Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
Setembro de 2016
APRENDIZAGEM MUSICAL NA ERA DIGITAL: UMA PROPOSTA
DE ACESSO DE BAIXO CUSTO A PARTIR DO RASPBERRY PI E
SONIC PI
Alexandre Henrique dos Santos – UNICAMP/FNB ( alexjazzbass@gmail.com)
José Eduardo Fornari – UNICAMP ( tutifornari@gmail.com)
Adriana N. A. Mendes UNICAMP ( aamend65@gmail.com)
Resumo: O presente estudo pretende trazer à reflexão o ensino de música mediado pelas Tecnologias de
Informação e comunicação (TIC), em especial no que se refere à utilização do dispositivo Raspberry Pi
(RPI); um computador completo, miniaturizado e de custo reduzido em relação ao computador tradicional.
Este estudo também trata da utilização do software de produção musical Sonic Pi; um software de código
livre e gratuito, que foi desenvolvido com o objetivo de ser utilizado, juntamente com RPI, para o ensino
musical. Este estudo tornase assim significativo na medida em que introduz novas metodologias de TIC com
custo reduzido para o ensino e aprendizagem musical.
Palavras Chave: Educação Musical; Tecnologias e Educação Musical; Raspberry Pi; Sonic Pi;
1. Contextualização
O desenvolvimento tecnológico no âmbito das tecnologias digitais, principalmente
a partir do final do século XX, mais especificamente na sua última década, traz uma série
de reflexões em relação à educação e consequentemente ao aprendizado musical, como já
discorrido em Santos (2015), Bauer (2013), Gohn (2010, 2012) e Watson (2011). O
professor ou estudante de música da atualidade, que possui acesso a recursos
computacionais e informacionais (internet) e, por conseguinte à internet, tem diversas
possibilidades para ensinar e aprender através de outras interfaces de tecnologia de
informação e comunicação (TIC).
O presente estudo traz uma reflexão sobre a utilização na educação musical de um
computador miniaturizado e de baixo custo chamado Raspberry Pi juntamente com o
software de produção musical Sonic Pi, que vale lembrar é um software livre e gratuito, ou
seja, sem a necessidade de pagamento de licença para funcionamento e utilização. Será
feita uma descrição do computador, bem como do software acima mencionado.
In: JORNADA DE ESTUDOS EM EDUCAÇÃO MUSICAL, 6., 2016. São Carlos. Anais.... São Carlos: UFSCar, 2016 1
VI JEEM
Setembro de 2016
1.1 O que é o Raspberry Pi?
Segundo Garfinkel (2012), o Raspeberry Pi foi desenvolvido no Reino Unido pelo
exprofessor da Universidade de Cambridge Eben Upton. Upton criou a Raspberry Pi
Fundation (Fundação Raspberry Pi) (www.raspberrypi.org) em 2006, e nesta instituição
desenvolveu o Raspberry Pi. A ideia do professor era fabricar um computador de baixo
custo para ser utilizado na educação e estimular os jovens ao estudo da programação.
Pela definição exposta no site da fundação podemos entender a ideia do professor
Upton: o conceito para a utilização do RPI é que o mesmo é um computador de baixo custo
que se conecta a um monitor ou TV e com um teclado e mouse executa todas as tarefas de
um computador convencional. Também pode ser visto como um pequeno dispositivo que
permite o acesso ao aprendizado de programação a um grande número de pessoas (jovens e
adultos). Os usuários podem aprender a programar em linguagem Python, Zero, Java e
outras. Upton também é veterano da fabricante de chips Broadcom e desenvolveu o tipo de
Chip que torna possível o baixo custo do computador.
Em meados de 2012 o Raspberry Pi foi noticiado pelos veículos de comunicação
como sendo o computador mais barato do mundo1. As reportagens diziam que o
equipamento chegaria a ser vendido por US$ 25,00 nos Estados Unidos e Reino Unido. Na
época este valor girava por volta de R$ 50,00 no Brasil, já que US$ 1,00 era cotado em
torno de R$ 2,00 no início de 20122. Fazendo uma pesquisa rápida na internet, durante a
redação do presente trabalho (Maio/2016) o Raspberry Pi custa em média U$ 53,00 no
mercado exterior e entre R$ 270,00 e R$ 350,00 no Brasil. Importante salientar que além
da placa Raspberry, o usuário precisará adicionar o custo de uma fonte de 5V, um cartão de
memória (tipo flash), e as interfaces controladoras de entrada e saída de dados (teclados,
mouse e monitor)3.
