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01/03/2018 Plenitude do Espírito e vida familiar | Estudos Bíblicos

Plenitude do Espírito e vida familiar

PLENITUDE DO ESPÍRITO E VIDA FAMILIAR

Texto básico: Efésios 5.18–6.4

Leitura diária
D – Ef 5.17-18 – A família cheia do Espírito
S – Sl 119.160; Mt 24.35 – Dirigida pela Palavra
T – Mt 19.3-10 – Instruída por Jesus
Q – 2Co 3.18 – Moldada pelo Espírito
Q – Gl 5.22-25 – A família e os frutos do Espírito
S – Tg 1.5-6 – A família busca sabedoria de Deus
S – Js 24.14-15 – A família que serve ao Senhor

Introdução

A família é, com toda a certeza, uma das instituições mais bombardeadas da atualidade. Há quem diga que a
família é uma instituição falida. Outros afirmam que a família tradicional não tem mais lugar no mundo pós-
moderno. Apesar de todos esses ataques malignos, nós cremos na família como instituição de Deus e bênção
eterna para a humanidade. Cremos que Deus criou uma família perfeita no Éden que foi corrompida pelo
pecado, mas que em Cristo tem recebido graça para lidar com os desafios, ser feliz e bem-sucedida. Esta
revista irá abordar várias questões relacionadas à família, como os papéis do esposo, da esposa e dos filhos na
família, o lugar da comunição, finanças e sexo no casamento, e também a questão do divórcio e novo
casamento. Todos estes assuntos serão abordados à luz daquilo que Deus nos revelou em sua Palavra. Nesta
primeira lição, trataremos acerca da plenitude do Espírito Santo na vida familiar.

I. Princípios bíblicos gerais

A. Garantia

Ser um cristão não é garantia de um casamento feliz. Infelizmente, algumas igrejas comprometidas com a
teologia da prosperidade fazem promessas quanto ao casamento que vão além daquilo que Deus nos prometeu
em sua Palavra. A felicidade e o sucesso de um casamento não dependem de ritos, correntes de oração ou
simples determinações verbais. Ir à igreja e frequentá-la regularmente, por si só, não faz do casamento uma
bênção.

Diante de tanta confusão nos casamentos, é preciso lembrar que é na Bíblia que encontramos instruções
seguras e preciosas acerca do casamento, tanto para os maridos quanto para as esposas, e também para a
criação dos filhos (cf. Ef 5.22, 25; 6.1-4). A continuidade e estabilidade da paz e da felicidade no casamento
depende do cumprimento e obediência das instruções e mandamentos que Deus determina em sua Palavra.

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B. Dificuldades

Contudo, ser comprometido com o padrão bíblico de casamento pode gerar ainda maiores dificuldades.
Aqueles que amam a Deus e sua Palavra irão perceber que aplicar os ensinos bíblicos ao casamento não é algo
fácil.

Para grande parte dos descrentes os problemas no casamento são resolvidos com base no divórcio. Mas os
cristãos sabem que Deus odeia o divórcio (Ml 2.16) e, portanto, deverão empregar todos os esforços para
manter o casamento, tais como renúncia e reconciliação.

C. Família e fé

Família não é um assunto à parte da nossa fé. Há cristãos que separam a sua fé do modo como vivem em
família. Ou seja, uma coisa é o que creem, outra é o que vivem. Essa é uma visão extremante equivocada. Os
cristãos devem orientar seu casamento de acordo com os princípios revelados por Deus em sua Palavra.
Portanto, as regras práticas para o casamento e a família (Ef 5.18–6.4) não devem ser dissociadas da doutrina
cristã. Como veremos, somente uma compreensão adequada da relação entre Cristo e a sua Igreja nos ajudará
a ter um casamento feliz.

D. O conceito bíblico de casamento

O conceito bíblico de casamento é único e diferente de todos os demais. O casamento é uma instituição
divina, algo criado e ordenado por Deus para a bênção da raça humana. A igreja de Jesus Cristo, mesmo vendo
com tristeza todas as mudanças nos valores da sociedade quanto ao casamento, guia-se pelos padrões de Deus
revelados na sua Palavra, que são valores santos, estáveis e imutáveis (Sl 119.160; Mt 24.35).

