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Departamento de Química

Determinação do coeficiente de countings. The value of the experimental gamma-attenuation


coefficient of the catalyst was 0,27035 cm2/g.
atenuação-gama de um catalisador de Key words: Attenuation coefficient, Cracking catalyst,
craqueamento catalítico fluido Gamma-ray, FCC process.

Wagner Esustaquio de Vasconcelos(1); Valdemir


Alexandre dos Santos(2); Carlos Costa Dantas(3) 1 Introdução

Resumo
A absorção da radiação-gama pode ser utilizada para deter-
minar a densidade e a concentração volumétrica de sólidos
A técnica de absorção da radiação gama pode
ser utilizada na composição de um método de
medida para determinar a densidade de materiais e
em escoamento do tipo gás-sólido. Em unidades de FCC (Fluid concentração volumétrica de sólidos em escoamen-
Catalytic Cracking), é importante o conhecimento dos perfis to, principalmente em “risers” de FCC, tais como
radiais e axiais do catalisador, uma vez que a monitoração e o
em unidades de FCC (“Fluid Catalytic Cracking”),
controle desses perfis poderão favorecer a obtenção de um
alto rendimento para o processo. Foram realizados experi- utilizadas na produção de gasolina, gás liquefeito
mentos com o propósito de se obter, através da técnica de de petróleo (GLP) e outros produtos nobres. Nesse
atenuação da radiação-gama, o coeficiente de atenuação do tipo de processo, a heterogeneidade da concentra-
catalisador de craqueamento fluido. Como testes prelimina- ção de sólidos no “riser” dificulta o controle da con-
res e calibração do arranjo instrumental, também foram reali-
versão ao, ocasionar altas e baixas conversões em
zadas medidas de determinação dos coeficientes de atenua-
ção do chumbo e do alumínio, utilizando-se duas diferentes diferentes partes do reator, acarretando dificulda-
fontes-gama (137Cs e 241Am) e também diferentes arranjos ins- des de obtenção de um rendimento inadequado para
trumentais, como dos tipos mono e multicanal. Os erros asso- o processo. Diante disso, torna-se importante o co-
ciados às determinações experimentais das densidades e dos nhecimento dos perfis de concentração de sólidos,
coeficientes de atenuação foram reduzidos quando conside-
uma vez que a obtenção de uma distribuição ho-
radas apenas as contagens líquidas do fotopico. O valor expe-
rimental do coeficiente de atenuação do catalisador foi de mogênea da distribuição da concentração acarreta-
0,27035 cm2/g. rá um alto rendimento na conversão catalítica da
Palavras-chave: coeficiente de atenuação, catalisador de mistura.
craqueamento, raios gama, processo de FCC. A capacidade de penetração da radiação
gama é uma característica normalmente dada em
Abstract
Gamma-ray absorption can be used to determine the density meia-espessura do absorvedor (g/cm2). A meia-es-
and void fraction in two- and ulti-phase gas solid pipe flows. pessura (x) é aquela espessura do absorvedor que
In FCC’s units (Fluid Catalytic Cracking) is important the reduz à metade a intensidade inicial de uma deter-
catalyst radial and axial profiles knowledge, once monitoring minada fonte radioativa calculada a partir da se-
and the control of these properties can favor the obtainment
guinte equação:
of a high performance for the process. The catalyst cracking
attenuation coefficient was determined through the gamma-
ln 2
ray attenuation measurements. As preliminary tests and x= (2)
calibration of the instrumental arrangement were also measured µρ
the lead and aluminum attenuation coefficients using two
different radioactive sources (137Cs and 241Am), being also
O coeficiente de atenuação gama é determi-
different used instrumental arrangements with of the kinds
single and multi channel. The errors associates to the densities nado, considerando-se os processos de atenuação,
experimental determinations and of the attenuation coefficients e segundo Fano (1953):
were going reduced when considered just the photopic
µ =τ +σ +κ (3),
__________________________
1 Bolsista de DTI CTPETRO. E-mail: wagnervas@hotmail.com onde t, s e k são as probabilidades de absorção da
2 D. Sc. e Prof. do Departamento de Química e Pesquisador do
Núcleo de Pesquisas em Ciências Ambientais – UNICAP – Reci- radiação por causa dos efeitos fotoelétricos,
fe-PE. E-mail: vas@unicap.br Compton e produção de pares, respectivamente.
3 Ph. D. Professor-Titular do Departamento de Energia Nuclear –
CTG – UFPE – Recife – PE. ccd@ufpe.br