1.2 Especificações Técnicas
Merces (2014) nos diz que o RPI é um computador completo classificado como
Single Board Computer (SBC), ou seja, um computador montado em uma única placa com
processador, memória, estruturas para entrada e saída de dados (I/O) e outros componentes
necessários ao seu funcionamento. Entre as principais diferenças em relação a um
In: JORNADA DE ESTUDOS EM EDUCAÇÃO MUSICAL, 6., 2016. São Carlos. Anais.... São Carlos: UFSCar, 2016 1
VI JEEM
Setembro de 2016
computador normal, está o seu tamanho: 8.6 cm x 5.4 cm x 1.5 cm (C x L x A). Segundo o
autor, o RPI tem o tamanho próximo a um cartão de crédito.
Da primeira versão até a mais nova disponível para comercialização em 2016, as placas
RPI evoluíram em termos de processamento e integração de outros recursos como os
dispositivos: Wireless4 e Bluethooth5. Sobre a questão do armazenamento de dados do
RPI, este processo é feito através de cartão de memória flash6. Já a saída de vídeo é feita
através de uma saída HighDefinition Multimedia Interface (HDMI)7. Nesta porta pode ser
conectado qualquer tipo de dispositivo com este tipo de entrada, como monitores
tradicionais ou TVs. Já sobre o sistema operacional o RPI funciona basicamente com o
sistema operacional gratuito e de código livre LINUX, embora existam também versões do
Windows compatíveis com RPI. O RPI utiliza as versões NOOBS ou o Raspbian do
LINUX, este último sendo o recomendado pelos desenvolvedores. As seguintes versões
atualmente comercializadas são: o Pi 2 Modelo B, o Pi 3 Modelo B, o Pi zero, e os Pi 1
Modelos B + e A +. As placas possuem as seguintes especificações:
Tabela 1: especificações técnicas RPI
Modelo A+ 256 MB de RAM
1 porta USB8
40 pinos GPIO9
Não possui porta Ethernet10.
Modelo B+ 512 MB de memória RAM
4 portas USB
40 pinos GPIO
1 porta ethernet
Modelo B – PI 3 Processador d 1.2 GHz 64bit quadcore
ARM CortexA53
1GB de RAM
In: JORNADA DE ESTUDOS EM EDUCAÇÃO MUSICAL, 6., 2016. São Carlos. Anais.... São Carlos: UFSCar, 2016 1
VI JEEM
Setembro de 2016
Wireless e Bluetooth integrados
Modelo Zero Processador de 1 GHz singlecore
512 MB de RAM
1 saída miniHDMI.
2 portas USB
Em fevereiro de 2015 o modelo B+ foi substituído pelo Modelo B Pi 2, sendo esta
conhecida como a segunda geração do RPI. É totalmente compatível com as placas da
primeira geração, e é o modelo recomendado para uso em escolas, devido à sua
flexibilidade. Em fevereiro de 2016 foi lançado o modelo B PI3, com maior poder de
processamento e placas Wireless e Bluetooth integradas; finalmente, sobre o Pi Zero, vale
dizer que ele é a metade do tamanho (físico) de um Modelo A +. Esta placa é
particularmente famosa por custar somente US$ 5,00.
A figura 1 mostra em detalhes o RPI modelo B.
Figura 1: Raspeberry Pi 3 modelo B
2 Live Coding na educação musical: o Sonic Pi
In: JORNADA DE ESTUDOS EM EDUCAÇÃO MUSICAL, 6., 2016. São Carlos. Anais.... São Carlos: UFSCar, 2016 1
VI JEEM
Setembro de 2016
Segundo Brown (2015), Live Coding é uma prática de performance musical em que
o software que gera a música ou outro tipo de dado além de som, é escrito e manipulado
durante a performance. O artista aproveita as possibilidades oferecidas pela programação
através da escrita de códigos como meio para manipular som e/ou vídeos e improvisar
interativamente com a máquina em tempo real.
