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Programa e Ementas
Novembro/2017
1
Coordenador do Programa
Renato Soleiman Franco
Médico Psiquiatra – PUCRS. Mestre em Tecnologias em Saúde PUCPR.
Doutorando em Medicina – Educação Médica pela Faculdade de Medicina da
Universidade do Porto, Portugal. Professor Assistente PUCPR. Médico Membro da
Coordenação de Saúde Mental da Prefeitura de Curitiba, PR.
Coordenadores de Estágio
APS/NASF
João Orlando Ribeiro Gonçalves Filho. Médico psiquiatria Instituto Raul Soares -
FHEMIG.Especialização em Preceptoria Médica do SUS IEP Sírio- Libanês.
Psiquiatra do NASF- SMS. Docente da Disciplina de Psicopatologia Geral.
Ambulatórios
Evandro Emmanuel Rodrigues da Silva
Médico psiquiatra SMS/FEAES
Médico psiquiatra da PMC (Ambulatório no Centro de Especialidades Vila Hauer e
Regulação da regional Boqueirão)
Curso de formação em psiquiatria forense - Ipq (USP).
CAPS
Edvino Krul Júnior
Médico psiquiatra - Santa Casa de Misericórdia de Curitiba/ PUCPR.
Pós Graduação em Emergências Clinicas- PUCPR
Médico psiquiatra da UIP (Unidade de Interconsulta Psiquiátrica) e Psiquiatra
Assistente do CAPS TM BOA VISTApela FEAES(Fundação Estatal de Atenção
Especializada em Saúde).
2
Hospital/Interconsulta
Marcus Kiiti Borges
Médico psiquiatra - IPUB/UFRJ. Mestre em Ciências pelo Departamento de
Psiquiatria e Psicologia Médica da EPM/UNIFESP. Médico psiquiatra da UIP
(Unidade de Interconsulta Psiquiátrica) e psiquiatria geriátrica do HIZA(Hospital do
Idoso Zilda Arns) pela FEAES(Fundação Estatal de Atenção Especializada em
Saúde) e SMS(Secretaria Municipal de Saúde) de Curitiba.
APS – NASF
João Orlando Ribeiro Gonçalves Filho. Médico psiquiatria Instituto Raul Soares -
FHEMIG.Especialização em Preceptoria Médica do SUS IEP Sírio- Libanês.
Psiquiatra do NASF- SMS. Docente da Disciplina de Psicopatologia Geral.
3
Ambulatórios
Carlos Arteaga Rodríguez.
Especialista de Clínica Médica e Neurologia pela Associação Médica Brasileira e
Academia Brasileira de Neurologia. Membro Titular da Academia Brasileira de
Neurologia. Mestre em Educação pela PUC/PR. Médico da SMS de Curitiba.
Neurologista do Centro de Especialidades Médicas de Curitiba da SMS de Curitiba.
4
Marcus Kiiti Borges
Médico psiquiatra - IPUB/UFRJ. Mestre em Ciências pelo Departamento de
Psiquiatria e Psicologia Médica da EPM/UNIFESP. Médico psiquiatra da UIP
(Unidade de Interconsulta Psiquiátrica) e psiquiatria geriátrica do HIZA(Hospital do
Idoso Zilda Arns) pela FEAES(Fundação Estatal de Atenção Especializada em
Saúde) e SMS(Secretaria Municipal de Saúde) de Curitiba.
CAPS
Edvino Krul Júnior
Médico psiquiatra - Santa Casa de Misericórdia de Curitiba/ PUCPR.
Pós Graduação em Emergências Clinicas- PUCPR
Médico psiquiatra da UIP (Unidade de Interconsulta Psiquiátrica) e Psiquiatra
Assistente do CAPS TM BOA VISTA pela FEAES (Fundação Estatal de Atenção
Especializada em Saúde).
Hilário de Oliveira.
Psiquiatra pela ABP/Especialização clinica Heidelberg Curitiba. Especialização
Terapia Cognitiva pela Uniasselvi/Iptc. Psiquiatra Assistente no CAPS TM Boqueirão
e UIP (unidade interconsulta) pela FEAES.
5
Rafael Augusto Dammski Hackbart
Médico Psiquiatra - Residência Médica em Psiquiatria da SMS(Secretaria Municipal
de Saúde) de São José dos Pinhais.
Médico Psiquiatra da Interconsulta do HT (Hospital do Trabalhador).
Psiquiatra Assistente do CAPS ad Portão pela FEAES (Fundação Estatal de
Atenção Especializada em Saúde).
6
Hospital/Intercolnsulta
Marcus Kiiti Borges
Médico psiquiatra - IPUB/UFRJ. Mestre em Ciências pelo Departamento de
Psiquiatria e Psicologia Médica da EPM/UNIFESP. Médico psiquiatra da UIP
(Unidade de Interconsulta Psiquiátrica) e psiquiatria geriátrica do HIZA (Hospital do
Idoso Zilda Arns) pela FEAES(Fundação Estatal de Atenção Especializada em
Saúde) e SMS(Secretaria Municipal de Saúde) de Curitiba.
Ricardo Sbalqueiro
Médico psiquiatra pela Clínica Heidelberg – Curitiba/PR
Diretor Técnico do Hospital San Julian – Piraquara/PR
Médico psiquiatra assistente da Unidade de Tratamento para adolescentes
dependentes químicos (Hospital San Julian).
Coordenador do Programa de Residência Médica do Hospital San Julian.
7
Responsável Geral pelas Atividades Teóricas
Renato Soleiman Franco
Médico Psiquiatra – PUCRS. Mestre em Tecnologias em Saúde PUCPR.
Doutorando em Medicina – Educação Médica pela Faculdade de Medicina da
Universidade do Porto, Portugal. Professor Assistente PUCPR. Médico Membro da
Coordenação de Saúde Mental da Prefeitura de Curitiba, PR.
