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SISTEMA DE REGISTRO DE

PREÇOS

1
Conceito

•  Sistema de Registro de Preços – o conjunto de


procedimentos para registro formal de preços relativos à
prestação de serviços e aquisição de bens, para
contratações futuras. (art. 2º, inc. I, Decreto federal nº
7.892/2013)

2
•  Legislação aplicável:
– Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993
– Lei nº 10.520, de 17 de julho de 2002
– Decreto nº 7.892, de 23 de janeiro de 2013
– Regulamentação estadual e municipal

3
Lei nº 8.666/1993

•  Art. 15. As compras, sempre que possível, deverão:


•  (...)

•  II – ser processadas através de sistema de registro de


preços;

4
Lei nº 8.666/1993

 Art. 6º Para os fins desta Lei, considera-se:


(...)

III – Compra – toda aquisição remunerada de bens para


fornecimento de uma só vez ou parceladamente;

5
Lei nº 10.520/2002

•  Art. 11. As compras e contratações de bens e serviços


comuns, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, quando efetuadas pelo sistema
de registro de preços previsto no art. 15 da Lei nº 8.666,
de 21 de junho de 1993, poderão adotar a modalidade de
pregão, conforme regulamento específico.

6
Lei nº 8.666/1993  

Art. 6º Para os fins desta Lei, considera-se:


(...)
•  II – Serviço – toda atividade destinada a obter
determinada utilidade de interesse para a Administração,
tais como: demolição, conserto, instalação, montagem,
operação, conservação, reparação, adaptação,
manutenção, transporte, locação de bens, publicidade,
seguro ou trabalhos técnico-profissionais; 7
Decreto nº 7.892, de 2013

•  Art. 1º As contratações de serviços e a aquisição de


bens, quando efetuadas pelo Sistema de Registro de
Preços - SRP, no âmbito da Administração Federal direta,
autárquica e fundacional, fundos especiais, empresas
públicas, sociedades de economia mista e demais
entidades controladas, direta ou indiretamente pela
União, obedecerão ao disposto neste Decreto.

8
Situações em que poderá ser adotado (art. 3º):

•  I – quando, pelas características do bem ou serviço,


houver necessidade de contratações frequentes;

•  II – quando for mais conveniente a aquisição de bens


com previsão de entregas parceladas ou contratação
de serviços remunerados por unidade de medida ou
em regime de tarefa;
9
•  III – quando for conveniente a aquisição de bens ou a
contratação de serviços para atendimento a mais de
um órgão ou entidade, ou a programas de governo; ou

•  IV – quando, pela natureza do objeto, não for possível


definir previamente o quantitativo a ser demandado
pela Administração.

10
•  Possibilidade ou não da utilização do SRP para serviços
técnicos especializados

•  Possibilidade ou não de utilização do SRP para serviços


continuados

11
•  Contratação de serviços técnicos profissionais
especializados

– Relação exaustiva do art. 13, da Lei nº 8.666/1993

12
Lei nº 10.520/2002

•  Art. 11. As compras e contratações de bens e serviços


comuns, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, quando efetuadas pelo sistema
de registro de preços previsto no art. 15 da Lei nº 8.666,
de 21 de junho de 1993, poderão adotar a modalidade de
pregão, conforme regulamento específico.

13
Bens e Serviços Comuns
 Lei nº 10.520/2002:

Art. 1º (...)
Parágrafo único. Consideram-se bens e serviços
comuns, para os fins e efeitos deste artigo, aqueles cujos
padrões de desempenho e qualidade possam ser
objetivamente definidos pelo edital, por meio de
especificações usuais no mercado.
14
Serviços contínuos
•  SERVIÇOS CONTINUADOS: serviços cuja interrupção
possa comprometer a continuidade das atividades da
Administração e cuja necessidade de contratação deva
estender-se por mais de um exercício financeiro e
continuamente.
•  SERVIÇOS NÃO-CONTINUADOS: serviços que têm
como escopo a obtenção de produtos específicos em um
período pré-determinado.
(IN nº 02, de 30.04.2008 – MPOG)
15
Acórdão 1737/2012 – TCU - Plenário