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Quando o meio é homogêneo, sua espessu- Durante as medidas de absorção da radia-


ra pode levar à estimativa do coeficiente de atenua- ção gama, vários fatores, tais como contagem lí-
ção linear do material (Evans, 1955), ou vice-ver- quida, “background”, erro na determinação do coe-
sa, através de leituras das intensidades dos feixes ficiente de atenuação etc., devem ser considerados.
incidentes e atenuados da radiação. Diferentemen- A seguir, são apresentadas as equações utilizadas
te, quando o meio atenuador é heterogêneo, isto é, para as determinações de alguns desses fatores.
composto de uma mistura contendo substâncias de A contagem líquida foi obtida a partir de
diferentes coeficientes de atenuação, a Equação (1) seguinte relação:
pode ser expressa como Bartholomew &
× (B1 + B 2)
Casagrande (1957): N
A= P− (5),
2
− µρL
I = I0 ∑ i i i (4),
onde:
onde: I é a intensidade da radiação incidente; I0, a P = contagem no fotopico;
intensidade atenuada; L, a espessura do absorvedor; N = número de canais ;
µ, o coeficiente de atenuação e r, a massa específi- B1 = canal do início do fotopico;
ca do absorvedor. B2 = canal do final do fotopico1.
Neste trabalho, descrevem-se os experimen- Background (Courbois et al, 1969) é dado por:
tos realizados para se determinar, através da técni-
ca de atenuação da radiação gama, o coeficiente de Bg = P − A (6)
atenuação do catalisador de craqueamento fluido,
Avaliação numérica da área do fotopico
utilizado no processo de FCC. Este trabalho servi-
Uma regra de boa precisão para a avaliação
rá para posterior aplicação da técnica no diagnósti-
numérica da área do fotopico é a regra trapezoidal,
co de “risers” de FCC.
dada por:
2 Material e métodos
xn
 0
f n
f
Kf = ∫ f ( x )dx ⇒ h  2 + f1 + f 2 + .... + f n −1 + 2 
As amplitudes relativas do pico fotoelétrico,  
x0
em relação aos outros picos, estão profundamente
relacionadas com a forma e, principalmente, com o
tamanho do detector. Quanto maior o detector, me- (7),
nor a probabilidade de um fóton escapar sem depo- xn − x0
sitar toda a sua energia, o que contribuirá para que onde h = .
n
o pico fotoelétrico se sobressaia mais do que num Contagem líquzida por cm2
detector menor. Dessa forma, pode-se dizer que a
energia do raio gama é determinada pelo fotopico. contagem líquida (8),
O 241Am é uma fonte emissora de dois fótons Detector =
π r2
de baixa energia (26 e 60 keV). Portanto, os dois
picos formados correspondem às interações dos sendo r = 2,54 cm.
fótons por meio do efeito fotoelétrico.
O 137Cs emite fótons com energia de 662 Nos experimentos, foram utilizadas duas
keV, os quais interagem com a matéria, principal- fontes emissoras de raios gama, 137Cs e 241Am, com
mente, a partir do efeito Compton, representado pelo energias de 662 KeV e 60 KeV, respectivamente.
primeiro pico. O segundo pico corresponde às con- O detector (Apêndice III) utilizado foi o de iodeto
tagens dos fótons que interagiram por meio do efeito de sódio ativado com tálio [NaI(Tl], usando-se dois
fotoelétrico. tipos de analisadores: o monocanal e o multicanal.