8
Sumário
1. Objetivos Gerais ......................................................................................................... 12
1.1 Objetivos Intermediários ...................................................................................................... 12
2. Estágios/Atividades/Avaliações.................................................................................. 13
2.1 Estágios Práticos ................................................................................................................... 13
2.2 Atividades Teóricas ............................................................................................................... 14
2.3 Avaliação .............................................................................................................................. 14
2.4 Disposição quanto a horários e presenças ............................................................................ 14
2.5 Férias e Estágio optativo ....................................................................................................... 16
2.6 Tese de Conclusão de Curso da Residência – TCC ou TCR ...................................................... 17
3. Descrição das atividades/estágios nos respectivos anos da Residência ..................... 18
3.1 Estágios - R1 .......................................................................................................................... 18
3.2 Estágios – R2: ........................................................................................................................ 19
3.3 Estágios – R3 : ....................................................................................................................... 20
4. Descrição dos Estágios ................................................................................................ 22
4.1 Estágio de Clínica / Atenção Primária a Saúde / UPA ............................................................ 22
4.1.1 Carga horária/Ano .......................................................................................................... 22
4.1.2 Introdução ...................................................................................................................... 22
4.1.3 Alinhamento ao Programa .............................................................................................. 23
4.1.4 Resultados de Aprendizagem.......................................................................................... 23
4.1.5 Atividades/Cronograma/Resultado ................................................................................. 23
4.1.6 Avaliação ........................................................................................................................ 23
4.1.7 Bibliografia ..................................................................................................................... 24
4.2 Estágio Ambulatorial de Neurologia Geral ............................................................................ 24
4.2.1 Carga horária/Ano .......................................................................................................... 24
4.2.2 Introdução ...................................................................................................................... 24
4.2.3 Alinhamento ao Programa .............................................................................................. 25
4.2.4 Resultados de Aprendizagem.......................................................................................... 26
4.2.5 Atividades/Cronograma/Resultado ................................................................................. 27
4.2.6 Avaliação ........................................................................................................................ 27
4.2.7 Tarefas-extras ................................................................................................................. 27
4.2.8 Bibliografia ..................................................................................................................... 28
4.3 Estagio em Hospital Psiquiátrico e Emergência ..................................................................... 28
4.3.1 Carga horária/Ano .......................................................................................................... 28
4.3.2 Introdução ...................................................................................................................... 28
4.3.3 Alinhamento ao Programa .............................................................................................. 29
4.3.4 Resultados de Aprendizagem.......................................................................................... 29
4.3.5 Atividades/Cronograma/Resultado ................................................................................. 30
4.3.6 Avaliação ........................................................................................................................ 30
4.3.7 Tarefas-extras ................................................................................................................. 30
4.3.8 Bibliografia ..................................................................................................................... 30
4.4 Estágio Ambulatorial em Psiquiatria Geral na comunidade. ................................................. 31
4.4.1 Carga horária/Ano .......................................................................................................... 31
4.4.2 Introdução ...................................................................................................................... 31
4.4.3 Alinhamento ao Programa .............................................................................................. 31
4.4.4 Resultados de Aprendizagem.......................................................................................... 32
4.4.5 Atividades/Cronograma/Resultado ................................................................................. 32
4.4.6 Avaliação ........................................................................................................................ 33
4.4.7 Tarefas-extras ................................................................................................................. 34
9
4.4.8 Bibliografia ..................................................................................................................... 34
4.5 Estágios em CAPS (Ambulatório / Emergência / Reabilitação) .............................................. 35
4.5.1 Carga horária/Ano .......................................................................................................... 35
4.5.2 Introdução Estágio em CAPS (Centro de Atenção Psicossocial – Atendimento Ambulatorial
Geral e Específico) ................................................................................................................... 35
4.5.3 Alinhamento ao Programa e Objetivos............................................................................ 36
4.5.4 Atividades/Cronograma/Resultado ................................................................................. 37
4.5.5 Avaliação ........................................................................................................................ 38
4.5.6 Bibliografia ..................................................................................................................... 38
4.6 Estágio em Interconsulta/Hospital Geral .............................................................................. 38
4.6.1 Carga horária/Ano .......................................................................................................... 38
4.6.2 Introdução ...................................................................................................................... 39
4.6.3 Alinhamento ao Programa .............................................................................................. 39
4.6.4 Resultados de Aprendizagem.......................................................................................... 40
4.6.5 Atividades/Cronograma/Resultado ................................................................................. 40
4.6.6 Avaliação ........................................................................................................................ 42
4.6.7 Tarefas-extras ................................................................................................................. 42
4.6.8 Bibliografia ..................................................................................................................... 42
4.7 Ambulatório de Psicoterapia e Disciplina de Fundamentos Clínicos de Abordagem Analítica
(R2 e R3) ..................................................................................................................................... 43
4.7.1 Carga horária/Ano .......................................................................................................... 43
R2 .......................................................................................................................................... 43
4.7.2 Introdução ...................................................................................................................... 44
4.7.3 Alinhamento ao Programa .............................................................................................. 45
4.7.4 Resultados de Aprendizagem.......................................................................................... 46
4.7.5 Atividades/Cronograma/Resultado ................................................................................. 47
4.7.6 Avaliação ........................................................................................................................ 47
4.7.7 Tarefas-extras ................................................................................................................. 49
4.7.8 Bibliografia ..................................................................................................................... 49
4.8 Ambulatório de Psicogeriatria. ............................................................................................. 51
4.8.1 Carga horária/Ano .......................................................................................................... 51
4.8.2 Introdução ...................................................................................................................... 51
4.8.3 Alinhamento ao Programa .............................................................................................. 52
4.8.4 Resultados de Aprendizagem.......................................................................................... 52
4.8.5 Atividades/Cronograma/Resultado ................................................................................. 53
4.8.6 Avaliação ........................................................................................................................ 54