•  “Um dos impedimentos apontados pelas instâncias


precedentes para utilização do SRP para contratação de
serviços contínuos é a possibilidade de mensuração, no
caso concreto, dos quantitativos a serem contratados.
Isso resultaria em não enquadramento da situação de fato
à condição estabelecida no inciso IV do decreto
normatizador do sistema.
•  (...) 16
•  É fato que os serviços de natureza continuada devem ser
objeto de programação tal que permita a definição prévia
dos quantitativos a serem contratados e, portanto, em
regra, não se enquadram na exigência disposta no inciso
IV transcrito acima. Entretanto, não vejo óbices para que
eventuais contratações atendam a um dos demais incisos
do referido dispositivo, pois a subsunção da situação de
fato a apenas uma dessas condições pode tornar regular
a utilização do sistema de registro de preços.
17
•  A proibição apenas em razão de não haver incerteza nos
quantitativos a serem contratados resultaria em
interpretação tal que condicionaria a adoção do registro
de preços aos casos de preenchimento cumulativo de
todas as hipóteses elencadas no artigo 2º do Decreto, o
que considero limitar o SRP excessivamente e extrapolar
os limites legalmente estabelecidos.

18
•  Vislumbro a importância da utilização do SRP nos casos
enquadrados no inciso III, por exemplo, onde a partir de
uma cooperação mútua entre órgãos/entidades
diferentes, incluindo aí um planejamento consistente de
suas necessidades, a formação de uma ata de registro de
preços poderia resultar em benefícios importantes.
Também no caso de contratação de serviços
frequentemente demandados, mas que não sejam
necessários ininterruptamente, a ata poderia ser uma
solução eficaz e que coaduna com a eficiência e a
economicidade almejadas na aplicação de recursos
públicos.” 19
Decreto nº 7.892, de 2013

•  Art. 4º Fica instituído o procedimento de Intenção de


Registro de Preços – IRP, a ser operacionalizado por
módulo do Sistema de Administração e Serviços Gerais –
SIASG, que deverá ser utilizado pelos órgãos e entidades
integrantes do Sistema de Serviços Gerais – SISG, para
registro e divulgação dos itens a serem licitados e para a
realização dos atos previstos nos incisos II e V do caput
do art. 50 e dos atos previstos no inciso II e caput do art.
6º. 20
•  § 1º A divulgação da intenção de registro de preços
poderá ser dispensada nos casos de sua inviabilidade, de
forma justificada.

•  § 2º O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão


editará norma complementar para regulamentar o
disposto neste artigo.

21
•  Intenção de Registro de Preços – IRP
– Cadastramento no Sistema
– Geração de uma lista selecionando os principais
materiais e serviços que o órgão adquire ou contrata
através do SRP
– Cadastramento do Termo de Referência, informando o
período de sua divulgação (não pode ser inferior a 5
dias úteis)
– Estabelecer uma data provável para realização do
certame 22
— Os órgãos cadastrados receberão e-mails, sempre que
uma IRP for cadastrada e contiver itens que estejam
nas respectivas listagens
— O gestor analisará as adesões registradas
confirmando-as ou não no processo licitatório. A
exclusão de uma adesão exigirá justificativa
— As adesões aceitas serão incorporadas à demanda
inicial do gestor
— O aviso de licitação é publicado
23
– O gestor e os demais participantes informarão o valor
estimado de cada item, prevalecendo no entanto, o
valor estimado pelo gestor
– O Sistema permite que durante o período de
divulgação as informações registradas possam ser
alteradas, exceto a descrição do objeto
– O uso dessa funcionalidade é restrito aos órgãos que
utilizam o Comprasnet

24
Lei nº 8.666, de 1993
•  Art. 15. (...)

•  § 3º O sistema de registro de preços será regulamentado


por decreto, atendidas as peculiaridades regionais,
observadas as seguintes condições:
•  (...)
•  III – validade do registro não superior a um ano.
25
Decreto nº 7.892, de 2013

•  Prazo de validade do registro de preço, observado o


disposto no caput do art. 12

•  Art. 12. O prazo de validade da ata de registro de preços


não será superior a doze meses, incluídas eventuais
prorrogações, conforme o inciso III do § 3º do art. 15 da
Lei nº 8.666, de 1993.

