 40%, são da classe B.
Obtém-se a curva ABC através da ordenação dos itens que serão analisados,
conforme sua importância relativa no grupo. A montagem dos grupos pode parecer um pouco
trabalhosa, mas pode ser que ela seja feita uma única vez, ou mesmo muito esporadicamente.
Os itens de cada grupo permanecem enquanto permanecerem as condições que possam
afetar os itens (consumo; vendas; preços; etc.). A montagem dos grupos pode ser feita em
duas etapas (vamos continuar com o exemplo de um controle de estoques):
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ATENÇÃO: 1ª PARTE DA APOSTILA.... PRÓXIMA AULA TEREMOS A 2ª
PARTE