4.8.7 Tarefas-extras ................................................................................................................. 55
4.8.8 Bibliografia ..................................................................................................................... 55
4.9 Ambulatório de Psiquiatria da Infância e Adolescência. ....................................................... 55
4.9.1 Carga horária/Ano .......................................................................................................... 55
4.9.2 Introdução ...................................................................................................................... 55
4.9.3 Alinhamento ao Programa .............................................................................................. 55
4.9.4 Resultados de Aprendizagem.......................................................................................... 56
4.9.5 Atividades/Cronograma .................................................................................................. 57
4.9.6 Avaliação ........................................................................................................................ 57
4.9.7 Bibliografia ..................................................................................................................... 57
4.10 Estágio Ambulatorial de Matriciamento na Comunidade.................................................... 57
4.10.1 Carga horária/Ano ........................................................................................................ 57
4.10.2 Introdução .................................................................................................................... 58
4.10.3 Alinhamento ao Programa ............................................................................................ 58
4.10.4 Resultados de Aprendizagem ........................................................................................ 58
10
4.10.5 Atividades/Cronograma/Resultado ............................................................................... 59
4.10.6 Avaliação ...................................................................................................................... 60
4.10.7 Tarefas-extras ............................................................................................................... 60
4.10.8 Bibliografia ................................................................................................................... 60
5 Disciplinas Teóricas..................................................................................................... 62
5.1 Entrevista e Avaliação Diagnóstica (Psiquiatria Clínica I) – R1 ........................................ 62
5.2 Psicopatologia Geral – R1 ............................................................................................... 62
5.3 Terapêutica/Psicofarmacologia – R1 .............................................................................. 62
5.4 Políticas Públicas em SM – R1 ........................................................................................ 62
5.5 Ética e Psiquiatria Forense – R2 ...................................................................................... 62
5.6 Nosologia - Psicopatologia Especial - Epidemiologia – Psiquiatria Clínica II – R2 ............ 62
5.7 Psicoterapia – R2 e R3 .................................................................................................... 63
5.8 Psiquiatria da Infância e Adolescência – R3 .................................................................... 63
5.9 Abuso e Dependência de Drogas - R3 (Rafael/Renato/Sylvia) ........................................ 63
5.10 Psiquiatria Geriátrica – R3 .............................................................................................. 63
5.11 Síntese das atividades teóricas....................................................................................... 64
5.12 Atividade teórica - Reunião Clínica ................................................................................. 64
6. Grades dos Estágios Práticos ...................................................................................... 66
6.1 Residentes entrada em 2018 – R1 ......................................................................................... 66
6.2 Residentes entrada em 2018 – R2 ......................................................................................... 69
6.3 Residentes entrada em 2018 – R3 ......................................................................................... 70
7. Reuniões Administrativas ........................................................................................... 71
7.1 COREME ................................................................................................................................ 71
7.2 Reunião Geral: Residentes e Preceptores ............................................................................. 71
7.3 Reunião Preceptoria: entre preceptores ............................................................................... 71
8. Estágios por grandes áreas. ........................................................................................ 72
11
1. Objetivos Gerais
12
2. Estágios/Atividades/Avaliações
13
2.2 Atividades Teóricas
1) Entrevista/Avaliação Diagnóstica
2) Terapêutica/Psicofarmacologia e Ciências Básicas do Comportamento
3) Ética em Psiquiatria
4) Políticas Públicas em SM
5) Psicopatologia Geral
6) Psicopatologia Especial - Nosologia – Epidemiologia Psiquiátrica
7) Psicoterapia – Fundamentos da Clínica
8) Psiquiatria da Infância e Adolescência
9) Abuso e Dependência de Drogas
10) Psiquiatria Geriátrica
11) Psiquiatria Forense
12) Metodologia Científica
13) Elaboração de TCC
2.3 Avaliação
14
Entre os requisitos para que o residente conclua o Programa de Residência
Médica (PRM) em Psiquiatria (vide regimento interno – COREME) estão cumprimento
de carga horária integral do curso, apresente e tenha a sua tese de conclusão
aprovada e obtenha aprovação final no treinamento.
Asseio, pontualidade, frequência em todas as atividade e bom desempenho no
cumprimento dos planos de ensino são responsabilidades do residente. Deve
dedicar-se com zelo e senso de responsabilidade ao cuidado dos pacientes, cumprir
todas as obrigações de rotina e participar de todas as atividades previstas no regime
didático-científico do PRM. Caso houver; levar ao conhecimento do preceptor e
quando necessário do coordenador do PRM, irregularidades das quais tenha
conhecimento, ocorridas na Unidade onde estiver lotado. É vedado ao médico
residente ausentar-se das dependências dos serviços durante o período de trabalho
sem prévia autorização, por escrito, do coordenador do PRM, assim como, delegar a
outrem suas responsabilidades (demais situações estão previstas no regimento
interno da COREME).
Assim, as atividades (teóricas-didáticas e práticas) dispostas no PRM não são
optativas e devem ser cumpridas pelo residente; salvo afastamento justificado, como
por exemplo, por condições de saúde (vide regimento interno – COREME).
A carga horária semanal dos estágios não deve ultrapassar 60 horas e caso
ocorra o médico residente deve comunicar o coordenador do programa uma vez que
nos cronogramas de atividades não está disposta carga superior a essa.
Ao iniciar o programa o médico residente aceita o regime de dedicação integral
(sem que ultrapasse as 60 horas semanais) e por esse documento fica disposto que
modificações nos cronogramas – grades horárias podem ser realizadas desde que o
médico residente tenha um período de quatro semanas para sua organização (após
isso será considerado falta e a ausência na atividade seguirá as implicações expostas
no regimento da COREME).
Assim, o cronograma de estágios será confirmado até fevereiro do ano anterior
ao início do ano da residência. Cronograma base conforme Anexo I.
Cada estágio terá um livro ata no qual o residente deve assinar a chegada e a
saída, o livro ficará sob responsabilidade do preceptor do estágio. Periodicamente
estágio o preceptor encaminhará a coordenação da residência um condensado em
que constam faltas e atrasos dos residentes.
15
2.5 Férias e Estágio optativo
Residentes no primeiro ano (R1) - Residentes com entrada em 2018 – número total
de 4.
Os residentes devem se organizar para que fiquem sempre 3 residentes nos serviços
e onde houver estágio em dupla, pelo menos 1 residente deve estar presente. Os
meses de férias possíveis são: Abril, Janeiro e Fevereiro.
Residentes no segundo ano (R2) - Residentes com entrada em 2017 – número total
de 4.
Os residentes devem se organizar para que fiquem sempre 3 residentes nos serviços
e onde houver estágio em dupla, pelo menos 1 residente deve estar presente.
Residentes no terceiro ano (R3) - Residentes com entrada em 2016 – número total
de 6.
Os residentes devem se organizar para que fiquem sempre 3 residentes (nos estágios
com até 6 residentes); onde houver duplas ou trios nos serviços e onde houver estágio
em dupla, pelo menos 1 residente deve estar presente.
Residentes no terceiro ano (R3) - Residentes com entrada a partir de 2017 – número
total de 4.
Os residentes devem se organizar para que fiquem sempre 2 residentes (nos estágios
com até 4 residentes); onde houver duplas ou trios nos serviços e onde houver estágio
em dupla, pelo menos 1 residente deve estar presente.
16
Os meses de férias e optativos devem ser apresentados pelos residentes que
iniciarão o segundo e terceiro ano até janeiro do ano em que será iniciado o ano da
residência. Em 2018 os residentes terão até março para apresentar essas datas, após
esse ano segue conforme disposto.
17
3. Descrição das atividades/estágios nos respectivos anos da
Residência
3.1 Estágios - R1
18
3.2 Estágios – R2:
Objetivos principais o R2. Além dos objetivos do R1, incluir: Aplicar o conhecimento
teórico dos fundamentos de uma prática psiquiátrica ampliada (biopsicossocial) no
cuidado de pacientes com um amplo espectro de transtornos mentais. Ser capaz de
conduzir e gerenciar casos complexos em uma óptica de cuidado comunitário
identificando as situações nas quais o internamento é necessário. Ser capaz de
mobilizar os recursos comunitários de cuidado, familiar, social, rede de saúde
mental entre outros, promovendo um cuidado que extrapole o tratamento
farmacoterápico. Ser capaz de aplicar as bases farmacológicas ao tratamento de
condições psiquiátricas baseados em evidência e implementando terapêutica para
casos com boa resposta inicial e casos refratários, lidando com as complicações e
efeitos adversos desses tratamentos. Realizar uma entrevista clínica que contemple
a escuta qualificada, para além da diagnóstica, promovendo um encontro clínico
terapêutico. Trabalhar em equipe gerenciando casos graves, assumindo papel de
liderança quando necessário, discutindo as situações clínicas com diferentes
profissionais de forma clara, comunicando-se adequadamente e de forma ética.