2.1 O que é o Sonic Pi?
O Sonic Pi é um ambiente de programação em código livre desenvolvido pelo Dr.
Sam Aaron, na Universidade Cambridge, no Reino Unido. Ele foi concebido com o
objetivo de explicar e ensinar o conceito de programação através do processo de criação de
novos sons. O objetivo do trabalho é enfatizar a importância da criatividade no processo de
aprendizagem, disponibilizando aos usuários a oportunidade de transformar suas ideias
sonoras em realidade. A estrutura do Sonic Pi é baseada na linguagem Ruby11. Esta foi
desenvolvida com a intenção de servir tanto as aulas de informática, quanto às aulas de
música. Sua estrutura utiliza a plataforma de código livre de processamento sonoro o
sintetizador Supercollider12,que também pode ser usado para performances ao vivo. Sua
estrutura permite que o usuário mude os parâmetros e execute as mudanças sem a
necessidade de interrupção do processamento sonoro.
A entrada de dados é feita através de linhas de códigos que quando executados
podem representar uma nota musical, um sintetizador ou algum tipo de efeito sonoro. A
seguir uma figura explicativa com o ambiente de programação do Sonic Pi:
2.2 O Sonic Pi na educação musical
Segundo Savage (2015), as políticas educacionais têm impulsionado o uso das TIC
em sala de aula para o ensino de programação no Reino Unido. Umas destas pesquisas
envolveram o uso do RPI e do Sonic Pi. A pesquisa foi desenvolvida em colaboração com
a Faculdade de Educação da Universidade de Cambridge, liderada pela Dra. Pamela
Bunnard, juntamente com o departamento de Computação onde trabalha o Dr. Sam Aaron
(desenvolvedor do Sonic Pi). O projeto foi chamado de Sonic Pi: Live & Coding (SPL&c)13
.
In: JORNADA DE ESTUDOS EM EDUCAÇÃO MUSICAL, 6., 2016. São Carlos. Anais.... São Carlos: UFSCar, 2016 1
VI JEEM
Setembro de 2016
Segundo Bunnard (2015) o objetivo da pesquisa foi criar uma relação de parceria
entre ensino de música e tecnologia para explorar o potencial criativo dos jovens alunos
através do Live & Code. A ideia foi usar o Sonic Pi rodando no RPI para aulas de música
abordando conceitos composicionais e interativos advindos da prática de Live Coding
(BUNNARD, 2015, p. 3). Durante todo o processo de preparação da pesquisa, o Sonic Pi
foi sendo melhorado graças à colaboração de profissionais de diversas áreas, tais como:
pedagogia, educação musical e ciência da computação.
A pesquisa de Bunnard (2015) foi desenvolvida em três fases: 1) Desenvolvimento:
preparação da equipe, workshops, correções de possíveis falhas, elaboração dos planos de
aula, finalização e melhoramento do software, baseado no retorno dos workshops de
preparação. 2) Campo de pesquisa; a segunda fase envolveu a criação de um projeto piloto
em dois colégios de Cambridge (Freman College, Hertfordshire e Coleridge Community
College). Nesta fase também houve correções e melhoramentos. No final de julho de 2014
o modelo foi testado fora da escola, em um curso de verão com cinco dias de duração com
a participação de 57 crianças de 10 a 14 anos. 3) Disseminação: entre agosto e novembro
de 2014 foi o período de escrita da pesquisa. Segundo a autora, este período coincidiu com
evento national SPL&C summit (Cúpula Nacional Sonic Pi Live & Coding), onde foram
discutidos os resultados da pesquisa, bem como sua reestruturação para uma aplicação em
um campo mais abrangente.
Diversos projetos foram desenvolvidos pelos alunos durante a pesquisa, desde as
performances interativas, usando RPI e o Sonic Pi, até a construção instrumentos
experimentais controlados pelo RPI. A autora expõe entre os resultados positivos, o fato do
projeto ter encorajado os alunos a se engajarem em construir seus próprios projetos e
conquistar sua receptividade para a apresentação (BUNNARD, 2015, p. 25). A autora
ainda salienta, que a aplicação dos testes nas escolas usando o Sonic Pi reúne
significativamente diversos tipos de conhecimentos: desenvolvimento de habilidades
artísticas, manuseio de tecnologias digitais, uso e aprendizado usando tecnologias de ponta,
organizações artísticas e educacionais entre as escolas de ensino básico e a universidade.
