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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA CRESCE MAIS QUE A PRESENCIAL NO BRASIL

Vanessa Borella da Ross


R.A.: 106660
Universidade Estadual de Maringá
No início do vídeo, intitulado “Educação a distância cresce mais que a
presencial no Brasil”, em que uma reportagem é apresentada o jornalista utiliza como
exemplo uma professora de artes, que ele cita o nome, para introduzir o assunto da
reportagem: a educação a distância no Brasil. O jornalista, afirma que a entrevistada
e um total de mais de 800 alunos optaram pelo sistema educacional a distância. Na
sequência, o vídeo apresenta uma mulher vestida como uma camisa, (o vídeo na
dispõe o nome dessa entrevistada), no entanto, é possível a identificação do nome
“Senac” em sua camisa. Ao digitar esse nome em um site de busca da internet
(google) http://www.senac.br/ é possível encontrar o site nacional em que há
informações sobre o Senac. O Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial aderiu a
educação a distância, porém ao contrário da UEM que oferece cursos do EAD
gratuitamente, o Senac é instituto privado. Na continuação da reportagem, a segunda
entrevistada, afirma que a educação a distância apresentou uma ampliação em sua
oferta, deste modo, o EAD corresponde ferramenta de inclusão social. A frase,
proferida pela entrevistada “EAD é uma ferramenta de inclusão social”, corrobora com
certas ideias presentes no artigo, “Educação a distância: processo contínuo de
inclusão social”, escrito por Iranita Sá (1998), e citado no livro, Introdução à educação
a distância, (2009), organizado pela professora Maria Luisa Furlan Costa. Dentre as
várias ideias, discutidas no artigo, Sá defende o caráter inclusivo representado pelo
EAD.
A entrevistada, assim como os autores do livro já citado, afirma sobre a
importância do papel do tutor na EAD. No vídeo da reportagem, a partir de 1 minuto e
18 segundos até 1 minuto e 24 segundos, ”mas ele (o aluno) está presente no
ambiente virtual de aprendizagem e é acompanhado por tutores que acompanham o
que ele faz nesse ambiente, avaliam ele, tiram dúvidas” (Transcrição nossa).
Segundo o livro em destaque, “é o tutor que fará a mediação pedagógica com esse
aluno” (p.45, 2009). Isto é, o papel do tutor é a de um mediador que auxiliará o aluno
no processo de construção do conhecimento.
Em seguida, no vídeo em análise, o repórter apresenta uma aluna de EAD,
curso Gestão de recursos humanos”. Nesse fragmento do vídeo, é possível perceber
que a aluna estuda na instituição Anhanguera, que assim como o Senac é uma
instituição privada. A aluna há mais de 30 anos sem estudar, encontrou no EAD uma
oportunidade para voltar aos estudos, pois, somente com a educação a distância,
composta por (Moodle, e-proinfo, Teleduc, dependendo da escolha da Instituição
conveniada), via Internet de banda larga. (2009, p. 44) A partir do uso da internet e de
um dispositivo eletrônico, dentro de sua casa, uma hora e meia ao dia, a aluna se
dedica para realização do curso. Apesar de fazer parte de outra universidade, essa
aluna parece cumprir as recomendações referentes na criação de um habito e
compromisso para estudar: presentes no livro, organizado por Furlan, sobre:

Achado esse tempo, devemos utilizá-lo o mais racionalmente possível.


Em cada dia, nos horários encontrados para tal, deve-se ter um
compromisso para consigo mesmo: estudar. É aconselhável que se
tenha, em casa, um local agradável, bem iluminado, silencioso (FALTA
AUTOR, 2009, p. 43).