19
3.3 Estágios – R3 :
Objetivos principais do R3. Além daqueles definidos para o R1 e R2: Ser capaz de
atuar como psiquiatra geral em áreas especificas como a Psicogeriatria, Psiquiatria
da Infância e Adolescência e na área da Dependência Química. Realizar, de forma
adequada, diagnósticos e tratamentos iniciais para transtornos mentais nessas
áreas específicas. Realizar uma abordagem clínico-psicoterapêutica quando
necessário. Identificar e ser capaz de lidar com áreas comuns da psiquiatria forense
ao psiquiatra geral. Dar suporte para equipes multidisciplinares e realizar supervisão
em psiquiatria para colegas clínicos não psiquiatras. Identificar situações de
dificuldade no trabalho em equipe e desenvolver estratégias para solução de
problemas, gerenciando conflitos de forma adequada promovendo um melhor
ambiente de trabalho e assistência. Atuar com ética e dedicação no trabalho e no
estudo, mostrando ser capaz de buscar o conhecimento e resolver problemas
complexos. Realizar diagnóstico das dinâmicas do trabalho em equipe propondo
estratégias de intervenção para potencializar esse tipo de trabalho.
20
Tabela 1 - Estágios e Objetivos Principais
Estágio Ano P H D CT Objetivo
Estágio de Clínica / Atenção Primária 1 5 5 9 225 Competência Clínica Médica / Trabalho em rede /
a Saúde / Emergência Manejo inicial de TM / Diagnóstico e manejo
Urgências e Emergências.
Estágio em Hospital Psiquiátrico + 1 5 5 41 1025 Competência em Clínica Psiquiátrica / Manejo de
Emergência complicações, casos graves e emergências
Estágio Ambulatorial de Neurologia 1 1 6 50 300 Competência em Clinica Neurológica / Diagnósticos
Geral diferenciais TM - Neuro - Clinica
Estágio Ambulatorial em Psiquiatria 1 2 5 50 500 Competência em Clínica Psiquiátrica / Trabalho em
Geral na comunidade R1 rede / Manejo de casos moderados
Estágio em Interconsulta/Hospital 2 4 5 12 240 Competência em Clinica Psiquiátrica / Diagnósticos
Geral diferenciais TM - Clinica
Estágio Ambulatorial em Psiquiatria 2 1 6 50 300 Competência em Clínica Psiquiátrica / Trabalho em
Geral na comunidade R2 rede / Manejo de casos moderados
Estágios em CAPS TM (Ambulatório / 2 5 5 38 950 Competência em Clínica Psiquiátrica / Trabalho em
Emergência / Reabilitação) rede / Manejo de casos moderados, graves, crise
(emergência) e reabiliatação.
Ambulatório de Psicoterapia e 2 2 16h 50 800 Competência em Clínica Psiquiátrica e Técnicas em
Disciplina de Fundamentos Clínicos Psicoterapia
de Abordagem Analítica R2
P: Quantidade de Períodos, por exemplo, 1 manhã e 1 tarde = 2 Períodos; H: horas por cada períodos;
D: Duração do estágio em semanas; CT: Carga Horária Total do Estágio. TM*(Transtornos Mentais-
Psiquiatria Geral e áreas específicas*).
21
4. Descrição dos Estágios
4.1.2 Introdução
22
4.1.3 Alinhamento ao Programa
Ser capaz comunicar-se com o paciente e realizar uma história clínica adequada,
envolvendo as dimensões biopsicossociais, com profissionalismo, eficiência e
qualidade técnica.
Reconhecer, diagnosticar e saber tratar situações de emergência clínicas mais
comuns.
Reconhecer, diagnosticar e saber tratar situações de clínicas comuns, em especial
aquelas com forte correlação com transtornos mentais.
4.1.5 Atividades/Cronograma/Resultado
4.1.6 Avaliação
23
A Avaliação segue o modelo das avaliações dos residentes do Programa de
Residência em Clínica Médica da FEAES; com apreciação pelo supervisor das
competências desenvolvidas em ambientes práticos com temas de estudos
definidos diariamente. O residente receberá feedback contínuo sobre seu
desenvolvimento.
4.1.7 Bibliografia
LONGO, Dan L. et al. Medicina interna de Harrison. 18.ed. Porto Alegre: AMGH,
2013. 2 v.
Martins, Herlon Saraiva; Velasco, Irineu Tadeu; Neto, Rodrigo Antonio Brandão.
Medicina de Emergência - Abordagem Prática - 12ª Ed. 2017. Editora Manole Ltda.
4.2.2 Introdução
24
quatro primeiras semanas, o Preceptor Neurologista junto com os residentes do
primeiro ano aborda os temas relacionados ao sistema ESAUDE (prontuário
eletrônico), o prontuário médico, entrevista e exame físico neurológico, metodologia
diagnóstica e terapêutica na neurologia.
Após deste período, cada residente do primeiro ano realizará o atendimento de um
paciente por hora para copilar toda a informação propedêutica com o paciente e
familiar. Na primeira consulta serão revisados em conjunto (Preceptor Neurologista
mais o R1) os pacientes para esclarecer dúvidas da entrevista ou exame físico. Nos
casos de reconsulta se necessário se procederá da mesma maneira.
Cada residente apresentará o paciente ao Preceptor Neurologista para revisar o
prontuário, discutir o caso em conjunto, definir diagnóstico, conduta complementar e
terapêutica de forma colegiada e ativa.
Cada dia, ao final do atendimento se realizará a atividade “O que aprendi hoje? ”, na
qual a equipe todo se reúne para abordar e analisar os aspectos clínicos de cada
paciente, com vista a socializar os saberes e insistir nos conhecimentos aprendidos
por cada residente.
Será desenvolvido um programa teórico com aulas expositivas e interativas uma
quinta feira de cada mês, onde desenvolveremos e discutiremos, em conjunto, os
temas do Programa Analítico anexo em baixo.
Sempre que necessário, a propósito de casos mais complexos, executaremos
revisões temas polêmicos e de atualização.
25
4.2.4 Resultados de Aprendizagem
26
problemática dos pacientes a necessidade de pesquisa e estudo das doenças
encontradas nos pacientes, a dizer, “ir do paciente ao livro”, e preparar os temas
teóricos que serão abordados durante o estágio.