A partir do que foi exposto acima, e da dimensão da pesquisa mencionada,
podemos entender que o RPI e o Sonic Pi oferecem uma significativa possibilidade de uso
em sala de aula para o ensino de música.
In: JORNADA DE ESTUDOS EM EDUCAÇÃO MUSICAL, 6., 2016. São Carlos. Anais.... São Carlos: UFSCar, 2016 1
VI JEEM
Setembro de 2016
3 Considerações Finais
Este trabalho tratou de algumas reflexões sobre o ensino de música usando as TIC
visando a redução de custos de equipamentos e o desenvolvimento de novas metodologias
para aplicações em sala de aula. A partir da prática de Live Coding foi descrita a realização
de um projeto de pesquisa elaborado pela Universidade de Cambridge no Reino Unido e
liderado pela Dr. Pamela Bunnard, onde durante o processo de pesquisa foram utilizados o
hardware RPI executando o software Sonic Pi. Pelos relatos da autora, ficou evidente os
pontos positivos da pesquisa em relação aos aspectos da educação musical, tais como:
improvisação, composição, manufatura de instrumentos eletrônicos, interação com outras
tecnologias e o contato com programação em tempo real durante as performances.
Percebese que um dos principais obstáculos para a implementação de projetos
envolvendo tecnologias na educação, no cenário educacional brasileiro, está relacionado à
questões financeiras. O RPI, embora tendo no Brasil, o valor de compra mais alto do que
na Inglaterra e nos Estados Unidos, ainda assim é mais barato do que um computador
tradicional vendido no comércio brasileiro, além de possibilitar o estímulo ao estudo de
programação, já que o RPI também pode ser usado em projetos de automação, devido ao
seu tamanho reduzido.
Em relação ao Sonic Pi, podese dizer que o fato deste ser um software de código
livre e licença gratuita já facilita a sua utilização em sala de aula. Além disso, o Sonic Pi
também funciona em plataformas IOS e Windows. Conforme menciona o desenvolvedor
do software, Sam Aaron, o Sonic Pi pode ser visto como um instrumento musical
eletrônico com muitas possibilidades, que pode ajudar a estimular o processo criativo dos
alunos, fomentando novas formas de vivências artísticas e propiciando com que os
estudantes ao operálo, desenvolvam faculdades cognitivas importantes para o seu
desenvolvimento, como, por exemplo, o raciocínio lógico.
Como propostas futuras, pretendese, a partir do que foi aqui exposto, desenvolver
mais metodologias para uso das TIC em sala de aula utilizando o RPI e o Sonic Pi no
contexto educacional brasileiro, estimulando os alunos a usar tecnologias nos processos de
educação musical em um nível mais ativo, ou seja, através de recursos de programação e
da HMI (Human Machine Interaction). Podese também antever a adaptação do RPI e o
Sonic Pi para os músicos com deficiência visual, pois, sabese que existe nesta área uma
In: JORNADA DE ESTUDOS EM EDUCAÇÃO MUSICAL, 6., 2016. São Carlos. Anais.... São Carlos: UFSCar, 2016 1
VI JEEM
Setembro de 2016
grande lacuna para a acessibilidade e a inclusão de músicos e estudantes com tais
deficiências ao uso e recurso das TICs.
4 Referências
AARON, Sam. Live Code whith Sonic Pi. Live & Code Create Amazing Sounds On
YOUR Raspberry Pi. London: The Magpi editorial. Seymour Distribution Ltda, 2015.
BAUER, Willian I. Music Learning Today: Digital Pedagogy, Performing and Responding
Music. New York: Oxford University Press, 2014.
BROWN, Andrew. Music Technology and Education: Amplifying Musicality. New York:
Routledge, 2015.
BUNNARD, Pamela; BROWN,Nick; FLORACK, Franziska; MAJOR,Louis; LAVICZA;
Zsolt; BLACKWELL, Alan. Sonic Pi: Live & Coding. Research Project. Cambridge – UK,
2015. Disponível em: http://www.sonicpiliveandcoding.com/. Acesso em 26/05/2016.
GOHN, Daniel Marcondes. Introdução à Tecnologia Musical. São Carlos: UFSCAR, 2012.