II. A família no contexto do Espírito

A. A raiz dos problemas na família

Todos os cristãos podem ser cheios do Espírito Santo. Podemos começar a ser cheios dele colocando em ordem
o nosso casamento e relacionamento com os filhos. O modo como vivemos para Deus e como nos relacionamos
com ele afetam diretamente a nossa família.

A raiz da infelicidade de muitos casamentos está na dureza do coração, como disse Jesus (Mt 19.8). As
frequentes exortações de Paulo para que os maridos amem suas mulheres, e estas sejam submissas a eles,
indicam que os cristãos casados devem estar sempre alerta contra o egoísmo, a rebeldia e o orgulho que
inundam os seus corações (Jr 17.9; Mt 15.19; Pv 4.23). As pessoas encontram as mais variadas justificativas
para se divorciar como incompatibilidade de gênios (a mais comum), falta de comunicação, problemas
financeiros (muito comum também), problemas sexuais (como se tudo de resumisse nisso) e, “o amor
acabou…”. Mas o grande problema que leva o casamento ao fim é o pecado da dureza do coração, a nossa
carne – a velha natureza (Tg 4.1; Gl 5.19-21) e a falta de andarmos diariamente no Espírito (Gl 5.16; Ef 5.18).

B. Educação e cultura no casamento

Educação e cultura não são suficientes para fazer um casamento feliz. Uma pessoa pode ser muito educada e
muito culta, mas se ela não tiver a ação do Espírito sobre a sua vida, nada disso pode assegurar a felicidade do
seu casamento. Educação, cultura e conhecimento são coisas boas e devem, quando possível, ser adquiridas.
Mas elas não substituem o poder do Espírito Santo, que habilita duas pessoas pecadoras e diferentes a viverem
felizes, por muitos anos, debaixo do mesmo teto. Casais cristãos não estão livres, de maneira alguma, de
passar por lutas e dificuldades, mas é o poder do Espírito que os ajudará a vencer tais desafios e serem
vitoriosos (Jo 16.33). É pela maravilhosa graça de Jesus que os casais, mesmo os mais simples, com pouco ou
nenhuma cultura, conseguem ser muito felizes (Sl 69.13-14).

C. Não dependa de você mesmo

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Não devemos depender de nossas próprias forças. Manter um casamento a vida toda é uma luta diária, não é
algo fácil e jamais o será. Qual marido consegue, com suas próprias forças, amar a sua esposa como Cristo
amou a igreja? Qual esposa consegue, por si mesma, ser submissa ao marido em humildade? Quais pais
conseguem criar bem os seus filhos, ou quais filhos conseguem obedecer aos seus pais em todo o tempo? A
reposta é: nenhum!

Somos pecadores e incapazes de obedecer aos mandamentos do Senhor por nossa própria vontade ou força.
Devemos depender da ação do Espírito Santo sobre nós, moldando-nos cada dia mais à imagem de Jesus Cristo.
Veja o que a Escritura afirma: “E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a
glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o
Espírito” (2Co 3.18).

Precisamos ser pessoas cheias do Espírito Santo, controladas e capacitadas pelo Espírito Santo, para podermos
obedecer a Deus no que diz respeito à família e, consequentemente, ter um lar feliz e duradouro.

III. Espiritualidade e felicidade no lar

A vida no Espírito é o estilo de vida adequado ao casamento. Uma pessoa cheia do Espírito Santo é de fácil
convívio, alegre, aberta; ela ama, é uma pessoa que está procurando o bem dos outros. Não há nada melhor
para um casamento do que um alto nível de vida espiritual. Aquele que está cheio do Espírito produz o fruto
do Espírito (Gl 5.22-25). Neste sentido, vejamos quais são as características do fruto do Espírito e como elas se
aplicam ao casamento.

