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Exercicios de analise funcional

Gustavo Quintero
Matemática Pura e Aplicada
Universidade Federal de São Paulo, UNIFESP

Oliveira 1.1. a) Verifique que se uma métrica d em X provém de uma norma,


então d(ξ + ζ, η + ζ) = d(ξ, ηpara todos ξ, η, ζ ∈ X.
Demostração. Pela hipótese sabemos que existe uma norma k·k em X tal que
d(ξ, η) = kξ − ηk para todo ξ, η ∈ X. Então para todo ξ, η, ζ ∈ X temos que
d(ξ + ζ, η + ζ) = k(ξ + ζ) − (η + ζ)k = kξ − ηk = d(ξ, η). 
b) Mostre que |kξk − kηk| ≤ kξ − ηk para todo ξ, η ∈ X; conclua então que a norma
k·k : X → R é uma aplicação contínua (R com a métrica usual).
Demostração. Dados ξ, η ∈ X pela desigualdade triangular temos que kξk =
kη + (ξ − η)k ≤ kηk + kξ − ηk, então kξk − kηk ≤ kξ − ηk. Analogamente temos que
kηk = kξ + (η − ξ)k ≤ kξk + kξ − ηk, então −kη − ξk ≤ kξk − kηk. Portanto pela
definição do valor absoluto temos que |kξk − kηk| ≤ kξ − ηk para todo ξ, η ∈ X.
Dados ξ ∈ X e  > 0, fixe δ = . Então se d(x, ξ) = kx, ξk < δ, temos que
d(kxk, kξk) = |kξk − kηk| ≤ kξ − ηk < δ = . Portanto a aplicação k·k : X → R é
contínua em todo X. 
c) Mostre que num espaço normado a soma de vetores e a multiplicação por escalar
são operações contínuas, ou seja, as aplicações N × N → N , (η, ξ) 7→ η + ξ, e
F × N → N , (α, ξ) 7→ αξ, são contínuas.
Demostração. Defina f : N × N → N e g : F × N → N por f (η, ξ) = η + ξ e
g(α, ξ) = αξ, respectivamente. Fixe ζ = (η, ξ) ∈ N × N e seja zn = (xn , yn ) uma
sequência em N ×N tal que zn → ζ. Então xn → η e yn → ξ, assim xn +yn → η +ξ.
Logo f (zn ) → f (ζ) e concluímos que f é contínua. Sejam α ∈ F, ξ ∈ N e considere
uma sequência (αn , xn ) → (α, ξ). Então αn → α e xn → ξ, assim αn xn → αξ e
então g(αn , xn ) → g(α, ξ). Portanto g é contínua. 

Oliveira 1.2. Sejam Ω um subconjunto compacto de um espaço topológico de


Hausdorff e C(Ω) o espaço vetorial das funções contínuas ψ : Ω → F. Mostre que

kψk∞ = sup|ψ(t)| = max|ψ(t)|


t∈Ω t∈Ω

define uma norma em C(Ω) e que o espaço normado (C(Ω), k·k∞ ) é completo com
a métrica induzida.
Demostração. Sejam ψ, ϕ ∈ C(Ω) e α ∈ F. Então:
i. Como |ψ(t)| ≥ 0 ∀t ∈ Ω, então kψk∞ = sup|ψ(t)| ≥ 0. Note que kψk∞ = 0 ⇔
t∈Ω
sup|ψ(t)| = 0 ⇔ ψ(t) = 0 ∀t ∈ Ω ⇔ ψ ≡ 0.
t∈Ω
ii. kαψk∞ = sup|αψ(t)| = |α| sup|ψ(t)| = |α|kψk∞ .
t∈Ω t∈Ω
iii. kψ + ϕk∞ = sup|ψ(t) + ϕ(t)| ≤ sup|ψ(t)| + sup|ϕ(t)| = kψk∞ + kϕk∞ .
t∈Ω t∈Ω t∈Ω
De (i),(ii) e (iii), k·k∞ define uma norma em C(Ω). Vejamos que (C(Ω), k·k) é
completo. Em efeito, seja {ψn } uma sequência de Cauchy em C(Ω). Dado  > 0
existe N ∈ N tal que para todo n, m > N , d(ψn , ψm ) < 2 .

1
 
Logo kψn − ψm k∞ = sup|ψn (t) − ψm (t)| < ⇒ |ψn (t) − ψm (t)| < para todo
t∈Ω 2 2
t ∈ Ω. Note que para cada t ∈ Ω, a sequência {ψm } é de Cauchy em F, portanto
pela completitude de F existe lim ψm (t), para cada t ∈ Ω, assim podemos definir
m→∞
a função ψ : Ω → F por ψ(t) = lim ψm (t), para cada t ∈ Ω. Fixando t, n e
m→∞
fazendo m → ∞, temos que para todo  > 0, existe N ∈ N tal que se n > N , então
|ψn (t) − ψ(t)| ≤ 2 < , para todo t ∈ Ω. Isto é, d(ψn , ψ) = kψn − ψk∞ < . Portanto
ψn ⇒ ψ, e como para cada n ∈ N, ψn é continua, deduzimos que ψ ∈ C(Ω). Logo
(C(Ω), k·k) é completo.

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