26
Acórdão 991/2009 – TCU - Plenário

ž 1. O prazo de vigência da ata de registro de preços não


poderá ser superior a um ano, admitindo-se
prorrogações, desde que ocorram dentro desse prazo.
ž 2. No caso de eventual prorrogação da ata de registro de
preços, dentro do prazo de vigência não superior a um
ano, não se restabelecem os quantitativos
inicialmente fixados na licitação, sob pena de se
infringirem os princípios que regem o procedimento
licitatório, indicados no art. 3º da Lei nº 8.666/93.
27
Acórdão 2368/2013 – TCU - Plenário
•  “51. Segundo determina a Lei 8.666/1993, em seu art. 15, § 3º, o
sistema de registro de preços será regulamentado por decreto,
atendidas as peculiaridades regionais e observadas algumas
condições, dentre as quais o limite da validade do registro, que
não poderá ser superior a um ano. Trata-se de norma geral,
dotada de abstração e generalidade e cuja observância é
obrigatória por parte dos administradores dos Poderes da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. A norma em
questão, vale ressalvar, foi exarada na tentativa de fazer com que
a ata de registro de preços não produza efeitos por um período de
tempo muito longo, afastando a licitação por mais de um ano. 28
•  52. Por conseguinte, o Município de São Paulo, ao editar
a Lei Municipal 13.278/2012, que autoriza a prorrogação
do prazo de vigência da ata de registro de preços por
mais um ano, legislou concorrentemente, invadindo a
competência privativa da União para legislar sobre
normas gerais de licitação e contratação.”

29
 
•  Desnecessidade da existência de disponibilidade
orçamentária

– Posição do TCU e disposições do novo Decreto

30
Orientação Normativa nº 20, da AGU

•  Na licitação para registro de preços, a indicação da


dotação orçamentária é exigível apenas antes da
assinatura do contrato.

31
Decreto nº 7.892, de 2013

•  Art. 7º (...)
•  § 2º Na licitação para registro de preços não é
necessário indicar a dotação orçamentária, que
somente será exigida para a formalização do contrato ou
outro instrumento hábil.

32
Modalidade da licitação
•  Concorrência
•  Pregão
– Pregão Presencial
– Pregão Eletrônico

•  Licitação por itens ou lotes, sempre que possível


33
Decreto nº 7.892, de 2013

•  Art. 8º O órgão gerenciador poderá dividir a quantidade


total do item em lotes, quando técnica e economicamente
viável, para possibilitar maior competitividade, observada
a quantidade mínima, o prazo e o local de entrega ou de
prestação dos serviços.

34
•  § 1º No caso de serviços, a divisão considerará a unidade de
medida adotada para aferição dos produtos e resultados, e será
observada a demanda específica de cada órgão ou entidade
participante do certame.

•  § 2º Na situação prevista no § 1º, deverá ser evitada a


contratação, em um mesmo órgão ou entidade, de mais de uma
empresa para a execução de um mesmo serviço, em uma mesma
localidade, para assegurar a responsabilidade contratual e o
princípio da padronização.
35
•  Riscos em relação à utilização de lotes
•  Inobservância das propostas mais vantajosas em relação
aos itens
•  Registro de Preços para lotes, mas contratações por
itens: riscos de superfaturamento; vedação

36
Acórdão 1712/2015 – TCU – Plenário

•  ”9.3. determinar ao Ministério do Planejamento,


Orçamento e Gestão, com fundamento no art. 250,
inciso II, do Regimento Interno do TCU, que:

37
•  9.3.1. evite utilizar o sistema de registro de preços
quando as peculiaridades do objeto a ser executado e
sua localização indiquem que só será possível uma
única contratação ou não houver demanda de itens
isolados, pelo fato de os serviços não poderem ser
dissociados uns dos outros, não havendo, assim, a
divisibilidade do objeto, a exemplo de serviços de
realização de eventos;