4.2.5 Atividades/Cronograma/Resultado
Todas as quintas feiras à tarde o R1 atenderá três pacientes, um paciente por hora,
aproximadamente. Todos os casos serão revisados e discutidos com o Preceptor
para definir o diagnóstico, solicitação de exames complementares e orientação
terapêutica de forma colegiada. Nesta reunião clínica o R1 iniciará a apresentação
do caso e abordagem diagnóstica e conduta. No final da tarde, a equipe toda se
reunirá para que cada residente faça um resumo de seus casos e para comentar
seus aprendizados do dia como metodologia para socializar os saberes e ampliar e
ampliar a discussão na equipe toda. Uma quinta feira por mês será destinada a
abordagem teórica dos módulos docentes selecionados pela equipe.
4.2.6 Avaliação
4.2.7 Tarefas-extras
27
4.2.8 Bibliografia
Nitrini, Ricardo, Bacheschi, Luiz Alberto. A Neurologia Que Todo Médico Deve
Saber. Atheneu. 3ª Ed. 2015.
Mutarelli, Eduardo Genaro, Hadad, Monica Santoro, Coelho, Fabrício Ferreira.
Propedêutica Neurológica do Sintoma ao Diagnóstico. Ed. Sarvier. 2ª Ed. 2014.
Joaquim Pereira Brasil Neto, Osvaldo M. Takayanagui. Perguntas e respostas.
Tratado de Neurologia da Academia Brasileira de Neurologia. Ed. Elsevier. 2015.
Bertolucci, Paulo H. F. - Ferraz, Henrique Ballalai - Félix, Evandro Penteado Villar -
Pedroso, José Luiz. Guias de Medicina Ambulatorial e Hospitalar da UNIFESP-EPM.
Neurologia. Ed. Manole. 2010.
Local do Estágio: Hospital San Julian. Av. Getúlio Vargas, 1900 - Centro, Piraquara.
Esse estágio é realizado em parceria com a Residência Médica em Psiquiatria do
Hospital San Julian. Esse estágio é feito através de uma parceria entre a Prefeitura
Municipal de Curitiba/FEAES(Fundação Estatal de Atenção Especializada em
Saúde) e a Residência Médica em Psiquiatria do Hospital San Julian.
4.3.2 Introdução
28
preceptores, prestam cuidado ao portador de transtorno mental, sua família;
articulando o cuidado com a rede de saúde e os profissionais da equipe
multiprofissional.
29
4.3.5 Atividades/Cronograma/Resultado
4.3.6 Avaliação
4.3.7 Tarefas-extras
4.3.8 Bibliografia
Artigos de Revisão:
Revista de Psiquiatria Clínica:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0101-6083&lng=pt&nrm=iso
30
Revista Brasileira de Psiquiatria:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1516-4446&lng=en&nrm=iso
R2 – Terças-Feiras.
Carga Horária Semanal:
R2 – 5 horas atendimento + 1 horas preparação de material (atividade dispersiva
em casa)
Ambulatório Vila Hauer: Evandro Emmanuel Rodrigues da Silva. Tel 41 98804-6154
4.4.2 Introdução
31
Essa disciplina tem como objetivo final trazer competência ao residente através do
desenvolvimento de habilidade em entrevistar e concretizar na prática a teoria
psicofarmacológica e terapêutica do paciente psiquiátrico adulto em ambiente
ambulatorial. Para isso é essencial que o residente inicie nessa disciplina/estagio
sendo capaz de identificar suas dificuldades na prática clínica. Assim essa
disciplina/estágio está em alinhamento com todas as demais atividades da
residência, mas mais fortemente associada ao desenvolvimento da competência de
abordagem do paciente psiquiátrico através da entrevista clínica.
4.4.5 Atividades/Cronograma/Resultado
32
Data da atividade: Trimestral
RESULTADO ESPERADO: 70% DE APROVEITAMENTO
Exame prático (avaliação individual do residente)
Data da atividade: Trimestral
RESULTADO ESPERADO: CONSTRUÇÃO DE RACIOCÍNIO CLÍNICO
4.4.6 Avaliação
33
4.4.7 Tarefas-extras
4.4.8 Bibliografia
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION et al. DSM-5: Manual diagnóstico e
estatístico de transtornos mentais. Artmed Editora, 2014.
• Consulta
DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais.
Artmed Editora, 2009.
Leitura obrigatória:
• Entrevista com o paciente (Capítulo 8)
CARLAT, Daniel J. Entrevista psiquiátrica. Artmed, 2007.
Leituras obrigatórias:
• Princípios gerais da entrevista efetiva
• História Psiquiátrica
• Entrevista para elaboração de diagnóstico
• Entrevista para tratamento
CORREIA, Diogo Telles (Ed.). Manual de psicopatologia. Lidel-edições técnicas, lda,
2013.
Leitura obrigatória:
• Entrevista e história psiquiátricas (capítulo III)
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. Classificação de Transtornos Mentais e de
Comportamento da CID-10 – Descrições Clínicas e Diretrizes Diagnósticas.
Tradução de Dorgival Caetano. Porto Alegre: Editora Artes Médicas, 1993.
• Consulta
ROLLNICK, Stephen; MILLER, William R.; BUTLER, Christopher C. Entrevista
motivacional no cuidado da saúde: ajudando pacientes a mudar o comportamento.
Artmed Editora, 2009.
Leitura obrigatória:
• Mudança de comportamento e entrevista motivacional (Parte I)
34
• Habilidades básicas na entrevista motivacional (Parte II)
• Reunindo tudo (Parte III)
SADOCK, Benjamin J.; SADOCK, Virginia A.; RUIZ, Pedro. Compêndio de
Psiquiatria-: Ciência do Comportamento e Psiquiatria Clínica. Artmed Editora, 2016.
Leitura obrigatória:
• Exame clínico do paciente psiquiátrico (capítulo 7)
35
de base comunitária. Hoje mantém papel central na articulação da rede de atenção
psicossocial e na assistência de casos graves e crises. Conta com uma equipe
multidisciplinar, leitos noturnos para acolhimento da crise e uma grande diversidade
de ofertas de tratamento visando a reinserção social do usuário com doenças
mentais. Assim, compreende uma clínica que envolve, pelo menos, os seguintes
aspectos, atendimento ambulatorial, reabilitação e urgência/emergência
(atendimento a crise e leitos).
Atende uma desde casos crônicos que necessitam de reabilitação até casos graves
em crise. Assim, nesse modelo o residente deve desenvolver competências clínicas,
trabalho em equipe e de reabilitação. Realizando uma clínica psiquiátrica complexa
com casos clínicos mais comum e mais raros no que tange a especialidade.