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Visando à determinação de coeficientes de Nos experimentos, a fonte e o detector fo-


atenuação de sólidos (chumbo, alumínio e ram posicionados diametralmente opostos, ambos
catalisador), os experimentos foram distinguidos e blindados e colimados. Entre eles, foi colocado o
distribuídos em três diferentes fases: absorvedor (cubeta de acrílico + placas), para a re-
alização das medidas de atenuação. A cubeta de
1. medidas para a determinação do coeficiente acrílico foi utilizada como suporte para as placas,
de atenuação do chumbo, utilizando-se um na intenção de melhorar o alinhamento em relação
analisador monocanal e uma fonte de energia a fonte e ao detector.
de 662 KeV (fonte); A partir das medidas de atenuação nas pla-
2. medidas para a determinação do coeficiente cas (chumbo e alumínio), foi determinada a den-
de atenuação do alumínio, utilizando-se um sidade e o coeficiente de atenuação, utilizando-
analisador multicanal e uma fonte de energia se suas respectivas espessuras e medidas da ate-
de 60 KeV (fonte); nuação (contagens) registradas pelo detector. Para
3. Medidas para a determinação do coeficiente isso, foi necessário adotar-se um procedimento
de atenuação do catalisador, utilizando-se um experimental para a realização desses experimen-
analisador monocanal e uma fonte de energia tos. Mas, primeiramente, foram realizadas medi-
de 60 KeV (fonte). das sem absorvedor, depois medidas com a
cubeta, logo após medidas com a cubeta mais uma
Na determinação da densidade e do coefici- placa de chumbo, medidas com a cubeta mais
ente de atenuação de sólidos, para cada fase, foram duas placas de chumbo e medidas com a cubeta
colocadas condições experimentais (distância fon- mais três placas de chumbo.
te-detector, distância fonte-absorvedor (1ª placa), O esquema do arranjo experimental utiliza-
diâmetro interno do colimador fixo no detector, di- do para as medidas do coeficiente de atenuação do
âmetro interno do colimador fixo na fonte) para chumbo é apresentado na Figura 1.
cada arranjo.

FIGURA 1 – Arranjo experimental para as medidas com chumbo e alumínio

O procedimento utilizado para se determi- fase dos experimentos, primeiramente foram reali-
nar o espectro do fotopico, utilizando-se o zadas medidas sem absorvedor, depois medidas com
analisador monocanal, foi fixar a sua alta voltagem a cubeta, logo após medidas com a cubeta mais uma
em 1000 V, ajustar sua janela no valor mínimo (DE placa de alumínio, medidas com a cubeta mais duas
= 0,1) e depois variar o nível inferior (LLD) até que placas de alumínio e medidas com a cubeta mais
todo o fotopico fosse encontrado. Para a segunda três placas de alumínio.

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Na Figura 2, é apresentado o esquema do Nos experimentos descritos anteriormente


arranjo experimental para as medidas do coeficien- foram utilizados:
te de atenuação do catalisador.

FIGURA 2 – Arranjo experimental para as medidas com catalisador

- Detector: NaI(Tl) 2 x 2’’ do total do fotopico, “background” e contagem lí-


Analisador monocanal: quida. A regra trapezoidal conseguiu representar o
High Voltage: 1000 V DE range: 10V Polarity: + comportamento esperado para as contagens no
Ganho: 04 DE: 1,1LLD: 6,3 fotopico, uma vez que ocorre uma diminuição de
Tempo de contagem (1a fase): 54 s sua área, à medida que se aumenta o número de
Tempo de contagem (3a fase): 23 s placas absorvedoras.
Analisador multicanal: Na Figura 3, é apresentada uma
High Voltage: 996 V Polarity: + LLD threshld: sobreposição para todos os procedimentos adotados.
1,01% Como já era esperado, observa-se, na figura, que
GG: 20x GF:0,347x ULD: 100,08% ocorre um aumento da atenuação com o aumento
LLD: 0% da espessura do absorvedor.
Tempo de contagem (2a fase): 60 s
Sem absorvedor
- Absorvedores: placas de chumbo (espessura de Cubeta
Cubeta+1 placa
0,3 cm) 7000 Cubeta+2 placa
Cubeta+3 placa
Placas de alumínio (espessura de 0,2 cm)
6000
Catalisador (Al2O3), r = 0,85g/cm3
Tubo de PVC (diâmetro interno de 4,71 cm) 5000
contagnes

Cubeta de acrílico
4000
- Fontes: 137Cs - Energia de 662 KeV
- Atividade = 10 mCi 3000
241
Am - Energia de 60 KeV
2000
- Atividade = 200 mCi
1000
3 Resultados e discussão
0
6 6.5 7 7.5
Foi utilizada a regra trapezoidal (equação LLD
7) para avaliação das áreas referentes às contagens FIGURA 3 – Comportamento do fotopico na atenuação

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Utilizando-se os dados obtidos no fotopico, na forma: ln(I) = ln(I0)- ìñx, conclui-se que ìñ =
foi encontrada na regressão a seguinte equação:Y= 0,990961. A partir desses dados, obtiveram-se os
-0,990961*X + 12,1394 com r = -0,99987. Saben- resultados para a determinação do coeficiente de
do-se que a equação (1) linearizada é escrita atenuação e densidade (Tabela 1).

