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diagnóstico!
A depressão é uma doença psicológica causada por uma série de transtornos mentais que podem ter inúmeras origens,
desde problemas físicos até sociais. O principal sintomas é uma tristeza profunda e sem fim, ela pode passar
despercebida por anos, mas aos poucos atrapalha a qualidade de vida, porém o mais grave: a desesperança e falta de
vontade de viver. Hoje existe cerca de 121 milhões de pessoas no mundo diagnosticadas com depressão, segundo
estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS). O primeiro passo, segundo a mesma instituição, é o
reconhecimento dos sintomas.
Ainda de acordo com a OMS, a doença está tão presente nas pessoas no mundo moderno que passou a ser apelidada de
“a doença do século”. Muitos são os estudos das possíveis causas que vão desde a alimentação a, principalmente, o
estilo de vida. Os primeiros sinais da depressão são silenciosos, por isso tentar identificá-los é um primeiro passo para
alguém que se sinta mal constantemente ou conhece pessoas que desenvolvem o mesmo comportamento.
Uma pessoa depressiva pode manifestar muito mais do que isso. Se você apresentar somente um deles pode significar
o incio de um transtorno depressivo, não são todas as pessoas depressivas que combinam sintomas e às vezes somente
a tristeza já configura um quadro de depressão.
O importante é verificar a intensidade e durabilidade deles, caso estendam-se por mais de duas semanas há grandes
chances do diagnóstico da doença. Quando vários dos sintomas estão associados, significa que a doença pode ter
caminhado para níveis mais avançados e complexos. Em ambas situações está na hora de procurar ajuda especializada.
3 Choro frequente
Quando o choro é frequente ou simplesmente acontece sem necessidade de ocasião especial, ele pode entrar para a lista
dos sintomas da depressão. No entanto não é toda pessoa deprimida que chora, isso depende do nível de hormônios e a
própria personalidade, algumas tendem somente a estarem mais apáticas aos acontecimentos do dia a dia, sem
expressar emoções ou parecer ter sentimentos de ânimo, alegria ou agitação.
4 Inquietação e ansiedade
A ansiedade e depressão têm uma relação quase direta, é muito fácil que uma leve a outra. Acontece que pessoas
ansiosas vivem sempre no dia de amanhã tentando controlar o incontrolável, geralmente têm vários medos, o que as
tornam agitadas.
No entanto quando se configura com a depressão o sentimento de inquietude não torna a pessoa mais produtiva e sim,
pelo contrário, não consegue se concentrar, tem vontade constante de permanecer sozinha e realizar atividades que não
saem da rotina.
Psicólogos alertam que muitas quantidades dormidas pode ser um grande sinal da depressão, afinal, o ato de dormir
pode se tornar uma válvula de escape para depressivos.
7 Insônia
Assim como há aqueles que dormem pelos cantos e sentem-se sempre indispostos, a insônia também pode se
apresentar na depressão. Isso vai variar do modo como o corpo da pessoa reage à mudanças de comportamentos e
pensamentos do indivíduo. Os inibidores de serotonina (que provocam infelicidade) também podem desencadear a
dificuldade de pegar no sono.
Geralmente a relação com o sono costuma ser bastante extrema: ou sonolência profunda ou dificuldades diárias para
dormir. Quando é a insônia que se manifesta a qualidade de vida é alterada drasticamente, causando problemas ainda
mais severos de concentração, apetite e vitalidade.
8 Pensamentos suicidas
A depressão é a doença mais relacionada ao suicídio. O pensamento acontece como uma solução rápida para o
sentimento de angústia e sofrimento algoz a maior parte do dia. A relação é quase direta, ao menos é o que mostra uma
pesquisa do Instituto Nacional de Saúde Mental dos Estados Unidos, no qual a estimativa é de que 90% das pessoas
que tiram sua própria vida tinham quadros depressivos ou estavam sob efeito de drogas.