38
•  9.3.2. observe que o sistema de registro de preços não é
adequado nas situações em que o objeto não é padronizável,
tais como os serviços de promoção de eventos, em que os custos
das empresas são díspares e impactados por vários fatores, a
exemplo da propriedade dos bens ou da sua locação junto
terceiros; de sazonalidades (ocorrência de feiras, festas, shows e
outros eventos no mesmo dia e localidade); do local e do dia de
realização do evento; e do prazo de antecedência disponível para
realização do evento e reserva dos espaços/apartamentos;

39
•  9.3.3. em futuras licitações para registro de preços, atente
que é obrigatória a adjudicação por item como regra
geral, tendo em vista o objetivo de propiciar a ampla
participação de licitantes e a seleção das propostas mais
vantajosas, de forma que a adjudicação por preço
global é medida excepcional que precisa ser
devidamente motivada, além de ser incompatível com a
aquisição futura por itens;”

40
Acórdão 11/2016 – TCU – Plenário
•  c) determinar à Superintendência de Administração do Ministério da
Fazenda em São Paulo - SAMF/SP, com base no art. 71, inciso IX,
da Constituição Federal, c/c o art. 45 da Lei 8.443/1992, que, em
obediência ao critério de aceitabilidade por preço global, estatuído
no item 1.3 do edital do Pregão Eletrônico SRP 22/2015, restrinja,
quanto aos itens 5 e 6 do certame, a utilização da ata de registro de
preços dele decorrente aos órgãos gerenciador e participantes e às
quantidades originalmente previstas no instrumento convocatório,
uma vez que a empresa vencedora não foi a que ofertou a
melhor proposta para o item 5 e que o item 6 não pode ser
contratado sem que o item 5 assim o seja;”
41
•  Partícipes do processo:

•  Órgão gerenciador
•  Órgão participante
•  Órgão não participante
•  Órgão participante de compra nacional

42
•  Órgão Gerenciador: órgão ou entidade da administração
pública responsável pela condução do conjunto de
procedimentos para registro de preços e gerenciamento
da Ata de Registro de Preços dele decorrente

•  Órgão participante: órgão ou entidade integrante da


Administração Pública que participa dos procedimentos
iniciais do SRP e integra a ata de registro de preços

43
•  Órgão não participante: órgão ou entidade da
administração pública que, não tendo participado dos
procedimentos iniciais da licitação, atendidos os
requisitos do Decreto, faz adesão à ata de registro de
preços

•  Órgão participante de compra nacional: órgão ou


entidade da administração pública que, em razão de
participação em programa ou projeto federal, é
contemplado no registro de preços independente de
manifestação formal.
44
•  Compra nacional: compra ou contratação de bens e
serviços, em que o órgão gerenciador conduz os
procedimentos para registro de preços destinado à
execução descentralizada de programa ou projeto federal,
mediante prévia indicação da demanda pelos entes
federados beneficiados

45
Fase interna da licitação

•  Órgão gerenciador:
1 – registra sua intenção de registro de preços no Portal
de Compras
2 – consolida as informações relativas à estimativa
individual e total de consumo, promovendo a adequação
dos respectivos termos de referência ou projetos básicos
encaminhados para atender aos requisitos de
padronização e racionalização
3 - promove os atos necessários à instrução processual
para a realização do procedimento licitatório 46
4 – realiza pesquisa de mercado para identificação do
valor estimado, consolidando os dados das pesquisas
realizadas pelos órgãos participantes
5 – elabora o ato convocatório e submete à aprovação
de todos os órgãos participantes, especialmente quanto
aos quantitativos e especificações
6 – realiza a licitação
7 – promove a assinatura da Ata, encaminhando cópia
aos participantes
8 – gerencia a Ata, obedecendo a ordem de classificação
47
9 – conduz eventuais renegociações dos preços registrados
10 – conduz os procedimentos relativos à aplicação de
penalidades decorrentes de infrações cometidas no
procedimento licitatório
11 – conduz os procedimentos relativos à aplicação de
penalidades decorrentes de infrações cometidas no curso da
utilização da ata de registro de preços e respectivos
contratos, em relação às suas próprias contratações