A. Amor

Muitos confundem o amor no casamento com atração física ou companheirismo, embora estes tenham o seu
lugar. O amor do qual Paulo está falando é o mesmo amor de Cristo pela sua igreja – é um amor profundo,
santo e incondicional. Ninguém consegue amar dessa maneira se não for pela ação sobrenatural do Espírito.
Talvez seja por isso que casais que não vivem uma vida espiritual profunda não consigam desfrutar dessa
dimensão do amor conjugal. Para aqueles que estão cheios do Espírito Santo, amar não é um problema (Ef
5.25).

B. Alegria e paz

O Espírito Santo é a única e verdadeira fonte de alegria e paz. A “alegria” e a “paz” produzidas pelo dinheiro,
sucesso, bens e fama são falsas e passageiras. A verdadeira alegria e paz que fluem dentro de um lar cristão
são produzidas por pessoas que estão cheias do Espírito. Uma família pode ser muito carente, ter uma casa
simples e pouca cultura, mas se estiver cheia do Espírito certamente desfrutará de alegria e paz incontáveis
(Jo 14.27).

C. Longanimidade, benignidade e bondade

Essas três características do fruto do Espírito estão relacionadas. Longanimidade significa paciência. É
somente o Espírito Santo que nos dá aquela paciência necessária para aceitarmos e superarmos as nossas
diferenças no lar. É ele quem nos controla nos momentos de tensão. Benignidade e bondade são
características semelhantes. Elas se manifestam na atitude de buscar o bem da outra pessoa, seja do marido,
da esposa ou dos filhos. É o Espírito Santo quem nos capacita a desejar e a fazer o bem em nosso lar (Cl 3.12).

D. Fidelidade

Essa é a qualidade de alguém em quem podemos confiar sempre. Manter-se fiel nos dias de hoje está cada vez
mais difícil, principalmente num tempo de tanta traição e adultério. Ninguém consegue se manter fiel ao
cônjuge durante toda a sua vida se não for pela graciosa ação do Espírito Santo, conforme ensinou Jesus (Mt
5.28).

E. Mansidão e domínio próprio


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Ser manso significa agir com gentileza de atitude, em contraste com a grosseria. Mansidão também tem que
ver com o falar de forma suave e jamais levantar a voz para outra pessoa. Mansidão é aquela capacitação do
Espírito Santo para suportarmos com gentileza e paciência as provocações que surgem no contexto da vida,
especialmente no casamento. Mansidão para suportar a ironia, o sarcasmo, os gritos, os acessos de raiva e as
incompreensões é fruto do Espírito. Ao mesmo tempo, somos chamados a ter domínio próprio. Isso significa
capacidade de autocontrole (Tg 3.13). De todas as qualidades necessárias para que haja um casamento feliz,
talvez essa seja a mais essencial. O nosso coração só pode ser domado pela ação sobrenatural do Espírito
Santo agindo em nós.

Conclusão

Como vimos, para que alguém possa fazer do seu lar um lugar feliz e abençoado é necessário estar cheio do
Espírito Santo (Ef 5.18). Ninguém, por si só, seja por meio do dinheiro e/ou dos bens, é capaz de fazer do seu
lar um lugar feliz. A felicidade e a durabilidade do casamento dependem da ação do Espírito. Estar cheio do
Espírito significa produzir o fruto do Espírito: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade,
fidelidade, mansidão e domínio próprio.

Aplicação

Estar cheio do Espírito significa ler a Bíblia e orar todos os dias. Ore intensamente por consagração espiritual.
Ore com todo o fervor por sua família. Busquem, com todas as forças, realizar o culto doméstico. Isso
fortalece a família em termos espirituais e de comunhão. Procure servir ao Senhor na igreja, com toda a sua
família. Envolva a sua família nas atividades da igreja, como escola bíblica dominical, culto, estudo bíblico,
reunião de oração, encontros de casais, acampamentos, passeios. Faça tudo o que estiver ao seu alcance para
que toda a família sirva ao Senhor (Js 24.15).

>> Estudo publicado originalmente pela Editora Cultura Cristã, na série Nossa Fé -– A Bíblia e a Sua Família.
Usado com permissão.

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