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Fundação CECIERJ – Consórcio CEDERJ

Licenciatura em Química – UFRJ / Química IV


Aluno: Isabelle Ramos Feitosa – Mat.: 12114070017

Relatório de aula prática

Prática 6
Determinação de Cloretos
Volumetria de precipitação
MAIO / 2015
1. Introdução

A determinação de cloretos é uma prática habitual em laboratórios para a análise


do grau de pureza em amostras de Cloreto de Sódio. Esta técnica também pode ser
utilizada para determinação de cloretos em outras amostras, como amostras de água
do mar, como foi o caso da prática descrita neste relatório.
O AgNO3 pode ser utilizado como agente precipitador na detecção de cloretos,
com aplicação do método de Mohr e assim, pode ser feita a avaliação do grau de
pureza de amostras.
O método de Mohr é um método antigo de volumetria de precipitação que utiliza
solução padrão de nitrato de prata na análise de cloretos.

2. Objetivos

2.1 Gerais
Explorar conceitos da volumetria de precipitação e observar o comportamento da
solubilidade das soluções envolvidas comparando com os valores de KPS estimados em
literatura.

2.2 Objetivos Específicos


Determinar a concentração de cloretos em uma amostra de água do mar.

3. Metodologia

3.1 Materiais, Equipamentos e Reagentes

3.1.1- Materiais
-Bureta;
-Erlenmeyer;
-Becher ;
-Balança analítica
-Balão volumétrico de 250mL
-Pipeta graduada;
-Proveta 100mL
-Suporte, garras;

3.1.2- Reagentes e Soluções:


-Água do mar (amostra a ser estudada)
-Água destilada
-Solução 0,1M de nitrato de prata
-Solução de cromato de potássio
3.2 Metódos

Neste método, o Nitrato de Prata (AgNO 3) em meio aquoso é utilizado como agente
titulante (solução padrão) e à amostra de água do mar a ser titulada foi usado cromato de
potássio (K2CrO4) como indicador do ponto final da titulação. A solução a ser titulada foi
acidificada com ácido nítrico, para garantir que a prata não precipite como hidróxido e
mantenha-se a concentração original do Ag+.
Essa análise tem a sua eficácia fundamentada no produto de solubilidade de cada sal
formado e as respectivas solubilidades em quantidade de matéria (mol L -1).

Sal
Kps a Solubilidade(
25°C mol L-1)
AgCl 1,77x10-10 1,3x10-5
Ag2CrO4 1,12x10-12 6,5x10-5

Ou seja, pela tabela acima, observa-se que o Cloreto de Prata tem menor solubilidade
que o Cromato de Prata.
A amostra de água do mar, contendo o cloreto a ser calculado, ao receber o titulante
AgNO3 começou a apresentar um precipitado branco. Trata-se do AgCl de Kps 1,77x10-10
e que, em relação a outra espécie envolvida que pode precipitar, precipita-se primeiro.
Quando todo cloreto da amostra foi precipitado na forma de AgCl, na cor branca, começou
a haver precipitação de Ag 2CrO4 que possui cor avermelhada – tijolo – e de fácil
percepção visual. Sua solubilidade é maior que a do precipitado anterior ( menor Kps) e
assim, seu aparecimento é o indicativo de que não há mais cloretos em solução. Assim
que foi observado mudança na coloração de precipitado – de branco para tijolo- pode-se
concluir que todo cloreto da amostra já estava na forma de AgCl. O precipitado cor de
tijolo que aparece após todo o cloreto da amostra ter sido retirado em forma de AgCl é o
Ag2CrO4.
Como a estimava-se que a água do mar ( por práticas anteriores com a mesma
amostra) poderia estar muito concentrada) a mesma foi diluída 1:200.
Esquema e Reações:

Bureta com AgNO3

20 mLde Água do mar diluída 50 vezes + K2CrO4 + gotas de HNO3


1o Etapa – Precipitação de todo cloreto como AgCl.

AgNO3(l) + NaCl(l) → AgCl (s) + NaNO3(l)

Precipitado branco

2o Etapa – Precipitação de prata com o indicador - Ag2CrO4 – coloração tijolo


(avermelhada)

2AgNO3 (l) + K2CrO4(l) → Ag2CrO4(s)

Precipitado tijolo

Cálculos,pesagens e volumes das duplicatas:


Após a diluição 1:200 da água do mar, foram feitas duplicatas, dois erlenmeyers
contendo 20 mL de amostra de água do mar diluída em cada um.

Preparo de Solução de AgNO3


AgNO3 = 170g/mol
Aferido na balança digital o peso de 4,2073g para 250 mL de água destilada. Logo:

4,2073g---------------------x
170 ------------------------1 mol x= 0,0247mols

0,0247mols de AgNO3 ---------------------------------250mL


Y ____________________________1000mL

Solução de AgNO3 = 0,099 mol/L >> ±0,1mol/L

A média dos volumes de AgNO3 gastos em cada amostra foi de 2,25 mL. Como a
proporção AgNO3 e NaCl é 1:1 tem-se que:

Solução 0,1 mol/L de AgNO3 0,1 mol ----------------------- 1000mL


X -----------------------------------2,25mL x= 0,00023mols

Logo, há a mesma quantidade de mols de Cl -


1 mol de Cl- ----------------35,5 g
0,00023 mols ----------------y y= 0,00817 g de cloreto presente na amostra de 20 mL
de água do mar.

0,00817 g de Cl- ------------------------20 mL


W -----------------------------------------1000mL w= 0,4085g/L

Considerando que a amostra titulada fora diluída 1:200 , a concentração de cloretos na


amostra inicial é de 0,4085g/L x 200 = 81,7g/L

4. Resultados e conclusões

Antes da titulação do nitrato de prata, a solução de água do mar acrescentada de


Cromato de potássio contida nos dois erlenmeyers apresentou coloração amarela viva.

Conforme o nitrato de prata foi sendo adicionado à solução de água do mar ocorreu a
primeira reação de precipitação, onde a coloração de amarelo ouro passou a ser um
amarelo esverdeado e o liquido se tornou bastante viscoso por causa da precipitação do
cloreto de prata (AgCl) – coloração branca. Em seguida deu-se início à precipitação do
Ag2CrO4 de coloração avermelhada.

Nesta prática pode-se observar a importância de se conhecer as constantes de


solubilidade de espécies que são envolvidas em reações de precipitação. A partir do
conhecimento prévio dos valores de Kps é possível apropriar-se das diferenças de
solubilidade para que, em etapas distintas, obtenha-se substâncias diferentes e, assim,
possa ser quantificada concentrações desconhecidas.

5. Bibliografia

-Anotações de laboratório durante a prática;

-ATKINS, P., JONES, L. - Princípios de Química, 3ª ed., Editora Bookman,


2006.

-BRADY, J.E., HUMINSTON, G.E. - Química Geral, v. 1, 2ª ed., Editora


LTC, 1995.

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