48
•  12 – presta aos licitantes e aos órgãos participantes
todas as informações relativas ao procedimento,
inclusive realizando reuniões prévias, se
necessário, para esclarecimentos de dúvidas e para
definir direitos e deveres

49
•  Órgão participante:
1 – manifesta interesse em participar, providenciando o
encaminhamento ao órgão gerenciador de sua estimativa
de consumo, local de entrega e, quando cabível,
cronograma de contratação e respectivas especificações
ou termo de referência ou projeto básico
2 – formaliza o respectivo processo, devidamente
aprovado pela autoridade competente
3 – aprova a minuta do instrumento convocatório
4 – recebe e mantém cópia da Ata e respectivas
alterações

50
•  5 - conduz os procedimentos relativos à aplicação
de penalidades decorrentes de infrações cometidas
no curso da utilização da ata de registro de preços
e respectivos contratos, em relação às suas
próprias contratações, informando as ocorrências
ao órgão gerenciador  

51
Decreto 7.892, de 2013

 Art. 16. A existência de preços registrados não obriga a


administração a contratar, facultando-se a realização de
licitação específica para a aquisição pretendida,
assegurada preferência ao fornecedor registrado em
igualdade de condições.

52
 1 – Possibilidade da realização de licitação específica
para atender determinada aquisição
2 – O detentor do registro poderá participar dessa
licitação, se quiser, em igualdade de condições com os
demais licitantes
3 – Na conclusão do processo, respeito ao detentor do
registro quando em igualdade de condições com o
licitante vencedor

53
Lei nº 8.6666/93, art. 50

 Art. 50. A Administração não poderá celebrar contrato


com preterição da ordem de classificação das propostas
ou com terceiros estranhos ao procedimento licitatório,
sob pena de nulidade.

54
Ata de Registro de Preços

•  Ata de Registro de Preços – documento vinculativo,


obrigacional, com característica de compromisso para
futura contratação, em que se registram os preços,
fornecedores, órgãos participantes e condições a serem
praticadas, conforme as disposições contidas no
instrumento convocatório e propostas apresentadas

55
 
•  Publicação na imprensa oficial, como condição de eficácia

56
•  Convocação para assinatura da Ata

•  Recusa por parte do licitante vencedor

•  Convocação dos licitantes remanescentes

57
Decreto nº 7.892, de 2013

•  Art. 13. Homologado o resultado da licitação, o


fornecedor mais bem classificado será convocado para
assinar a ata de registro de preços, no prazo e nas
condições estabelecidos no instrumento convocatório,
podendo o prazo ser prorrogado uma vez, por igual
período, quando solicitado pelo fornecedor e desde que
ocorra motivo justificado aceito pela administração.
58
•  Parágrafo único. É facultado à administração, quando o
convocado não assinar a ata de registro de preços no
prazo e condições estabelecidos, convocar os licitantes
remanescentes, na ordem de classificação, para fazê-lo
em igual prazo e nas mesmas condições propostas pelo
primeiro classificado.

59
•  Possibilidade de registro de diversos fornecedores para o
mesmo produto – cadastro de reserva

60
Decreto nº 7.892, de 2013  
•  Art. 11. Após a homologação da licitação, o registro de
preços observará, entre outras, as seguintes condições:

•  I – serão registrados na ata de registro de preços os


preços e quantitativos do licitante mais bem classificado
durante a fase competitiva;

61
•  II – será incluído, na respectiva ata na forma de anexo, o registro
dos licitantes que aceitarem cotar os bens ou serviços com preços
iguais ao do licitante vencedor na sequência da classificação do
certame, excluído o percentual referente à margem de
preferência, quando o objeto não atender aos requisitos previstos
no art. 3º da Lei nº 8.666, de 1993;
•  III – o preço registrado com indicação dos fornecedores será
divulgado no Portal de Compras do Governo Federal e ficará
disponibilizado durante a vigência da ata de registro de preços; e
•  IV – a ordem de classificação dos licitantes registrados na ata
deverá ser respeitada nas contratações.
62
•  § 1º O registro a que se refere o inciso II do caput tem por
objetivo a formação de cadastro de reserva no caso de
impossibilidade de atendimento pelo primeiro colocado da
ata, nas hipóteses previstas nos arts. 20 e 21.