TABELA 1 - Resultados obtidos, utilizando-se o fotopico (P) na determinação da densidade


e coeficiente de atenuação do chumbo

Valores teóricos Valores


Parâmetro Erro relativo(%)
(Evans, 1955) experimentais
Densidade(g/cm3) 11,34 9,715 14,33
Coeficiente de
0,1020 0,08739 14,32
atenuação(cm2/g)

Os erros obtidos (Tabela 1), na determina- Nos resultados apresentados na Tabela 3,


ção do coeficiente de atenuação e densidade para o para a determinação do coeficiente de atenuação e
chumbo, estão compatíveis com os valores encon- da densidade, obtidos a partir do fotopico e da con-
trados por Hine (1967). tagem líquida, pode-se observar que os menores er-
Utilizando-se os dados obtidos na contagem ros relativos estão associados às determinações re-
líquida, foi encontrada, na regressão (Figura 4), a alizadas a partir da contagem líquida, o qual apre-
seguinte equação: Y= -1,00787*X + 12,0638 com sentou um erro de 12,86% tanto para o coeficiente
r = 0,99973. Sabendo-se que a equação (1) de atenuação quanto para a densidade.
linearizada é escrita na forma: ln(I) = ln(I0)- ìñx,
conclui-se que ìñ = 1,00787. A partir desses dados,
obtiveram os resultados para a determinação do co- TABELA 2 - Resultados obtidos, utilizando-se a contagem
líquida (A) para a determinação do coeficiente de atenuação
eficiente de atenuação e densidade (Tabela 2). do chumbo

12.1
Valores
Valores Erro
12 Parâmetro teóricos
experimentais relativo(%)
11.9
(Evans, 1955)

11.8
Densidade
11.7 11,34 9,88 12,86
(g/cm3)
ln(I)

11.6

11.5
Coeficiente de
11.4
atenuação 0,1020 0,08888 12,86
11.3 (cm2/g)
11.2

11.1
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1
Espessura do absorvedor(cm)

FIGURA 4 - Regressão de dados experimentais obtidos com


o chumbo

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3.2 Coeficiente de atenuação e densidade do alu- 12.1


mínio para energia de 60 KeV 12

11.9
Utilizando-se os dados obtidos na contagem
11.8
no fotopico, foi encontrada na regressão a seguinte
11.7
equação: Y= -0,602298*X + 12,2202 com r = -

In(I)
11.6
0,99997. Sabendo-se que a equação (1) linearizada
é escrita na forma: ln(I) = ln(I0)- ìñ x, conclui-se 11.5

que ìñ = 0,602298. A partir desses dados, obtive- 11.4

ram os resultados para a determinação do coefici- 11.3

ente de atenuação e densidade (Tabela 3). 11.2


Para o alumínio, os erros obtidos (Tabela 3) 11.1
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1
na determinação do coeficiente de atenuação e den- Espessura do absorvedor(cm)
sidade também estão compatíveis com os valores
encontrados na literatura (Hine, 1967). FIGURA 5 - Regressão para a determinação do coeficiente
de atenuação do alumínio, utilizando-se a contagem líquida