Esse sintoma pode passar despercebido pelas pessoas que convivem com alguém depressivo, pois em algum momento
as palavras podem parecer ditas de boca para fora. Mas se há outros sinais encontrados não devem ser ignorados, pois a
ajuda médica para situações nesse estágio é urgente.
9 Alterações hormonais
Quando a pessoa está deprimida é comum que o corpo entre no modo lento, como se estivesse evitando gastar energia.
Ao mesmo tempo também há diminuição na produção de neurotransmissores como a serotonina (hormônio
responsável pela sensação de felicidade localizado no sistema nervoso central) e noradrenalina (o de sensibilidade à
dor). Isso faz com que mentes deprimidas sintam dor de forma mais fácil e menos ou nenhuma sensação de felicidade.
O cálculo da produção dessas substâncias pode ser feita por meio de exames laboratoriais.
O que tem sido mais pesquisado pelos médicos é a síndrome do intestino irritável, a pessoa tem diarreias intensas,
pressão baixa, fraqueza e cólicas.
Isso acontece porque alguns alimentos não são digeridos pelas bactérias boas e, assim, aumentando as ruins que
começam a produzir gases. O tratamento da doença é baseado na eliminação de alguns alimentos e consumo de
probióticos para controlar a flora intestinal.
Assim como o intestino irritável a gastrite e gastrenterocolite aguda (infecção intestinal) também estão associadas à
causa da depressão. Todas elas fazem com que a qualidade e ritmo da vida modifiquem, provocando isolamento social,
dor de cabeça, irritabilidade e, em longo prazo, pensamentos depressivos.
14 – Alterações de peso
Existem dois casos extremos da depressão: o emagrecimento rápido ou o aumento de peso intenso. A perda de peso se
enquadra nos casos em que a pessoa perde o apetite, tem desinteresse pela vida e sente a comida insossa. Já para quem
engorda, o problema está muito mais relacionado ao sedentarismo (a falta de vontade de sair de casa) e a ansiedade que
causa a compulsão alimentar.
15 – Imunidade baixa
Uma mente deprimida colabora indiretamente para a diminuição da imunidade. Esse evento acontece por conta da
liberação descontrolada de hormônios que afetam as células de defesa, expondo o organismo a vários outros problemas
de saúde.
A prática de algumas substância também pode colaborar para a queda dos glóbulos brancos, como o uso de drogas,
bebidas alcoólicas e a má alimentação. Quando isso acontece o indivíduo fica vulnerável a infecção por vírus, bactérias
e fungos.
Veja abaixo o vídeo que a Organização Mundial da Saúde fez para motivar as pessoas a sairem da depressão e
entender um pouco mais do problema:
Depressão pós-parto
A depressão pós parto é um tipo especial, acontece somente em mulheres que acabaram de ter um filho. Os sintomas
incluem tristeza, desperança, crises de choro e falta de vontade de criar do bebê. Ao contrário do que algumas pessoas
possam achar, isso não é uma condição de mal caráter da mãe e sim uma condição psicológica sem causa específica.
Fatores genéticos;
Falta de apoio da família e amigos;
Estresse;
Limitações físicas;
Gravidez;
Transtorno bipolar;
Doenças gástricas;
Depressão anterior;
Histórico familiar de depressão ou transtorno bipolar;
Desordem pré-menstrual;
Vítimas de violência doméstica;
Vítimas de traumas;
Pós-parto;
Síndrome do intestino irritável.
O Brasil tem a população com o maior nível de depressão em relação aos países subdesenvolvidos. Os dados fizeram
parte da pesquisa do Instituto de Pesquisa da Universidade de São Paulo (USP) em parceria com o São Paulo Megacity
(veja o estudo aqui) com base em mais de 5 mil entrevistas. No país ela já é considerada uma questão de saúde pública
e tem como maior barreira no tratamento a dificuldade no diagnóstico, afinal as vezes até mesmo o paciente
desconhece sua condição.