•  § 2º Se houver mais de um licitante na situação de que


trata o inciso II do caput, serão classificados segundo a
ordem da última proposta apresentada durante a fase
competitiva.
63
•  § 3º  A habilitação dos fornecedores que comporão o
cadastro de reserva a que se refere o inciso II do caput
será efetuada, na hipótese prevista no parágrafo único do
art. 13 e quando houver necessidade de contratação de
fornecedor remanescente, nas hipóteses previstas nos
arts. 20 e 21.
•  § 4º O anexo de que trata o inciso II do caput consiste na
ata de realização da sessão pública do pregão ou da
concorrência, que conterá a informação dos licitantes que
aceitarem cotar os bens ou serviços com preços iguais
ao do licitante vencedor do certame. 64
Ata de Registro de Preços
•  Art. 14. A ata de registro de preços implicará
compromisso de fornecimento nas condições
estabelecidas, após cumpridos os requisitos de
publicidade.

•  Parágrafo único. A recusa injustificada de fornecedor


classificado em assinar a ata, dentro do prazo
estabelecido neste artigo, ensejará a aplicação das
penalidades legalmente estabelecidas.
65
Termo de contrato

•  Termo de Contrato, Nota de Empenho, Autorização de


Compra, Ordem de Compra e Serviços ou instrumento
equivalente

•  Publicação na imprensa oficial, como condição de eficácia


(art. 61, par. único, da Lei nº 8.666/1993)

66
•  Recusa do detentor da Ata em retirar o empenho ou
instrumento equivalente – inexecução contratual –
processo para aplicação de penalidade

67
Questão prática

 A validade da Ata de Registro de Preços expira em


26.04.2016. Em 13.04.2016, a Administração expede
Nota de Empenho formalizando a aquisição de
quantidade constante da Ata. O prazo máximo de entrega
do material é de 20 dias consecutivos, superando,
portanto, o prazo de vigência da ARP. Esse procedimento
é legal? Justifique.

68
Decreto nº 7.892, de 2013

•  Art. 12. (...)

•  § 4º O contrato decorrente do Sistema de Registro de


Preços deverá ser assinado no prazo de validade da
ata de registro de preços.

69
Gerenciamento da Ata

•  Inexistência da obrigação de contratação por parte da


Administração
– Possibilidade de realização de licitação específica,
assegurando-se ao fornecedor registrado a
preferência, em igualdade de condições

•  Obrigatoriedade de atendimento pelo fornecedor


70
Preço registrado

•  Manutenção do preço registrado inalterado pelo prazo de


12 meses

•  Possibilidade de reajustamento do preço registrado


durante a vigência da Ata

•  Disposições da Lei nº 10.192, de 14 de fevereiro de 2001


71
Lei nº 10.192/2001  

•  Art. 3º Os contratos em que seja parte órgão ou entidade


da Administração Pública direta ou indireta da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, serão
reajustados ou corrigidos monetariamente de acordo com
as disposições desta Lei, e, no que com ela não
conflitarem, da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993.
•  § 1º A periodicidade anual nos contratos de que trata
o caput deste artigo será contada a partir da data
limite para apresentação da proposta ou do
orçamento a que essa se referir.
72
Gerenciamento da Ata

•  Realização de periódicas pesquisas do mercado, para


verificar a compatibilidade do preço registrado

– Cautelas a serem observadas no exame do preço de


mercado em comparação do preço registrado

73
Acórdão 65/2010 – TCU - Plenário
•  “9.1. determinar à Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo –
SES/SP, que por ocasião da utilização de recursos públicos
federais:
•  9.1.1. previamente à realização de seus certames licitatórios e
ao acionamento de atas de registro de preços, próprias ou de
outros órgãos, e periodicamente durante sua vigência, efetue
ampla pesquisa de mercado, considerando os quantitativos,
relevantes nas compras em grande escala, a fim de verificar a
aceitabilidade do preço do produto a ser adquirido, em obediência
aos arts. 3º, 15, inc. V, e 40, inc. X, da Lei 8.666/1993;”
74
•  Alteração quantitativa:

•  1 – existe alteração quantitativa na Ata de Registro de


Preços?