TABELA 3 - Resultados obtidos utilizando-se a contagem no


fotopico (P) para a determinação da densidade e coeficiente Comparando-se os resultados apresentados
de atenuação do alumínio
das Tabela 4, para a determinação do coeficiente de
Valores Valores atenuação e da densidade, obtidos a partir do
Erro
Parâmetro teóricos experimentais
relativo(%) fotopico e da contagem líquida, pode-se observar
(Evans, 1955)
Densidade
2,7 2,35 13,1
que mais uma vez os menores erros relativos estão
(g/cm3) associados às determinações realizadas a partir da
Coeficiente de contagem líquida. Para o caso do alumínio, utili-
0,2567 0,2231 13,1
atenuação (cm2/g) zando-se fótons de baixa energia, foram obtidos
erros de 6,5% tanto para o coeficiente de atenuação
quanto para a densidade.
Nas figuras e tabelas apresentadas a seguir,
são mostrados os resultados obtidos para a primei-
ra fase dos experimentos de atenuação. TABELA 4 - Resultados obtidos, utilizando-se a contagem
líquida (A) para a determinação da densidade e do coeficien-
Utilizando-se os dados obtidos na contagem te de atenuação do alumínio
no fotopico), foi encontrada na regressão a seguin-
Valores teóricos Valores
te equação: Y= -0,6477*X + 12,101 com r = Parâmetro (Evans,1955) experimentais Erro relativo(%)
0,99996. Sabendo-se que a equação (1) linearizada
Densidades
é escrita na forma: ln(I) = ln(I0)- ìñx, conclui-se (g/cm3)
2,7 2,52 6,5
que ìñ = 0,6477. A partir desses dados, obtiveram Coeficiente de
os resultados para a determinação do coeficiente atenuação 0,2567 0,2399 6,5
(cm2/g)
de atenuação e densidade (Tabela 4).

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São apresentados a seguir os cálculos utili- Agradecimentos


zados para obtenção do coeficiente de atenuação
do catalisador. Os autores são gratos pelo financiamento da pes-
quisa que deu origem a este trabalho: ao CENPES
da PETROBRÁS – Petróleo Brasileiro S. A. – e à
I = Io × e − µ × ρ × x CNEN – Comissão Nacional de Energia Nuclear.
 I 
ln  = − µ × ρ × x Referências
 Io 
 22882,9 
ln  = − µ × 0,85 g / cm3 × 4,71cm BARTHOLOMEW, R.N.; CASAGRANDE, R.M.
 67541,2  Measuring Solids Concentration in Fluidized
µ = 0,27035cm 2 / g Systems Gamma-Rays Absorption. Industrial and
Engineering Chemistry. v. 49, n.3, p. 428-431.
1957.
O coeficiente de atenuação encontrado para
o catalisador foi de 0,27035cm2/g. COURBOIS, TH.; GELDEREN, L. Van; LEUTZ;
H. Background, peak efficiency and dimensions of
NaI(Tl)-crystals. Nuclear Instrumental and
4 Conclusões e sugestões Methods, v. 69, p.93-100. 1969.

Na literatura, não existem dados que pos- EVANS, R. D. The Atomic Nucleus . McGraw Hill,
sam comprovar o resultado obtido para o coefici- p. 746-771. 1955.
ente de atenuação do catalisador. Porém, quando se
considera que o catalisador é composto por alumí- FANO, U. Gamma-Ray Attenuation-Part 1 Basic
nio e oxigênio e que o coeficiente de atenuação do Processes. Nucleonics, p. 08-12. 1953.
alumínio é de 0,2567cm2/g, valor esse apresentado
HINE, G. J. Evaluation of focused collimator
na literatura, conclui-se que o valor encontrado neste
performance. II-Digital recording of line–source
trabalho é coerente. Ademais, pode-se esperar que
response. International Journal Application
a adoção de um procedimento de medida no qual
Radioactivity Isotopes, v. 18, p. 815-823. 1967.
sejam empregadas fontes de baixa energia e a con-
tagem líquida no fotopico, permitirá a obtenção de MILLER, C. E.; MARINELLI, L. D.; ROWLAND,
bons resultados para a determinação da densidade R. E.; ROSE, J. E. Reduction of NaI Background.
de sólidos em um “riser”. Nucleonics. p. 40-43. 1956.
Sugere-se que sejam realizados estudos que
permitam estabelecer um critério experimental com Sidhu, G.S.; Singh, K.; Singh, P.S.; Mudahar, G. S.
a finalidade de aumentar a sensibilidade das medi- Effect of collimator size and absorber thickness on
das, já que o catalisador, quando em circulação no gamma ray attenuation measurements for bakelite
“riser”, ocorre em fração volumétrica inferior àquela and Perspex. Journal of Physics, v. 53, n.5, p. 851-
utilizada em leito fixo (testes estáticos). 855. 1999.

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