______. Tecnologias Digitais para Educação Musical. São Carlos: EdUFSCAR, 2010.
JOHANSEN, Andrew. RASPBERRY PI: Raspberry Pi 2 The Ultimate Beginner's Guide.
Createspace Independent Publishing Platform, 2015.
MERCES, Ricardo. Raspberry Pi: Conceito e Prática. Ricardo Merces editora. 2ª edição
revista e ampliada, 2014.
REDE SEM FIO. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Rede_sem_fio. Acesso em
26/05/2016.
In: JORNADA DE ESTUDOS EM EDUCAÇÃO MUSICAL, 6., 2016. São Carlos. Anais.... São Carlos: UFSCar, 2016 1
VI JEEM
Setembro de 2016
SANTOS, Alexandre Henrique dos. As Tecnologias de Informação e Comunicação (tic) na
Educação Musical: Um Estudo Sobre a Relação das Licenciaturas em Música com o
Fenômeno Tecnológico. 2010, 188 f. Dissertação de Mestrado – Instituto de Artes da
Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP. Campinas, 2015.
SAVAGE, Jonathan. Is Sonic Pi the Future of Music Education? Disponível em:
http://www.ucanplay.org.uk/issonicpithefutureofmusiceducation. Acesso em
25/05/2016.
SONIC PI LIVE CODING. Disponível em: http://www.sonicpiliveandcoding.com. Acesso
em 526/05/2016.
WATSON, Scott, Using Technology to Unlock Musical Creativity. New York: Oxford
University Press, 2011.
1 Reportagem disponível no site de notícias tecnológicas: www.olhardigital.uol.com.br. Disponível em:
http://olhardigital.uol.com.br/noticia/computadormaisbaratodomundocomecaaservendidoemjaneiro
porr50reais/23356
2
http://economia.uol.com.br/cotacoes/cambio/dolarcomercialestadosunidos/?historico
3 Somente para efeitos informativos, o autor principal do presente trabalho gastou R$ 379,00 com a placa
Raspberry PI incluindo case, cartão de memória, fonte, dissipadores de calor e cabo HDMI, comprados no
Brasil.
4 Wireless net work ‐ Uma rede sem fio é uma infraestrutura das comunicações sem fio que permite a
transmissão de dados e informações sem a necessidade do uso de cabos.
5Criado em 1994, o Bluetooth ® tecnologia foi concebida como uma alternativa de transmissão de dados
sem fio usando transmissões de rádio.
6 É um dispositivo de armazenamento de dados com memória flash utilizado em consoles de videogames,
câmeras digitais, telefones celulares, computadores e outros aparelhos eletrônicos.
7
É uma interface condutiva totalmente digital de áudio e vídeo capaz de transmitir dados em alta definição.
8 Universal Serial Bus (USB) é um tipo de conexão “plug and play” que permite a fácil conexão de periféricos
sem a necessidade de desligar o computador.
9 General Purpose Input/Output (GPIO) são portas programáveis de entrada e saída de dados que são
utilizadas para prover uma interface entre os periféricos e os microcontroladores e/ou microprocessadores.
In: JORNADA DE ESTUDOS EM EDUCAÇÃO MUSICAL, 6., 2016. São Carlos. Anais.... São Carlos: UFSCar, 2016 1
10 Ethernet é uma arquitetura de interconexão para redes locais ‐ Rede de Área Local (LAN).
11 Ruby é uma linguagem de programação interpretada multiparadigma, de tipagem dinâmica e forte, com
gerenciamento de memória automático, originalmente planejada e desenvolvida no Japão em 1995, por
Yukihiro "Matz" Matsumoto, para ser usada como linguagem de script.
12 Supercollider é uma linguagem de programação para síntese de áudio em tempo real. Usado para
performances ao vivo. Foi desenvolvido por James McCartney em 1996.
13 Relatório completo da pesquisa disponível em:
http://static1.squarespace.com/static/5433e132e4b0bc91614894be/t/5465e778e4b02ea3469103b0/1415
964536482/research_report_dc_02.pdf