O CAPS é mais do que um serviço ambulatorial de psiquiatria. O atendimentos
realizados devem fazer parte da construção do Projeto Terapêutico, portanto as
consultas podem ser agendadas conforme a necessidade de cada caso.
Neste campo de estágio a supervisão ocorre presencial sendo o papel do preceptor
o de facilitador na construção de relações de trabalho e aprendizagem entre equipe
e residente. As discussões do núcleo psiquiátrico (diagnóstico, prescrição) ficam sob
responsabilidade do preceptor e serão realizada durante o atendimento ao usuário.
Todos os pacientes atendidos pelo médico residentes devem passar pela supervisão
do médico preceptor.
36
- Realizar interação com outros equipamentos da rede (compatilhamento
e transferência do cuidado);
- Aprimorar competências básicas em psiquiatria (bases epistemológicas
da psiquiatria, psicopatologia e da terapêutica)
- Realizar, em equipe, estratégias de reabilitação envolvendo a
recuperação de funções perdidas e desenvolvimento de habilidades novas.
4.5.4 Atividades/Cronograma/Resultado
-Acolhimento;
-Grupos de Referências;
-Acompanhamento Terapêutico;
-Reuniões de Família;
-Assembleia;
-Visitas Domiciliares;
-Matriciamento;
-Outros Grupos Terapêuticos (Oficinas, Geração de Renda, etc...)
37
4.5.5 Avaliação
4.5.6 Bibliografia
38
4.6.2 Introdução
39
4.6.4 Resultados de Aprendizagem
• Reconhecer os tipos de problemas habituais que geram um pedido de
interconsulta (IC) e preconizar os respectivos modos de atuação do
psiquiatra interconsultor.
• Conduzir-se adequadamente nas sucessivas etapas de uma IC.
• Diagnosticar as manifestações psicológicas e quadros psiquiátricos mais
frequentes nos pacientes do hospital geral.
• Utilizar técnicas de manejo e terapêutica para estes casos.
• Reconhecer os principais aspectos da relação entre: paciente, família,
equipe assistencial, instituição e comunidade.
• Orientar famílias e equipes de saúde a melhor se conduzir.
• Auxiliar no diagnóstico e tratamento de pacientes com distúrbios
psiquiátricos;
• Instrumentalizar o médico consultante a lidar com situações emergentes de
natureza psicológica que ocorrem com os pacientes e familiares;
• Orientar o médico consultante quanto ao manejo de psicofármacos;
• Ampliar a compreensão do paciente em seu contexto biopsicossocial,
favorecendo a integração das ações terapêuticas;
• Estimular a criação de uma instância reflexiva sobre o cotidiano da
instituição e da prática assistencial, com possibilidade de detecção de
entraves na função assistencial.
4.6.5 Atividades/Cronograma/Resultado
40
relação às doenças clínicas”
ü Módulo5: “Avaliação de Risco Psiquiátrico em Hospital Geral”
b) Campo de Prática:
• Na enfermarias, as solicitações serão feitas pelos Médicos Assistentes,
Preceptores e Residentes.
• As solicitações, realizadas no prontuário eletrônico do hospital
denominado TASY, são encaminhadas diretamente para a psiquiatria,
com descrição do quadro clínico do paciente e o motivo da solicitação.
• O Residente de Psiquiatria que estiver no estágio tem 48 horas a contar
da solicitação para dar uma resposta por meio do prontuário eletrônico.
• Sempre que possível, é recomendável um contato prévio com o médico
ou profissional de saúde que pediu a IC.
• A princípio, os atendimentos ocorrerão no período matutino de segunda
a sexta-feira, exceto quarta-feira que é reservada para parte teórica.
• O interconsultor avalia o paciente e coleta dados adicionais junto à
equipe assistencial, familiares, serviço social, psicologia e equipe
interdisciplinar.
• Faz-se uma anotação objetiva no prontuário do paciente, contendo
dados da anamnese, do exame psíquico, hipóteses diagnósticas e
conduta sugerida.
• Ao longo do processo o registro da própria da interconsulta, será parte
da avaliação da cada um dos residentes.
• Os casos que demandam atendimento sequencial, o paciente
continuará sendo reavaliado enquanto permanecer internado, mantendo
o contato com o médico solicitante, e, finalmente, dar o devido
encaminhamento. Todas as (re)avaliações deverão ser registradas no
prontuário do paciente.
c) Discussão do caso com o supervisor:
- Ocorrerá de forma direta: às segundas, quintas (manhã) com Dr. Marcus
- A discussão dos casos será feita em sala disponível no HIZA ou no leito da
enfermaria com o paciente assistido.
41
4.6.6 Avaliação
4.6.7 Tarefas-extras
4.6.8 Bibliografia
42
• FERRANDO, S. J., LEVENSON, J. L., OWEN, J. A. – Clinical Manual of
Psychopharmacology in the Medically Ill. 1 ed. Arlington: American
Psychiatric Publishing, Inc, 2010.
• Fleck, M. P.; Louzada, S.; Xavier, M.; Chachamovich, E.; Vieira, G.; Santos,
L., and Pinzon, V. [Application of the Portuguese version of the abbreviated
instrument of quality life WHOQOL-bref]. Rev Saude Publica. 2000;
34(2):178-83.
• STERN, T. A. et al., – Massachusetts General Hospital Handbook of General
Hospital Psychiatry: Expert Consult. 6 ed. Philadelphia: Saunders Elsevier,
2010.
• SHAW, R. J. & DEMASO, D. R. Clinical Manual of Pediatric Psychosomatic
Medicine: Mental Health Consultation With Physically Ill Children And
Adolescents. 1 ed. Arlington: American Psychiatric Publishing, Inc, 2006.
• WISE, M. G. & RUNDELL, J. R. – Clinical Manual to Psychosomatic
Medicine: A Guide to Consultation-Liaison Psychiatry. 3rd ed. Washington:
American Psychiatric Press, 2005.
• WISE, M. G. & RUNDELL, J. R. – The American Psychiatric Press Textbook
of Consultation-Liaison Psychiatry: Psychiatry in the Medically Ill. 2nd ed.
Washington: The American Psychiatric Publishing, 2002.
R2
Segundas- feiras: 13:30 às 16:30 - Atendimento a pacientes no CEMM (Centro de
Especialidades Médicas Matriz – Ambulatório); 16:30 às 18:30 - Supervisão clínica /
discussão de casos e discussão de textos; 20:30 às 22:00 - Discussão teórico-
prática – Fundamentos clínicos: Elementos para o exercício de uma razão clínica.
Elementos para o exercício de uma razão crítica. Pontuações com base nos textos
clínicos e os escritos técnicos da literatura analítica.
Quartas-feiras: Das 20:30 às 22:00 - Fórum de discussão de casos clínicos
Sexta –feira: 14:00 às 18:30 – Atendimento a pacientes no CEMM.