•  2 – existe alteração quantitativa nos contratos


decorrentes da Ata?

75
Decreto nº 7.892, de 2013

•  Art. 12. (...)

•  § 1º É vedado efetuar acréscimos nos quantitativos


fixados pela ata de registro de preços, inclusive o
acréscimo de que trata o § 1º do art. 65 da Lei nº 8.666,
de 1993.

76
Decreto nº 7.892, de 2013

•  Art. 12. (...)

•  § 3º Os contratos decorrentes do Sistema de Registro de


Preços poderão ser alterados, observado o disposto no
art. 65 da Lei nº 8.666, de 1993.

77
Cancelamento de registro de fornecedor
•  Art. 20. O registro de fornecedor será cancelado quando:
•  I – descumprir as condições da ata de registro de preços;
•  II – não retirar a nota de empenho ou instrumento
equivalente no prazo estabelecido pela Administração,
sem justificativa aceitável;
•  III – não aceitar reduzir o seu preço registrado, na
hipótese deste se tornar superior àqueles praticados no
mercado; ou
78
•  IV – sofrer sanção prevista nos incisos III ou IV do art. 87
da Lei nº 8.666, de 1993, ou no art. 7º da Lei nº 10.520,
de 2002.

•  Parágrafo único. O cancelamento de registros nas


hipóteses previstas nos incisos I, II e IV do caput será
formalizado por despacho do órgão gerenciador,
assegurado o contraditório e a ampla defesa.

79
•  Art. 21. O cancelamento do registro de preços poderá
ocorrer por fato superveniente, decorrente de caso fortuito
ou força maior, que prejudique o cumprimento da ata,
devidamente comprovados e justificados:

•  I – por razão de interesse público; ou


•  II – a pedido do fornecedor.

80
Extinção do Registro de Preços  

•  Pelo esgotamento do prazo de vigência da Ata

•  Pelo esgotamento do quantitativo registrado

•  Prevalece o evento que acontecer em primeiro lugar

81
Prorrogação do prazo de validade da Ata

•  Exclusivamente dentro do período máximo de um ano e


apenas quando, ao final do período de vigência
inicialmente estabelecido, ainda houver quantitativo a ser
utilizado.

82
•  Adesão tardia ou “carona” no SRP

•  Disposições do Decreto federal

•  Posição atual do TCU

83
Decreto nº 7.892, de 2013
•  Art. 22. Desde que devidamente justificada a vantagem, a ata de
registro de preços, durante sua vigência, poderá ser utilizada por
qualquer órgão ou entidade da administração pública federal que
não tenha participado do certame licitatório, mediante anuência do
órgão gerenciador.
•  § 1º Os órgãos e entidades que não participaram do registro de
preços, quando desejarem fazer uso da ata de registro de preços,
deverão consultar o órgão gerenciador da ata, para manifestação
sobre a possibilidade de adesão.
84
•  § 2º Caberá ao fornecedor beneficiário da ata de registro de
preços, observadas as condições nela estabelecidas, optar pela
aceitação ou não do fornecimento decorrente de adesão, desde
que não prejudique as obrigações presentes e futuras decorrentes
da ata, assumidas com o órgão gerenciador e órgãos
participantes.
•  § 3º As aquisições ou contratações adicionais a que se refere este
artigo não poderão exceder, por órgão ou entidade, a cem por
cento dos quantitativos dos itens do instrumento convocatório e
registrados na ata de registro de preços para o órgão gerenciador
e órgãos participantes.
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•  § 4º O instrumento convocatório deverá prever que o
quantitativo decorrente das adesões à ata de registro de
preços não poderá exceder, na totalidade, ao quíntuplo
do quantitativo de cada item registrado na ata de
registro de preços para o órgão gerenciador e órgãos
participantes, independente do número de órgãos não
participantes que aderirem.