Se buscarmos, na legislação brasileira vigente, o valor (no sentido da


qualidade) de um curso a distância é a mesma que a do presencial, está assegurado
pelo Decreto n0 5.622/05, publicado em 19 de dezembro de 2005:

Art. 5º - Os diplomas e certificados de cursos e programas a distância,


expedidos por instituições credenciadas e registrados na forma da lei,
terão validade nacional. Parágrafo único. A emissão e registro de
diplomas de cursos e programas a distância deverão ser realizados
conforme legislação educacional pertinente (BRASIL, 2006)

Segundo o livro já citado, para um correto funcionamento do EAD, são


necessários:

Nos locais escolhidos como polos, os estudantes dos cursos superiores


adistância terão acesso a bibliotecas, serão atendidos pelos tutores,
assistirão às aulas e terão a sua disposição um laboratório de
informática com recursos tecnológicos, interligados à Internet, que lhes
possibilitarão estudar os módulos dos respectivos cursos na forma de
artigos e apostilas on-line, por exemplo. Além de tais recursos, os polos
também contarão com salas para a secretaria acadêmica, para a
coordenação do polo, para os tutores, além de possuírem uma sala de
professores e reuniões, uma sala de aula presencial típica e uma sala
de videoconferência. (p. 30, 2009).
No livro supracitado, está presente a transcrição do Art. 80 da Lei de Diretrizes
de Bases da Educação Nacional para explicar o significado de Educação a Distância.
O artigo número 1 está explicado de forma bem didática no livro, por isso acredito que
seja interessante a transcrição do mesmo para explicar conceitos referentes a EaD:
O Art. 1º desse decreto caracteriza a EaD como uma modalidade
educacional na qual a mediação didático-pedagógica nos processos de
ensino e aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnologias
de informação e comunicação, com estudantes e professores
desenvolvendo atividades educativas em lugares e ou tempos diversos.
(p. 18, 2009)

Cabe ao MEC, estabelecer as regras que devem ser seguidas pelas


universidades que aderirem à essa modalidade, é necessário frisar que as
universidades poderão oferecer curso na modalidade EAD, após receber autorização
do MEC.

Retornando ao vídeo reportagem, a última entrevistada está apresentada como


“reitora” (seu nome não é citado) de uma universidade com mais de 200 pólos EaD
no Brasil. O nome da universidade não é mostrado, mas, pelos indícios acredito que
seja uma universidade particular. A reitora afirma que o crescimento “estratosférico”
do ensino Ead em relação ao presencial, se deve, dentro outros motivos a
possibilidade apresentada pelo Ead de “buscar” o aluno no local que ele estiver visto
que, as aulas são transmitidas por aparelho eletrônico via internet. Ela reitora que o
perfil do aluno Ead que finaliza um curso é aquele que não pensa somente na
obtenção de um diploma, e se preocupada com a busca de conhecimento e
aperfeiçoamento em sua profissão ou iniciar uma segunda profissão; porém, a evasão
o índice de evasão é grande. A reitora defende a qualidade da modalidade Ead e
explica que o aluno de um curso Ead está presente em um ambiente virtual de
aprendizagem, contudo as avaliações que deverá realizar são de caráter presencial.
O mesmo ocorre no curso de Letras-português-inglês, modalidade Ead ao qual faço
parte, as aulas estão em ambiente virtual no suporte moodle e as avaliação são de
caráter presencial.

Essa característica da modalidade Ead está explicado no livro ao qual me refiro


para embasar esta análise. De acordo com esse livro:

Em síntese, o Polo é o “braço operacional” da Instituição de Ensino


Superior na cidade do estudante ou mais próxima dele, onde acontecem
os encontros presenciais, o acompanhamento e a orientação para os
estudos, as práticas laboratoriais e as avaliações presenciais. (p. 30,
2009).

REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Decreto no 5.622/2005, de 19 de dezembro de
2005. Regulamenta o art. 80 da Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996, que
estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, DF: Presidência da
República, 2005. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil> Acesso: 18 jun.
2017

Costa, Maria Luisa Furlan, org. Introdução à educação a distância. Maringá: Eduem,
2009.

Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=d3_yiLpSBnc>. Acesso: 18 jun.


2017

SENAC Disponível em: <http://www.senac.br/> Acesso: 18 jun. 2017.

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