Carga horária semanal – prático (casos + supervisão + discussão) – 12h + estudos
– 4h: 16h
Carga horária total: 800 horas
R3
43
Quarta-feira: 20:30 às 22:00 - Fórum de discussão de casos clínicos . Uma vez ao
mês.
Carga horária total: 75h
4.7.2 Introdução
44
aprendizado. Neste espaço de supervisão também são elencados textos clínicos,
que são debatidos no trabalho de grupo. Os textos são selecionados no intuito de dar
suporte à clínica praticada no ambulatório, bem como fazer uma interlocução dos
casos clínicos com a cadeira teórica das segundas feiras à noite.
Já a disciplina de Fundamentos clínicos de abordagem analítica, surge de uma
parceria com a Escola da Coisa Freudiana de Curitiba. O propósito deste ensino,
partindo da distinção entre psicanálise pura e aplicada, é de transmitir alguns dos
fundamentos que regem a prática da psicanálise, visando preparar os residentes para
se servirem dos instrumentos analíticos e adaptá-los ao contexto clínico da Saúde
Mental. As aulas são ministradas semanalmente e acontecem na Escola da Coisa
Freudiana, e conta atualmente com a participação de preceptores da residência,
supervisores do ambulatório de psicoterapia , membros da Escola Freudiana de
Curitiba e convidados eventuais.
Ocorre também um fórum de discussão clínica que acontece quinzenalmente nas
quartas feiras, que visa promover uma discussão clínica entre R3 e R2, a partir de
casos apresentados pelos R3 - alguns dos quais permanecem em atendimento com
R2.
O espaço do atendimento em ambulatório, da supevisão clínica e das aulas teóricas
da disciplina são interrelacionados e articulados. Mensalmente o grupo de
supervisores e o docente da disciplina discutem o andamento do trabalho, assim
como avaliam o aproveitamento e as dificuldade de cada residente com objetivo de
adequar o ensino a cada turma e a cada residente. Estas reuniões contam também
com a participação de membros da Escola Freudiana de Curitiba, e com preceptores
médicos convidados.
45
terapêutico. Neste sentido, a disciplina distingue as situações de crise (ou
emergências) da terapêutica propriamente dita e aspira a capacitar os residentes para
intervir nas situações de crise assim como na condução de uma terapêutica e o
tratamento, levando em conta o caráter específico de ambos os tipos de demanda e
o modo diferencial de ambos tipos de atendimentos.
46
Trabalho em rede no sistema de saúde (deve ser capaz de):
Realizar o cuidado de forma ampliada e articulada com outros profissionais que
também atendem o caso.
Articular a rede de cuidado para o pacienteematendimento.
4.7.5 Atividades/Cronograma/Resultado
4.7.6 Avaliação
Como avaliação somativa o escore deve ser maior ou igual a 80% do esperado para
os resultados de aprendizagem.
47
Resultado de aprendizagem/Competência Método de Avaliação
Realizar estudo de casos clínicos
Demonstrar abertura ao conhecimento do atendidos, por escrito, um por trimestre.
funcionamento do psiquismo, de acordo com os Realizar escrita dos casos em
transmitidos na cadeira. acompanhamento, para a passagem do
trabalho para os novos R2. A escrita
Demonstrar disponibilidade ao conhecimento deve conter a demanda inicial, o sintoma
sobre escuta clínica, anamnese, manejo e que o trouxe, o desdobramento do caso,
intervenções, de acordo com os fundamentos momento atual do paciente, e parecer
clínicos. clínico de quem realizou a escuta.
Realizar a anamnese, escuta da demanda, trazida
pelo paciente, manejando as manifestações Realizar estudo de casos clínicos
clínicas apresentadas no percurso. atendidos, por escrito, um por trimestre.
48
4.7.7 Tarefas-extras
4.7.8 Bibliografia
49
S. FREUD - Algunas consecuencias psiquicas de la diferencia… - 1925
2° Semestre
50
IV- SINAL DE ANGUSTIA
S. FREUD - Lo siniestro - 1919
4.8.2 Introdução
51
Ao longo do ano os estudantes participam de atividades práticas e ao final devem
ser capazes de realizar entrevista psiquiátrica, diagnóstico e proposição terapêutica
no paciente idoso como médicos residentes e futuros psiquiatras de forma empática
e reflexiva no SUS.
52
Conhecimento: Capacitar o Residente de Psiquiatria para:
• Compreender questões relacionadas ao Envelhecimento (Senescência X
Senilidade).
• Identificar através de uma escuta qualificada os fatores predisponentes ou
precipitadores da fragilidade e comorbidade neuropsiquiátrica na terceira idade. Por
exemplo, doença física comórbida, isolamento social, perdas, risco de quedas, ou
uso de múltiplas medicações, dentre outros).
• Diagnosticar as manifestações psicológicas e quadros psiquiátricos mais
frequentes nos idosos à nível ambulatorial. Diferenciar a apresentação de quadros
clínicos tais como: Delirium, Demência, Depressão, Psicose ou Ansiedade que têm
características peculiares no indivíduo idoso.
• Utilizar técnicas de manejo e terapêutica para estes casos.
4.8.5 Atividades/Cronograma/Resultado
53
• Módulo 1: Envelhecimento e entrevista psiquiátrica em adultos mais velhos
• Módulo 2: Delirium / Demências potencialmente reversíveis
• Módulo 3: Comprometimento Cognitivo Leve (CLL) / Doença de Alzheimer
(DA): quadro clínico, alterações do comportamento, avaliação e critérios
diagnósticos, tratamento medicamentoso e outras abordagens.
• Módulo 4: Demências não DA: Demência Vascular (DVa) / Demência de
Corpos de Lewy (DCL), Demência Fronto-Temporal (DFT) e outras.
• Módulo 5: Transtornos de Humor (Bipolar)
• Módulo 6: Luto X Transtornos Depressivos (Depressão)
• Módulo 7: Esquizofrenia X Psicose Tardia / Transtorno Delirante Persistente
• Módulo 8: Transtornos de Ansiedade / Somatoformes
• Módulo 9: Alterações do sono / Sexualidade
• Módulo 10: Questões legais e éticas relacionadas à prática da Psiquiatria
Geriátrica
4.8.6 Avaliação
54
4.8.7 Tarefas-extras
4.8.8 Bibliografia
Caixeta, L. – Psiquiatria Geriátrica. 1 ed. Porto Alegre: Artmed Editora, 2016; 508p.
Thakur, Magdha E.; Blazer, Dan G., Steffens, David C. – Manual de Psiquiatria
Geriátrica. 1 ed. São Paulo: AC Farmacêutica / Grupo Gen Editora, 2015; 198p.