•  § 5º (REVOGADO)
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•  § 6º Após a autorização do órgão gerenciador, o órgão
não participante deverá efetivar a aquisição ou
contratação solicitada em até noventa dias, observado o
prazo de vigência da ata.
•  § 7º Compete ao órgão não participante os atos relativos
à cobrança do cumprimento pelo fornecedor das
obrigações contratualmente assumidas e a aplicação,
observada a ampla defesa e o contraditório, de eventuais
penalidades decorrentes de cláusulas contratuais, em
relação às suas próprias contratações, informando as
ocorrências ao órgão gerenciador.
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•  § 8º É vedada aos órgãos e entidades da administração
pública federal a adesão a ata de registro de preços
gerenciada por órgão ou entidade municipal, distrital ou
estadual.

•  § 9º É facultada aos órgãos ou entidades municipais,


distritais ou estaduais a adesão a ata de registro de
preços da Administração Pública Federal.

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Adesão tardia ou “carona”
•  Possibilidade de utilização por órgão ou entidade da
Administração que não tenha participado do certame
licitatório
– O fornecedor registrado pode optar pela aceitação ou
não do fornecimento, sem prejuízo das obrigações
assumidas na Ata
–  A adesão tardia deve ser autorizada pelo órgão
gerenciador
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– As aquisições não poderão exceder a 100% dos
quantitativos registrados, por órgão ou entidade não
participante

–  O total das adesões tardias não poderá superar ao


quíntuplo do quantitativo total registrado na ata

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Acórdão 1192/2010 – TCU - Plenário
•  “9.1. Conhecer da presente consulta, para responder ao
consulente que não há viabilidade jurídica para a adesão por
órgãos da Administração Pública a atas de registro de preços
relativas a certames licitatórios realizados por entidades
integrantes do Sistema “S”, uma vez que não se sujeitam aos
procedimentos estritos da Lei nº 8.666/1993, podendo seguir
regulamentos próprios devidamente publicados, assim como não
se submetem às disposições do Decreto federal nº 3.931/2001,
que disciplina o sistema de registro de preços;”

91
Orientação Normativa nº 21 - AGU

•  É vedada aos órgãos públicos federais a adesão à ata de


registro de preços quando a licitação tiver sido realizada
pela administração pública estadual, municipal ou do
Distrito Federal, bem como por entidades paraestatais.

92
Acórdão 1793/2011 – TCU - Plenário

•  “9.2. Determinar à Secretaria de Logística e Tecnologia da


Informação do Ministério do Planejamento, Orçamento e
Gestão (SLTI/MP) que:

•  9.2.1. oriente os gestores dos órgãos integrantes do Sisg:


•  (...)
93
•  9.2.1.3. Quando se tratar de contratação mediante
adesão a ata de registro de preço, a realizarem ampla
pesquisa de mercado, visando caracterizar sua
vantajosidade sob os aspectos técnicos, econômicos e
temporais, sem prejuízo de outras etapas do
planejamento, conforme previsto no art. 15, § 1º, da Lei nº
8.666/1993 c/c os arts. 3º e 8º, caput, do Decreto nº
3.931/1999 e no item 9.2.2 do Acórdão nº 2.764/2010-
TCU-Plenário;
94
•  9.2.2. Oriente os órgãos integrantes do Sisg:
•  (...)
•  9.2.2.1. Acerca da impossibilidade de adesão a atas de
registro de preços provenientes de licitações de
administração estadual, municipal ou distrital, por falta de
amparo legal, em atenção à Orientação Normativa - AGU
21, de 1/4/2009;”

95
Acórdão 1297/2015 – TCU – Plenário
•  ”9.3. dar ciência à Fundação Nacional de Saúde
(Funasa), com fundamento no art. 7º, da Resolução TCU
265/2014, sobre as seguintes falhas identificadas no
Pregão Eletrônico 1/2015, para que sejam adotadas
providências internas que previnam a ocorrência de
outras semelhantes:
(...)
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•  9.3.2 falta de justificativa para previsão, no edital, de
adesão à ata de registro de preços por outros órgãos
ou entidade da administração (art. 22 do Decreto
7.892/2013), o que fere o art. 3º da Lei 8.666/1993, o
princípio da motivação dos atos administrativos e o art.
9º, III, in fine, do Decreto 7.892/2013;”

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