4.9.2 Introdução
55
Os Transtornos Mentais relacionados a infância e adolescência são de alta
complexidade, tanto do ponto de vista psicopatológico e sócio familiar, quanto
clínico e psicofarmacológico. Assim, este estágio específico nessa área está
inserido do último ano do curso. Até esse momento os residentes já tiveram contato
com avaliação de crianças e adolescentes em outros estágios como, por exemplo,
nos ambulatórios gerais nas Unidades de Saúde. Com isso, já reconhecem algumas
particularidades e dificuldades na avaliação e condução desses casos e podem
desenvolver competências para ampliar suas possibilidades terapêuticas enquanto
Psiquiatras.
56
• Gerenciar informação e buscar de conhecimentos de forma ativa e com
qualidade.
4.9.5 Atividades/Cronograma
Quintas-feiras:
7:30-8:30 – Aula Teórica
8:30-12:00 – Atendimentos e Discussões Clínicas
Sextas-Feiras: Atendimento
4.9.6 Avaliação
4.9.7 Bibliografia
Ano da Residência: R3
Segundas feiras e Quartas- feiras.
Carga horária semanal: 10h
Carga anual: 500h
Locais de Estágio:
57
Grupo 1 – Distrito Sanitário do CIC: Raquel Heep Bertozzi
Grupo 2 – Distrito Sanitário do Boa Vista: João Orlando Ribeiro Gonçalves Filho
4.10.2 Introdução
58
Ao final do estágio espera-se que o residente tenha conseguido desenvolver as
práticas de um cuidado integral em saúde mental na atenção primária, com ênfase
no trabalho em equipe multidisciplinar. Estar apropriado da área de competência em
atenção à saúde. Quanto a área de atenção em saúde deverá desenvolver em
conjunto com as equipes de saúde matriciadas:
- Estabelecer uma relação profissional ética no contato com as pessoas sob
cuidado, familiares e/ou responsáveis, favorecendo o acesso e a construção de
vínculos desses com o serviço e os profissionais em saúde.
- Identificação de queixas e /ou motivos trazidos pelas pessoas, sem explicitação
de julgamentos, e favorecendo uma abordagem do contexto de vida e dos
elementos biológicos, psicológicos e socioeconômicos-culturais relacionados ao
processo saúde-doença.
- Promover o uso de linguagem e aos pacientes.
-Apoiar a formulação de problemas mais prováveis, auxiliando na articulação da
história e exames clínicos e exames complementares, segundo as melhores
evidências cientificas, condições de acesso e relação custo benefício.
-Estimular que os problemas de saúde sob investigação sejam informados e
esclarecidos aos pacientes e familiares ou responsáveis, de forma ética e
humanizada, acolhendo dúvidas e questionamento desses.
- Favorecer a construção de planos terapêuticos e projetos de intervenção que
contemplem as dimensões de promoção, prevenção, tratamento e reabilitação,
cuidado em rede, de modo contextualizado e comprometido com o diálogo entre as
necessidades referidas pelas pessoas sob cuidado e as percebidas pelos
profissionais de saúde.
- Favorecer o compartilhamento de decisões e estimular a autonomia para o
autocuidado(paciente) e a participação da equipe multiprofissional na atenção á
saúde.
- Acompanhar e avaliar os processos, resultados e impacto das ações
desenvolvidas nos planos terapêuticos e projetos de intervenção, valorizando a
escuta qualificada de usuários e equipes de saúde.
4.10.5 Atividades/Cronograma/Resultado
59
Os residentes atenderão pacientes em consulta compartilhada, visita domiciliar
compartilhada e/ou discussão de casos selecionados previamente pela equipe
multiprofissional da APS. Cada residente atende 1 paciente por hora ao longo do
turno da manhã(segunda-feira) ou da tarde(quarta-feira). No final do turno de
atendimento o preceptor e os residentes discutem o dia de trabalho (1 hora). É um
momento dos residentes e preceptor em espaço protegido para discutir aspectos
concernentes ao caso clínico e ao apoio matricial.
4.10.6 Avaliação
4.10.7 Tarefas-extras
4.10.8 Bibliografia
60
2-CAMPOS, G. W. S.; DOMITTI, A. C. Apoio Matricial e equipe de referência:
uma metodologia para gestão do trabalho interdisciplinar em saúde. Cad. Saúde
Pública, v.23,n.2,fev;p.399-407,2007
61
5 Disciplinas Teóricas
5.3 Terapêutica/Psicofarmacologia – R1
62
5.7 Psicoterapia – R2 e R3
63
5.11 Síntese das atividades teóricas
Toda primeira quarta-feira do mês haverá reunião clínica, nessa reunião haverá
apresentação de 1 caso clínico e uma revisão teórica (apresentação de artigos,
capítulos de livro ou outras referências científicas aceitas)
64
apresentação. É de responsabilidade dos residentes a organização, entre si, dos
grupos e dos meses aos quais ficaram responsáveis. Deverá ser entregue em Abril,
ao coordenador da residência, uma planilha com os responsáveis pelas discussões
nos respectivos meses. Mudanças devem ser informadas com, pelo menos, 1 mês
de antecedência.
65
6. Grades dos Estágios Práticos
66
• Preceptor responsável: Dr. Ricardo Sbalqueiro. Tel: 98415-6764.
67
Estágio de Neurologia
• Será o ano todo
• Os residentes devem se organizar para que sempre fiquem 3 residentes no
serviço.
• Chegada no serviço: 13:30h
• Saída do serviço: 19h
• Responsável: Dr. Carlos Arteaga Rodriguez
• Local: CEMM - Centro de Especialidades Médicas Matriz
• Contato: 41 – 98804-6589
Aulas
Psicopatologia
Responsável: Dra. Joyce Grimberg
Local: CES
Quarta-feira – 8:00-10h
Psicofarmacologia
Responsáveis: Dr. Renato Franco e Dr. Evandro Emmanuel
Local: CES
Quarta-feira – 10:30-12h
Entrevista Clínico-Psiquiátrica e Diagnóstico:
Responsável: Dr. Renato Franco
Local: CES
Quarta-feira – 13:30 – 16h
68
6.2 Residentes do segundo ano (R2)
20:00
21:00
22:00
23:00
69
6.3 Residentes do terceiro ano (R3)
Fundamentos
20:00 Clínicos 20: 30
21:00
22:00
70
7. Reuniões Administrativas
7.1 COREME
71
8. Estágios por grandes áreas.
De acordo com as diretrizes mínimas para as residências de psiquiatria podemos
notar como grandes áreas ao definirem as orientações aos programas: Clínica
Médica, Neurologia, Enfermaria, Emergência, Ambulatórios (específicos e gerais),
Reabilitação, Psicoterapia e Interconsulta.
72